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sábado, 30 de outubro de 2010

Vídeo do Felipe Neto sobre políticos

Muito bom. Aqui vai um trechinho:
"Você não se interessa por política não é inteiramente por culpa sua, não é simplesmente porque você não se interessa por você ser um idiota (apesar de que muitos dos que não se interessam de fato são idiotas). Você não se interessa porque lá atrás criou-se esse condicionamento para fazer com que toda a população não se interessasse por política, não tivesse qualquer interesse em saber o que que é, deputado estadual, senador, vereador. Você provavelmente não sabe, e não se interessa em saber, porque desde pequeno você é condicionado a achar que tudo isso é uma grande palhaçada, chata, desinteressante. Que nada disso vai mudar tão cedo, porque afinal não há qualquer interesse político em fazer que você aprenda esse tipo de coisa de verdade. Não tem. E aí você continua sem saber, e o país continua na merda. É por isso que eu odeio político. Eu não estou falando que eu odeio política, eu estou falando que eu odeio político."
Veja o canal do Felipe Neto no Youtube. Felipe, gosto muito dos seus vídeos. É muito bom ver alguém como você dando suas idéias na internet.
Beijos
Abigail Pereira Aranha

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Vamos detonar um matrixiano 4

Toda mulher é uma Princesa
descrição: Toda mulher nasce com classe, nasce com algo que é só dela.

Tem elegância, beleza, leveza, pureza, sabe lidar com vários tipos de coisas ao mesmo tempo.

Essa não é uma comunidade só para mulheres, e sim também para os Homens que dão valor à essas mulheres.

Homens de verdade reconhecem o valor de uma mulher.

www.twitter.com/Ronaldinho75

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Gosta de falar sobe musica?
entre ai então
http://escrevendodemusica.blogspot.com/
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Gosta da comunidade? ajude divulgando aos seus amigos, basta clicar nesse link ai e abrirá uma nova janela que você vai poder enviar o link para seus amigos
http://www.orkut.com/CommInvite.aspx?cmm=1663661

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=1663661
Faço meu o comentário do Hero Hua, da comunidade "Pq existe tanto homem trouxa?":

É por isso q mesmo as mulheres q não valem o ar q respira se sentem as poderosas! Enquanto ouver bajuladores q rastejam por mulheres apenas por terem seios e vagina, o número de vadias vai continuar aumentando!
O cara elogia TODAS as mulheres apenas por serem mulheres, q capacho maldito!
Abigail Pereira Aranha

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

As deputadas eleitas mais bonitas do Brasil: a bajulação ao ego feminino não perde uma chance mesmo

Abigail Pereira Aranha

A Vez dos Homens que Prestam – Sistema Paraíso Concreto

Galeria da revista Alfa, http://revistaalfa.abril.com.br/fotos/nossas-mulheres/mulheres/as-deputadas-eleitas-mais-bonitas-do-brasil/as-deputadas-eleitas-mais-bonitas-do-brasil/#post-photo-gallery:

As deputadas eleitas mais bonitas do Brasil

Manuela D’ Ávila (PC do B) foi eleita deputada federal pelo Rio Grande do Sul com 482.590 votos; a jornalista disputou, em 2008, no site espanhol “20 Minutos” o título de política mais bonita do mundo, ficando na sétima posição

Rebeca Garcia (PP) foi reeleita deputada federal pelo Amazonas com mais de 146 mil votos

Bruna Furlan (PSDB) foi a terceira deputada federal mais votada em São Paulo; ela é filha de Rubens Furlan, atual prefeito da cidade de Barueri, que tentou censurar o programa CQC

Rita Passos (PV) foi reeleita deputada estadual em São Paulo e faz o tipo "coroa enxuta"

Aline Corrêa (PP) foi reeleita deputada federal por São Paulo com 78.317 votos

Celina Leão (PMN), tem como causa central a defesa dos animais, e, com isso, conquistou 7.771 votos para deputada distrital

Iracema Portella (PP), eleita deputada federal pelo Piauí com 91.352 votos. Ela é esposa do também político Ciro Nogueira

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Mas que coisa chata! Até quando ganha eleição uma mulher é valorizada pela beleza? E quem fez essa bela seleção? Foram lésbicas cheias de vaidade e vazias de cabeça ou foram homens capachos de feminazistas?

E será que pra coroar a exaltação da mulher só por ser mulher, os homens vão eleger a Dilma Rousseff?

sábado, 16 de outubro de 2010

Exaltação de vadia na música

Só algumas músicas pra vocês verem como virou coisa normal o homem ser capacho enquanto a mulher mostra o que tem de canalhice, mediocridade, futilidade e egocentrismo. Pra quem já lê este blog aqui e a Central Masculinista, isso já é mais claro. Quem está aqui pela primeira vez e não está acostumado a blogs como esses, eu vou explicar, mas eu não quero fazer isso como se eu estivesse te chamando de burro, é pra chamar a atenção mesmo. Vamos lá
Insegurança (Grupo Pixote)
Essa noite eu notei que você demorou pra dormir
Caminhou pela casa, ligou a TV
Eu ouvi
você sussurrando, chorando baixinho pra não me acordar
-
Se estiver precisando de amigo pra desabafar
Se for alguma coisa comigo vamos conversar
Eu não quero correr o perigo de um dia você me deixar
-
Escolhi você pra ser minha mulher
E sou tão fiel à nossa relação
Pelo amor de Deus, se for insegurança, tira do teu coração
-
Já é tarde, vamos nos deitar
Se quiser conversar na nossa cama
Porque sei que tudo isso passa
Você me abraça e a gente se ama
Eu não vou te trair com ninguém
Meu amor, você tem minha palavra
Porque tudo que um homem precisa eu tenho em casa
Pra quem não entendeu: bastou uma indireta pro homem mostrar o quanto é fraco e submisso. Muitas mulheres não querem homem romântico, carinhoso, gentil, querem mesmo é homem capacho.
A Vizinha do Lado (Dorival Caymmi)
A vizinha quando passa
Com seu vestido grená
Todo mundo diz que é boa
Mas como a vizinha não há
Ela mexe co'as cadeiras pra cá.
Ela mexe co'as cadeiras pra lá.
Ele mexe com o juízo
Do homem que vai trabalhar
-
Há um bocado de gente
Na mesma situação
Todo mundo gosta dela
Na mesma doce ilusão
A vizinha quando passa
Que não liga pra ninguém
Todo mundo fica louco
E o seu vizinho também
-
A vizinha quando passa
Com seu vestido grená
Todo mundo diz que é boa
Mas como a vizinha não há
Ela mexe co'as cadeiras pra cá.
Ela mexe co'as cadeiras pra lá.
Ele mexe com o juízo
Do homem que vai trabalhar
-
Ela mexe co'as cadeiras pra cá.
Ela mexe co'as cadeiras pra lá.
Ele mexe com o juízo
Do homem que vai trabalhar
-
Há um bocado de gente
Na mesma situação
Todo mundo gosta dela
Na mesma doce ilusão
A vizinha quando passa
Que não liga pra ninguém
Todo mundo fica louco
E o seu vizinho também
Pra quem não entendeu: um homem faz uma música exaltando uma piranha só pela beleza e pela bunda. Exaltando inclusive quando ela finge que não está nem aí se um bando de marmanjos idiotas está babando por ela.
Se você quiser ser meu amor
Para sempre me conquistar
Tem que fazer o seguinte, dois pontos,
Sem bronquear, viu, sem bronquear
-
Todos os dias sonhar comigo
De manhã me acordar com beijinhos
Me abraçando e sorrindo contente
Feliz da vida me fazendo carinho, viu?
Me fazendo carinho
-
Dizendo que eu sou a coisa que você mais quer
Me apoiando, fazendo tudo o que eu quiser
Dizendo que a vida só é boa comigo ao seu lado
Que eu sou o lado forte e bom do seu viver
Chorando e lamentando por não ter me conhecido há mais tempo
E dizendo que daria um bilhão por esse momento
Um milhão por esse momento
Um milhão por esse momento
Um milhão por esse momento
Pra quem não entendeu: uma mulherzinha qualquer falando na cara dura o quanto um homem precisa ser fraco e capacho pra conquistá-la.
Agora que você entendeu, você deve ter até mais os seus exemplos pra acrescentar, né? E vai ficar mais atento também, né?
Beijos, e não baixe a cabeça.
Abigail Pereira Aranha

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O mundo está em decadência moral, então persegue o ateísmo e o s…

Quando uma sociedade está em decadência moral, persegue o ateísmo, a nudez e o sexo. Já reparou que quase todo filho da mãe é beato e moralista?
O povo é capaz de apoiar uma ditadura, teocrática ou não, com direito a censura na internet, se for pra preservar os valores tradicionais, de falta de sexo e de contato entre homem e mulher.
No final do século XIX, alguns filmes pornográficos eram só de cenas de strip-tease ou mesmo de beijos. Enquanto isso, católicos negavam atendimento médico, escola, sepultura e vendas no comércio para os protestantes.
Uma criança ou um adolescente já pode aprender a odiar quem é de outra raça, outro país ou outra religião, ou aprender que o bando de beatos paspalhos hipócritas sem-sexo da religião dos pais são os únicos da raça humana com princípios éticos. Tudo isso quando ainda não tem idade pra ver um beijo na boca ou o corpo de alguém do sexo oposto.
Um político pode ser ladrão, corrupto, autoritário, até assassino. Mas não pode ser ateu nem trair a mulher. E o ex-administrador municipal Scott Janke, de Fort Myers Beach, na Flórida (EUA), foi demitido porque sua mulher, Anabela Mota Janke, é atriz pornô, e eles tiveram que deixar a cidade.
Apedrejar gente por sexo fora do casamento é questão de cultura e soberania nacional. Mas depois que a professora Tiffany Shepherd posou de biquíni em um barco, isso era da conta da escola e ela foi demitida, não conseguiu outro emprego apesar de ter enviado cerca de 2.500 currículos e ela virou atriz pornô.
Uma empresa pode tratar mal os funcionários, pagar mal, impor jornadas acima da lei e atrasar salários. Mas quando a TAM descobriu que a comissária de bordo Priscila Cabral posou nua pra uma revista, se sentiu "moralmente ofendida", e a coitada não conseguiu emprego em outra companhia aérea.
Uma ditadura religiosa que vai contra os direitos humanos, a liberdade religiosa, a liberdade de expressão e o sexo é direito do povo do país que vive nessa desgraça. Mas um governo ateu é sexualmente liberal, sem princípios éticos e genocida.
Em alguns países, uma prostituta e o cliente dela podem ser mortos ou dividir cadeia com ladrões e assassinos. Enquanto quem tem dinheiro ou poder escapa da cadeia.
A televisão pode alienar o povo e distorcer as notícias. Indecente é um programa com mulher de pouca roupa.
A cidade sabe que o João é traficante, é assassino de aluguel ou desvia dinheiro público, mas a Maria tem que esconder que sonha em dar pra dois ao mesmo tempo. E não pode ser vista assistindo filme pornô, como aconteceu com a americana Nicole Ann Altendorf, que foi condenada a um ano de condicional por assistir a um filme pornô com a janela aberta, permitindo que ele pudesse ser visto e ouvido pelos alunos de uma escola.
Casar com um homem bem de vida grávida de um cafajeste qualquer é um bom negócio, mas casamento aberto é uma indecência.
Uma mulher pode ser respeitada depois de subir na vida nas costas de um ex-marido rico ou de um trouxa bem de vida pra quem abriu as pernas, mas é um absurdo ela ser atriz pornô.
Uma mulher pode transar pra subir na vida ou pra ganhar presentes, mas não pode transar por tesão.
A sociedade pensa que o máximo de caráter pra uma mulher é ser uma "mulher de família", que nada mais é do que uma vadia hipócrita ou uma feiosa paspalha que tem inveja de toda mulher que atrai um homem.
Ser hipócrita é virtude. Ser desonesto é esperteza. Até subir na vida abrindo as pernas é inteligência. Mas gostar de sexo parece que é o pior dos defeitos.
Abigail Pereira Aranha
Também disponível, sem fotinhas de safadeza, em http://oreinodedeus.wordpress.com/2010/09/16/o-mundo-em-decadencia-moral/.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Casamento aberto

Primeiro, o que é o casamento aberto, pra quem não conhece. Vou copiar um trecho da Wikipédia.
Casamento Aberto usualmente se refere a um casamento no qual os parceiros envolvidos concordam que relações extraconjugais NÃO são consideradas como traição ou infidelidade, e podem ser vividas pelos dois parceiros juntos ou separadamente.
Existem muitas formas e estilos de casamento aberto, nas quais os parceiros têm diferentes níveis de liberdade ou de controle sobre a vida sexual do outro. Cada caso é discutido internamente entre os parceiros, não existindo um padrão de relacionamento.
História do Termo
As origens do termo "casamento aberto" são obscuras. Pesquisadores da década de 60 usaram o termo para descrever a liberdade individual que as pessoas têm para escolher seus cônjuges. "Casamento Fechado" era um termo usado para descrever aquelas pessoas que eram forçadas a se casar com alguém contra a sua própria vontade, sendo a decisão baseada em proibições e regras sociais. Já "Casamento Aberto", na época, se referia a indivíduos que escolhiam seus próprios parceiros baseados em preferência pessoal.
Nena O'Neill e George O'Neill mudaram o sentido do termo em 1972 com a publicação do seu livro "Casamento Aberto", que vendeu mais de 1.5 milhões de cópias. Eles concebiam "Casamento Aberto" como sendo aquele em que cada parceiro tem liberdade de crescimento individual e pode desenvolver amizades fora do casamento. A maioria dos capítulos do livro usa definições não controversas para revitalizar o casamento nas áreas da confiança, flexibilidade, comunicação, identidade e igualdade. No capítulo 16, por exemplo, chamado "Amor sem Ciúmes", dedica 20 páginas para a proposta de que um Casamento Aberto poderia incluir (ou não) algumas formas de sexualidade com outros parceiros. Esses conceitos entraram na consciência cultural e o termo "Casamento Aberto" se tornou sinônimo de casamento sexualmente não-monogâmico (não confundir com poligamia). Em 1977, com a publicação de "A Premissa do Casamento", Nena O'Neill defendia a fidelidade sexual num capítulo com o mesmo nome. Desde então, o conceito de Casamento Aberto como casamento sexualmente não-monogâmico ganhou vida própria.
Hoje, com muitos casais que não procuram um casamento formal, o termo é freqüentemente generalizado como 'Relacionamento Aberto'. O conceito de ser sexualmente aberto ou fechado é também aplicado para trios ou outros grupos maiores que dois.
Estilos de Casamento Aberto
Casais em Casamentos Abertos podem preferir diferentes tipos de relações extraconjugais. Casais que preferem relacionamentos extraconjugais enfatizando o amor e o envolvimento emocional têm um estilo poliamorista de casamento aberto. Casais que preferem relacionamentos extraconjugais enfatizando a satisfação sexual e amizades coloridas têm um estilo de casamento swinger. Essas distinções podem depender de fatores psicológicos como sexo social e pode contribuir para a formação de grupos separados e comunidades de swinggers e poliamoristas. Contudo, a despeito dessas distinções, todos os Casamentos Abertos compartilham dos mesmos problemas: a falta de aceitação social (há um consenso de que é o problema mais grave), a necessidade de manter o relacionamento como um casal estável, além da questão de administrar os ciúmes (que é bastante difícil para os iniciantes).
Aceitação Social de Casamentos Abertos
Pesquisas de opinião mostram que a grande maioria das pessoas desaprovam qualquer atividade sexual fora do casamento. Existem poucas pesquisas sobre a mesma desaprovação especificamente para Casamentos Abertos. Muitas vezes, as pessoas reprovam sem saber exatamente o que é, geralmente motivadas por opiniões pré-fabricadas e preconceituosas. Alguns críticos colocam objeções morais, religiosas, psicológicas e até patológicas para Casamentos Abertos. A falta de aceitação social exerce uma forte pressão nos casais, que os leva a esconder sua opção da família, amigos e colegas. Isso limita bastante sua rede de apoio social, às vezes até resultando, em alguns países, na perda de direitos governamentais de assistência médica e psicológica.
Manutenção do Relacionamento
O impacto do Casamento Aberto nos relacionamentos variam entre os casais. A maioria afirma ter um altíssimo nível de satisfação conjugal e relacionamentos mais duradouros. Outros desistem desse estilo de vida e retorna à monogamia. Esses casais geralmente continuam acreditando que o Casamento Aberto é um estilo de vida válido, mas não para eles. Ainda, outros casais experimentam sérios problemas e dizem que o Casamento Aberto contribuiu para seus divórcios. Todos os casais em Casamentos Abertos devem, por isso, prestar bastante atenção às suas regras de comportamento e de manutenção do casamento.
Administração dos Ciúmes
Casais em Casamentos Abertos geralmente se colocam em situações que potencialmente podem provocar ciúmes. A maioria dos casais relata que sentiu ciúmes em algum momento do seu relacionamento. Alguns conseguem administrar isso muito bem, outros não se sentem tão seguros. Há os que afirmam que não sentem ciúmes de forma alguma. Por fim, há aqueles que até conseguem transformar seus ciúmes num sentimento positivo. As regras gerais definidas pelo casal no início do relacionamento são um ótimo caminho para ajudar a administrar os ciúmes em Casamentos Abertos. Contudo, elas podem não ser suficientes em alguns casos. O maior benefício, nesse sentido, é que os casais geralmente passam a entender os ciúmes mais profundamente e sabem como lidar com esse sentimento. Um exemplo de uma paradoxal relação entre o Casamento Aberto e o ciúmes está no livro "A Outra Vida de Catherine M." que retrata a grave crise de ciúmes vivida por uma escritora famosa em meio a uma vida sexual extremamente agitada.
Regras Gerais
Casais envolvidos em Casamentos ou Relacionamentos Abertos tipicamente adotam uma série de regras gerais, definidas pelo próprio casal, para guiar suas atividades. Tais regras permitem que os parceiros coordenem seus respectivos comportamentos de forma que eles alcancem objetivos em comum com menos conflitos. Algumas regras são mais universais no sentido de que se aplicam a virtualmente todos os tipos de relacionamento numa cultura em particular. Outras regras se aplicam a apenas alguns tipos específicos de relacionamento, como amizades ou casamentos. As regras adotadas por casais sexualmente monogâmicos (a maioria), tendem a proibir comportamentos que são vistos como atos de infidelidade, como envolvimento sexual com terceiros. As regras adotadas por casais com casamento aberto tendem a proibir comportamentos que provoquem ciúmes, como por exemplo evitar se relacionar sexualmente com conhecidos em comum, mas geralmente são muito mais flexíveis do que os praticantes do relacionamento fechado. Tais regras podem mudar de acordo com o tempo e são definidas por cada casal.
Questões Legais
A prática de sexo extraconjugal é geralmente ilegal na maioria dos países onde o adultério é considerado ilegal, não importando se o parceiros entraram em acordo ou não. "Casamento Aberto" não é a mesma coisa que poligamia, em que relações sexuais são inteiramente mantidas entre os parceiros numa união formalmente reconhecida.
Por que eu sou completamente a favor do casamento aberto? Em primeiro lugar, nós homens e mulheres não somos capados. Você só vai sentir atração pela sua esposa ou pelo seu marido? Então você não é homem ou mulher, você é um(a) capado(a) com uma obrigação conjugal, ou tenta ser um(a). E quem te exige fidelidade no sexo também te exige não ter os seus amigos, a sua carreira, os seus divertimentos, se bobear não deixa nem sair de casa a não ser pro trabalho, pra igreja ou pra visitar a sogra.
E se você é contra e for ver porque é contra, vai achar um monte de lixo que você tem na cabeça, tipo a moral da falta de sexo ou o machismo de encrenqueiro freqüentador de buteco.
Você vai perguntar: você é casada? Não sou. E quando você for casada você acha que vai conseguir deixar o seu marido transar com outra numa boa? Vou, porque amar é querer ver bem. E quem se incomoda se o marido transar gostoso com uma bela mulher é uma mulherzinha que não tem conteúdo pra manter um homem sem usar a buceta ou um filho.

Alguns vão perguntar: se não é pra ter exclusividade, pra que casar? Casar é uma coisa muito séria pra ser baseado só em sexo. Um casal tem que ter alguma coisa pra ter prazer de estar um com o outro, um não pode isolar o outro do mundo, e os dois não podem estar juntos só por causa de uma obrigação e porque um só tem o outro pra fazer sexo em paz.
Casamento aberto é pra casal que tem cabeça e conteúdo. É pra quem não precisa usar o sexo pra prender alguém do sexo oposto.
Um dia desses eu escrevo sobre ciúmes. Beijos.
Abigail Pereira Aranha



domingo, 5 de setembro de 2010

Precisamos de mais mulheres na política? 3 (Cristina Kirchner, de novo)

O novo ataque dos Kirchners

Em mais uma tentativa de cercear a liberdade de imprensa, o governo argentino apresenta um projeto para controlar a venda de papel-jornal

Rodrigo Turrer

Marcos Brindicci
TUTELA
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anuncia o projeto de lei. Ela diz não querer fiscalizar ninguém: “Não é para controlar nada”

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, fez mais uma ofensiva em sua guerra contra a imprensa do país. Na semana passada, ela anunciou um projeto de lei para transformar a produção e a comercialização de papel-jornal em setor “de interesse nacional”. O projeto impõe controle do Estado sobre o preço, a distribuição e a comercialização do insumo produzido pela Papel Prensa, a única fábrica de papel-jornal do país, que produz 75% do insumo e abastece 170 diários.

Em tese, o projeto serviria para estimular o aumento da produção nacional e evitar a importação de papel-jornal. Mas, muito além do interesse nacional, o projeto é uma forma de o governo restringir a oferta de matéria-prima aos dois mais influentes jornais da Argentina, o La Nación e o Clarín, ferrenhos opositores da gestão Kirchner. O governo acusa os veículos de exercer hegemonia no mercado. O controle da Papel Prensa é compartilhado pelos dois (o Clarín detém 49% das ações; o La Nación, 22,49%) e pelo Estado argentino, que detém 27,46%.

Segundo a presidente, o Estado, como sócio minoritário, vai investir na Papel Prensa para aumentar sua capacidade, sem aumentar sua fatia do capital. “Não é para controlar nada”, disse Cristina. “É simplesmente para que deixem de controlar os argentinos e deixem que as regras do livre-comércio possam ser gozadas por todos os empresários editoriais.”

Em meio ao anúncio, televisionado, Cristina Kirchner acusou os dois jornais de “crimes contra a humanidade”. Ela apresentou um relatório de 400 páginas em que acusa os veículos de ter sido cúmplices da ditadura militar (1976-1982) na compra da Papel Prensa, em 1976, pelos diários Clarín, La Nación e La Razón (este último extinto). Segundo o documento, a família Graiver, então sócia majoritária da Papel Prensa, foi pressionada pelos militares a vender a empresa por um quarto do valor de mercado.

A afirmação é desmentida por fatos históricos. A venda se consumou em novembro de 1976. Apenas seis meses depois os membros da família foram presos pela polícia política, acusados de gerir as finanças dos Montoneros, um grupo armado peronista. Segundo o La Nación, Lidia Papaleo – a matriarca da família, viúva do banqueiro David Graiver – confirmou à Justiça que não fora detida ou torturada no período em que vendeu as ações da empresa. O irmão de Graiver, Isidoro, e a filha do banqueiro, Maria Sol, confirmaram que Lidia só foi presa e torturada seis meses depois da venda. O historiador argentino Marcelo Larraquy afirma que “desde a redemocratização do país, é a primeira vez que se levantam dúvidas sobre a legitimidade da transação”.

A oposição argentina anunciou que seus parlamentares vão derrubar a proposta. O deputado Óscar Aguad, da UCR, afirmou que “declarar o papel como algo de interesse público é um passo prévio à desapropriação”. A deputada Eliza Carrió, da Coalizão Cívica, lembrou que o projeto vai na contramão do Artigo 13 do Pacto de San José, assinado por Estados americanos em 1978, que proíbe medidas de controle de papel para jornais. O projeto repercutiu no exterior. A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) afirmou se tratar de um projeto “inconstitucional, por buscar controlar a mídia”. O Departamento de Estado americano também manifestou preocupação e afirmou acompanhar de perto “o forte debate na Argentina”.

Desde 2003, quando Néstor Kirchner, marido de Cristina, assumiu a Presidência, o governo argentino priorizou meios de comunicação governistas na publicidade oficial. O Grupo Clarín é o que mais sofre com as represálias kirchneristas. Em setembro do ano passado, agentes da Receita Federal invadiram a sede do jornal e a casa de seus diretores. Dois meses depois, um boicote de caminhoneiros orquestrado por um sindicato peronista, alinhado com o governo, interrompeu a distribuição do diário. No fim do ano passado, o governo cancelou a licença de operação da empresa Fibertel, que pertence ao Grupo Clarín e oferece serviços de internet.

Controlar o papel-jornal para cercear a liberdade de imprensa é uma tática antiga. No México, o Partido Revolucionário Institucional (PRI) – que ficou no poder por sete décadas – decretou, em 1935, o monopólio da importação de papel-jornal. A cota de cada veículo era proporcional ao grau de docilidade.

A tentativa de tutelar a atividade informativa leva os Kirchners por um caminho similar ao de outros países do continente, em que a imprensa é vítima de ameaças. Na semana passada, a Justiça da Venezuela, controlada por Hugo Chávez, decidiu impedir os meios impressos de publicar fotos ou textos com “sangue, armas, mensagens de terror e agressão física”. Na Bolívia, o presidente Evo Morales já ameaçou nacionalizar o diário La Razón. No ano passado, obrigou jornais e TVs a reservar um espaço diário a jornalistas e sindicalistas do governo. A Assembleia Nacional do Equador analisa um projeto de lei do governo que exigiria dos meios de comunicação licença anual para funcionar.

No Brasil, onde pipocam de tempos em tempos propostas como a de um conselho que regule a atividade jornalística, os três principais candidatos à Presidência assinaram há duas semanas, em um congresso da Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Declaração de Chapultepec, uma carta de princípios com intenção de preservar “uma imprensa livre como uma condição fundamental para que as sociedades resolvam seus conflitos, promovam o bem-estar e protejam sua liberdade”. É preciso saber se manterão a palavra assinada.

Revista Época, 27/08/2010, http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI166853-15227,00.html

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