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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

De uma mulher heterossexual sobre lesbianismo e lesbofobia

Abigail Pereira Aranha

Os meus leitores já notaram que eu odeio lésbicas, mas eu nunca expliquei por que. Mas antes de explicar: o primeiro erro de quase todos é pensar que lesbofobia é uma discriminação desproporcional contra a mulher lésbica por causa da intimidade sexual. O lesbianismo não é doença só porque o homossexualismo já foi classificado como doença. O lesbianismo não é homossexualidade feminina. Vou explicar por que.

1) O pico de testosterona da mulher e o desejo sexual feminino são ridiculamente baixos. E como diz o pastor Silas Malafaia, não existe hormônio homossexual. Então, de onde viria um desejo sexual de mulher por mulher?

2) Qual seria a graça do sexo de mulher com mulher? O sexo gay tem o prazer da penetração anal (dar e receber) e o do sexo oral. Pode parecer nojento pra você (pra mim também parece), mas desde que o homem consiga ter ereção diante de um homem pelado ou ter aceitação a ser o homem pelado diante de outro homem de pau duro, o prazer tátil existe. E o sexo de duas mulheres? Seria sexo oral e encostar as vulvas uma na outra? O sexo oral gay ou lésbico é algo que uma relação heterossexual também pode dar. A penetração gay é uma coisa que só um homem pode dar (sem trocadilho). Mas o contato entre vulvas é muito parecido com a masturbação feminina (atenção nesse detalhe). Se as lésbicas usam acessórios sexuais como "dildos" (atenção nesse detalhe também), isso só comprova o que eu disse antes. Mais exatamente, prova que o lesbianismo não é atração pelo corpo da mulher e que o prazer físico do sexo lésbico, se existe, não é o ponto de interesse da relação sexual.

Antes de prosseguir a lista, você leitor que já me conhece deve estar pensando: Abigail, se você diz que a libido feminina é ridiculamente baixa, por que você compartilha tanta pornografia nos blogues e nas redes sociais e já teve suas aventuras sexuais com centenas de homens? Amigos, eu não sou depravada nem tenho compulsão sexual. O que eu posso ter de diferente é a mentalidade em relação ao sexo e ao homem. A mulher típica não tem uma vida sexual ridiculamente pobre só por falta de hormônio, é acima de tudo porque ela trata a heterossexualidade como uma coisa ridícula e como insulto à dignidade das mulheres. Um homem amável olhar para ou tocar os meus seios ou a minha bunda, eu não acho isso uma ofensa nem um perigo. E o sexo não acontece porque eu estou nos meus picos de testosterona, mas porque eu sei que com um homem bom, o sexo é bom. Às vezes nem ele está pensando em sexo no começo, acontecem algumas brincadeiras aqui e ali e o sexo acontece. E os "gangbangs" também acontecem por brincadeira. Ter 2 ou 3 rapazes brincando com o meu cu e a minha buceta é divertido. Ter o meu rosto e os meus seios cobertos de esperma de 3 ou 4 homens também é divertido. E as vezes em que eu peguei 4 rapazes ao mesmo tempo (um atrás, um na frente, um na boca e um na mão) foram por diversão, inclusive porque uns 98% das vezes deram errado. Mais: tanto as ideias conservadoras quanto a prática do movimento LGBT-feminista pregam, em outras palavras ou sem palavras, que uma mulher que se faz agradável aos homens em algum sentido (não apenas o sentido sexual) se rebaixa como ser humano ou, se é admitido que a mulher tem uma excelência própria, como mulher. Pessoal, usar uma roupa que mostra os meus seios e a minha bunda grandes para alguns homens verem é a satisfação pra mim que é para eles verem. Mostrar para um homem que eu vi que ele está olhando para um desses detalhes mas eu não vejo mal nisso é uma satisfação pra mim por dar uma tranquilidade para ele. Estar simpática e brincalhona para um homem que está olhando pros meus seios ou pra minha bunda não é dificuldade pra mim, menos ainda um insulto à minha dignidade humana. A mulher que acha isso um absurdo, vá tomar no cu.

3) Lésbica não gosta de mulher, gosta de lésbica. O gay em geral gosta de homem com aparência de homem heterossexual. Por sinal, você já viu um casal gay que os dois são bonitos? É bem provável. Mas você já viu um casal lésbico que nenhuma das duas é esquisita? Veja, eu digo "esquisita" no sentido de aparência, sim, mas não no sentido de feiura natural. Às vezes, a mulher é bonita, mas tem alguma coisa repelente no visual (por exemplo, ela raspa o cabelo na lateral de um dos lados e deixa o resto comprido).

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4) Você conhece e provavelmente até admira alguns cantores gays, escritores gays, cientistas gays (admirar não só os trabalhos deles, as pessoas deles também). Gays militantes são um grupo relativamente recente. Mas com as lésbicas, é quase o contrário: lésbicas que são cantoras, compositoras, escritoras, cientistas são em bem menor número e com menos brilho que os gays, ainda mais quando elas se mostram como militantes lesbofeministas.

5) Os gays podem ser gays por grande admiração pelo universo feminino, muitas vezes por causa da própria mãe, ou por grande repulsa. Mas o melhor que uma mulher pode fazer para homenagear o universo masculino ou um homem em particular é algo que ela pode oferecer como mulher. Qualquer boa esposa tradicional sabe disso. Qualquer boa profissional do sexo também sabe disso. As lésbicas sempre têm repulsa pelo universo masculino. Isso já sinaliza para a resposta de o que é o lesbianismo.

Se homossexualismo feminino não existe, vamos definir o que é lesbianismo. Lesbianismo é um transtorno psiquiátrico sociopata que leva uma mulher a ser ainda mais incapaz não só de gostar de sexo, mas de respeitar o homem e de ser mulher. O lesbianismo é uma mistura contraditória de megalomania e consciência de feiura interior (geralmente exterior também). A lésbica tem uma autoestima elevada exatamente por ser um fracasso como mulher; mais do que uma pessoa humana pobre de espírito e de intelecto, uma fêmea fisicamente e comportamentalmente indesejável.

O movimento feminista de esquerda é um movimento lésbico. Daqui vem mais um item daquela lista de sinais de que lesbianismo não é homossexualismo: o padrão de beleza masculina (sem entrar na questão de qual ele seja) agrada muitas mulheres heterossexuais e muitos gays, mas o padrão de beleza feminina (o que quer que ele seja) desagrada as mulheres feministas não apenas porque (quase sempre) elas não se enquadram nele, mas, principalmente, exatamente porque ele agrada os homens heterossexuais. Não só o movimento vê estupro num esbarrão no transporte público, ou assédio sexual num bom-dia. O movimento feminista é dedicado a realçar os problemas reais, hipotéticos e fictícios das mulheres não como objeto de estudo de uma ciência especializada, mas como os únicos problemas importantes ou reais de toda a sociedade. Ah, o movimento feminista tem mulheres héteros? Tá bom, mas quando elas se assumem como mulheres héteros? E quanto espaço elas têm no movimento?

Não por acaso, lésbicas que são mulheres "originais de fábrica" não se dão bem nem com gays nem com lésbicas transexuais, isso dentro do próprio Movimento LGBT[3]. O Feminismo, como movimento lésbico, também defende o aborto, porque não vê respeitabilidade intrínseca no ser humano (se admitirmos que o feto ainda não é um ser humano, isso fica claro no "aborto pós-nascimento"). E para completar, mulheres feministas agridem verbalmente ou fisicamente mulheres que não são lesbofeministas. Casais lésbicos são casos de mulheres que só se permitem afeição por alguém tão pobre, ridículo e horrível quanto elas mesmas.

E o que é lesbofobia? O sufixo "fobia" é medo ou aversão. Mas o maior produtor de lesbofobia é o próprio movimento lesbofeminista. Como se já não fosse impraticável respeitar a mulher lésbica mesmo por gentileza, as lésbicas e os seus aliados querem criminalizar qualquer crítica real ou fictícia ao lesbianismo até em comentários de redes sociais, em nome de combater um suposto sentimento que leva, no caso do Brasil, a um suposto genocídio de 40 ou 50 lésbicas por ano[4] entre 50 ou 60 mil vítimas de homicídio no total geral. Até isso mostra o lesbianismo como sociopatia e psicopatia narcisista, enquanto os gays conseguem mostrar que a homossexualidade masculina é compatível com elegância, habilidade técnico-profissional, inteligência ou altruísmo. E até isso mostra o lesbianismo como uma guerra contra a feminilidade que se estende a tratar a simpatia ou a capacidade de merecer respeito como sinal de inferioridade. Como não ter horror ou aversão a lésbicas, ainda mais quando a censura e algumas leis repressivas parecem o último recurso de alguém que não tem capacidade moral e mental para merecer respeito?

Eu mesma já disse há uns 10 anos que eu não era lesbofóbica porque eu pensava que a lesbofobia é apoio a violência contra lésbicas. Mas não é. Depois de perceber isso, eu até disse que uma lésbica não deve ser assassinada por ser lésbica porque ela não merece; ou que um estuprador não merece uma lésbica. Uma lésbica merece morrer nas mãos de outra lésbica, como já é a causa mais comum nos supostos homicídios lesbofóbicos[5], mas ela merece viver em uma sociedade como ela diz que é aquela em que ela vive, onde ela, por ser mulher, tem mais dificuldade para conseguir cargos de comando, não é levada a sério intelectualmente ou profissionalmente, é vista e tratada em termos sexuais e tem um risco grande de ser estuprada em qualquer lugar pouco movimentado à noite.

Mas como uma garota fofinha e bem amada como a Abigail pode ter tanto ódio por lésbicas? Pessoal, quem ama Deus odeia o Diabo (isso é uma figura de linguagem, eu sou ateia). E quem ama a fraqueza odeia a força.

E mais um sinal sugestivo de que o lesbianismo não é homossexualismo feminino é que todas as vezes em que eu chamei uma mulher de "lésbica idiota", "lésbica ridícula", "lésbica psicótica" e coisas do tipo, eu nunca recebi uma resposta de que eu estava sendo preconceituosa contra uma forma de sexualidade. As únicas reações ligadas a sexualidade foram a mulher dizendo que é bissexual (a bissexualidade feminina tem essencialmente os mesmos problemas do lesbianismo, embora menores) ou que ela não é lésbica. Se uma amostra inteira de centenas de mulheres lésbicas e autodeclaradas heterossexuais não pensaram que foram atacadas como um grupo definido pela orientação sexual, isso sugere que 100% das lésbicas sabem que não se definem como mulheres com atração sexual por mulheres.

NOTAS E REFERÊNCIAS:

[1] João Silvestre, 28 de outubro de 2018 às 06:57, https://twitter.com/sylverfalls_/status/1056545602786484226.

[2] Nanda Costa, 20 de janeiro de 2019, https://www.instagram.com/p/Bs3Tpq7lHcN.

[3] Na marcha do Orgulho LGBT em Londres em julho de 2018, um grupo de lésbicas fez um protesto para impedir a participação das lésbicas transexuais. O caso foi contado pela Gay Star News em https://www.gaystarnews.com/article/lesbian-activists-protest-against-trans-women-pride-london (tradução no apêndice do meu texto "O Feminismo já está na Quarta Onda, mas as mulheres conservadoras estão criando a quinta", 13 de fevereiro de 2019, no A Vez das Mulheres de Verdade, https://avezdasmulheres.blogspot.com/2019/02/o-feminismo-ja-esta-na-quarta-onda-mas.html; e no A Vez dos Homens que Prestam, https://avezdoshomens.blogspot.com/2019/02/o-feminismo-ja-esta-na-quarta-onda-mas.html).

[4] Na falta de um dado específico, eu estimo 10% de 400. Nunca foram mais de 425 casos de assassinatos de homossexuais em um ano em números dos próprios movimentos LGBT, e são menos de 10% de mulheres entre as vítimas de homicídio de acordo com os dados oficiais ou os próprios movimentos feministas.

[5] O que podemos dizer com certeza e provar é que a violência doméstica entre casais homossexuais é mais comum que entre os casais heterossexuais. Uma organização do Colorado, Estados Unidos, cuja "missão é liderar, mobilizar e elevar nossas vozes para apoiar esforços que exijam uma mudança de condições que levam à violência doméstica como patriarcado, privilégio, racismo, sexismo e classismo", a Coalizão Nacional Contra a Violência Doméstica (NCADV), se sentiu na obrigação de registrar que

43,8% das mulheres lésbicas e 61,1% das mulheres bissexuais sofreram estupro, violência física e/ou perseguição por uma parceira íntima em algum momento da vida, contra 35% das mulheres heterossexuais.

26% dos homens gays e 37,3% dos homens bissexuais sofreram estupro, violência física e/ou perseguição por um parceiro íntimo em sua vida, em comparação com 29% dos homens heterossexuais.

"Domestic Violence and the LGBTQ Community", 06 de junho de 2018, https://ncadv.org/blog/posts/domestic-violence-and-the-lgbtq-community.

Texto original em português sem fotos e vídeos de putaria no A Vez das Mulheres de Verdade: "De uma mulher heterossexual sobre lesbianismo e lesbofobia", https://avezdasmulheres.blogspot.com/2019/10/de-uma-mulher-heterossexual-sobre.html.
Texto original em português com fotos e vídeos de putaria no A Vez dos Homens que Prestam: "De uma mulher heterossexual sobre lesbianismo e lesbofobia", https://avezdoshomens.blogspot.com/2019/10/de-uma-mulher-heterossexual-sobre.html.

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E-mail: saindodalinha2@gmail.com

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