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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O Partido das Vacas Loucas (comentando sobre PMB, mídia golpista contra a oposição e Julien Blanc)

Abigail Pereira Aranha

Bom dia, meus amigos e minh@s inimig@s. Está certo que eu ainda não li "Revolution from Above", do Kerry Bolton, e quem já leu pode até dizer depois que viu alguma coisa em comum. Mas em poucos dias aconteceram algumas coisas que me chamaram a atenção para o truque de bater no espantalho. Mas, antes, faço algumas considerações.

Quem é mais velho pode confirmar se questionar o lésbico-socialismo hoje é mais difícil que criticar o governo militar na época do governo militar. Mas, até onde sei, a esquerda não-guerrilheira tinha tratamento VIP no governo militar perto do que o governo PT já fez ou quer fazer com a direita. Mas o governo esquerdista, a militância esquerdista e as mulheres em geral, feministas até prova em contrário, gritam mais quanto mais poder têm. E não é só por hábito ou por "profissão", nem mesmo por demência, é para censurar a oposição.

Os esquerdistas, em especial as mulheres feministas, são intelectualmente medíocres, doentes mentais, miseráveis morais, têm inveja da virtude verdadeira e ainda têm ingratidão pela sociedade que os sustenta. Quanto mais poder eles ganham, mais eles se afundam nos próprios vícios. Quanto mais baixeza eles mostram, mais fácil é ser e fazer oposição contra eles. Nós vimos isso nesta eleição para presidente: até Aécio Neves, que não tinha se manifestado como oposição até cerca de um ano atrás e foi ovelha no meio de lobos até o fim da campanha do primeiro turno, conseguiu desconcertar Dilma Rousseff e os petralhas atacando pouco. Mas quando um grupo esquerdista está no poder, lembrando que isso é mais do que ter mandatos políticos formais, e ainda pode segurá-lo, vai fazer isto atacando a oposição, inclusive porque a oposição tem qualidades para tirar estes esquerdistas de lá e eles não têm qualidades para estar lá. Isso também vale para muitas mulheres em outros postos, como ambientes de trabalho.

Mas o ponto que eu vou abordar aqui é o sufocamento da crítica que pode ser pela caricaturização da discordância ou pela gritaria gratuita, às vezes ambas. Uma imagem disto é a Marcha das Vadias: as participantes não estavam protestando por problemas reais tão grandes quanto a abrangência da passeata, elas estavam protestando para calar quem poderia criticá-las pelo que elas são, fazem e pensam. Mais: elas não estavam protestando seminuas em via pública ou invadindo igrejas também seminuas porque a sociedade em geral era contra o Feminismo, era porque quase toda a sociedade NÃO era e elas queriam intimidar os demais, mais exatamente os homens de bem sem firmeza. E quando a TPM é a lei, o homem é internado por instabilidade hormonal.

O alvo das censuras e dos totalitarismos são as pessoas produtivas, que em geral têm um patrimônio moral considerável. E é este patrimônio moral que pode ser usado contra o alvo, se ele não tiver o suficiente de firmeza de caráter, inteligência, informação e autodomínio mental. Uma pessoa assim pode ter princípios que são bons para serem generalizados em todas as sociedades, mas essa pessoa pode ser usada para projetos malignos ou seguir regras que só valem para ela exatamente por isso. E um totalitarismo conduzido por gente sem qualidades morais, sem sanidade mental e sem competência técnica para os cargos que ocupa, e governando um povo cuja maioria não é muito melhor que isso não vai ser nem mesmo hipócrita, vai usar um duplo padrão, mas vai vociferar para as pessoas honestas as palavras virtuosas que vão ter uma conotação segundo a conveniência.

Agora, vamos aos casos do mês.

Primeiro caso: "Novo protesto em SP pede anulação da eleição ou impeachment de Dilma" (http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/11/15/novo-protesto-em-sp-pede-anulacao-da-eleicao-ou-impeachment-de-dilma.htm).

"Imagem 7/39: 1º.nov. 2014 - Manifestantes contrários à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) realizam um protesto na região central de São Paulo. O grupo pede o impeachment de Dilma e o fim do PT (Partido dos Trabalhadores)". Uma faixa dizia "imprensa livre", mas quem pediu "democratização da comunicação", segundo a matéria, foi a manifestação da CUT e do MTST.

"Imagem 8/39: 1º.nov. 2014 - Manifestante exibe os peitos durante ato contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) realizado na região central de São Paulo. O grupo pede o impeachment de Dilma e o fim do PT (Partido dos Trabalhadores)". Quando a então presidente da UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), Carla Santos, comandou nua um protesto em Brasília pedindo impeachment e prisão do então presidente Fernando Henrique Cardoso em 2001, a Folha de São Paulo, do mesmo grupo do UOL, tratou a coisa como manifestação democrática. Mas como esta aqui estava contra a Dilmaligna, era uma exibicionista de um grupo que não sabe perder?

"Imagem 16/39: 15.nov.2014 - Manifestantes pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) durante protesto na avenida Paulista, região central de São Paulo. É o segundo ato pedindo a saída da petista do governo em menos de 15 dias". Outra faixa "liberdade de imprensa". "Collor e Nixon caíram por muito menos!" E o PIG (Partido da Imprensa Golpista) também achou razoável dois protestos em menos de 15 dias por muito menos - como um aumento de vinte centavos em passagem de ônibus.

"Imagem 24/39: 15.nov.2014 - Manifestantes pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) durante protesto na avenida Paulista, região central de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, o ato teve a participação de 2.500 pessoas. A PM havia estimado anteriormente a presença de 6.000 pessoas, mas a assessoria de imprensa da corporação refez a estimativa". Mas a manifestação do MTST e da CUT "para fazer frente aos recentes protestos organizados por setores insatisfeitos com a vitória de Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais" teve 12.000. Aqui vai uma foto também do UOL (http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/11/13/protesto-de-mtst-e-cut-por-reformas-reune-12-mil-em-sao-paulo.htm):

Pode até ser que tivesse 12.000, mas perceberam a diferença das fotos, como a do lado deles é mais de perto?

"Imagem 38/39: 15.nov.2014 - Foto mostra veículo usado em protesto na avenida Paulista, região central de São Paulo, que pediu o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo a Polícia Militar, o ato teve a participação de 2.500 pessoas. A PM havia estimado anteriormente a presença de 6.000 pessoas, mas a assessoria de imprensa da corporação refez a estimativa". Eu tinha que gravar as frases: "30% dos eleitores protestaram, não votando. 37% aprovaram a destruição do Brasil, votando. Agora, 100% da população irá sofrer!"

Mas aqui, um veículo da "grande mídia" transformou a manifestação onde foi defendida a liberdade de imprensa e doze anos de escândalos do governo PT em uma reunião de meia dúzia que não aceitou uma certa candidata ganhar a eleição. E este portal faz isso com um evento com bem menos público que várias manifestações esquerdistas desordeiras recentes. Ou o UOL, como o PT, quer sufocar um movimento ainda pequeno que pode crescer, ou quer vilipendiar uma oposição mesmo sendo pequena.

Segundo caso: o tal Julien Blanc. Copiei a matéria do R7 depois do texto. Já tinha visto outra matéria antes e nem ia ler sobre isso, porque, isto também tem a ver com o assunto, estamos vendo cada vez menos notícias no jornal que merecem estar em um jornal, fora as notícias que "eles" não podem deixar de dar. No Brasil, se a notícia tem muitos compartilhamentos no Facebook ou está em todos os jornais, não é notícia, é lixo. Aí eu li, compartilhada por um amigo no Facebook. E o que me deixou horrorizada foi a histeria mangina-feminista. O que eu vou dizer de um sujeito desses, que usa violência como técnica de sedução? Ou de quem faz um curso de sedução como este? Melhor: o que eu posso dizer que a Lola Aronovich não tenha dito? O problema aqui é outro: para as lesbonazistas e para os emasculados, ou você respeita uma mulher e, por isso, é feminista, ou você é antifeminista e, por isso, é um cara desses.

Isto vai gerar debate? Pra mim, debate tem pelo menos duas posições contrárias. Dá pra imaginar alguém defendendo pegar no pescoço de uma mulher desconhecida como "estratégia de sedução"? Mas aí é que está: os feministas vão montar um coro unissono na população normal exatamente igualando qualquer pessoa que tenha argumentos contra eles num Julien Blanc. O que eles já conseguiram na matéria?

1) Publicidade para Lola Aronovich em um portal de notícias (ela foi entrevistada na matéria e tem até atalho para o texto do blogue dela sobre isso), lembrando que quando um defensor de direitos dos homens dá entrevista, a entrevista desaparece ou vira frases soltas.

2) A mesma Lola diz que há muita gente ganhando dinheiro com cursos de sedução "em cima de homens que são socialmente inaptos". Mas ela deu mesmo a entender que todos os cursos PUA são assim?

3) Apareceu uma "mestranda em Simiótica" chamada Letícia Moraes, que fez uma página contra o cara no Facebook, dizendo uma coisa que me faz rir: ela PROVA O CONTRÁRIO da tal "cultura do estupro" sem se dar conta! Ela diz que os índices de violência contra mulheres eram altos no Brasil SEM aparecer um cara destes dando um curso destes. Portanto, um "guru do estupro", como ele já foi chamado, é simplesmente ATÍPICO. Mais: por que um palestrante ensinaria uma abordagem violenta a uma mulher como sedução, e cobrando caro, numa cultura que já pratica ou tolera a violência contra a mulher?

Mais espaço para o Feminazismo, menos espaço para quem é contrário. Deve ter sido por isso que um cara destes não está na cadeia faz tempo.

Terceiro caso: o PMB, Partido da Mulher Brasileira. Ainda não tem registro no TSE, mas já tem registro em Minas Gerais. Pra quê um partido específico de mulheres, ou para mulheres? A regulamentação do trabalho feminino veio na CLT do governo Getúlio Vargas. A primeira mulher na Presidência da República já está aí antes desse partido. Partidos com seção feminina, que eu sei, de memória: PRTB (o do Levy Fidelix), PSDB, PSC (o do Pastor Everaldo), PSDC, PSTU, PT. O que esse partido ainda poderia conseguir de direitos? Melhor: que proposta esse partido teria e que tem oposição maciça dos homens honestos? Ah, sim: quais foram as deputadas federais e senadoras que foram eleitas com os próprios votos e a maioria deles de mulheres? Esse partido pode até continuar um partido mixuruca nos próximos 10 anos, mas que homem vai ser contra um partido da mulher brasileira?

Manchete dos jornais impressos, em breve: "O povo agora está na redação" e (alguns anos depois) "A imprensa está censurada".

E não se esqueça: com mulherzinha não se faz debate, se faz zoeira. Hua, hua, hua, hua, hua!

Apêndice

R7, 16/11/2014. "Pague-me e estupre todas elas": conheça o método de "conquista" de Julien Blanc Disponível em http://entretenimento.r7.com/mulher/pague-me-e-estupre-todas-elas-conheca-o-metodo-de-conquista-de-julien-blanc-16112014.

"Pague-me e estupre todas elas": conheça o método de "conquista" de Julien Blanc

'Guru da sedução' foi expulso da Austrália, é odiado no Japão, e será vetado no Brasil

Deborah Bresser, Do R7

Julien Blanc dá cursos de 'sedução' que custam até US$ 3 mil

Reprodução/Escreva, Lola, Escreva

"Cara, vou te ensinar a estraçalhar a falta de consentimento dela. Pague-me e estupre todas elas." A frase, que poderia ser do personagem Frank T.J. Mackey, o guru sexual interpretado por Tom Cruise em Magnólia (filme de Paul Thomas Anderson, de 1999), é, na verdade, um tuíte promocional de Julien Blanc, o PUA – pick up artist, ou artista da pegação, que ganhou o noticiário após ter sido deportado da Austrália por usar métodos que incluem abusos físicos e emocionais ao tentar conquistar mulheres.

Por aqui, uma petição pública foi criada no Avaaz (site de petições online) para impedir a entrada dele no País – que estaria prevista para o fim de novembro. Uma página no Facebook também pede que Blanc se mantenha longe do Brasil. O Itamaraty já declarou ter motivos suficientes para barrar a entrada do instrutor no País.

Julien, no Twitter: "Vou te ensinar a estraçalhar a falta de consentimento dela. Pague-me e estupre todas elas"

Reprodução

Mas, afinal, quem é esse cara? Julien Blanc, 25 anos, nasceu na Suíça e sonhava em ser um pop star. Gostava de música e queria viver um estilo de vida artística e não convencional. Cursava uma escola de negócios prestigiada na Europa quando, em seu segundo ano de faculdade, mudou-se para Los Angeles, na Califórnia, onde ganhou a proteção de Owen Cook, um dos fundadores da RSD (Real Social Dynamics), uma das muitas empresas americanas dedicadas a cursos de sedução.

"Quando eu comecei, eu tinha tanta ansiedade na abordagem que eu não conseguiria me aproximar nem de mim", explica em um de seus vídeos de Freetour. Levado por Cook para os mais concorridos clubes de Hollywood, com quem chegou a treinar de quatro a sete noites por semana, durante dois anos, Blanc virou um jogador de elite. Em seus primeiros dias, ele era muito "passivo" e "fora de foco".

O moleque não poupou esforços para se tornar o mais eficaz pick up artist da RSD. Ficou amigo dos seguranças, entrava nas boates mais privadas de L.A., e desenvolveu seu estilo manipulador e intenso de jogo. Segundo Cook, "os resultados de Julien Blanc são o melhor que vi com meus próprios olhos. Ele transforma nove entre dez abordagens resistentes em legítimas, é o exemplo perfeito de transição da ansiedade incapacitante para um namoro consistente". É adorado pelos seguidores da RSD por seu nível de maestria e capacidade de reconhecer o que está acontecendo em qualquer momento durante uma interação.

"Esganando Meninas pelo Mundo", o nome da turnê de Julien

Reprodução

Seus métodos, entretanto, têm deixado um rastro de indignação e revolta por onde são divulgados. A visita de Julien ao Brasil faria parte de sua turnê mundial, chamada "Esganando Meninas Pelo Mundo". Refere-se à sua "técnica de sedução" mais conhecida: colocar as mãos no pescoço de uma moça que você acabou de conhecer e estrangulá-la.

Segundo Julien, seus métodos podem fazer as garotas "implorarem para dormir com você depois de dar um curto circuito na mente delas". Recentemente, Julien esteve no Japão, onde ele disse para os pagantes: "Se você é um homem branco em Tóquio, pode fazer o que quiser. Eu ando pelas ruas, só seguro as cabeças das garotas, tipo cabeça, pfft, no pau, cabeça no pau, gritando 'Pikachu'". Esta é outra de suas táticas infalíveis: empurrar a cabeça de uma moça até o pênis dele.

Para ele, a melhor maneira de se destacar entre as mulheres é "fazer o que a maioria das pessoas não faria e se safar". É o que ele diz da sua técnica de sufocar garotas. "A maior parte das pessoas não faria isso. Fazendo isso e me safando, eu me destaco. Ela pensa, puxa vida, aqui está um astro do rock. Aqui está aquela celebridade. Aqui está esta personalidade magnética. Enquanto for diversão genuína, você pode engasgar a garota. Se eu sufoco uma garota e ela fica tensa, eu digo, 'ha ha, isso é sexy! Parece Guerra nas Estrelas!' Como você pode ficar brava com alguém que diz que é como Guerra nas Estrelas? Não pode".

Outras de suas técnicas são "isolar a garota", levando-a para o "local do sexo" sem que ela tenha tempo de consentir, manter as mulheres assustadas, e ter certeza que elas não tenham acesso a dinheiro. Uma dica mais leve é chegar para uma estranha na rua e dizer "Acabei de enterrar meu pai". Julien oferece treinamento online e promove palestras. O curso pode chegar a US$ 3.000.

Todos contra Julien

Autora do maior blog de feminismo do País, o Escreva, Lola, Escreva, Lola Aronovich, professora do departamento de letras estrangeiras da Universidade Federal do Ceará, foi uma das responsáveis por acionar o alerta contra a presença de Julien no Brasil.

— As reações na Austrália e no Japão ajudaram a fortalecer a mobilização no Brasil, a petição em poucos dias chegou a 300 mil assinaturas. Julien é muito parecido com o personagem de Tom Cruise em Magnólia: um guru misógino, que odeia a mulher, vê as mulheres como seres inferiores, b...... ambulantes.

Para Lola, tem muita gente ganhando dinheiro em cima de homens que são socialmente inaptos, que não sabem chegar numa mulher mas que, curiosamente, medem sua masculinidade pela quantidade de mulheres bonitas que conseguem levar pra cama.

Idealizadora da página no Facebook Abaixo Julien Blanc – Brasil, a mestranda em Simiótica Letícia Moraes explica que ninguém está pedindo a cabeça do guru.

— O que nós pedimos foi um maior controle das fronteiras do nosso país, de modo que um cara que usa como método a violência, o sexismo e o racismo não pudesse propagar dentro do Brasil suas ideias, contribuindo ainda mais para as altíssimas estatísticas desses crimes em nosso território.

Julian puxa a cabeça das meninas em direção a seu pênis

Reprodução

Em defesa do Julien, alguns homens argumentam que ele trabalha com a autoestima, com a autoconfiança do homem. Letícia rebate com fatos. "Ora, quem viu o vídeo dele ensinando seus métodos para os asiáticos consegue facilmente identificar ali os crimes que citei. Pegar a cabeça de uma mulher e colocá-la em seu pênis é trabalhar a autoestima? Dizer que um homem branco pode tudo é trabalhar a autoconfiança? E a autoconfiança das mulheres, dos negros e todos que não se enquadram no perfil de homem branco? É no mínimo, falta de bom senso fazer tais defesas."

Eduardo Santorini, coach e dating expert, responsável pelo site Atitude de Homem, também critica os métodos de Julien. "O Julien é um instrutor de uma empresa chamada Real Social Dynamics, que até onde sei não tem escritório nem representação no Brasil. No Brasil existem diversos fóruns e grupos de homens que se formam para estudar sedução e aplicar as técnicas. Mas é importante lembrar que as ideias do Julien Blanc não são aplicadas pela maioria dos seguidores e estudiosos do mundo PUA. Na verdade a comunidade é tão grande que a maioria nem mesmo sabe de quem se trata o tal Julien."

Segundo Santorini, a vinda dele ao Brasil apenas faz parte de um tour internacional que eles fazem ao redor do mundo. "Sobre as práticas de Julien, acredito que são um pouco do que há de mais perverso e anti-didático no mundo da sedução. Mas existe sim uma forma de auxiliar caras legais no desenvolvimento de habilidades sociais, no entendimento dos mecanismos da atração, sem precisar usar a força, mentir, muito menos usar jogos mentais de manipulação, como infelizmente é ensinado por alguns instrutores e coachs."

Blanc em uma das suas aulas que chegam a custar US$ 2.500

Reprodução

Com esse discurso de que é possível ajudar os caras no jogo da conquista, a PUA Training Brasil promete ajudar os homens a se dar bem no mundo da conquista. De acordo com Fernando Fenix, um dos gestores da empresa, eles não têm nenhuma relação com as palestras de Julien no País. Os ensinamentos de Fernando Fenix se baseiam no livro A Arte Natural da Sedução (editora Sextante), escrito por seu sócio, Richard La Ruina.

Sobre a reação da comunidade PUA diante do comportamento do treinador da RSD, Fenix declarou ao Zero Hora que não há uma unanimidade. "Os mais jovens o idolatram por sua postura "ousada". Sonham em fazer o que ele faz. Acaba que pra esses garotos ele é um cara corajoso. Eu, meus alunos e o pessoal que estuda há mais tempo as técnicas de sedução, somos totalmente contra sua postura e técnicas. Nós queremos que os homens que nos procuram arrumem a mulher dos seus sonhos, uma namorada, uma esposa. Mas pessoas como ele geram uma ideia errada sobre sedução e acabam sujando o nome PUA para os leigos em geral."

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