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domingo, 17 de maio de 2009

As fodonas

Abigail Pereira Aranha
A mulher já é a última bolacha do pacote só porque tem uma buceta. Não precisa de humildade, inteligência, caráter, educação, nada. Só de ter um rosto e um corpo bonitos já tem tudo. Só de ficar bem numa roupa curta e receber cantadas e olhares já é rainha do mundo. É só continuar cuidando do corpo e da beleza que os escravos da buceta vão estar lá pra inflar o ego, facilitar as coisas, fazer gentilezas e no final um deles se casar com ela pra bancar uma piranha frígida e gorda aposentada pelos cafajestes pro resto da vida.
Mas existe uma raça que é ainda mais superior que a mulher. É a fodona. A fodona é aquela que faz, que acontece, tem curso disso, é bem sucedida no trabalho, etc. O problema nisso é a mulher fazer cursos, constrói uma carreira, etc por vaidade, por competição.
Deixa eu mostrar uma reportagem de jornal sobre esse tipo.
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Caminho tortuoso
Déa Januzzi
"Não fui achada ainda!". A frase da diretora do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Leila Renault da Silva, de 39 anos, reflete a condição vivida pelas mulheres do mundo contemporâneo. Elas fizeram a revolução sexual e profissional, que alterou radicalmente a história das relações familiares. Não querem mais fazer concessões. Provedor só o de internet. Não precisam mais de alguém para projetá-las socialmente nem pagar as contas, mas querem encontrar um companheiro à altura do esforço que cada uma fez para chegar aonde está. Nenhuma delas quer voltar atrás, abrir mão de conquistas, mas o caminho do relacionamento afetivo ficou mais difícil e complicado.
Leila se dedicou aos estudos e à carreira por muito tempo. Já realizou sozinha alguns projetos de vida e muitos sonhos. Tem um confortável apartamento no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de BH, carro, um ótimo salário, que lhe proporciona conhcecer o Brasil e viajar frequentemente para o exterior. "Achava que podia morrer depois de conhecer Paris, o que fiz no ano passado. Hoje, tenho certeza de que quero continuar vivendo por muito tempo ainda, para voltar a Paris várias vezes."
Ela se cuida: caminha todos os dias, pois não gosta de academia, está no auge da dieta alimentar e passa a maior parte do tempo no trabalho, que a consome muito. Reconhece que, dentro desse cenário, "muitas mulheres preferem a solidão a homens errados, porque a gente vai amadurecendo e fica mais exigente e seletiva". Depois de subir as escadas do sucesso, fica mais complicado arrumar um companheiro. "Os homens mais legais estão casados e os disponíveis se assustam com nossa condição financeira e profissional. Os divorciados, por sua vez, optam por mulheres mais jovens e o círculo se fecha para nós", explica.
Leila não pensa em se casar, mas em namorar, ter alguém para ir ao cinema, ao restaurante, viajar e compartilhar tudo de bom que a vida oferece. Sente falta desse companheiro especial, que esteja no mesmo nível emocional e material dela. Enquanto esse homem não chega, ela vai se divertindo, pois tem muitas amigas para fazer o que gosta, ir a restaurantes chineses, barzinhos legais, viagens – e ler muito. Atualmente, ela se entrega à leitura de Paixão índia, de Javier Moro, lançado pela Editora Planeta. E aguarda não mais um homem para completar sua vida, mas para somar. E que seja parecido com ela, não mais com o seu oposto.
EQUILÍBRIO Orientadora pedagógica da escola materna da Fundação Torino, Paula Cristina Pereira da Silva, de 38, sempre pensou em organizar a vida profissional em primeiro lugar, para depois entrar inteira num relacionamento afetivo e "ter o que oferecer ao outro, uma mulher equilibrada, em harmonia consigo mesma e bem-sucedida. Nunca gostei de depender financeiramente do outro". Então, fez cursos de graduação e pós, além de atualização, porque trabalha com crianças de 2 a 5 anos.
Estar sozinha no amor não priva Paula de continuar querendo alguém do mesmo nível. "Tenho direito de escolha", mas explica: "Ser sozinha no amor não é estar só na vida. Tenho muitos amigos, a casa sempre cheia, inclusive, de casais com seus filhos que adoram me visitar. Sou muito feliz do jeito que estou, com um monte de amigos e de projetos".
Ela confessa que já namorou muito, mas nunca teve vergonha de pôr um ponto final quando o relacionamento está ruim. "Não invisto em pessoas erradas". Paula, porém, diz que as amigas vivem questionando sua condição de solteira, porque ela está sozinha. "Os homens, por sua vez, acham que uma mulher de 38 que está sozinha tem algum defeito. Para quebrar o gelo, eu dou o troco. Digo que os homens é que estão com defeito."
Paula tem um apartamento, onde mora sozinha há 10 anos, mas pretende comprar uma casa. "As pessoas se espantam quando digo que estou juntando dinheiro para comprar uma casa, mas não entendem que não pretendo ficar só para sempre. Se esse cara especial não surgir, vou encher a casa de amigos". De uma família com sete irmãos, ela gosta de casa cheia, mas tem coragem de esperar mais um pouco. Propostas de casamento foram muitas, mas "ainda não era a hora. Queria dar conta da minha vida e ter um companheiro que me admirasse e respeitasse pelo tanto que consegui conquistar".
CONSTRANGIMENTO A mais jovem das três, Diginane Hiorranna, de 26, diz que tem amigas com relacionamentos altamente prejudiciais, pois elas acreditam que não ter um namorado é estar sozinha. "Ficam constrangidas de não ter um homem ao lado, alguém para apresentar, para sentar à mesa do bar com elas. Acho estranho porque mulher não precisa mais disso", diz.
Sem idealizar um determinado tipo de homem, ela prefere alguém que, em primeiro lugar, "respeite minhas ideias, meu espaço e minha forma de viver. Relacionamento a dois é uma eterna troca de conhecimentos, é estar bem consigo mesma para conseguir ficar bem com o outro". Ela não acredita na teoria de que os opostos se atraem, mas tem certeza de que os semelhantes se completam. E não tem medo de ficar sozinha, pois curte a casa, o trabalho, adora samba e principalmente a simplicidade das pessoas e dos lugares. "Gosto de pessoas sem máscaras, sem palavras difíceis, do valor das pequenas coisas que podem se tornar grandes. Gosto de gente que olha no olho."
(Estado de Minas, Belo Horizonte, 08 de fevereiro de 2009, caderno Bem Viver, pág. 3)
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Vamos voltar a uma frase:
"Não precisam mais de alguém para projetá-las socialmente nem pagar as contas, mas querem encontrar um companheiro à altura do esforço que cada uma fez para chegar aonde está."
Quer dizer, homem existe pra trabalhar, dar duro pra no fim bancar uma piranha frígida, gorda e chata e os eventuais filhos em troca de ter a companhia dela e duas ou três relações por mês. Mas a fodona é tão demais que não precisa de homem nem pra sustentá-la. A fodona é boa demais pros homens.
E quando a fodona é bonita e gostosa então, é uma deusa.
Dizem algumas fodonas que os homens tem medo de se aproximar delas. Mas elas não querem justamente mostrar como são superiores? Mas também tem muito homem frouxo por aí. Elas também falam disso como se todos os homens fossem machistas e não gostassem de mulher bem-sucedida.
A fodona é uma lésbica antipática. Tem muito horror a homem pra ser piranha, e é muito convencida pra ser piranha. Se não está sem sexo faz tempo, está casada com um frouxo. A mulher de verdade que se destaca é aberta, humilde, simpática. Ela é inteligente, estudada, informada, mas não é sabichona. Ela tem uma posição, mas não é uma lésbica feminazista metida a besta. Enfim, ela tem conteúdo, não ego inchado.
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