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sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Dias melhores virão por quê?

Abigail Pereira Aranha

Sobre a "pandemia" da CoViD-19, eu nem vou entrar nas questões do crédito social chinês, da extinção do dinheiro físico, dos efeitos colaterais das picadas experimentais (conhecidas como "a vacina"), dos atendimentos médicos que deixaram de ser feitos ou das doenças físicas e mentais que foram produzidas pelo isolamento social e pelo terrorismo dos noticiários das mídias tradicionais. Também não vou entrar na questão de 15 dias sem sair de casa, usar máscaras faciais caseiras ou cirúrgicas, ficar a x pés de outra pessoa, fechar o comércio, se tudo isso é o que a ciência diz sobre como combater uma gripe (a própria histeria pela vacina, e não uso a palavra "histeria" por acaso, já mostra que nada disso era ciência). Também não vou entrar na questão de como todas as economias do mundo menos a terra natal do vírus chinês tiveram retração ou crescimento quase zero. Também não vou entrar na questão da censura dentro e fora da internet, que era contra "mulher pelada", contra "pedofilia" e contra a discordância da militância de esquerda e agora também é contra discordar da "ciência" e do noticiário da televisão.

O assunto para o qual eu chamo a sua atenção aqui, eu vou colocar na forma de pergunta: você pode mostrar algum exemplo de que o país ou o mundo vai sair da panicodemia (também conhecida como "pandemia") pelo menos tão doente mental, burro, infeliz ou ineficiente quanto entrou? Eu vou dar exemplos do contrário no dia-a-dia do Sudeste do Brasil. Mas antes disso, se você pensou em frasco de álcool gel em ônibus como sinal de conscientização, você já mostrou um dos problemas nessa enrascada toda: a desconexão entre a linguagem e o mundo real e dentro da própria linguagem; como a população quase inteira, mesmo a com pós-graduação, não pode falar 10 minutos ou escrever 5 parágrafos sobre quase qualquer assunto sem erros de lógica interna e externa, assim como tem dificuldades para ouvir 2 minutos ou ler 2 parágrafos sobre quase qualquer assunto e entender qual o assunto principal.

Vou começar a lista... com esse exemplo, o do frasco de álcool gel no ônibus. Você entra no ônibus, se segura naquelas barras porque os assentos já estavam ocupados e já sente a poeira de terra ou o pó preto nas mãos. Você vai pegar o tal coronavírus com essa poeira? Dificilmente. Mas qual a diferença deste ônibus para o mesmo ônibus em 2018 na mesma linha? Só o álcool gel e os passageiros com máscaras?

Vou continuar neste ônibus para um outro exemplo: os quadros de horários reduzidos e algumas linhas readequadas (pra pior) no transporte público. Reduzir a oferta de transporte público para combater uma doença respiratória? Mas isso não vai gerar mais "aglomeração" nos veículos? Não, porque o número de passageiros em pé vai ser limitado, no ônibus que têm quadros de horários de sábado ou de domingo nos dias úteis. Parece que estou fazendo piada (eu até estou), mas isso foi literalmente o que foi decretado em várias cidades do Brasil no ano passado. Se alguém acreditou que ônibus com limite de passageiros em pé (limite abaixo da lotação) diminui a circulação da população, essa pessoa não conhece o pobre do Brasil (e o pobre do Brasil é classe média perto de outros países do Terceiro Mundo). Se um trabalhador pobre precisar andar 5 km a pé por sentido pra ir trabalhar e voltar de segunda a sábado, e terminar o mês ganhando um salário mínimo, ele vai. Se fosse realmente tão direto determinar a circulação de pessoas pela oferta de transporte público, o projeto parece mais o de um país de muitos desempregados que o de um país de pessoas saudáveis (eu tive que entrar um pouquinho na área política). No caso do Brasil, uma boa parte dos usuários pagantes é de pessoas com emprego formal que recebem o vale-transporte. Mas bastou o PIB cair 4% e o desemprego aumentar, e as empresas de ônibus fizeram o quê? Várias delas pediram socorro financeiro pras prefeituras. Porque os custos caíram um pouquinho, mas o número de passageiros caiu mais. Aí eu volto àquela pergunta: as nossas classes falante e negociante vão sair dessa fraudemia (também conhecida como "pandemia") menos burras do que entraram? Alguns deles, como alguns empresários de ônibus, pensaram que a plandemia (também conhecida como "pandemia") podia ser um "negócio da China". E foi, mas pra China.

O terceiro exemplo: retirada de bebedouros em locais de uso público. O que isso tem a ver com transmissão de doenças respiratórias (incluindo CoViD-19)? Ah, a pessoa vai tomar água e encosta a boca no bebedouro. E você já usou um daqueles bebedouros com um jato d'água que parece que pode arrancar um dente? Nesses, você não encosta a boca na saída de água. Qual foi a solução: aumentar a pressão da água do bebedouro ou desligar o aparelho? Isso foi pra enfrentar uma gripe. E para outros problemas reais e fictícios, quantas pessoas em postos decisivos copiam soluções estúpidas, que criam problemas e aborrecimentos reais?

O quarto exemplo, eu vou colocar na forma de pergunta: as vizinhanças vão honrar o nome de "isolamento social"? O fiscal de isolamento social denunciou o seu churrasco na sua casa com seus amigos, denunciou a sua loja aberta. Com que cara ele pode dizer "foi preciso e valeu a pena"? O isolamento social fez os casos de gripe comum e pneumonia diminuírem de 2019 pra 2020, mas não os de CoViD-19. Como assim? "Todos contra o coronavírus" é um caralho! E o caralho é chinês. Ah, e isso me lembra alguns churrascos com amigos na minha casa ou na casa de um deles (nenhum deles é chinês). Ainda antes da CoViD-1984, eu já tinha lido notícias de pessoas que foram detidas nos Estados Unidos por sexo no quintal da própria casa, um casal por estar a mulher com os seios nus dentro de casa enquanto faziam um serviço doméstico, uma mulher por estar vendo filme pornô no quarto (a casa dela era ao lado de uma escola); tudo isso porque um vizinho viu de fora e denunciou à polícia. Se fosse lá, eu já sairia presa por prostituição de algum dos nossos encontros de amigos. Os policiais chegariam lá e... "Você de novo?! E esses 4 são outros amigos seus?" "Sim, policiais. Vem cá participar do churrasco. Vocês podem entrar com a linguiça." Neste isolamento social (também conhecido como "quarentena"), a fofoqueira da vizinhança podia fazer a vigilância pela moral e pelos bons costumes e ainda zelar pela saúde pública.

E nisso tudo, eu abordei quase nada de geopolítica ou de política local. Porque se você acredita em "pense globalmente, aja localmente" ou se você acha política uma coisa chata e distante, estão aí os exemplos locais. Bom, os meus exemplos locais, que podem ser os seus ou a que você pode acrescentar os seus. E como disse uma vez o prof. Olavo de Carvalho, "nenhum país resolveu seus problemas primeiro e ficou inteligente depois". Então, "vai passar" é a mão chinesa na bunda de quem fala (bom, eu não sou contra algumas mãos na minha bunda, mas essa não é uma delas). E, sim, eu sou negacionista, eu nego que "dias melhores virão". Ou melhor, virão pras lembranças ("eu era feliz e não sabia"). E aí, sim, talvez possamos começar a sermos melhores.

Texto original em português sem fotos e vídeos de putaria no A Vez das Mulheres de Verdade: "Dias melhores virão por quê?", https://avezdasmulheres.blogspot.com/2021/10/dias-melhores-virao-por-que.html.
Texto original em português com fotos e vídeos de putaria no A Vez dos Homens que Prestam: "Dias melhores virão por quê?", https://avezdoshomens.blogspot.com/2021/10/dias-melhores-virao-por-que.html.
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