Atrizes pornô odeiam "50 Tons de Cinza" – e explicam por quê
Nadia Styles, Mercedes Carrera e Nina Elle elencaram cinco motivos para odiar a obra
Por: Redação VIP as 9:21 pm em 20/02/2015
Nadia Styles, Mercedes Carrera e Nina Elle odeiam '50 Tons de Cinza' (Crédito: Reprodução)
Você pode até tentar fugir, mas a verdade é que ele voltou a tona: "50 Tons de Cinza" é, mais uma vez, o assunto da vez. Tudo por causa do lançamento do filme homônimo, que conta a história de uma relação sado-masoquista entre Anastasia Steele (vivida por Dakota Johnson) e Christian Grey (interpretado por Jamie Dornan).
O tema apimentado da trama chamou a atenção também de Nadia Styles, Mercedes Carrera e Nina Elle. As três tem propriedade quando o assunto é sexo na tela: elas são atrizes pornô – e gravaram um vídeo para te convencer a não assistir ao filme.
A peça em questão foi criada pelo grupo humorístico Funny or Die. No vídeo, as atrizes elencam cinco razões pelas quais toda estrela pornográfica odeia "50 Tons de Cinza".
Confira o vídeo (em inglês):
http://vip.abril.com.br/atrizes-porno-odeiam-50-tons-de-cinza-e-explicam-por-que
Dos livros às redes sociais
Pessoal, eu vou expor o que eu pensei no caminho até chegar nessa matéria e assistir o vídeo do qual ela trata e vai parecer esquisito, mas espero que seja edificante. É sobre a comunicação de massa, as universidades e a divulgação de informações. Quase todos os colunistas e jornalistas e quase todos os professores e pesquisadores universitários são como porteiros do conhecimento do mundo real: ficam na entrada para controlar quem entra e o que sai. Pra começar, eu, sendo ateia, me lembrei de um texto bíblico e vou fazer uma analogia: "Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando." (Mt 23:13) "Na época de Esdras (vide livro bíblico de mesmo nome, no capítulo 7) os escribas eram sacerdotes copistas, extremamente cuidadosos, da Torá (Lei de Moisés). Porém, nos dias de Jesus, os escribas eram indivíduos com muito estudo e conhecimento, que dedicavam boa parte de suas vidas ao estudo e instrução da Lei (não necessariamente eram sacerdotes). Interpretavam e ensinavam as Leis de Moisés (chamada de Torá escrita), associadas a alguns princípios jurídicos e culturais (Torá oral ou 'Tradição dos antigos' – capítulo 15 de Mateus e capítulo 7 de Marcos)."[1] "Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23.25 a 28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo - e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu."[2] Mas foi para estes grupos que Jesus mandou uma indireta, em outra ocasião, sobre o que eles planejavam fazer com ele: "mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo, e a herança será nossa." (Mc 12:7)
Mas isso não é uma coisa recente dos países com governo de esquerda no poder formal. Isso tem a ver com a própria história da comunicação de massa. Vou considerar o século XIX nos países desenvolvidos. Primeiro, era uma minoria que sabia ler e escrever. Segundo, a produção de material impresso era cara. Terceiro, até o século XVII, na Europa desenvolvida, "ateu" era um insulto e só no século XVIII, na Europa desenvolvida, se registra alguém se autodenominando ateu, e ainda assim significando não-crente no Deus judaico-cristão. Com isso tudo, quase nenhuma pessoa inteligente poderia publicar alguma coisa impressa sem se preocupar com políticos, ricaços, beatos ou analfabetos. Isso pressupondo que essa pessoa soubesse escrever, para começar.
Mas mesmo sendo medíocre, nenhum escritor, jornalista ou professor universitário ouviu de um editor que havia gente melhor que poderia estar no lugar dele, chegando ao ponto de uma teoria do Direito Divino dos Reis, uma bajulação carola de quinta categoria, ser considerada filosofia política nos séculos XVI e XVII. Ah, e o livro "De Defensio Fidei Catholicae adversus Anglicanae sectae errores", de Francisco Suárez, 1613, que refutava essa teoria, foi condenado e queimado na França e na Inglaterra.
Não tenho como provar, mas muitos escritos valiosos ou pelo menos decentes se perderam para sempre porque foram destruídos, foram ignorados até serem consumidos pelo tempo ou nem puderam ser publicados. O slogan "leia livros" já foi válido, hoje é um clichê obsoleto de burgueses fanfarrões pseudointelectuais que, para começar, confundem o formato de uma obra cultural com o conteúdo em si, e talvez devam ser informados de que blogues não são (sempre) coisa de jovem sem o que dizer e o que fazer (a Presidência da República tem um blogue). Pelo menos no Brasil de hoje, livros impressos só são indicáveis, com cada vez mais cautela, para informação técnico-científica. Lendo livros, nós podemos ganhar conhecimentos valiosos, mas vamos achar menos uma história do conhecimento do que uma história da sobrevivência da estupidez. Só pra você entender: era uma vez um médico que descobriu que a taxa de mortalidade por infecção hospitalar caía drasticamente quando o médico... lavava as mãos antes dos procedimentos médicos; ele propôs que os médicos do hospital onde ele trabalhava lavassem as mãos e foi demitido.
Chegando o movimento socialista em alguns países, nem sempre chegando ao poder formal, os meios de comunicação de massa e os corpos docentes das universidades uniram a pseudofilosofia socialista ao clientelismo e ao apadrinhamento. Ainda se produziu muita coisa de boa qualidade, mas gradativamente saiu o bom para entrar o medíocre, saiu o medíocre para entrar o ridículo, saiu o ridículo para entrar o anedótico. Mas o pior é que ter estado na imprensa ou na televisão ou ter algo para um currículo acadêmico se tornaram valores em si mesmos, em vez de reconhecimento de alguma qualidade que os justificasse. Vou mostrar ao leitor um caso que aconteceu no Brasil na semana passada (eu já tinha em mente escrever este texto há mais de três meses, foi bom ter demorado), que pode esclarecer isso melhor do que eu poderia tentar explicar genericamente. Uma menina levou uma pedrada supostamente por evangélicos porque ela é de uma religião afrobrasileira. Um jornalista, Ricardo Boechat, afirmou que as igrejas evangélicas neopentecostais incentivam a intolerância religiosa. Um pastor de uma igreja evangélica, Silas Malafaia, desafiou o jornalista a um debate ao vivo para provar o que estava dizendo. Olha só o que o jornalista responde no programa de rádio que ele apresenta (grifos meus, erros no original):
O pastor Silas Malafaia, uma figura que dispensa maiores apresentações, acabou de colocar no Twitter dele um desafio pra debater comigo ao vivo, pra eu parar de falar asneiras no programa de rádio, "sozinho é mole, deixa de ser falastrão, não incite o ódio". "Avisa ao jornalista Boechat que está falando asneira, dizendo que pastores incitam os fiéis a praticar intolerância. Verdadeiro idiota". Ô, Malafaia, vai procurar uma rola, vai. Não me enche o saco. Você é um idiota, um paspalhão, um pilantra, tomador de grana de fiel, explorador da fé alheia, e agora vai querer me processar pelo que acabei de falar. Que é que você faz? Você gosta muito é de palanque. Eu não vou te dar palanque porque tu é um otário, tu é um paspalhão. O que eu falei e repito, e não vou participar de debate com você porque eu não vou te dar confiança, é o seguinte: que é no âmbito de igrejas neopentecostais que estão acontecendo atos de incitação à intolerância religiosa. Mais do que em outros ambientes. Em nenhum momento, em nenhum momento, é pegar as minhas falas que estão todas gravadas, eu disse qualquer coisa que generalizasse esse comentário, qualquer coisa. Até porque, diferente de você, não sou um idiota. Então você é homofóbico, você é uma figura execrável, horrorosa, e que toma dinheiro das pessoas a partir da fé. Você é rico. Eu não sou rico porque tomei dinheiro das pessoas pregando salvação depois da morte. O meu salário, os meus bens, o meu patrimônio veio do meu suor, não veio do suor alheio. Você é um charlatão, cara, que usa o nome de Deus, de Cristo, pra tomar dinheiro de fiéis. Você é tomador de grana, você e muitos outros. Tenho medo de você não, seu otário. Vai procurar uma rola, repetindo em português bem claro.
(https://youtu.be/Dq3PvGnmS9A?t=2m30s)
Isto é a imponência de alguém na imprensa ou em um corpo docente de universidade. Chamar alguém para um debate público é ser idiota, não ser um idiota é ser chamado e fugir. Recusar-se a encontrar uma pessoa para um debate ao vivo é não ter medo dela. Essa farsa de superioridade é cada vez mais normal na imprensa e na universidade, tanto entre professores quanto entre alunos, visível ao público ou em mensagem privada no Facebook.
Outra: o normal em uma conversa no Brasil, em vez de uma pessoa mostrar bons argumentos e surpreender dizendo a formação que tem a alguém que pergunta, é a pessoa mostrar, depois da falta de argumentos, o currículo que tem como se fosse resposta. Aqui vai o currículo do jornalista:
Reconhecido como um dos jornalistas mais bem informados do país, Ricardo Boechat comanda a programação da BandNews FM das 7h30 às 9h de segunda a sexta-feira, ao lado de Eduardo Barão e Tatiana Vasconcellos. Ganhador de três prêmios Esso, começou a carreira no início da década de 70 e passou por O Globo, Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil. Atualmente, apresenta também o Jornal da Band.
(http://bandnewsfm.band.uol.com.br/Apresentador.aspx?COD=11)
Alguém vai dizer que uma coisa não exclui a outra, que uma fala lamentável como aquela não exclui o currículo que ele tem. ESSE é o problema! Nossas redações de jornais e revistas estão repletas de vadias, lésbicas velhas e afeminados viajando pelo país e ao exterior para aproveitar hotéis cinco estrelas e passeios turísticos e voltar com um texto que sabem que o diretor de jornalismo vai aceitar. Nossas universidades também amam alunos e professores em eventos pomposos para apresentar trabalhos inúteis que pouquíssimas pessoas vão saber que existem. Todas essas pessoas, ou quase todas, vão à fonte do conhecimento ou da notícia para garantir que eles não saiam de lá. Isso, como eu tentei mostrar, não é coisa nova, mas piorou de poucas décadas para cá.
Ah, e eu vou mostrar uma particularidade do Brasil, mas se você não é do Brasil eu peço a sua atenção. Por que quase não se comenta na imprensa ou nas escolas e universidades que nenhuma universidade brasileira está entre as 100 maiores do mundo ou, até pouco tempo atrás, nem entre as 200, se o país está entre as dez maiores economias do mundo? Por que quase não se comenta que o Brasil tem historicamente um dos piores resultados do PISA, em alguns anos já teve O PIOR? Pior: por que os graduandos e especialistas em Pedagogia são os que mais se calam sobre isso, mas são os que mais se preocupam com "projetos sociais"? Nem se chega à vergonha de perceber que o curso de Pedagogia, o curso de Jornalismo ou os cursos de licenciatura foram usados como Cavalo de Troia de uma militância, que depois de afundar o país, desvalorizou o próprio diploma desses cursos. Não é só pelo costume com a ideologia socialista desde o primeiro grau. Não é só porque os professores deles foram, em geral, os estudantes mais medíocres da escola pública e também militantes de esquerda. É também porque tanto os pedagogos e jornalistas quanto os estudantes de Pedagogia, os estudantes de Jornalismo e os professores brasileiros têm de proteger o seu status. Não pode "vazar" que as melhores universidades do Brasil são quase irrelevantes no contexto mundial e que o diplomado pode nem ser plenamente alfabetizado. Já houve um tempo em que mesmo um professor medíocre e intratável tinha um domínio do que ensinava que era notório. Hoje, até isso se perdeu, cada vez mais se pode humilhar um especialista na sua própria área com um comentário curto em sala de aula ou dois comentários no Facebook (até ele bloquear o autor). Voltando ao caso do Ricardo Boechat, aquilo é o que um jornalista com aquele gabarito fez em um programa de rádio. E o cidadão comum, ou o universitário comum, dá pra imaginar?
O azar deles é que a internet livre da forma como conhecemos (que, aliás, começou como uma ideia militar genial) surgiu e se popularizou nos países desenvolvidos e alguns em desenvolvimento antes de um governo socialista formal.
A mediocridade geral faz a internet também medíocre em geral, mas gente de boa cabeça também entra com bom (ou ótimo) conteúdo. Em um país de idiocracia, são os bons que perdem ou nunca podem ter espaço na grande mídia. Até a década de 90, apareciam em jornais e revistas, com boa vontade, em uma seção de cartas de leitores ou em um artigo de seção de opinião. A internet, em especial a blogosfera, a vlogosfera e as redes sociais, é um grande canal para quem tem a compartilhar algo bom (ou mau, mas importante) e deixar isso acessível, em tese, a qualquer pessoa que possa entender o idioma.
Eu mesma tenho alguns blogues e estou em redes sociais, publico algumas ideias na forma de textos que sem a internet só seriam conhecidas por poucos parentes e amigos. Eu comecei a partir de algumas observações do cotidiano, eu tinha 15 anos, mas eu já sabia que se eu seguisse o conselho de ler mais antes de escrever o que eu já observava, eu estaria reconhecendo o direito de quem sabia mais, sabia que eu dizia a verdade e poderia estar dizendo de me calar, não a autoridade da mesma pessoa para dizer alguma coisa. Eu preferi compartilhar o que eu tinha pra dizer mesmo que alguma impressão estivesse errada a perder anos antes de confirmar, como aconteceu, que era aquilo mesmo ou pior. Por este trabalho na internet, alcancei pessoas que não saberiam da minha existência de outra forma. E algumas dessas pessoas eu também conheci pela mesma internet, algumas delas de Portugal, Estados Unidos, Itália e Trinidad e Tobago, e foi muito gratificante conhecer tanto o que essas pessoas são quanto o que elas pensam e dizem. Você mesmo(a), se não me conhece no mundo físico e gostou de algum texto meu, isso é um prazer pra mim (sou uma fornicária, mas prazer nunca é demais, hehehehe).
Aí, os "convencionais" se deram mal. E parecem que ainda não se deram conta de que não estão mais na década de 90. Os grandes veículos de comunicação ainda insistem em produzir celebridades que sem eles teriam sua existência ignorada merecidamente. Mesmo eu sendo uma mocinha normal sem muito currículo, digo sem medo que a grande diferença entre eu e grande parte dos jornalistas do Brasil e de outros países é que eles estão no jornal X ou no canal Y e eu não, e SÓ POR ISSO eu sou relativamente desconhecida e eles não.
É aí entram os dois casos que eu citei. Vou começar pelo caso Silas Malafaia versus Ricardo Boechat. O pastor tem, na televisão, um espaço pequeno pago. Na internet, ele tem um canal no Youtube, e de lá ele fez um desafio de Davi pra Golias: "eu vou te engolir". E este pastor, este homem cristão com decência e coragem para dizer a verdade, pode engolir mesmo. No caso das garotas no vídeo do canal humorístico, a E. L. James, que escreveu aquela série de livros, é uma paspalha que conseguiu ser produzida pelo mercado literário e pelo cinema. No mundo todo, os livros dela venderam mais de 100 milhões de cópias, mas o filme rendeu quase 570 milhões de dólares. Assumindo um preço do ingresso de 8 dólares, média nos Estados Unidos, isso prova que as mulheres que viram o filme foram, por baixo, 30 milhões a menos do que as leram os livros. E ainda se promete continuação daquela porcaria. Mas o vídeo sobre "5 razões por que atrizes pornôs odeiam 50 Tons de Cinza", que é legal e de detonar, teve cerca de 3,2 milhões de visualizações até quando escrevi este texto, quatro meses depois de postado, e sem todo o pedestal que a outra teve. Se a E. L. James soube desse vídeo com atrizes pornôs, e ela já conseguiu ser malhada por conservadores e por mulheres feministas, e tiver algum resto de decência mental, está mais arrependida de nos obrigar a saber da sua existência do que já esteve feliz com o sucesso.[3]
Ainda abordando os dois casos. A pornografia e a nudez feminina são a coisa mais procurada na internet e geram uma parte considerável, mesmo caindo, do comércio eletrônico. Por isso, mesmo a contragosto, as publicações tradicionais não podem ignorar que a indústria pornográfica existe, a não ser, talvez, que esteja destinada a um público que também quer ignorá-la. E o Cristianismo sério encontra u'a má vontade na televisão e no jornalismo impresso que pode vencer até a capacidade financeira de conseguir um espaço. Mas, por causa da internet, cristãos que conhecem e levam a sério as doutrinas conseguem se encontrar e edificar uns aos outros.
Ah, e mais uma nota. Eu vi aquela matéria da revista VIP em uma postagem de um amigo meu no Facebook, o Filezinho Recife, que ele compartilhou em 24 de fevereiro da página da Playboy Brasil. Ele se lembrou de mim para me marcar. E ele é do estado de Pernambuco, eu sou de Minas Gerais, e nos descobrimos através de um grupo secreto de "material adulto". Ficamos amigos, isso foi há mais de dois anos e meio, porque eu compartilhei no grupo a tradução de um artigo da Hustler listando 10 pornstars inteligentes (o Ron Jeremy e 9 atrizes). Daí até hoje, eu compartilho com ele o que eu escrevo, e putarias também, ele se lembra de mim quando compartilha coisas ligadas a sexualidade, pornografia e antifeminismo. Esta é pelo menos a quarta coisa que ele compartilhou comigo que baseou alguma postagem minha. Uma das outras é um artigo de uma das garotas do vídeo que ele leu e fez questão de me indicar: "Mercedes Carrera's #ImmoralSupport - Moral Panic: Pornography and Gaming". Traduzi para o português, o espanhol e o italiano.
Quem antes só assistia televisão para ver o jornal hoje lê notícias, talvez os mesmos textos, na internet. Em algumas matérias de grandes jornais na internet, a área de comentários é mais jornalística do que o texto comentado. Pesquisas que até 20 anos atrás seriam longas e exigiriam deslocamento físico pelo menos para a biblioteca pública municipal em horário comercial podem ser feitas (ou encontradas) pela internet, talvez nas lacunas do expediente de trabalho (aliás, eu consultei a Wikipedia para escrever esse texto, hehehehe). Bons livros silenciados, desconhecidos ou mal mencionados até em publicações especializadas em cultura podem ser encontrados na íntegra em versão digital. Pessoas de uma competência excepcional e até grupos inteiros que tiveram espaço negado nos grandes veículos por pressão esquerdista, como Ativistas de Direitos Humanos dos Homens e Meninos ou a direita no Brasil, conseguiram se juntar na internet, publicar suas ideias, compartilhar informações e se definir pelos próprios escritos até ganhar espaços esporádicos nos veículos tradicionais, a contragosto, não raro para tentar desqualificá-los. Já houve um tempo em que mesmo quando "especialistas" e jornalistas admitiam a contragosto algo que tentaram esconder, em alguns casos por décadas, porque chegou ao conhecimento público, eles ainda podiam fazer isso não como quem reconhece a verdade, mas como quem decreta os fatos. Hoje, tanto banalidades quanto notícias de verdade são publicadas no jornal porque são conhecidas do público, e não vice-versa. Se não fosse a internet razoavelmente livre de alguns países, o mundo todo seria ainda mais esquerdista, anorgásmico, mal informado e ridículo. Ainda há muito a ser feito, mas quem estava na portaria dos céus já não determina como antes quem entra e o que sai.
P. S. (25 de junho): em uma casualidade, concluí as traduções para o inglês, o espanhol e o italiano no aniversário da Nadia Styles (http://www.pornhub.com/pornstar/nadia-styles). Espero que ela goste deste presente, hehehehe!
NOTAS:
[1] "Escribas, fariseus e saduceus", Wésley de Sousa Câmara, Bíblia a Fundo, http://www.bibliaafundo.net/2010/06/escribas-fariseus-e-saduceus.html
[2] Bíblia Online, Dicionário Bíblico, verbete "fariseus", http://www.bibliaonline.net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=fariseus&exata=on&link=bol&lang=pt-BR
[3] Mesmo assim, devo tomar nota de algumas coisas preocupantes que eu observei enquanto estava escrevendo. O vídeo "5 Reasons Pornstars Hate 50 Shades of Grey" tem um "Aviso de conteúdo. Este vídeo pode ser impróprio para alguns usuários. Faça login para confirmar sua idade". O que não acontece com nenhum vídeo do canal oficial do Cinquenta Tons de Cinza no Youtube (https://www.youtube.com/user/FiftyShadesMovie/videos), alguns dos quais são chamadas para a televisão, inclusive para o Super Bowl. De acordo com a página do filme, http://fiftyshadesofgreyonlinemovie.com, a classificação indicativa é 13 anos. A série não é pornografia para mulheres? Eu tenho explicado nos meus blogues pelo menos desde 2010: a censura à nudez e à pornografia é um Cavalo de Troia para a censura socialista; e a censura "cristã", a censura feminista e a censura estatal não excluem uma às outras, como comprovou uma notícia que eu trouxe aqui em 2013 (notícia, aliás, que um amigo do Facebook compartilhou me pedindo comentários).
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