Na madrugada desta sexta-feira, Dia Internacional da Mulher, a juíza Marixa Rodrigues leu a sentença de condenação do goleiro Bruno Fernandes pela morte da ex-amante Eliza Samudio. ("Jurados condenam bruno por 4 a 3", Super Notícia, 08 de março de 2013)
Dar o dinheiro que a vítima queria, pagando em dia.
Seria mais um otário sustentando um filho segundo o que ele ganha, e não segundo o que a criança precisa. Mas a mãe estaria viva e ele solto. Solto se não faltasse com o pagamento, como aconteceu um ano depois com outro jogador de futebol, o Zé Elias.
Pagar a pensão e depois pedir revisão do valor.
Alguns juízes nem leem.
Pagar a pensão, mas por qualquer motivo atrasar ou não fazer o pagamento e protestar contra a situação dos homens como ele.
Uma boa ideia seria fazer como Thomas James Ball. Pôs fogo ao próprio corpo em frente à corte da cidade de Cheeshire, New Hampshire, porque além de ser proibido de ver a filha e expulso da própria casa, ia ser preso porque atrasou a pensão. Para termos uma ideia do resultado: primeiro você provavelmente só está sabendo disso agora, segundo a Wikipedia tirou o verbete sobre ele por achar o caso irrelevante.
Ter usado camisinha.
Ele usou, estourou.
Dar um anticoncepcional ou um abortivo pra moça.
Uns amigos dele tentaram dar, ela não quis.
Não ter comido a piranha.
Já chegamos no estado de exceção lésbico e esqueceram de oficializar?
Então, Abigail, sua misógina homofóbica desgraçada, o que você queria que ele fizesse? Matar a vadia chantagista e dar o corpo pros cachorros comerem?
Eu vou repetir uma coisa que eu falei no outro texto: tem gente querendo fazer o Bruno pagar caro por ser o homem errado pra piranha que se faz de santa esconder o passado e ainda conseguir uma boa bolada. A Milene Domingues engravidou do Ronaldo Fenômeno e ganhou pensão de 10 mil euros. A Suzana Werner foi namorada do mesmo Ronaldo e já conseguiu até fazer novela na Globo. A Sthefany Brito ficou casada com o Alexandre Pato um ano, nem filhos eles tiveram e ela faturou uma pensão de R$ 130 mil. A Eliza Samudio tentou tirar a aposentadoria de atriz pornô engravidando de um jogador de futebol (se bobear, lá pelos 40 ia virar pastora de igreja picareta igual à Barbie Bridges) e se lascou. O Bruno merece a morte por não querer ser escada de piranha, mas a prisão e o desprezo popular já servem.
De novo, gente, nada contra pornografia. O que me talha o sangue é frígida hipócrita que se faz de safada quando precisa e depois quer esconder o passado. Mesmo que todas as atrizes pornôs fossem mesmo safadas, ser safada não é vergonha, vergonha é ser reprimida, moralista e falsa.
E lá vêm as feministas falar em violência contra a mulher. Aqui vão umas pérolas feminazistas e anti-homem:
Tinha que ser mulher. Ela falou de justiça machista, mas engraçado que a Viúva da Mega-Sena ainda estava solta em novembro de 2009, sendo que o assassinato do Renné Senna foi em janeiro de 2007. O assassinato da Eliza foi no mês passado e o Bruno já está preso. Outra:
Como em outras histórias de crimes passionais, o final trágico de Eliza estava anunciado como uma profecia autorrealizadora. Em um vídeo disponível na internet, Eliza descreve os comportamentos violentos de Bruno, anuncia seus temores, repete a frase que centenas de mulheres em relacionamentos violentos já pronunciaram: “Eu não sei do que ele é capaz”. Elas temem seus companheiros, mas não conseguem escapar desse enredo perverso de sedução. A pergunta óbvia é: por que elas se mantêm nos relacionamentos se temem a violência? Por que, jovem e bonita, Eliza não foi capaz de escapar de suas investidas amorosas? Por que centenas de mulheres anônimas vítimas de violência, antes da Lei Maria da Penha, procuravam as delegacias para retirar a queixa contra seus companheiros? Que compaixão feminina é essa que toleraria viver sob a ameaça de agressão e violência? Haveria mulheres que teriam prazer nesse jogo violento?
Não se trata de compaixão nem de masoquismo das mulheres. A resposta é muito mais complexa do que qualquer estudo de sociologia de gênero ou de psicologia das práticas afetivas poderia demonstrar. Bruno e outros homens violentos são indivíduos comuns, trabalhadores, esportistas, pais de família, bons filhos e cidadãos cumpridores de seus deveres. Esporadicamente, eles agridem suas mulheres. Como Eliza, outras mulheres vítimas de violência lidam com essa complexidade de seus companheiros: homens que ora são amantes, cuidadores e provedores, ora são violentos e aterrorizantes. O difícil para todas elas é discernir que a violência não é parte necessária da complexidade humana, e muito menos dos pactos afetivos e sexuais. É possível haver relacionamentos amorosos sem passionalidade e violência. É possível viver com homens amantes, cuidadores e provedores, porém pacíficos. A violência não é constitutiva da natureza masculina, mas sim um dispositivo cultural de uma sociedade patriarcal que reduz os corpos das mulheres a objetos de prazer e consumo dos homens. ("Patriarcado da violência", do blog da Mayara Melo.)
Viu bem? "Bruno e outros homens violentos são indivíduos comuns". Quer dizer, homem não presta naturalmente, o cromossomo Y é lixo. É o puro lesbianismo mal disfarçado e mal assumido. A resposta a esta é o que eu aqui no A Vez das Mulheres e vários outros já estamos dizendo há anos: as mulheres desprezam os homens bons, gostam dos canalhas, adoram os possessivos e tratam como capachos assexuados os homens que poderiam tratá-las com carinho e respeito se elas os deixassem se aproximar delas e os tratassem com respeito e educação.
A Eliza procurou a Delegacia da Mulher e foi mandada pra delegacia comum. A lei Maria da Penha não era contra violência doméstica? Será que depois dessa vão querer a lei pra proteger amante também? Veja o texto "A Lei Maria da Penha é Hipócrita e Excludente" do nosso amigo Raymundo Araújo.
A violência contra a mulher não está sendo tratada como violência de um homem mais forte contra a uma mulher mais fraca, mas como violência de um homem inferior contra uma mulher superior. Se você acha estranho eu falar que a sociedade trata a mulher como superior, veja os poemas do Dia Internacional da Mulher e veja se ouviu alguém comentar sobre o Dia Internacional do Homem.
Estão a imprensa e a sociedade caindo de pau em cima do goleiro Bruno, que mandou matar a amante Eliza Samudio. Não vou falar do assassinato porque do jeito que a coisa foi não tem mesmo muito o que comentar. Mas a minha reflexão vai passar pelo fato de ela ter feito filmes pornôs. A Eliza já atuou em diversos filmes, com os pseudônimos Fernanda Faria, Victoria Sanders e Raycca Oliveira (pros curiosos, tem o "Até que Enfim Anal" na Banca de Revista e alguns vídeos no X Videos, pesquisa por Fernanda Faria, Victoria Sanders, Raycca Oliveira e Eliza Samudio). Nada contra filmes pornôs. Por a gente falar dos filmes pornôs da moça, podem dizer que estamos desviando o foco, que somos machistas e que estamos falando de quem não pode se defender, como disseram o pai dela e a pesquisadora do Núcleo de Estudos da Mulher da PUC-SP Andrea Boreli. Mas nós não vamos falar propriamente do assassinato. Nós vamos falar mal de mulher mesmo.
Como eu já disse, não tenho nada contra atrizes pornôs. Uma vez eu até falei pro meu pai (ele e a minha mãe são separados e eu moro com a minha mãe) sobre essa possibilidade de fazer filme pornô. Sabe aquela cara de "papai sempre vai te amar mas tem vergonha de você ser uma puta assumida"? Mas se eu fizer mesmo, eu vou chegar aos 40, aos 60 anos sem esconder nada, vou guardar tudo, vou mostrar pra quem quiser ver, a minha família vai ficar sabendo e se eu tiver filhos e netos eu vou contar pra eles.
Tem uma coisa muito comum no caso dela. Algumas mulheres conseguem de verdade se sufocar até os 20 ou 25 anos até levar o único pinto que vão conhecer na vida, e ainda batem no peito falando disso. Algumas são ou se tornam mulheres de verdade a vida inteira. Mas algumas não conseguem ser o modelo de moça de família. Algumas delas fizeram coisas que não são erradas, mas a sociedade não aceita, como fazer um filme pornô, se prostituir, transar sem compromisso. As outras têm mesmo uma juventude cheia de podres, tipo andar e transar com um marginal atrás do outro, arrumar encrenca atrás de encrenca, sacanear meio mundo, etc. Nesses dois casos, a mulher chega lá pelos 25 ou 30 anos, vê que não tem mais aquela beleza, os otários pegadores de maria-gasolina e os cafajestes em geral não estão mais muito interessados nela, e aí ela entra numa fase "madura": conhece um homem (geralmente um honesto, trabalhador e o melhor financeiramente que puder achar), eles se casam, têm um filho (ou têm o filho primeiro e depois eles se casam), se mudam pra uma cidade bem longe e freqüentam uma igreja. Aí ela vira uma moralista dos infernos, é muito participante da igreja e vai escondendo o passado.
Já faz alguns anos que eu e alguns blogueiros já denunciamos o sexo feminino em geral (eu sou mulher, mas eu tenho que falar a verdade). Como elas adoram explorar o próprio corpo pra brincarem com a sexualidade dos homens, como elas são hipócritas, como elas são interesseiras, como elas gostam de canalhas. E como elas procuram os homens bem de vida ou, em último caso, os homens que prestam pra dar os restos, da vida e dos corpos, quando a flor da idade passa. E já estou dizendo há alguns anos como as ditas feministas estão dominando o mundo, mostrando a mulher sempre como vítima e levando o mundo pro nazismo lésbico, com o aplauso de quase todos. Veja, por exemplo, o texto "Patriarcado da violência", do blog da Mayara Melo.
Caso Bruno: Eliza Samudio era atriz pornô das Brasileirinhas
Eliza Samudio que está desaparecida trabalhava como atriz em produções pornôs com os nomes artísticos "Fernanda Faria" ou "Victória Sanders".
O advogado Jader Marques, que representa a família Samudio em processos na área criminal, confirmou, ontem, que Eliza fez pontas em filmes pornográficos, entre 2005 e 2009. Em uma das gravações, há cenas de sexo explícito
Quando grávida do goleiro, Eliza Samudio teria sidoi agredida e ameaçada de morte por ele, que não aceitava o nascimento da criança, forçando-a ao abordo. Mesmo sob ameaças Eliza teve o filho, para poucos meses depois desaparecer. A polícia de Minas recebeu denúncias anônimas de que Eliza teria sido espancada até a morte no sítio por Bruno e mais dois homens.
Produzido pela empresa de filmes adultos "Brasileirinhas", o filme "Até que enfim anal", estrelado por Márcia Imperator, tem a ex-amante de Bruno no elenco, sob o nome fictício de Fernanda Faria.
Eliza Samudio, desaparecida no caso do goleiro Bruno do Flamengo, era atriz pornô
Eliza Samudio, desaparecida e supostamente assassinada pelo goleiro Bruno do Flamengo, trabalhava como atriz em produções pornôs com os nomes artísticos “Fernanda Faria” ou “Victória Sanders”.
Quando grávida do goleiro, foi agredida e ameaçada de morte por ele, que não aceitava o nascimento da criança, forçando-a ao aborto. Mesmo sob ameaças Eliza teve o filho, para poucos meses depois desaparecer.
A polícia de Minas recebeu denúncias anônimas de que Eliza teria sido espancada até a morte no sítio por Bruno e mais dois homens. Acompanhe a cronologia do caso.
As duas tatuagens que Eliza Samudio exibia no corpo são idênticas às da atríz no filme. Clique na imagem para ver todas as fotos.