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sábado, 10 de janeiro de 2015

A imprensa brasileira não é Charlie Hebdo: aqui, jornalistas preferem morrer de joelhos a viver menos em pé

Abigail Pereira Aranha

Faz só 10 dias que eu publiquei em "Feliz Ano Novo, que quem desfrutou a festa arrume a bagunça" (http://jornaldohomem.blogspot.com.br/2014/12/feliz-ano-novo-que-quem-desfrutou-festa.html):

08) Eu quero ver jornalistas (melhor: colunistas) há muito tempo rápidos para demonizar antiesquerdistas, antifeministas, homens heterossexuais, burgueses, brancos e cristãos perdendo o emprego ou sendo ameaçados quando publicarem a primeiro texto verdadeiro e útil da carreira.

09) Eu quero ver jornalistas (melhor: colunistas) e chargistas que tentam transformar seus jornais em um Opinião Socialista publicando algo que lésbicas desocupad@s metidas a Polícia do Pensamento entendam como racista, machista ou homofóbico, e eles rastejando em explicações, desculpas e declarações de lealdade.

14) Eu quero ver quem achava que o imperialismo ianque ou o patriarcado judaico-cristão deviam acabar choramingando em conversa de banheiro por causa de muçulmano, chinês, chefe mulher ou cotista racial.

Eu já ia escrever outro texto sobre a miséria da imprensa brasileira (vale para outros países também, embora nem sempre cheguem ao ponto do Brasil) e aconteceu o caso do atentado ao jornal satírico francês Charlie Hebdo. Este caso provocou protestos na imprensa dos países desenvolvidos e nas ruas da França. Aqui não produziu só provas de que a imprensa e a televisão do Brasil praticamente se mataram, produziu provas também de que o Brasil está caminhando para ainda mais vergonha e insignificância diante do mundo do que já "conquistaram":

01) Manifestação do povo e da maioria dos jornalistas do Brasil, 2013: vandalizar lojas pedindo censura na mídia e mudanças no sistema político pra pior ou apoiar quem vandaliza. Manifestação de populares da França e de jornalistas estrangeiros nas redes sociais, 2015: cartazes "Eu Sou Charlie" ("Je sui Charlie") e luzes da Torre Eiffel desligadas.

02) Rachel Sheherazade comenta na rádio Jovem Pan e no blogue dela ("Je sui Charlie", 08 de janeiro, em http://rachelsheherazade.blogspot.com.br/2015/01/je-sui-charlie.html): "Há poucos veículos resistentes e independentes. É o caso da revista Veja, que, às vésperas da eleição publicou uma corajosa matéria denunciando a suposta ligação da então candidata Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula com o escândalo do Petrolão. Pela ousadia de informar seus leitores, a editora Abril pagou um alto preço. Teve a sede atacada por vândalos, num sinal claríssimo de intimidação à liberdade de expressão. No Brasil, o maior temor da imprensa livre não são os radicais islâmicos, mas os radicais da esquerda". Maíra Streit publica na lesboesquerdista revista Fórum, mesmo dia 08/01, 15:59: "Rachel Sheherazade compara Charlie Hebdo à 'corajosa' Veja" (http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/01/rachel-sheherazade-compara-charlie-hebdo-corajosa-veja). Deu o atalho para um vídeo no Youtube e a página principal do blogue, e citou a primeira frase, o começo da segunda (até "Veja") e a última frase do trecho que eu citei aqui. Mas isso foi o melhor que eu já vi em página esquerdista depois de Lola Aronovich dando atalho direto para um artigo do Olavo de Carvalho (vulgo "Olavão") no Diário do Comércio.

03) A citada Maíra Streit disse que "muitos profissionais da imprensa manifestaram solidariedade e consternação diante do episódio", mas, dos poucos brasileiros que fazem exatamente isto, ela pega uma pra atacar chamando de "oportunista".

04) James Cimino, do Lado Bi, comenta o texto da Fórum, não o que a jornalista disse realmente: "Porque para ser Charlie é preciso, antes de qualquer coisa, coragem. E não apenas a coragem de ser irreverente e às vezes até ofensivo. Mas coragem de defender, acima de tudo, aqueles que são oprimidos". Então os muçulmanos eram os opressores?! CQD (Como Queríamos Demonstrar)! E o gaysquerdista concorda que o Islamismo é opressor... dos LGBT ("'Veja', Mainardi, Moura Brasil, Sheherazade 'ne sont pas du tout Charlie'", http://www.ladobi.com/2015/01/charlie-hebdo).

05) O Pragmatismo Político copia o texto do Lado Bi, trocando o título para "Oportunistas da mídia brasileira se comparam a mortos do Charlie Hebdo" e os atalhos originais para fontes externas para atalhos para textos e etiquetas da própria página (http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/01/oportunistas-da-midia-brasileira-se-comparam-mortos-charlie-hebdo.html).

06) James Cimino disse que não faria um desenho do profeta Maomé na mesma postagem em que diz que "nenhum veículo de comunicação neste país teria colhões para publicar a charge em apoio ao casamento igualitário que ilustra este texto": Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo fazendo um "trenzinho". É a ilustração do que vários ditos humoristas brasileiros (e estadunidenses, por exemplo) já disseram, uma piada pronta.

07) Rodrigo Vianna, portal Fórum (http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/vasto-mundo/atentado-contra-cartunistas-da-charlie-hebdo-foi-ataque-extrema-esquerda-na-franca): "Atentado contra cartunistas da Charlie Hebdo foi ataque à extrema-esquerda na França". João Alexandre Peschanski, Brasil de Fato (http://www.brasildefato.com.br/node/30939): "Atentado contra a extrema-esquerda na França".

08) "'É cedo para responsabilizar grupos islâmicos pelo ataque em Paris', diz professor" (Brasil de Fato, no mesmo dia, http://www.brasildefato.com.br/node/30930). "Não podemos excluir, por exemplo, a possibilidade de ser um ataque da extrema-direita francesa". Mesmo que a Al Qaeda tenha assumido a responsabilidade dois dias depois.

09) Este professor é Reginaldo Nasser, especialista em Oriente Médio e colunista da Fórum, na qual ele deu entrevista intitulada "Quando é com o Islã, é organizado e ideológico; quando é com a extrema-direita, é individualizado" (http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/01/entrevista-reginaldo-nasser-ataque). Ele é professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. PUC que o pariu!

10) Agora vem o pior: todas essas coberturas de portais de esquerda foram melhores do que as da mídia liberal-fascista-cristã-gay-homofóbica.

11) Portal R7, no mesmo dia do atentado: "Turquia condena atentado de Paris e adverte sobre islamofobia na Europa" (07/01/15, http://noticias.r7.com/internacional/turquia-condena-atentado-de-paris-e-adverte-sobre-islamofobia-na-europa-07012015). Diogo Bercito, blogue Orientalíssimo, no portal da Folha de São Paulo: "o ataque desta semana foi realizado por três terroristas em um universo de milhões de muçulmanos" ("A mídia árabe sobre o 'Charlie Hebdo'", 09/01/15, http://orientalissimo.blogfolha.uol.com.br/2015/01/09/charliehebdo). Ah, é? Qualquer cara desanimado da vida que mate meia dúzia de mulheres tem algum mangina colunista ou blogueiro para associá-lo ao ativismo de Direitos dos Homens como quem soca um casaco nu'a mala arredondando de cheia. Mas assim como mulheres feministas não podem ter nem as tosquices do próprio ativismo associadas ao Feminismo, os muçulmanos não podem ser associados ao Islamismo por coisas toscas que não fazem sentido fora do Islamismo. E depois que UM homem canadense filho de um imigrante da Argélia entrou na Escola Politécnica de Montreal e matou 14 mulheres e feriu 13, quem falou que o país tinha milhões de homens? Foi criado o "Dia Nacional de Memória e Ação Contra a Violência Contra Mulheres" dois anos depois.

12) Povo brasileiro nas ruas em novembro de 2014, conforme Laura Capriglione, ex-Veja e Folha de São Paulo, no Yahoo Notícias: "predadores neonazistas" "acostumados a se esgueirar pela noite, sempre em bandos, em busca de homossexuais e negros andando desacompanhados (para cobrir de porradas, quem sabe matar)" (18/11/14, "Quem são os bandidos que batem em jornalistas e pedem o impeachment de Dilma", http://br.noticias.yahoo.com/blogs/laura-capriglione/quem-sao-os-bandidos-que-batem-em-jornalistas-enquanto-222941249.html). Bandidos pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff reeleita com urnas fraudadas com um Petrolão nas costas. Quem não é bandido, em vez de cuspir em uma jornalista que parece de jornaleco de DCE, lincha policiais e mata cinegrafistas.

13) E o que Laura Capriglione publicou sobre o atentado? Nada.

14) Matheus Pichonelli, do Yahoo Notícias, escreveu no dia 8 "Terror lá, estupidez aqui" (http://br.noticias.yahoo.com/blogs/matheus-pichonelli/terror-la-estupidez-aqui-124718557.html), que já estava pronto e ele enxertou alguma coisinha sobre o caso mais bem mais coisinhas para retratar mal os cristãos assumidos do Brasil. O atentado foi um "ato de insanidade", mas os cristãos são "os fanáticos de sempre, que usam púlpitos religiosos e publicações de gostos duvidosos para espalhar o mais ardiloso obscurantismo". Ah, me lembrei de um dado: foram trezentos e poucos casos de "homofobia" no Brasil em 2013, devem ser culpa da corrente dos 300 de Gideão.

15) 22 dias antes (17/12/14), o mesmo Bichonele escreveu "Bolsonaro e Sheherazade: ninguém merece" (http://br.noticias.yahoo.com/blogs/matheus-pichonelli/bolsonaro-e-sheerazade-dois-grandes-erros-121414720.html), este sim um texto inteiro, e grande, dedicado aos dois. Ele citou no outro texto alguém incitando estupro contra mulheres, mas ele não disse nada quando Paulo Ghiraldelli convidou alguém a estuprar a Rachel Sheherazade no ano passado. O Bichonele deve achar que ela merece ser amordaçada e estuprada.

16) Professor de Relações Internacionais da UERJ Williams Gonçalves, em entrevista ao G1: "era uma coisa previsível, quem faz uma provocação dessa não poderia esperar diferente" ("'Vivemos um momento de grande exacerbação política', diz professor", G1, 07/01/15, http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2015/01/vivemos-um-momento-de-grande-exacerbacao-politica-diz-professor.html). E se Rachel Sheherazade, Jair Bolsonaro ou Datena tivesse dito isso na mesma quarta-feira sobre um ladrão que roubou a mesma casa oito vezes e, quando ia ser a nona, o dono tinha preparado uma armadilha que disparava uma espingarda e o ladrão morreu? ("Ladrão invade casa, aciona armadilha e morre baleado em Formosa (GO)", Estadão, 15/07/11, http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,ladrao-invade-casa-aciona-armadilha-e-morre-baleado-em-formosago,745232)

17) Dos 12 mortos, só uma era mulher (É mesmo: quantas mulheres chargistas você já viu na vida? Pode contar as feministas, hehehehe). Então, a grande preocupação dos analistas é a islamofobia (ver item 11). Amigo, é só você ler o Alcorão que a islamofobia passa. Passa pra sua cabeça.

18) Já tivemos atentado a tiro contra jornal no Brasil: Diário do Amazonas. Notícia do Bom Dia Brasil, 23 de junho de 2008 (http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL807015-16020,00-SEDE+DE+JORNAL+EM+MANAUS+SOFRE+ATENTADO+NESTE+FIM+DE+SEMANA.html):

Sede de jornal em Manaus sofre atentado neste fim de semana

Houve um atentado contra a sede do jornal "Diário do Amazonas", atingido por 11 tiros na madrugada de sábado (21). As balas acertaram o portão e os vidros da janela do setor de recursos humanos.

Em Manaus, houve um atentado contra a sede do jornal "Diário do Amazonas", atingido por 11 tiros na madrugada de sábado (21). As balas acertaram o portão e os vidros da janela do setor de recursos humanos.

As câmeras da polícia filmaram o momento em que dois homens de moto pararam em frente ao prédio. A placa estava virada. Ninguém ficou ferido.

19) Dados do Committee to Protect Journalists (http://www.cpj.org): os jornalistas assassinados da França desde 92 foram 9, os oito deste atentado e Nicolas Giudici por causa não confirmada em 2001; os jornalistas assassinados do Brasil desde 2012 foram 12. A lista da França tem uma mulher (Elsa Cayat). A lista do Brasil desde 1992 tem 39 jornalistas, e dos 30 com causa confirmada, 13% foram por questão de Direitos Humanos, o que dá 4. Mas nos 39, nenhuma mulher. Cadê o sangue, moças?

20) Pra registrar uma coisa boa: "As faces do fanatismo mortal contra Charlie Hebdo", de Juremir Machado da Silva no Correio do Povo, dia 08, https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=6850.

Jornais e revistas da década de 80 ou do meio da década de 90, eu já li alguns em bibliotecas, até tinham textos proveitosos, mas no meio de um bocado de banalidades, lixo desinformativo e provincianismo. Às vezes, algumas cartas de leitores ou um artigo escrito por um leitor, como da seção "Ponto de Vista" da Veja, eram o que fazia valer a leitura. Mesmo assim, cada periódico tinha seu público-alvo, tinha sua linha editorial e um dava uma reportagem sobre um assunto dizendo uma coisa e o concorrente contava de outro jeito; ou um cobria o assunto e outro não. Mas todos viviam de vender exemplares e anúncios. Ah, e até os esquerdistas do meio escreviam coisas inteligentes. Ou desenhavam, como um Millôr Fernandes. A internet se popularizou em meados da década de 90, quem desconfiava que alguma coisa estava errada nos veículos convencionais passou a ter certeza, passou a descobrir coisas que eles não traziam e ainda pôde produzir o próprio conteúdo. Então, aqueles periódicos tradicionais foram perdendo cada vez mais vendas, credibilidade e aquela coisa de eu-falo-vocês-escutam. Os periódicos impressos e os jornais do rádio e da televisão viraram quase um coletivo de lésbicas mal encaradas, vadias enrustidas, parentes de diretores, escravos de buceta e até ativistas esquerdistas notórios, para escrever com talento medíocre sobre futebol, celebridades, filmes, turismo, reportagens irrelevantes ou colunas de opinião sobre banalidades ou sobre o que não sabem; tudo isso talvez salvo por um ou dois colunistas fora do esquerdismo e da idiotice reinante, mas sem caprichar muito na qualidade para não perder verbas publicitárias das três esferas de governo nem atrair muito público inteligente para não constranger a mediocridade intelectual reinante nas redações.

Esta geração de brasileiros está construindo a sua marca com este caso e com a reeleição da srta. Dilma Rousseff para a Presidência da República: os bisnetos olharão para esta época e verão que, quando precisamos salvar a democracia, esta geração, fora pouquíssimas pessoas honradas, optou por brincar de revolucionária usando as últimas porções de democracia contra as últimas porções de democracia.

Charb, um dos cartunistas mortos no atentado, disse "prefiro morrer de pé do que viver de joelhos" quando alguém tocou no assunto do risco de fazer trabalhos como aquela charge. Quantos jornalistas ou diretores de jornais ou revistas brasileiros diriam isso? Ora, no jornalismo brasileiro não falta só independência financeira da máquina socialista, nas redações falta virilidade, falta caráter, falta inteligência, falta brilho próprio. A parte mentalmente decente do Brasil já se conecta pela internet e quase não procura televisão ou periódicos impressos para informação ou entretenimento há mais de 10 anos. Se jornalistas, colunistas e grandes veículos de comunicação em geral ignoram a censura à internet ou a meia dúzia de colegas resistentes, não é que eles pensam que vão conseguir o público dos censurados. Eles podem estar solidários no combate à grandeza ou, pior ainda, ter perdido a capacidade de conceber o que ela significa. Se a empresa ou o trabalhador da "mídia" se ajoelhar ao socialismo, naquele sentido dito por Churchill de evangelho da inveja, credo da ignorância e filosofia do fracasso, pode passar a vida de joelhos, mas pode contribuir para a mesma máquina atacar quem tenta se colocar de pé e de cabeça erguida, e evitar passar pela mesma coisa.

Apêndice

Rachel Sheherazade, 08/01/2015. Je sui Charlie Disponível em http://rachelsheherazade.blogspot.com.br/2015/01/je-sui-charlie.html.

Je sui Charlie

Ouça o comentário em: http://m.jovempan.uol.com.br/opiniao-jovem-pan/comentaristas/rachel-sheherazade/o-ataque-em-paris-e-liberdade-de-imprensa.html

O ataque de ontem à sede do Charlie Hebdo não foi o primeiro. Em 2011, após publicar caricaturas do profeta Maomé e de líderes muçulmanos, o jornal francês foi alvo de um incêndio criminoso.

Antes de sua última edição, os jornalistas do Hebdo pressentiam o pior. O cartunista Stéphane Charbonnier, um dos 12 mortos no atentado de ontem, tinha acabado de publicar seu último desenho, com a seguinte frase:

"Ainda não houve atentados na França".

Na charge, a afirmação é respondida por um extremista armado:

"Espere! Temos até o final de janeiro para fazer nossos votos".

A premonição, infelizmente, se cumpriu.

O mundo civilizado condenou o ataque terrorista ao jornal francês. Líderes mundiais o classificaram como um atentado à livre expressão e à liberdade de imprensa.

Até mesmo a presidente Dilma, que costuma ter mais tolerância com terroristas, sugerindo até o diálogo com grupos extremistas, desta vez não teve saída senão, concordar com a lucidez dos demais líderes.

Nossa presidente foi até sensata e afirmou em nota:

"Esse ato de barbárie é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas – a liberdade de imprensa."

Apesar de prudente em suas palavras, Dilma não foi coerente.

A mesma mandatária que defendeu a liberdade de expressão na França, apóia um projeto de regulação da mídia no Brasil, que pode restringir a liberdade de expressão e até evoluir para uma futura censura dos meios de comunicação.

Não é fácil ser jornalista no Brasil. Ameaças, chantagens, assassinatos... Pesquisa de uma ONG ligada às nações Unidas classificou o país como o nono mais perigoso para a atividade jornalística em todo mundo.

Aqui, quem fala ou escreve o que não está no script corre sérios riscos de ser neutralizado. Para se preservar, muitos jornalistas aderem à auto-censura, preferindo calar a denunciar, rezar a cartilha dos poderosos a se voltar contra eles.

Há poucos veículos resistentes e independentes. É o caso da revista Veja, que, às vésperas da eleição publicou uma corajosa matéria denunciando a suposta ligação da então candidata Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula com o escândalo do Petrolão. Pela ousadia de informar seus leitores, a editora Abril pagou um alto preço. Teve a sede atacada por vândalos, num sinal claríssimo de intimidação à liberdade de expressão.

No Brasil, o maior temor da imprensa livre não são os radicais islâmicos, mas os radicais da esquerda.

bom dia, ão paulo

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz Ano Novo, que quem desfrutou a festa arrume a bagunça

Abigail Pereira Aranha

Olá, meus amigos e minh@s inimig@s. Sim, eu estou escrevendo este texto muito zangada com a reeleição não apenas do PT, também da senhorita Dilma Rousseff para a Presidência da República Federativa do Brasil. Para ela passar perto de perder a eleição, o PT teve de comprar a oposição desde o primeiro mandato de Lula, roubar a Petrobrás, fazer a Copa do Mundo mais cara e com mais obras mal acabadas ou não terminadas a tempo da história, isso só pra ficar no que foi noticiado nos principais jornais, noticiários de televisão e revistas do país e alguns dos maiores do mundo. E ainda teve de espalhar urnas com defeito no teclado, urnas que davam erro quando o eleitor votava no adversário e até urnas com votos para a senhorita Dilma Rousseff para substituir urnas onde eleitores votaram de verdade. Mas dos cerca de 55 milhões de votos para reeleger a guerrilheira socialista, quantos eram verdadeiros? Digamos que sejam metade. Essas pessoas votaram nela por ignorância, por medo de perder a vaga do filho mal alfabetizado na universidade, por medo de perder o emprego público, por acreditar de verdade no marxismo. Se estas pessoas perdessem, não apenas o PT, seriam elas pedindo a apuração das urnas eletrônicas e nós poderíamos zoar: "ué, a urna brasileira não é a mais confiável do mundo?". Mas, como nós perdemos, elas vêm nos ridicularizar e os nossos protestos nas ruas e na internet são revolta de perdedor.

Agora, eu espero continuar lutando, mas eu quero ver quem vai limpar a sujeira depois da festa.

01) Eu quero ver lésbicas mal encaradas que nunca levaram um tapa do pai na vida enfrentando policiais e milícias, que dessa vez não estão ali para serem insultados calados, para protestar contra o governo.

02) Eu quero ver policiais e juízes que sempre foram cavaleiros brancos arriscando um assassinato de reputação para defender a si próprios ou a outro homem da estima deles de uma falsa acusação de crime sexual.

03) Eu quero ver mulheres feministas sendo expulsas do seu grupo feminista e atacadas pelas ex-colegas só porque defenderam a heterossexualidade feminina.

04) Eu quero ver homens feministas capazes de se vestirem de mulher em manifestação protestando pelo menos por carta pedindo respeito das mulheres.

05) Eu quero ver eleitores que votaram em Dilma Rousseff com medo de inflação, desemprego e estagnação econômica protestando contra o governo que reelegeram porque ele trouxe inflação, desemprego e estagnação econômica.

06) Eu quero ver eleitores que votaram em Dilma Rousseff porque o PT melhorou a vida dos pobres enfrentando a polícia em protesto porque ficaram mais pobres.

07) Eu quero ver lésbicas que confundem liberdade de expressão com desrespeitar quem querem no Facebook perdendo o emprego ou sendo ameaçadas por terem dito "o que querem".

08) Eu quero ver jornalistas (melhor: colunistas) há muito tempo rápidos para demonizar antiesquerdistas, antifeministas, homens heterossexuais, burgueses, brancos e cristãos perdendo o emprego ou sendo ameaçados quando publicarem a primeiro texto verdadeiro e útil da carreira.

09) Eu quero ver jornalistas (melhor: colunistas) e chargistas que tentam transformar seus jornais em um Opinião Socialista publicando algo que lésbicas desocupad@s metidas a Polícia do Pensamento entendam como racista, machista ou homofóbico, e eles rastejando em explicações, desculpas e declarações de lealdade.

10) Eu quero ver cristãos que passaram da década de 90 até hoje vociferando que um país 90% cristão é "mundo" e que mulher que não cobre os joelhos nem evita homem não se valoriza contando que tiveram problemas de verdade por defenderem a parte boa da Bíblia.

11) Eu quero ver cristãos que sempre se incomodaram mais com cristãos pregando contra o Socialismo do que com governos socialistas perseguindo cristãos acordando como uma gentalha sem diferencial ou relevância além de pregar pica mole como princípio ético.

12) Eu quero ver ateus se unindo à parte decente da Igreja Católica para combaterem feministas e muçulmanos.

13) Eu quero ver lésbicas feministas pregando respeito aos homens heterossexuais como se o masculinismo tivesse pregado a escravidão feminina e a legalização do estupro da década de 90 até ali.

14) Eu quero ver quem achava que o imperialismo ianque ou o patriarcado judaico-cristão deviam acabar choramingando em conversa de banheiro por causa de muçulmano, chinês, chefe mulher ou cotista racial.

15) Eu quero ver policiais e juízes se dando conta de que cidadão honrado deixou de ser um cidadão que não tem problemas com a Justiça para ser um cidadão que já enfrentou ou matou um policial ou um juiz.

16) Eu quero ver as lésbicas universitárias mães solteiras do movimento estudantil, que na juventude faziam arruaça maldizendo literalmente Deus e o mundo usando dinheiro público e com a filha cuidada pela avó, chegando à "melhor idade" com medo de serem cuidadas por filhas com empregos mal pagos e contato com gente desagradável que vão ter que manter nem que tenham de vender a mãe para isso, talvez complementando a renda dando pra um chefe ou se prostituindo para aqueles estupradores em potencial que já ganham menos que as mulheres.

17) Eu quero ver mulheres não-feministas, ou que sempre fizeram vista grossa para o Feminismo, tentando se aproximar dos homens ainda mais desprezados e excluídos da sociedade que antes, assim como os negros dos brancos e os pobres da classe média, de preferência para ouvirem algo como "está com saudades do Brasil do tempo em que você me bloqueou no Facebook?".

Eu tenho 5 anos que combato e escrevo contra o Lesbofeminismo, o Socialismo e a ditadura da estupidez. Vários brasileiros honrados já têm um trabalho de 10, 20 anos ou mais contra o Marxismo, o Lesbofeminismo, a misandria, a baixeza cultural, a decadência tanto moral quanto espiritual das igrejas cristãs. E estes dão a cara a tapa, já arriscaram a reputação, o emprego, até a vida, alguns já perderam uma "vida normal" pelo que acreditam. Quando a internet mal passar de um amontoado de textos esquerdistas, fuxicos com celebridades, cópias piratas de filmes e músicas, trabalhos escolares para serem copiados, jogos, palhaçadas e e-mail com spam (ah, podemos nos preocupar com o futuro ou o acesso da pornografia), a gentalha nem vai perceber que a internet já foi muito mais do que isso, mas vai sentir a bisbilhotagem do governo e uns dos outros. Nós, pelo menos eu, podemos não ter feito o que podíamos, podemos ter demorado para perceber os problemas que denunciamos, podemos ter até militado na esquerda antes (não foi o meu caso), mas podemos registrar que, quando pouco, dissemos algo que devia ser dito em blogues pouco acessados ou perfis de redes sociais enquanto o Brasil teve algo parecido com democracia e internet livre.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

O Puritano-Feminismo episódio 21: crentelha diz "viva o feminismo" contra a igualdade de gênero

Abigail Pereira Aranha

Olá, meus amigos e minh@s inimig@s. Se lembram da Jady Haas, que eu zoei em 25/11 no A Vez das Mulheres de Verdade e no A Vez dos Homens que Prestam?

Pois bem! Ela respondeu a postagem do dia 07/12 no meu perfil do Facebook de uma imagem que eu publiquei aqui no mesmo dia (http://avezdoshomens.blogspot.com/2014/12/do-perfil-da-abigail-feminismo-e.html). Primeiro, vamos relembrar a minha postagem:

O Feminismo deu à mulher o direito de tornar a relação dos homens que prestam com ela ainda pior que na sociedade patriarcal, ainda mais perigosa, ainda mais insana e com ainda menos a oferecer em troca de ainda mais exigências. Eu não estou dizendo que TODAS as mulheres são canalhas tóxicas que fazem denúncias de falsos crimes sexuais, extorquem ex-companheiros via pensão alimentícia, etc. É pior: quando uma mulher não faz coisas assim, não é pelo direito dos homens que prestam de serem respeitados, de receber dela o tratamento que ela própria gostaria de receber dos outros, mas pelo direito que o Feminismo dá a ela própria de tratá-los como quer e como lhe interessa. Isso é pior que o desprezo puro e declarado, é considerar os homens que prestam como subclasse, tratar o respeito a eles como uma concessão a título precário e ainda posar como superior por isso. Um boato imbecil de terceiros e o até então objeto da "simpatia" pode receber dela um sermão e um tratamento frio no lugar do já pouco que recebia sem saber por quê. Mas essa simpatia SEMPRE acaba em alguma coisa relacionada à heterossexualidade do homem. Não são apenas as lesbofeministas que são assim. Todas as mulheres "não-feministas" são assim também. Até a maioria das mulheres antifeministas é assim. Qualquer mulher que não defenda a liberalidade heterossexual feminina, não considere esta liberalidade compatível com a dignidade da mulher e não demonstre gratidão pelo que recebe dos homens que prestam deve ser tratada como lésbica e feminista para fins práticos.

E o que ela responde no meu perfil, e ainda respondendo mal a um grande amigo que acompanha o meu trabalho há alguns anos? Transcrevo a conversa:

Jady Haas yep ! viva o feminismo !

Duarte Joaquim AHAHAH boa piada Jady

Jady Haas ??? q piada ??

Duarte Joaquim eu prefiro a igualdade de genero

Jady Haas nem ti perguntei

Duarte Joaquim e eu tou-me nas tintas pra se me perguntaste ou nao

Jady Haas quemm precupa com tinta é pintorr

Duarte Joaquim AHAHAH tens umas piadas muita giras

Jady Haas bobo alegre msm .. fika ae rindo sosinho

Duarte Joaquim eu tou-me a rir de ti mas prontos

Espere um pouco! Feminismo e igualdade de gênero são duas coisas diferentes? Feministas desprezam quem é a favor da igualdade de gênero? Esta fala é nossa, pô!

Para vocês não terem dúvida de que a moça é evangélica (ou, como dizem os ateus, crentelha), foi feita esta zoeira com ela anteontem (obrigada a Elizabeth Short Dahlia):

Ela respondeu àquela minha postagem, do "viva o Feminismo", cerca de 22:00 de ontem; e respondeu esta postagem cerca de 18:00 do mesmo dia:

Jady Haas euu sirvo ao meu Deus e issoo é o q emportaa ! eU pecoo mais vcs todaas tá numa situaçao mto mais podree ! saõo tdas sem Deus. ... tenhu pena de vcs todaas q vaão quemarr no fogoo eterno enqto eu vo taá dano mtaa mtaa risadaa huahuaha

E você, meu filho Salomão, reconheça o Deus de seu pai, e sirva-o de todo o coração e espontaneamente, pois o Senhor sonda todos os corações e conhece a motivação dos pensamentos. Se você o buscar, o encontrará, mas, se você o abandonar, ele o rejeitará para sempre.

1 Crônicas 28:9

Jady Haas REJEITADAS POR DEUS !! HUAHUAHUA E AINDA TEM KARA DE PAU DE FALA DI MIN ??

Eu já disse que se Deus for mesmo representado pela igreja cristã brasileira ou estadunidense, onde quase não há quem não seja neurótico, sexualmente frustrado, analfabeto, alienado ou filho da mãe, eu vou encontrar Jesus e vou passar pelo outro lado da rua. Agora só falta Deus além de tudo ser um mangina feminista.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Eu respeito a sua irmã (ou filha) e como!

Abigail Pereira Aranha

Oi, meus amigos e minh@s inimig@s. Poucos dias atrás, eu estava com a minha família e eu tive algo para quebrar uma série de textos tristes. Um dos meus irmãos e meu pai estavam conversando com dois amigos em uma padaria, fazendo um café. Não foi em nossa cidade natal, foi em outra cidade onde eu morava e onde temos parentes que fomos visitar. Esses amigos eram alguns daqueles amigos que me embalaram em seus braços. Vou chamá-los de Alex e Nestor. Eles estão conversando, então eles tiveram uma breve conversa sobre mim e Alex disse: "Eu tenho um grande respeito pela Abigail". Nestor respondeu: "A Abigail merece muito respeito, ela é muito admirável". Alex respondeu: "Eu respeito ela e como". Foi uma piada não intencional. Todo mundo lá riu, discretamente. Eu estava chegando lá, mas eles não me viram. Saudei o povo: "Oi, gente, Abigail sou eu". Então, eles me viram. Mais risos, agora à vontade. Beijei-os, nós continuamos a conversa um pouco, e fomos para a casa do meu tio. Oh, quando estávamos saindo de lá, eu me coloquei entre meus amigos e disse: "meus amigos, as pessoas aqui não acreditam que uma garota pode ser respeitada e fodida". Coloquei meus braços em seus traseiros e eles colocaram cada um u'a mão no meu traseiro, e assim saímos de lá. As risadas eram tímidas. Eu quase não ouvi uma senhora dizendo: "eu estava achando engraçado porque eu pensei que ela estava indo para repreender esses meninos, mas ela é uma puta mesmo".

No meu currículo sexual, estão incluídos alguns amigos do meu pai e dos meus irmãos (bem, também amigos de minhas irmãs). Nas primeiras aventuras, parecia que eu era um menino indecente e eles eram donzelas virgens. Eles estavam com medo da minha família, com medo de perder a amizade. Alguns deles tinham aquela idéia de dois tipos de mulheres, as "respeitáveis" e as "putas", e ficaram envergonhados com as minhas aproximações porque me "respeitavam". Meu pai e meus irmãos homens me pegaram várias vezes nua na casa de um amigo ou "em ação" com um amigo (ou dois, três). Amigos meus e deles. Algumas amizades ficaram enfraquecidas, mas não tanto por causa da minha família, isto foi por causa da vergonha dos nossos amigos, mesmo quando minha família não sabia sobre o nosso contato sexual, por isso tive de restaurar o contato de vários amigos com a minha família. Tomei alguns deles para a casa de meu pai em algumas reuniões familiares. Eu tentei fazer piada quando eu estava com eles, tentando colocá-los mais de perto. Eu tive sorte, sempre eu tive sucesso. No começo, eu fiz o assédio sexual, após isso, eles se sentiram livres para fazer algumas aproximações. Alex e Nestor foram alguns desses amigos.

Com o Alex, que é um amigo e ex-colega de trabalho do meu pai, eu estava viajando em um ônibus intermunicipal em uma noite fria, quando eu tinha 16 anos, e eu estava carregando um cobertor, eu coloquei o cobertor sobre nós e ele pegava os meus seios, enquanto eu pegava o pau dele. Dei-lhe um boquete como eu pude, porque aquela posição era muito desconfortável. Meu pai e o filho do Alex, que era meu amigo de infância, estavam em assentos ao lado de nós e me viram chupando o pau dele como eu pude. Durou cerca de 10 segundos, porque eles, e nós, estávamos preocupados com algum passageiros nos pegar, mas eu consegui fazê-lo gozar. Depois disso, eu chamei meu amigo de infância para mudar de posição com o seu pai e fiz a mesma coisa com ele. Depois disso, eu fui até o meu pai para me sentar ao lado dele. Nós nos lembramos deste caso no caminho para a casa do meu tio, meu pai disse que ele ficou um pouco chocado naquele momento, mas achou engraçado algumas horas depois. Ah, duas semanas depois daquele caso, Alex me indicou para um trabalho em uma lanchonete onde ele tinha um amigo. Às vezes, ele foi lá e me chamou para um lanche e uma conversa, quando não havia mais clientes.

Com o Nestor, quando eu tinha 15 anos, eu estava voltando para casa à noite, quando ele também estava voltando para sua casa, de carro, ele disse que estava preocupado com a minha segurança, eu agradeci a ele e disse, em tom de brincadeira, que ele merecia fazer comigo o que os caras maus fariam, então eu mostrei a ele uma revista pornô de bolso que eu comprei naquele dia. Fizemos um pequeno desvio para uma rua tranquila, onde ele poderia ter um boquete e curtir minha periquita, mas nós interrompemos a "ação" e terminamos na frente da casa do meu irmão, onde eu morava, eu cavalguei sobre o Nestor no banco do motorista (posição horrível, mas aquilo foi engraçado), a rua também estava tranquila, mas o meu irmão nos viu. OK, porque ele percebeu que a iniciativa estupro era minha, hehehehe. Eu trouxe Nestor para a casa do meu irmão para um pouco de suco e pão de queijo, ele também é um amigo do meu irmão há muito tempo. Ele entrou um pouco tímido, mas normal, eu entrei com a minha calcinha na minha mão e u'a marca do espelho interno do carro em minha testa. Esta foi a nossa primeira vez, a próxima foi mais confortável, também quando eu estava voltando para casa à noite, mas fizemos tudo na casa dele, e era eu a visitante comendo um lanche, ele me deixou em minha casa com segurança e sem desrespeito, só com umas colheres de esperma na minha boca, hehehehe. Também nos lembramos destes dois casos (este irmão que estava conosco não é aquele, mas ele sabia sobre este caso).

Ah, quando eu tinha 15 anos, fui para a casa de um colega de classe para estudar Matemática, eu estava no primeiro ano do segundo grau. Seus pais são divorciados, ele morava com a sua mãe, que era uma lésbica feia ausente que ganhava pensão alimentícia. Quem estava lá éramos eu, este colega de classe, o seu irmão mais novo (14 anos), um outro colega de classe, e um menino no ano anterior (9º ano do primeiro grau) também estudando Matemática. A mãe não estava lá. Como estava quente, eu propus: vamos tirar nossas roupas? Eu fiquei nua primeiro, eu disse "ninguém aqui vai rir do pênis do companheiro", os meninos ficaram nus. Você não pode imaginar o que fizemos imediatamente depois. Estudamos Matemática. Mas em 5 minutos, eu tive uma idéia para o playground. Eu disse: "Vocês se lembram daqueles desenhos de faraós e escravos com abanadores ao lado? Vamos fazer uma brincadeira: dois de vocês vão me foder, enquanto os outros dois vão nos refrescar". Porque estava quente, e fazer dupla penetração quando está quente é difícil. Já que sexo com adolescentes dura menos, fiz dupla penetração com os quatro rapazes, alternadamente, em menos de 30 minutos. Nós voltamos para os livros, ainda nus. Os meninos ainda estavam mais inteligentes! Nós estudamos cerca de uma hora e brincamos novamente. Então, a minha irmã que conhecia dois destes meninos foi lá para falar umas coisas comigo, ela bateu a porta, nós a deixamos mal fechada, ela abriu e ela me viu tendo uma DP. Alguns segundos depois, vimos ela olhando para nós, paralisada. Eu fui em direção a ela alegremente, naturalmente, mas sem beijar o rosto dela já que ela viu o que estava na minha boca. Tivemos uma conversa, dei a ela um pouco d'água, ela voltou pra casa, e nós voltamos aos livros por mais duas horas. Ela me disse, um dia depois, que ela não imaginava uma dupla penetração antes de ver aquilo. Mas depois disso, seu relacionamento com seus dois amigos se tornou melhor, porque os meninos melhoraram em Matemática e muitas vezes me mencionaram agradecidos. Eu mesma apresentei a ela a outros dois, mas eu deixei claro: a única puta jovem praticante de gangbang em nossa família e nossa cidade era eu. Mas tudo correu bem, mesmo um desses novos amigos quase se tornou um namorado. Eles, eu e meu pai estavam juntos na casa do meu pai (e dela), minha irmã disse a ele: "Eu gostei tanto de você, eu gostaria de me casar com você, mas temos de ser apenas amigos, você comete prostituição com a minha irmã mais nova, eu sou evangélica e eu ainda sou virgem, eu prefiro não imaginar como eu poderia satisfazê-lo". Ele respondeu: "tenha calma, eu respeitaria você como a sua irmã". Eu disse: "esse é o problema, docinho, comer a cunhada não é permitido!" Todos nós rimos.

O principal motivo que fez com que tudo vá bem é eu valorizar os homens que prestam e, em consequência, eles me valorizarem. Eu tenho contato com bons homens em minha vida cotidiana, como todas as mulheres, a minha diferença é a minha estima pela ética e pela nobreza de espírito. Eu dou a minha preferência para eles, aberta a novos gatinhos que podem entrar na minha vida. Eu evito o sexo casual, embora eu tive relações sexuais com alguns amigos no nosso primeiro contato, por segurança. Então, meu pai e meus irmãos do sexo masculino não se incomodaram pela minha vida sexual na adolescência, porque eles não me viram muito perto de maus rapazes ou meninas más. Eu tento demonstrar com estes casos que um homem ter respeito por uma mulher não é o oposto de vê-la sexualmente. Como eu costumo dizer, se um homem respeitar uma mulher fosse ele se casar com ela antes de ter relações sexuais, a violência doméstica não seria a principal causa de mortes violentas para as mulheres. Cada caso de uma mulher assim chamada desrespeitada é uma mulher que se mantém perto de homens cretinos, uma mulher que considera a heterossexualidade em si como um ultraje ou algum homem ou mulher infeliz que quer possuir o corpo da filha ou da irmã e dá a ela e aos homens em torno dela o verdadeiro desrespeito.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

"Nem todas as feministas são assim!"... mas todas as feministas vão arranjar desculpas para as feministas que são assim

misscherrylikesitdirty said:

Listen to me you twat, your a fucking WHITE MALE. White males don't get to talk shit about ANY woman. It doesn't matter what they've done. They especially don't get to talk shit about strong, independent black women. You lost that right when you born with that pink cock between your legs. I'm a woman, I'm a feminist. That means I'm automatically worth 100 of you. I want your donations, but I don't want to hear you talk about how people are "equal" anymore. Women > Men. End of.

THIS IS WHAT A FEMINIST SOUNDS LIKE

Women Against Feminism:

"not all feminists are like that!"... but all feminists will make excuses for the feminists who are like that.

Women Against Feminism, December 09, 2014, https://www.facebook.com/WomenAgainstFeminism/photos/a.176938382515408.1073741827.176928292516417/299188770290368

misscherrylikesitdirty disse:

Ouça-me você pentelho, seu porra de um HOMEM BRANCO. Os homens brancos não venham falar merda sobre QUALQUER mulher. Não importa o que elas fizeram. Eles especialmente não venham falar merda sobre as mulheres negras fortes e independentes. Você perdeu esse direito quando você nasceu com esse pau rosa entre as pernas. Eu sou uma mulher, eu sou uma feminista. Isso significa que eu automaticamente valho 100 de vocês. Eu quero as suas doações, mas eu não quero ouvir você falar sobre como as pessoas são "iguais" mais. Mulheres > Homens. Fim.

ISTO É COMO SOA UMA FEMINISTA

Women Against Feminism (Mulheres Contra o Feminismo):

"Nem todas as feministas são assim!"... mas todas as feministas vão arranjar desculpas para as feministas que são assim.

Women Against Feminism, 09 de dezembro de 2014, https://www.facebook.com/WomenAgainstFeminism/photos/a.176938382515408.1073741827.176928292516417/299188770290368

misscherrylikesitdirty dijo:

Escúcheme usted idiota, eres un HOMBRE BLANCO de mierda. Los hombres blancos no vengan a hablar mierda de CUALQUIERA mujer. No importa lo que han hecho. Sobre todo no vengan a hablar mierda sobre las mujeres negras fuertes e independientes. Has perdido ese derecho cuando usted nació con esa polla rosa entre sus piernas. Yo soy una mujer, yo soy una feminista. Eso significa que automáticamente valgo 100 de ustedes. Quiero sus donaciones, pero no quiero oírte hablar sobre cómo las personas son "iguales" más. Mujeres > Hombres. Fin.

ESTO ES LO QUE PARECE UNA FEMINISTA

Women Against Feminism (Mujeres Contra el Feminismo):

"¡No todas las feministas son así!"... pero todas las feministas harán excusas para las feministas que son así.

Women Against Feminism, 09 de diciembre de 2014, https://www.facebook.com/WomenAgainstFeminism/photos/a.176938382515408.1073741827.176928292516417/299188770290368

misscherrylikesitdirty ha detto:

Ascoltami voi coglione, tu un merda MASCHIO BIANCO. Maschi bianchi non arrivano a parlare merda su QUALSIASI donna. Non importa quello che hanno fatto. Ma soprattutto non arrivano a parlare merda su le donne nere forti indipendenti. Hai perso tale diritto quando hai nato con quel cazzo rosa tra le gambe. Io sono una donna, io sono una femminista. Questo significa che valgo automaticamente 100 di voi. Voglio le vostre donazioni, ma non voglio sentire tu parlare di come le persone sono "uguali" più. Donne > Uomini. Fine.

ECCO COSA FEMMINISTA SUONA

Women Against Feminism (Donne Contro il Femminismo):

"Non tutte le femministe sono così!"... ma tutte le femministe farano scuse per le femministe che sono così.

Women Against Feminism, 09 dicembre 2014, https://www.facebook.com/WomenAgainstFeminism/photos/a.176938382515408.1073741827.176928292516417/299188770290368

O mito da opressão “patriarcal” no Irã (A Voice for Men Brasil)

Abigail Pereira Aranha

Eu escrevi em 30 de abril de 2012 em "O machismo foi criado pelas mulheres – parte 7: porque até as feministas são moralistas? (e porque os homens machistas falam igual a sua avó?)", e nem tinha muito como provar:

Dizem os feministas (homens e mulheres) que o machismo reprime a sexualidade das mulheres. Tá bom, então porque o Catolicismo que mandava bruxas à fogueira, segundo algumas feministas para reprimir a sexualidade feminina, tem hoje mais de um bilhão de adeptos? E o Islamismo que apedreja até mulheres vítimas de estupro tem outro bilhão e poucos? Podemos dizer com segurança que duas de cada cinco mulheres do mundo são católicas ou muçulmanas. E por que nem as feministas lésbicas são ateias? O maior problema de Deus ou Allah é ser homem?

(...) Por que as mulheres feministas não falam sobre a situação da mulher nos países islâmicos? Quando vimos relatos de assassinatos de mulheres em países islâmicos ou em comunidades islâmicas com algum comentário foi sempre em blogs masculinistas ou mesmo machistas. Será que elas também acham que a mulher está protegida e amada no Islã, como o Daniel Coelho disse no texto acima ["Mulher Submissa, Vítima do Machismo", http://www.coelhovoador.net/filosofia/html/20100112MulherSubmissa.html] (em outro trecho)? Parece que sim. A vida no Oriente Médio é pior que a vida rural aqui. Se as nossas heroínas queimadoras de sutiã do Ocidente não querem ser caminhoneiras, mecânicas, pedreiras, imagine se as mulheres de lá vão querer sair da terrível opressão do marido ou do pai pra pegar a vida dura no ar seco e no sol de 40, 50 graus. Deixa os homens trabalhando duro pra sustentar algumas esposas e dezenas de filhos. A não ser, claro, para os ricaços, que aliás podem ter várias mulheres. Você está vendo como todo aquele não-me-toques é útil para as mulheres?

E por que as mulheres no buraco do Jardim de Alá sofrem a terrível opressão de andarem cobertas do pescoço pra baixo e pelo menos de véu na cabeça pra não mostrar os cabelos e sem poder sequer olhar para um homem? Ora, as mulheres lá são horrorosas, a maioria analfabetas e usam essa cobertura para se protegerem umas das outras e principalmente proteger os seus maridos das gostosas. Faz sentido pra você?

(http://avezdasmulheres.blog.com/2012/04/30/o-machismo-foi-criado-pelas-mulheres-parte-7)

Em janeiro deste ano, o amigo Aldir Gracindo e Raziel von Sophia Imbuzeiro nos trouxeram esta tradução do texto de Ali Mehraspand: "O mito da opressão 'patriarcal' no Irã", http://br.avoiceformen.com/ginocentrismo/o-mito-da-opressao-patriarcal-no-ira

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