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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Antifeminismo ou morte: por que a baixa taxa de natalidade do Brasil é um castigo ao universo feminino

Algo que tem sido ignorado no debate sobre a reforma previdenciária: a taxa de natalidade (trechos)

Felipe Cardoso

Segundo uma estimativa internacional, para que uma população se mantenha é necessária uma média de 2,1 filhos por mulher. Este número engloba já a taxa de mortalidade infantil e juvenil, considerando a possibilidade de a seguinte geração chegar à idade fértil para que se dê a reposição populacional. Portanto, abaixo deste número a população começará a diminuir, e acima dele, a aumentar.

No Brasil, em 2015, a taxa de fecundidade foi de 1,72 filhos por mulher. O país ocupava a posição de número 158 entre os países com maior – ou menor, como se queira ler – taxa de fecundidade.

(...) Talvez o único motivo ainda justificável para não se falar em uma queda demográfica é que este processo se dá em uma curva geracional, ou seja, o efeito não é sentido de modo imediato, mas ao passar de uma geração com uma desaceleração gradual.

(...) Também outros fatores contribuem para o aumento do problema, como o aumento na expectativa de vida (por ex.: da média de 70,26 anos em 2000 para 73,62 anos em 2012). Mas, isto colocado lado a lado com a taxa de natalidade, é pouco significativo. Por um motivo simples: populações não envelhecem. Elas deixam de repor a sua população ativa, aquela que contribui. Menos nascimentos, menos jovens. Menos jovens, menos contribuintes.

Na verdade o problema não é novo. Está se dando em grande parte da Europa e em muitos países desenvolvidos, chegando a situações bastante críticas (porém, quase nunca noticiadas aqui). Contudo, quando se trata de dinheiro, as coisas são bastante objetivas e os técnicos da previdência entendem perfeitamente esta projeção.

"Algo que tem sido ignorado no debate sobre a reforma previdenciária: a taxa de natalidade", Implicante, 09 de dezembro de 2016, http://www.implicante.org/colunas/autores-convidados/algo-que-tem-sido-ignorado-no-debate-sobre-reforma-previdenciaria-taxa-de-natalidade.

Meus comentários

Dois conceitos: taxa de natalidade é número de nascimentos por 1000 habitantes em um ano, taxa de fecundidade é a estimativa do número médio de filhos que uma mulher vai ter pela projeção da taxa de natalidade ao longo da vida reprodutiva dela. Então, já temos uma taxa de fecundidade abaixo da taxa de reposição populacional baseada em uma taxa de natalidade baixa, e baixa já há alguns anos, e decrescendo.

Mas quem é "culpado" por isso? Bom, eu confesso, eu não tenho filhos. E nunca engravidei. Eu até posso ter filhos, talvez adotivos, talvez biológicos, mas eu tenho um problema: eu já transei com 271 rapazes, vou engravidar de qual? Bom, o meu caso não é só passar a juventude na libertinagem. Mas se os brasileiros jovens dos últimos 10 anos também pensaram ou ainda pensam em várias coisas antes de ter filhos, como a vida profissional, e mesmo as regiões mais pobres do Brasil já têm alguma disponibilidade de preservativos, pílulas anticoncepcionais e laqueaduras tubárias, isso não explica tudo.

Temos dois problemas, vou começar pelo segundo: por que um homem teria um filho hoje ou em 2040? Diz uma piada que pensão alimentícia é um sistema em que duas pessoas cometem um erro e só uma continua a pagar por ele. Para um homem, planejar ter um filho é quase o mesmo que planejar pagar uma pensão alimentícia. E os que não sabem disso correm o sério risco de descobrir da pior maneira. E mais, e essa é a pior parte: para os que nasceram de 1990 pra frente no Brasil e pelo menos nos Estados Unidos, ser filho de mãe solteira ou pais divorciados é regra geral. Essa é a primeira imagem de namoro ou casamento para o rapaz. A segunda é a mesma coisa na família do amiguinho.

Agora, o problema 1 que leva ao problema 2 que eu expliquei: todo o relacionamento do homem com o universo feminino em geral é pobre na melhor das hipóteses e perigoso na pior. Um bom dia para uma mulher pode ser tratado como assédio sexual. Você talvez nunca tenha visto um homem casado dizer que a esposa é sua melhor amiga, mas já viu vários homens casados abrir o coração com amigos do trabalho. O contato entre homens e mulheres era difícil na década de 1950? Era. Porque mulher decente fazia ou não fazia isso ou aquilo e qualquer aproximação entre um homem e uma mulher podia ser atrapalhada pelo pai ou irmão palhaço e analfabeto dela. Nós devemos os casamentos que aconteceram à heterossexualidade masculina, que levou os homens a insistirem em criar oportunidades. Mas se ficou mais fácil de lá até hoje para os homens conseguirem namoro com sexo e até sexo casual, isso aconteceu por três grandes motivos. O primeiro é um movimento, esquerdista, de ruptura da sociedade judaico-cristã. O segundo é que a qualidade de vida melhorou para TODOS o suficiente para que OS HOMENS tivessem mais o que oferecer às mulheres, como algumas cervejas em uma casa noturna dentro da zona urbana para uma mulher que mora em um bairro, não na zona rural, como a bisavó dela. O terceiro é que mesmo esses relacionamentos informais podem ser igualados aos casamentos da vovó com o vovô. Mas daquele tempo pra cá, as mulheres passaram a exigir mais para oferecer menos. E o problema não é só o sexo, um homem tem sorte quando é razoavelmente bem tratado por uma garota atendente no comércio.

Eu aproveito para contar o prazer que eu tenho de ter os amigos das redes sociais gostando dos meus textos nos blogues, dos meus escritos nos meus perfis e da pornografia que eu compartilho e da de produção própria. O que eu posso oferecer a vocês que estão longe é isso: boas conversas, parcerias para o trabalho que alguns também têm na internet, um pouco de coisas que nós dois gostamos e um pouco de risadas. E principalmente na parte de compartilhar pornografia na internet, eu aproveito o detalhe de que eu sou mulher: uma amiguinha liberal e engraçadinha pode deixar isso mais gostoso para os amigos homens.

E por que eu estou dizendo tudo isso pelo lado do homem? Não é só porque para o outro lado temos as mulheres feministas e os homens que só pensam em agradar amigas e leitoras lésbicas. Também não é só porque eu gosto de homem em qualquer sentido que você estiver pensando. Também é porque se os homens de 25, 30 anos hoje que não têm filhos nem interesse em casamento chegarem daqui a 40 anos e encontrarem uma mulher legal para se casarem, eles podem ter um filho, enquanto se uma adolescente intratável de hoje chegar lá sem filhos e se arrependendo de tudo que plantou e colheu, vai ser quase tarde demais.

E como a mulher é menos racional que o homem, mas é mais ligada ao funcionamento da máquina social que a questões filosóficas ou morais, por exemplo, a própria fala dela, muitas vezes, é um meio de ação que usa a reação do ouvinte à fala em si para conseguir um certo resultado, e a reação do ouvinte, principalmente se for homem, geralmente começa com ele analisar a fala como se fosse mesmo uma comunicação normal, com as palavras significando conceitos definidos e aquele conjunto significando alguma coisa independente da eventual histeria ou malícia de quem fala. E o que isso tem a ver com o assunto? Vários países desenvolvidos ficaram abaixo da taxa de reposição populacional décadas antes do Brasil. Será que cada vez mais mulheres do povo de verdade nesses países criticando o Feminismo e cada vez mais crítica interna no próprio movimento feminista teriam a ver com essa queda de taxa de natalidade? Será que cada vez mais mulheres comuns estão se vendo obrigadas a perceber que o movimento feminista já fez tantos absurdos que ou elas se opõem abertamente ao Feminismo, pelo menos ao Feminismo Radical, ou elas vão se f*%@$ junto?

Enquanto eu escrevia este texto, tivemos a notícia de que um homem foi condenado a um ano de prisão por estupro na Suíça por fazer sexo consensual sem camisinha. A mulher percebeu que ele tirou a camisinha no meio do ato e achou ruim. Isso nos dá uma ideia, mesmo não sendo um caso típico, do nível da relação homem-mulher há décadas no Primeiro Mundo e em países como o Brasil.

No Japão, onde a população já está diminuindo, a solução foi melhorar as políticas públicas... para as mulheres. Chegando ao ponto de um programa do governo para o homem cuidar da casa e dos filhos enquanto a esposa trabalha. E a própria imprensa japonesa já percebeu dois grupos crescendo ao mesmo tempo: homens "herbívoros", sem interesse em sexo, e mulheres "carnívoras", que... buscam um estilo de vida ativo. Gente, homens atraem as mulheres sexualmente quando transmitem uma imagem de força, de imponência, ou têm algo que as mulheres associam a isso (um corpo bem torneado, por exemplo). Mas não vice-versa. Mulher poderosa murcha o pau, eu sei que o amigo leitor não vai se excitar com uma sósia da sua atriz pornô favorita se ela for membro do alto escalão da administração pública da sua cidade ou de uma grande empresa. Aí, eu pergunto: quando o Japão ou qualquer outro país vai perceber que idolatrar as mulheres não vai dar retorno de nada além de cada vez mais demanda para tentar satisfazê-las e ainda mais desinteresse ou raiva dos homens?

A crítica que aparece com cada vez mais frequência, mesmo na imprensa de viés feminista, de mulheres comuns contra o feminismo radical e o próprio universo feminino, isso ainda é pouco. Breve, ou a mulher comum vai fazer autocrítica dos próprios erros e condenação pública dos erros das outras mulheres, ou ela vai se encontrar com eles. Como conquistar os homens que se lembram de que quando eles chegaram à minoria em de universidades a comunidade de jogos eletrônicos, isso foi motivo de celebração? A questão não é só de encontrar um homem que lhe dê dois filhos. É cada mulher provar a um homem honesto que a sociedade e o universo feminino pode e quer oferecer mais a ele além de exigências, patifarias, aborrecimentos e migalhas, e dar a ele motivos reais para ele perder o desinteresse. Ou, pior que o desinteresse, a convicção de que nada que seja bom para a sociedade em geral ou à mulher em particular é sequer agradável para ele mesmo.

Abigail Pereira Aranha

Apêndices

"Eu odeio homens, mas a misandria tá acabando comigo", Eu Confesso, 19 de dezembro de 2016. Disponível em http://www.euconfesso.com/confissao-155102.html.

Eu odeio homens, mas a misandria tá acabando comigo

Estava me tratando pq não dava pra falar com homens, conviver, respirar no mesmo lugar que um, isso é a verdadeira misandria e não a que essas feministas falam.

Meu ódio pelo sexo masculino chegou a ser tão grande que eu me vi odiando e desejando mal as crianças do sexo masculino, só nunca agredi elas. Eu tinha prazer em destratar uma criança menino, em desprezar meus primos e só presentear minhas primas. Eu tinha o prazer em deixar as crianças do sexo masculino tristes, destrata - las e desmoraliza - las perante as meninas.

Eu amo as meninas mesmo 99% delas serem falsas e só se importarem com elas mesmas. Eu tentei me curar, mas não deu.

Terminei um namoro porque eu não conseguia conviver com o fato dele ser homem, nao consegui nem namorar com mulheres.

O sexo masculino é defeituoso, não tem outra coisa, eu odeio homens, eu não consigo parar de odiá - los;

E ISSO NÃO TEM A VER COM HOMENS QUE ME RELACIONEI, NÃO MESMO, TEM A VER COM O OBSERVAR.

Já pensei em comprar uma arma e acabar com isso, em ir em algum lugar onde tenha o maior número de homens, independente da idade e dizima - los, estou pensando seriamente nisso e é meu desabafo.

Se for julgar, seja coerente.

Texto desabafado por MISS Andria , em Segunda, 19 de Dezembro de 2016

"Homem é condenado por estupro por ter feito sexo sem camisinha sem a parceira saber", Page Not Found, O Globo, 12 de janeiro de 2017. Disponível em http://blogs.oglobo.globo.com/pagenotfound/post/homem-e-condenado-por-estupro-por-ter-feito-sexo-sem-camisinha-sem-parceira-saber.html.

Homem é condenado por estupro por ter feito sexo sem camisinha sem a parceira saber

Por Fernando Moreira 12/01/2017 08:11

Um homem que fez sexo sem camisinha e sem o conhecimento da parceira foi condenado por um tribunal de Lausanne (Suíça) por estupro.

De acordo com o juiz, o fato de o réu não ter cumprido o combinado - sexo com proteção - constitui abuso sexual.

O site "The Local" contou que o homem, uma francês de 47 anos, conheceu a parceira suíça pelo aplicativo de paquera Tinder.

Em um encontro na casa da suíça, eles começaram a fazer sexo com preservativo, mas no meio da relação ele removeu a proteção. Ela só percebeu ao fim do sexo.

No tribunal, a mulher disse que teria se recusado a ir para a cama com o francês se ele não estivesse com caminsinha.

O francês foi condenado a 12 meses de prisão, mas a sentença foi suspensa. Nesse período, ele ficará sob observação da Justiça.

A decisão é inédita na história jurídica do país europeu.

Imagem disponível em https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10207390628339964&set=a.1162835387105.2024977.1114466274.
Jessica Valenti. The end of hisses, whistles and stares: we need to walk the streets without fear. Men rarely catcall me any more. I hate that our culture makes me miss it.

The end of hisses, whistles and stares: we need to walk the streets without fear.

Jessica Valenti

Two-thirds of women have been sexually harassed just for being in public. But the conversation has exploded, and now something needs to be done.

Tuesday, 3 June 2014 07:30 EDT

https://archive.is/M6GPu [https://www.theguardian.com/commentisfree/2014/jun/03/women-street-harassment-statistics]

Men rarely catcall me any more. I hate that our culture makes me miss it.

Jessica Valenti

To my great shame, the thought of not being worth men's notice bothers me, even though I'm a seasoned feminist and I know better.

Monday, 20 July 2015 07:00 EDT

https://archive.is/upmcL [https://www.theguardian.com/commentisfree/2015/jul/20/catcall-culture-feminism-jessica-valenti]

Jessica Valenti. O fim de assobios, apitos e olhares: é preciso andar pelas ruas sem medo. Os homens raramente me cantam. Eu odeio que nossa cultura me faça perder isso.

O fim de assobios, apitos e olhares: é preciso andar pelas ruas sem medo.

Jessica Valenti

Dois terços das mulheres foram vítimas de assédio sexual apenas por estar em lugar público. Mas a conversa explodiu, e agora algo precisa ser feito.

Terça-feira, 03 de junho de 2014 08:30 hora de Brasília

https://archive.is/M6GPu [https://www.theguardian.com/commentisfree/2014/jun/03/women-street-harassment-statistics]

Os homens raramente me cantam. Eu odeio que nossa cultura me faça perder isso.

Jessica Valenti

Para minha grande vergonha, o pensamento de não ser digna de atenção dos homens me incomoda, mesmo que eu seja uma feminista experiente e eu saiba melhor.

Segunda-feira, 20 de julho de 2015 08:00 hora de Brasília

https://archive.is/upmcL [https://www.theguardian.com/commentisfree/2015/jul/20/catcall-culture-feminism-jessica-valenti]

Jessica Valenti. La fin des sifflements, des sifflets et des regards: nous avons besoin de marcher dans les rues sans crainte. Les hommes me sifflent rarement. Je déteste que notre culture me fait manquer ça.

La fin des sifflements, des sifflets et des regards: nous avons besoin de marcher dans les rues sans crainte.

Jessica Valenti

Deux tiers des femmes ont été victimes de harcèlement sexuel juste pour être en public. Mais la conversation a explosé, et maintenant quelque chose doit être fait.

Mardi, 03 de juin de 2014 07:30 HAE

https://archive.is/M6GPu [https://www.theguardian.com/commentisfree/2014/jun/03/women-street-harassment-statistics]

Les hommes me sifflent rarement. Je déteste que notre culture me fait manquer ça.

Jessica Valenti

À ma grande honte, la pensée de ne pas mériter l'avis des hommes me dérange, même si je suis un féministe chevronné et je sais mieux.

Lundi, 20 de juillet de 2015 07:00 HAE

https://archive.is/upmcL [https://www.theguardian.com/commentisfree/2015/jul/20/catcall-culture-feminism-jessica-valenti]

Jessica Valenti. El final de siseos, silbidos y miradas: tenemos que caminar por las calles sin miedo. Los hombres rara vez me dan piropo más. Odio que nuestra cultura me haga perder eso.

El final de siseos, silbidos y miradas: tenemos que caminar por las calles sin miedo.

Jessica Valenti

Dos tercios de las mujeres han sido acosadas sexualmente sólo por estar en público. Pero la conversación ha explotado, y ahora hay que hacer algo.

Martes, 03 de junio de 2014 07:30 EDT

https://archive.is/M6GPu [https://www.theguardian.com/commentisfree/2014/jun/03/women-street-harassment-statistics]

Los hombres rara vez me dan piropo más. Odio que nuestra cultura me haga perder eso.

Jessica Valenti

A mi gran vergüenza, la idea de no ser digna de la atención de los hombres me molesta, aunque soy una feminista experimentada y sé mejor.

Lunes, 20 de julio de 2015 07:00 EDT

https://archive.is/upmcL [https://www.theguardian.com/commentisfree/2015/jul/20/catcall-culture-feminism-jessica-valenti]

Jessica Valenti. La fine di sibili, fischi e sguardi: abbiamo bisogno di camminare per le strade senza paura. Gli uomini raramente mi fischiano più. Odio che la nostra cultura mi fa manca de esso.

La fine di sibili, fischi e sguardi: abbiamo bisogno di camminare per le strade senza paura.

Jessica Valenti

Due terzi delle donne sono state molestate sessualmente solo per essere in pubblico. Ma la conversazione ha esploso, e ora qualcosa deve essere fatta.

Martedì, 03 di giugno di 2014 07:30 CEST

https://archive.is/M6GPu [https://www.theguardian.com/commentisfree/2014/jun/03/women-street-harassment-statistics]

Gli uomini raramente mi fischiano più. Odio che la nostra cultura mi fa manca de esso.

Jessica Valenti

Con mia grande vergogna, il pensiero di non essere degna del'attenzione degli uomini mi preoccupa, anche se io sono una femminista stagionata e so meglio.

Lunedi, 20 di luglio di 2015 07:00 CEST

https://archive.is/upmcL [https://www.theguardian.com/commentisfree/2015/jul/20/catcall-culture-feminism-jessica-valenti]

Questo testo in italiano senza filmati di dissolutezza in Men of Worth Newspaper: "Anti-femminismo o morte: perché il basso tasso di natalità del Brasile è una punizione per l'universo femminile", http://avezdoshomens2.over-blog.com/2017/01/anti-femminismo-o-morte-basso-tasso-di-natalita-del-brasile.html.
Questo testo in italiano con filmati di dissolutezza in Periódico de Los Hombres de Valía: "Anti-femminismo o morte: perché il basso tasso di natalità del Brasile è una punizione per l'universo femminile", http://avezdoshomens2.blogspot.com/2017/01/anti-femminismo-o-morte-perche-il-basso.html.
Ce texte en français sans films de libertinage au Men of Worth Newspaper: "Anti-Féminisme ou décès: pourquoi le faible taux de natalité de Brésil est une punition pour l'univers féminin", http://avezdoshomens2.over-blog.com/2017/01/anti-feminisme-ou-deces-faible-taux-de-natalite-de-bresil.html.
Ce texte en français avec films de libertinage au Periódico de Los Hombres de Valía: "Anti-Féminisme ou décès: pourquoi le faible taux de natalité de Brésil est une punition pour l'univers féminin", http://avezdoshomens2.blogspot.com/2017/01/anti-feminisme-ou-deces-pourquoi-le.html.
Eso texto en español sin películas de putaría en Men of Worth Newspaper: "Anti-Feminismo o muerte: por qué la baja natalidad de Brasil es un castigo para el universo femenino", http://avezdoshomens2.over-blog.com/2017/01/anti-feminismo-o-muerte-baja-natalidad-de-brasil.html.
Eso texto en español con películas de putaría en Periódico de Los Hombres de Valía: "Anti-Feminismo o muerte: por qué la baja natalidad de Brasil es un castigo para el universo femenino", http://avezdoshomens2.blogspot.com/2017/01/anti-feminismo-o-muerte-por-que-la-baja.html.
This text in English without licentiousness movies at Men of Worth Newspaper: "Antifeminism or death: why Brazil's low birth rate is a punishment for the female universe", http://avezdoshomens2.over-blog.com/2017/01/antifeminism-or-death-brazils-low-birth-rate.html.
This text in English with licentiousness movies at Periódico de Los Hombres de Valía: "Antifeminism or death: why Brazil's low birth rate is a punishment for the female universe", http://avezdoshomens2.blogspot.com/2017/01/antifeminism-or-death-why-brazils-low.html.
Texto original em português sem filmes de putaria no A Vez das Mulheres de Verdade: "Antifeminismo ou morte: por que a baixa taxa de natalidade do Brasil é um castigo ao universo feminino", http://avezdasmulheres.over-blog.com/2017/01/antifeminismo-ou-morte-baixa-taxa-de-natalidade-do-brasil.html.
Texto original em português com filmes de putaria no A Vez dos Homens que Prestam: "Antifeminismo ou morte: por que a baixa taxa de natalidade do Brasil é um castigo ao universo feminino", https://avezdoshomens.blogspot.com.br/2017/01/antifeminismo-ou-morte-por-que-baixa.html.

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