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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Igualdade segundo quem luta por ela - parte 2

Defender a igualdade é punir assassinatos de mulheres matando dois homens com a mesma profissão dos assassinos

"Diana, a caçadora de motoristas" é procurada pela polícia no México

Suposta autora do assassinato de dois motoristas em Ciudad Juarez quer se vingar por violência sexual contra mulheres

O GLOBO

COM EL PAÍS

Publicado: 5/09/13 - 10h42

Atualizado: 6/09/13 - 7h25

CIDADE DO MÉXICO - Poderia ser o roteiro de um filme ou uma piada de mau gosto, mas a personagem autointitulada “Diana, a caçadora de motoristas” virou alvo de investigação da promotoria de Chihuahua, no México, após a assassinato de dois motoristas de ônibus em Ciudad Juarez, na semana passada. Depois dos crimes, que ocorreram em 28 e 29 de agosto, motoristas da rota onde os colegas foram assassinados deixaram de trabalhar, de acordo com informações do site da emissora “Univisión”.

Em ambos os casos, testemunhas relataram que uma mulher era responsável pelos assassinatos. Um dia depois, a redação do “El Diario de Juarez” recebeu um e-mail da suposta assassina, que se identificava como “Diana, a caçadora de motoristas”, sugerindo que suas ações eram uma retaliação a violações cometidas por motoristas contra mulheres, muitas delas trabalhadoras noturnas de fábricas.

“Não podemos ficar em silêncio sobre esses atos que nos enchem de raiva; eu e minhas companheiras sofremos com o silêncio, mas não podemos nos calar mais, fomos vítimas de violência sexual por motoristas que cobrem o turno da noite aqui em Juarez e, apesar de que muitas pessoas sabem o que sofremos, não nos defendem nem fazem nada para nos proteger.

Neste sentido, a suposta autora anuncia sua vingança:

“É por isso que eu sou um instrumento que vingará várias mulheres que aparentam ser fracas, mas na realidade não somos, somos valentes, e se não nos respeitam, seremos respeitadas pelas nossas próprias mãos; as mulheres de Juarez são fortes”.

O comunicado chegou a vários meios de comunicação e ganhou interesse em todo o México e das redes sociais. O porta-voz da promotoria de Chihuahua, Carlos Gonzalez, afirmou por telefone na quarta-feira que a polícia estava rastreando o e-mail em busca da suspeita.

O Departamento de Justiça divulgou um retrato falado da suposta autora dos crimes a partir do testemunho de 20 pessoas. Na imagem, ela aparece com os cabelos presos. Segundo a polícia, a mulher tem entre 35 e 40 anos, cabelos loiros e estava vestida com uma capa preta no dia dos assassinatos.

Desde 2007, o número de assassinatos e abusos contra mulheres em Ciudad Juarez aumentou devido à luta contra o tráfico de drogas.

(http://oglobo.globo.com/mundo/diana-cacadora-de-motoristas-procurada-pela-policia-no-mexico-9834905)

Defender a igualdade é dizer que o Judiciário não faz nada contra estupradores e dizer bodes expiatórios mortos por serem homens são estupradores defendendo que o mesmo Judiciário não faça nada contra a assassina

Daniela das Chagas Correa 05/09/13 - 17:18

Então os motorista podem estuprar e matar as mulheres e o Departamento de Justiça não toma partido, não divulga fotos dos suspeitos e não faz nada para ajudar as vitimas, mais agora que se trata de uma mulher matando homens que cometem crimes contra mulheres o Departamento de Justiça quer prender-la. Ahh tenha santa paciência, já que não tem ninguém para defende-las o mais justo é agir por conta própria. Tiro o chapéu pra essa mulher que luta contra um bando de delinquentes.

Catia de Deus Reis 05/09/13 - 16:46

eta mulher retada, vem para cá, Brasil/Bahia, aqui ta cheio de estupradores, que Deus mi perdoe, mais é bem feito.queira Deus que ela nunca seja pega. olé.

(Comentários na matéria acima, grifo meu)

O Machismo Nosso de Cada Dia: defender a igualdade é fazer apologia a mulheres que vingam assassinatos de mulheres inocentes assassinando homens (inocentes?)

Todo nosso apoio à “Diana, a caçadora de motoristas”!!! A vingadora de crimes contra mulheres!!!

"Não podemos ficar em silêncio sobre esses atos que nos enchem de raiva; eu e minhas companheiras sofremos com o silêncio, mas não podemos nos calar mais, fomos vítimas de violência sexual por motoristas que cobrem o turno da noite aqui em Juarez e, apesar de que muitas pessoas sabem o que sofremos, não nos defendem nem fazem nada para nos proteger.

É por isso que eu sou um instrumento que vingará várias mulheres que aparentam ser fracas, mas na realidade não somos, somos valentes, e se não nos respeitam, seremos respeitadas pelas nossas próprias mãos; as mulheres de Juarez são fortes".

(http://www.facebook.com/OMachismoNossoDeCadaDia/posts/633986246632954)

Defender a igualdade é denunciar uma propaganda que tem machismo ou sensualidade, mas não comentar quando uma denúncia de uma propaganda que desrespeita os homens é arquivada

CONAR Rejeita Homens como Seres Humanos e Arquiva Processo Ético contra a Bombril

Por Charlton Heslich Hauer

No dia 05 de setembro (quinta), a 1ª Câmara do “Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária” — Conar — reuniu-se para decidir sobre o futuro de algumas publicidades. Dentre elas, as famigeradas publicidades sexistas, misândricas e feminino-supremacistas da Bombril.

Infelizmente, e mais uma vez, o Conar arquivou processo ético contra a Bombril. Nós já havíamos alertado aqui a grande possibilidade disso acontecer. Grande parte dos conselheiros do Conar só consegue enxergar discriminações apenas contra a mulher. Toda discriminação e discurso de ódio contra homens e meninos, ou são invisíveis ou são tratados por tal órgão como algo engraçado e irrelevante.

O resultado foi o seguinte (encontra-se na página do Conar):

Representação Nº 113/13, "Bombril - Homem Biju Concentrado", "Homem Vantage Concentrado", "Pratice" e "Tanto". Resultado: arquivamento por maioria de votos.

É como eu digo, se o Conar não dá o exemplo e não respeita os Direitos Humanos dos Homens e Meninos, o anunciante não terá nenhuma motivação para respeitá-los também.

A única diferença desse processo para o de 2011, contra a mesma Bombril, é que em 2011 o processo foi arquivado por unanimidade. Já desta vez, houve uma minoria de conselheiros lúcidos que votou pela alteração ou pela sustação das publicidades.

Uma coisa que as pessoas não sabem: Feministas costumam fazer denúncias em massa contra toda e qualquer publicidade que eles acham que discriminam minimamente a mulher. Eles entopem o Conar de processos todos os dias. E quase sempre conseguem o que querem. Tenho acompanhado as decisões do Conar há muito tempo, e vejo quão injustos e quão desonestos têm sido muitos de seus julgamentos quando o assunto é discriminação de gênero ou sexismo. Eles sempre adotam “dois pesos e duas medidas”.

O que devemos fazer de agora em diante?

Pois bem, o que venho aqui pedir a cada um é que não esmoreça! Não se renda. Estamos entrincheirados, e o feminismo (ou seja, o supremacismo feminino) vem cada vez mais ganhando terreno sobre cada um de nós. Alguns de nós no passado abandonaram as trincheiras. Se não tivessem feito isso, talvez hoje já tivéssemos mais reconhecimento. O feminismo é como um tumor maligno, portanto, você não pode extirpá-lo de uma hora pra outra, como todos nós gostaríamos. Não é para agora, entenda! O combate ao feminismo é um continuum e sua destruição é a longo prazo. Continue ainda mais vigilante. Peço que cada um denuncie qualquer publicidade que tenha o mínimo de desrespeito contra o sexo masculino. Peço isso a todos: homens, mulheres, negros, brancos, cristãos, ateus, liberais, libertários, tradicionalistas, homossexuais, direitistas, etc. Os Direitos dos Homens e Meninos também são Direitos Humanos. Vamos colocar o pessoal do Conar e os advogados de empresas misândricas para trabalhar. O pensamento feminino-supremacista, enraizado na cultura, nunca irá mudar a não ser por pressão de uma força dinâmica externa.

Ao se deparar com qualquer publicidade que discrimine o sexo masculino, DENUNCIE! Além disso, envie-nos um e-mail (sexoprivilegiado@gmail.com) para que também possamos tomar providências. Mais cedo ou mais tarde as pessoas acabarão enxergando que nem tudo é discriminação contra a mulher, como pensam os feministas. Mais cedo ou mais tarde as pessoas vão ter que aprender a considerar como seres humanos, não só as mulheres, mas também os homens, e que estes merecem tanta atenção, respeito e proteção quanto àquelas.

(http://sexoprivilegiado.blogspot.com.br/2013/09/conar-rejeita-homens-como-seres-humanos-e-arquiva-processo-etico-contra-a-bombril.html. Grifos no original. O atalho da página do CONAR foi trocado pelo que vai para o boletim de onde foi feita a citação.)

TENHA SUA PRIMEIRA VEZ COM UMA DEVASSA

Mês/Ano Julgamento: MARÇO/2013

Representação nº: 015/13

Autor(a): Conar, mediante queixa de consumidor

Anunciante: Primo Schincariol

Agência: Mood de Comunicação

Relator(a): Conselheiro André Porto Alegre

Câmara: Segunda Câmara

Decisão: Arquivamento

Fundamentos: Artigo 27, nº 1, letra "a" do Rice

Resumo: O Conar recebeu em torno de quinze reclamações de consumidores contra campanha em TV da cerveja Devassa, com o título acima. Os consumidores consideraram os termos dos anúncios desrespeitosos a homens e mulheres, estimulando comportamento sexual irresponsável.

Por maioria de votos, o Conselho de Ética rebarbou as acusações. Para o autor do voto vencedor, o anúncio pautou-se pelo limite e não estimula o consumo precoce de álcool.

VW - MECÂNICA INTELIGENTE PARA MULHERES

Mês/Ano Julgamento: MAIO/2013

Representação nº: 078/13

Autor(a): Grupo de consumidores

Anunciante: VW

Relator(a): Conselheira Taciana Martins Carvalho

Câmara: Sexta Câmara

Decisão: Arquivamento

Fundamentos: Artigo 27, nº 1, letra "a" do Rice

Resumo: Quinze consumidoras protestaram contra campanha da VW em internet com o título acima. Elas consideram que a peça é desrespeitosa e discriminatória para com a condição feminina. A defesa enviada pelo VW nega tal intenção, aludindo ao evidente humor presente nos textos.

A relatora concordou com essa argumentação e propôs o arquivamento. "Observo que há, sim, um tom jocoso no anúncio, mas que tem o dom de despertar muito mais a simpatia do público atingido do que um sentimento machista", escreveu ela em seu voto, aceito por unanimidade.

OI - NESSE DIA INTERNACIONAL DA MULHER, ELAS VÃO CONQUISTAR MAIS UM ESPAÇO: A SUA TV

Mês/Ano Julgamento: MAIO/2013

Representação nº: 081/13

Autor(a): Grupo de consumidores

Anunciante: Oi

Relator(a): Conselheiro Clementino Fraga Neto

Câmara: Terceira Câmara

Decisão: Sustação

Fundamentos: Artigos 1º, 3º, 6º, 19, 20 e 50, letra "c" do Código

Resumo: Anúncio em internet com o título acima e foto de uma modelo seminua, promovendo serviços de canais adultos, atraiu queixas de consumidoras de São Paulo, Sorocaba, Guarulhos e Americana (SP), Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG), Rio (RJ) e Juazeiro do Norte (CE). Elas consideraram absurdo associar a comemoração do Dia Internacional da Mulher com a oferta do serviço.

Em sua defesa, a Oi informa que o anúncio foi veiculado em um site pirata e depois multiplicado por um blog, sem autorização ou possibilidade de controle por parte da empresa. No mérito, explica que o anúncio foi criado para ser divulgado de forma restrita a assinantes de canais adultos. Nega a existência de ofensa às mulheres.

O relator concordou com os termos da defesa, no que toca à divulgação por site pirata, não cabendo imputar culpa à Oi. Quanto à mensagem propriamente dita, ele a considerou "no mínimo inapropriada". Por isso, recomendou a sustação, voto aceito por unanimidade.

FAISÃO HOTEL - ELAS ADORAM O PANDA

Mês/Ano Julgamento: JULHO/2013

Representação nº: 134/13

Autor(a): Conar, mediante queixa de consumidor

Anunciante: Faisão Hotel

Relator(a): Conselheiro Gustavo Oliveira

Câmara: Terceira Câmara

Decisão: Sustação

Fundamentos: Artigos 1º, 3º, 6º, 19, 20, 22 e 50, letra "c" do Código

Resumo: Publicidade de motel veiculada em busdoor, mostrando modelo seminua e um homem usando máscara de um panda, atraiu reclamação de 25 consumidores cariocas, que consideraram excessivo o apelo à sensualidade presente na peça, tanto mais por ser exibida em meio acessível a crianças e adolescentes de todas as idades.

O relator não aceitou os termos da defesa e propôs que fosse sustada a exibição dos anúncios em busdoor, por associar imagem sensual a ícone do universo infantil. Seu voto foi aceito por unanimidade.

YAMAHA - MOTO CANTADA FACTOR

Mês/Ano Julgamento: JULHO/2013

Representação nº: 173/13

Autor(a): Conar, mediante queixa de consumidor

Anunciante: Yamaha

Relator(a): Conselheiro Raul Orfão

Câmara: Sétima Câmara

Decisão: Sustação

Fundamentos: Artigos 1º, 3º, 6º, 19, 20 e 50, letra "c" do Código e seu Anexo O

Resumo: Ação em mídias sociais da Yamaha associa diferentes toques de buzina a cantadas dirigidas a "tipos" de garotas, denominadas, entre outras, como "Asfalto", "Garupa", "Delivery", "Família" etc.

O Conar recebeu aproximadamente uma centena de queixas de consumidores, que consideraram a iniciativa ofensiva e machista, além de estimular infração à legislação de trânsito, já que o uso autorizado da buzina é bastante restrito.

Em sua defesa, a Yamaha informa que a ação já foi descontinuada e nega a intenção de ofender as mulheres ou desrespeitar a legislação.

O relator não aceitou esses e outros argumentos e, por concordar com as denúncias, propôs a sustação, voto aceito por unanimidade.

Defender a igualdade é protestar pedindo justiça quando um branco que atirou em um negro em legítima defesa é acusado de racismo e é absolvido em um tribunal de verdade por falta de provas

Protestos contra discriminação racial se espalham nos EUA

A absolvição de Zimmerman provoca revolta em várias cidades americanas; lobby das armas comemora

15 de julho de 2013 | 2h 07

NOVA YORK - O Estado de S.Paulo

A absolvição de George Zimmerman, acusado pela morte do adolescente negro Trayvon Martin em 26 de fevereiro de 2012, desatou uma onda de protestos em várias cidades dos EUA. Logo depois do anúncio do veredicto, em um tribunal da Flórida no sábado à noite, protestos espontâneos foram registrados em San Francisco, Filadélfia, Chicago, Washington e Atlanta. Ontem, as manifestações se espalharam pelo país.

Em Oakland, na Califórnia, os manifestantes apedrejaram vidraças de lojas, picharam automóveis e muros, mas, em geral, os protestos foram pacíficos e vigiados de perto pela polícia.

O veredicto foi aplaudido pelo lobby que defende as armas, mas considerado decepcionante para os que veem o caso como um ato injusto e racista.

Diante do temor de que ocorressem episódios de violência, ativistas e líderes da comunidade negra dos EUA haviam pedido a calma e um reforço policial foi enviado ao tribunal de Sandford, onde ocorreu o julgamento. Os manifestantes levavam cartazes pedindo justiça para Martin.

Em Nashville, Tennessee, a cantora Beyoncé pediu no sábado à noite um minuto de silêncio em memória de Martin, durante um concerto no qual o rapper Young Jeezy cantou uma canção em homenagem ao adolescente morto. O show de Beyoncé começou meia hora após o anúncio do veredicto. Depois do minuto de silêncio, ela cantou a música I Will Always Love You, que ficou famosa na voz de Whitney Houston.

A absolvição de Zimmerman reabriu o debate racial nos EUA, enquanto entidades pró-direitos civis pressionam o Departamento de Justiça a indiciar o ex-vigilante de origem hispânica sob acusações federais.

A Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor (NAACP, nas siglas em inglês), a organização de direitos civis mais antiga dos EUA, e outros grupos humanitários, pressionam o secretário de Justiça, Eric Holder, a levar o caso adiante. Holder, o primeiro americano negro a assumir o cargo nos EUA, enfrenta uma posição difícil em um caso polêmico que chamou a atenção de todo o país e renovou o debate sobre a discriminação racial. Para muitos, Zimmerman só suspeitou de Martin porque ele era negro. / AP

(http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,protestos-contra-discriminacao-racial-se-espalham-nos-eua-,1053588,0.htm)

Defender a igualdade é ler o caso de uma menina de 8 anos que morreu por ferimentos no útero depois da lua-de-mel com o marido de 40, para o qual foi vendida pelo pai, e dizer que isso também acontece no Brasil (ou que isso é questão de cultura e soberania nacional)

10/SEP/2013 ÀS 10:47

Menina de 8 anos morre em lua de mel com marido de 40

Criança foi vendida pelo padrasto por cerca de R$ 6 mil a um saudita. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero

Uma criança de oito anos morreu no último sábado (07/09) no Iêmen após a lua de mel com o marido de 40 anos, informaram nesta segunda-feira (09/09) as agências dpa e AFP. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero.

A criança, chamada Rawan, foi vendida pelo padrasto para um saudita por cerca de R$ 6 mil, segundo o jornal alemão Der Tagesspiegel. A morte aconteceu na área tribal de Hardh, na fronteira com a Arábia Saudita.

Ativistas de direitos humanos pressionam para que o saudita e a família da menina sejam responsabilizados pela morte.

“Após este caso horrível, repetimos nossa exigência para uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos”, afirmou um membro do Centro Iemenita de Direitos Humanos para a dpa.

Em 2010, outra garota de 13 anos já havia morrido com sangramentos internos cinco dias após o casamento (forçado), de acordo com outra organização de direitos humanos que atua na região.

Há quatro anos, uma lei tentou colocar a idade mínima de 17 anos para o casamento. No entanto, ela foi rejeitada por parlamentares conservadores, que a classificaram de “não islâmica”.

Opera Mundi, com agências

(http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/09/menina-8-anos-morre-lua-mel-marido-40.html)

Ana Paula

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 11:40

Não nos enganemos não: isso acontece frequentemente no Brasil também. Com exceção do casamento, que aqui não é legalizado, a venda de crianças e relacionamento de homens adultos com elas corre solta no Brasil, principalmente no interior das cidades. O machismo, a pedofilia e o feminicídio não são exclusividades de países árabes, orientais e muçulmanos não.

Paulo Roberto: Porque a ONU não intervém nessa barbaridade!!!!!!??????????????

Marcela

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 15:58

Porque a ONU não é a dona do sistema internacional e não pode desrespeitar a soberania dos países.. Caso contrário, ela também poderia tomar medidas para intervir no Nordeste, que também é uma afronta aos direitos humanos já que poderia seria resolvida ou, pelo menos, muito melhorada, se não fosse a corrupção instaurada há décadas.

Déborah

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 11:50

Absolutamente ridicula a atitude dos pais, se é que devemos dizer "Pais" , filho não é mercadoria para ser vendido, muito menos forçar a um casamento, onde nosso país vai parar??? Estamos falando de apenas uma criança, que ao invés de estar brincando de boneca, foi submetida a um casamento com um homem de 40 anos....onde está a lei do nosso país, onde esta o conselho tutelar??? É decepcionante ter que ver isto no século de hoje. Sem mais, lamentável isso...muito triste...

Laís

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 12:06

Desde quando a ONU tem responsabilidade sobre isso gente? Pq vcs não experimentam ler sobre o que é a ONU antes de postar? A ONU não pode interferir na soberania de NENHUM estado... Eu sei que a situação é absurda...mas é cultural...a ONU não possui o direito de intervir em questões culturais...seria o mesmo se ela invadisse o Brasil justificando que o Funk é inapropriado. É a intervenção pública, utilizando os direitos humanos que poderão intervir nisso...não a ONU...caramba gente, vão ler...sério! E NÃO ESTOU DEFENDENDO A PRÁTICA, estou comentando DIREITO INTERNACIONAL.

Douglas

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 12:15

Laís, essa é uma situação delicada. Se a cultura ultrapassa e denigre o direito do ser humano, um orgão que defende o direito deste não pode se pronunciar? Por favor... E olha a comparação que você fez, essa do funk... tsc tsc, nada a ver uma coisa com a outra. Funk não mata nem destrói, e se o faz, serve apenas como instrumento, quando o casamento com meninas de 8˜10 anos é a cerne do problema e usa a religião e aspecto cultural como manobra de justificação.

Carlos

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 12:18

Lais, vc comparar funk com a atrocidade contra uma criança foi demais. Vc tem alma, ou a sua já foi entregue ao capeta?

Jéssica

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 12:30

Não é a mesma coisa, o funk por pior que seja par alguns, não coloca em risco a vida de ninguém, estamos falando de vidas. Comparação ridícula!

Laura

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 13:26

Tal como ler sobre Direito Constitucional, é importante ler sobre a ONU. Um motivo: saber de quem "cobrar" alguma coisa. Nesse caso, sabemos que NÃO se cobra da ONU algo que NÃO É DE SUA COMPETÊNCIA. Obrigada pelo esclarecimento, Laís.

Cida Domingos

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 13:49

pois é mas cada um tem que saber o que tá falando pra não botar merda pela boca!!!

Leandro Laurindo

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 13:25

Seu comentário é altamente imbecil. Nenhuma prática cultural é superior aos Direitos Humanos. E não estou falando sobre isso somente ideologicamente. Uma coisa é a defesa de uma prática social como o funk, que apesar de não ser meu gosto musical, deve ser defendido, outra coisa é defender a soberania estatal frente a violações graves dos direitos humanos. Você sim, deveria estudar para compreender que nesse caso há sim, responsabilização internacional do Estado. Digo isso juridicamente, sem dizer na ideologia envolvida.

Isabela

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 13:26

sobre a ONU: "Dentre as condições e capacidades da instituição, o Conselho de Segurança pode intervir militarmente em países que estejam em conflitos bélicos, políticos e sociais, ou sob suspeitas de desrespeito aos direitos humanos e ordem internacional de paz.." Forçar uma criança de 8 anos a se casar, e ter relações sexuais a força com a mesma, pra mim, caracteriza 'desrespeito aos direitos humanos'. A ONU não pode mudar a religião de um país, mas pode intervir sim, como em missões de paz.

Terminando

Eu ia fazer a sequência de "Igualdade segundo quem luta por ela - parte 1", aí eu recebi essas quatro matérias compartilhadas no Facebook na mesma semana. Mostrar esses casos ficou melhor. Ou pior.

Abigail Pereira Aranha

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