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sábado, 19 de dezembro de 2015

Razão e honra no Estado de Erro em dois atos

Abigail Pereira Aranha

Caso 1: Pérola da página Astaroth Realista, desmascarando vadias enrustidas, manginas nada enrustidos e direitistas contraproducentes


Print acabando de sair do forno.

Um anônimo me enviou isso de um grupo de rodadas conforme é descrito na imagem.

Olhem para estas "damas recatadas", moças comprometidas se mostrando a vontade para outros marmanjos.

Cuidado com quem você se relaciona, seja homem ou mulher.

Curta: Astaroth Realista

Indico: Verdades Inconvenientes / A Vez das Mulheres de Verdade - A Vez dos Homens que Prestam

13 de dezembro de 2015 às 17:57

Bruno Carneiro Não entendi o propósito do post.

13 de dezembro às 18:55

Astaroth Realista #Astaroth: O propósito do post é simples, é desmascarar as falsas santas, mulheres que pagam de boas moças por fora, mas dentro de certos grupos, agem como vadias se mostrando pra todo mundo, como esse do "SEJE MENAS Oficial".

Entendeu agora?

13 de dezembro às 20:17

Bruno Carneiro Entendi, mas acho que você ganharia mais cuidando da sua vida.

13 de dezembro às 20:19

Matheus Henrique da Silva Entendi, mas acho que você ganharia mais cuidando da sua vida.²

13 de dezembro às 21:09

Petrus Camargo E o que vcs tem a ver com isso? Tão assim pq elas jamais vão dar pra vcs

13 de dezembro às 23:43

Evandro Botozele mostra a cara otário acho que já saquei tua história provavelmente tu deve ter encima de alguma das garotas levou um fora e ficou brabinho por isso fez esse post agora ta com medinho de mostrar a cara por que sabe que cometeu um crime não te falaram meu amigão isso é crime tais ligado ?

Astaroth Realista Evandro Botozele:

"mostra a cara otário acho que já saquei tua história provavelmente tu deve ter em cima de alguma das garotas levou um fora e ficou brabinho por isso fez esse post agora tá com medinho de mostrar a cara por que sabe que cometeu um crime não te falaram meu amigão isso é crime tais ligado?"

#Astaroth:

Em primeiro lugar, gosto de mulher honrada, não de putas.

Em segundo lugar, a foto do perfil de minha página é minha cara hue hue hue.

E em terceiro lugar, seria crime se eu tivesse expondo elas de forma direta e indevida, com rosto limpo e nome descoberto, mas como elas já se expondo em PÚBLICO, diante de um grupo com + de 14 Mil pessoas, daí me mandaram isso e só fiz esconder rosto e o restante do nome, só deixando o 1º nome pra ficar verídico. Nesse sentido, elas perderam o direito de ter razão.

Sem mais.

15 de dezembro às 16:55

Bruno Carneiro Cara, quer prestar um serviço pra direita? Constitua uma família, tenha e eduque seus filhos e pare de cuidar da vida dos outros.

15 de dezembro às 18:04

Cris Souza Bruno Carneiro cara .. tua fã!!

18 de dezembro de 2015 às 15:58

A Vez das Mulheres de Verdade - A Vez dos Homens que Prestam Viva a prostituição, abaixo a falsidade e a escrotice feminina!

Comentado por Abigail Pereira Aranha · 13 de dezembro às 19:17

A Vez das Mulheres de Verdade - A Vez dos Homens que Prestam Pessoal, o Bruno Carneiro (https://www.facebook.com/bruno.guimaraes.carneiro) e o Matheus Henrique da Silva (https://www.facebook.com/informatheus) tentaram desconversar: "ENTENDI, mas acho que você ganharia mais cuidando da sua vida". Mas o Petrus Camargo, que é até gatinho (https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1472182969723166&id=100007944316708), descobriu a verdade: "Tão assim pq elas jamais vão dar pra vcs". Bom, se elas não quiserem dar pra mim, eu vou achar bom, hehehehe. Vocês estão certos:

1) elas jamais vão dar pros confrades, NEM PRA VOCÊS

2) os confrades não medem o próprio valor pelo que lésbicas vadias pensam deles, porque eles preferem o desenvolvimento pessoal

3) ah, e se eles estão fazendo academia, fazendo cursos, lendo bons livros, eles já estão cuidando da própria vida, e ainda ajudam o próximo a se livrar de vadia enrustida e da falta de honra

(Abigail, abigail.pereira.aranha.91)

Comentado por Abigail Pereira Aranha · 14 de dezembro às 09:17

Luiz Felipe Burro do caralho! Falo de novo!

15 de dezembro às 01:30

Astaroth Realista ~Skjønkt se liga parceiro,fica na sua.Os incomodados que se mudem

18 de dezembro de 2015 às 15:57

Silva Bruno Virjão fdp fica difamando as meninas, cada um com suas escolhas e respeite isso. Mostrar a cara não é capaz, faz isso escondido pra mostrar o lixo que é

15 de dezembro às 01:35

Luiz Felipe Associando politica com isso.

Deve pagar de conservador, mas solta palavrões na pagina inicial.

Aqui. Conservador, alem de ter uma postura politica tem uma postura moral e Cristã no Brasil!

O que difere disso é burrice e nego querendo pagar de entendido!

Mais um que votará errado futuramente, ceia a pagina pra saciar seus interesses e perde tempo prestando desserviço a todos!

Todos os que acompanham aqui, eu aconselho que sigam paginar melhores, como a Panelinha da Direita ou paginas de conservadores de verdade (eu não sou conservador, mas sou de direita) pois esse aqui não sabe o que é a liberdade de expressão. É muito burro para entender isso!

15 de dezembro às 01:40

Astaroth Realista Luiz Felipe:

"E a promiscuidade masculina?

Não vi imagens de homens em putaria ai.

Conservador incoerente, você.

Burrice ou desonestidade? Hahahaha"

#Astaroth:

E quem te disse que apóio a promiscuidade masculina??? Nunca em nenhum ponto defendi isso e depois é eu o conservador incoerente,

15 de dezembro às 18:11

Cris Souza Vamos responda moço inteligente .....

15 de dezembro às 23:36

Astaroth Realista Luiz Felipe:

"Mas, para observar sua inteligência quanto a isso, o que é ser conservador?"

Coisa óbvia. Ser conservador é prezar e defender a moral e os bons costumes, coisa que as moças da foto não são e não tem.

#Astaroth

18 de dezembro de 2015 às 15:48

Cris Souza Astaroth Realista e oq vc tem cm a vida delas???

18 de dezembro de 2015 às 15:49

Astaroth Realista Luiz Felipe:

"Você não falou contra. Quis enfatizar criminosamente as mulheres que estavam em um grupo FECHADO, inviabilizando a liberdade de expressão delas, independente do que elas pensem.

Você é conservador ou projeto de ditador? Hahahahahahaha"

Acho que não preciso enfatizar pois é uma coisa óbvia se não apóio a promiscuidade feminina, também sou contra a promiscuidade masculina, seu retardado e projeto de ditador é seu loló.

#Astaroth

18 de dezembro de 2015 às 15:50

A Vez das Mulheres de Verdade - A Vez dos Homens que Prestam Cris Souza, lesbianismo é isso: nós não temos nada com a vida de vadias duas caras, mas você tem a ver até com as espinhas do Astaroth Realista porque ele critica vadias duas caras. Lesbianismo é isso: decomposição moral e mental. E, claro, ataques pessoais como superioridade intelectual. E, claro, a pose de superioridade indiferente depois da penetração dolorosa da verdade.

Comentado por Abigail Pereira Aranha · 19 de dezembro de 2015 às 12:25 [Nota: 50 minutos depois, a madame já tinha se desmarcado no comentário]

A Vez das Mulheres de Verdade - A Vez dos Homens que Prestam "A debilidade moral usa a hipersensibilidade a porciúnculas como se fosse demonstração de sanidade moral por si mesma. É como exigir que uma vítima de estupro use uma linguagem apropriada para adolescentes de 13 anos ao registrar o caso na delegacia, ou que o boletim de ocorrência a use. Quem acha que a linguagem do boletim de ocorrência pode ser mais digna de nota que o estupro que ele relata, na melhor das hipóteses é um frouxo que valoriza mais a polidez do que a defesa da justiça, ou que despreza menos o mal em si do que a linguagem dura na denúncia dele. Na pior, é alguém que defende o criminoso ou o crime com uma desconversa embelezada. Isso pode ser para uma pessoa comum sem muita esperança não encarar o mundo. Pode ser para uma pessoa de mau caráter não encarar o próprio interior. Mas, fatalmente, a debilidade moral acaba se transformando em força motriz imoral."

(Do meu texto "Boas maneiras em queixas de estupro", em https://avezdoshomens.blogspot.com.br/2015/07/boas-maneiras-em-queixas-de-estupro.html)

Para Cris Souza (https://www.facebook.com/helen.cris.5), Luiz Felipe (https://www.facebook.com/felipechocolate), Silva Bruno (https://www.facebook.com/bruno.pslv) e Evandro Botozele (https://www.facebook.com/evandro.alves.98284). Obrigada por confirmar as minhas palavras. Pronunciem-se agora sobre lesbofeministas que invadem grupos secretos para denunciar antifeministas às empresas onde eles trabalham.

(Atualização de 19/12 11:57 para incluir o nome do Evandro Botozele)

Comentado por Abigail Pereira Aranha · 19 de dezembro de 2015 às 00:45, atualizado às 11:57

A Vez das Mulheres de Verdade - A Vez dos Homens que Prestam Ainda cabe destacar a participação do Silva Bruno (https://www.facebook.com/bruno.pslv): "fica difamando as meninas". O nobre comentarista confunde eu chamá-lo de gay sendo ele hétero com eu mostrar um vídeo dele dando pra um homem e chupando outro.

Comentado por Abigail Pereira Aranha · 19 de dezembro de 2015 às 00:56

Astaroth Realista, 13 de dezembro, https://www.facebook.com/astarothrealista/photos/a.892813324121088.1073741828.892519330817154/913812165354537

Caso 2: TSE arquiva ação do PSDB contra favorecimento da campanha de Dilma Rousseff pelos Correios, e um petralha mete um membro do partido de Aécio Neves na conversa

Trecho da notícia:

17/12/2015 11h46 - Atualizado em 17/12/2015 11h46

TSE arquiva ação contra campanha de Dilma por suposto uso dos Correios

Em 2014, Aécio Neves acusou estatal de não distribuir material tucano.

TSE também rejeitou punir ex-presidente da estatal por notícia em site.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivou nesta quinta-feira (17) representação contra a campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff por suposto uso da máquina pública envolvendo os Correios na eleição do ano passado.

O TSE analisou ação que foi protocolada pelo PSDB depois de os Correios divulgarem, em outubro de 2014, nota no site informando que entrariam na Justiça contra o então candidato do partido, senador Aécio Neves (MG), que afirmou à época que a empresa não estava distribuindo material da campanha tucana à Presidência em municípios mineiros para beneficiar a campanha petista.

Em outubro do ano passado, o então presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, negou o uso político da empresa em favor da petista. Na ocasião, ele disse que denúncias eram "descabidas" e "inverídicas" e denegriam a imagem da estatal.

Após a fala do presidente, os Correios divulgaram no site que processariam o candidato tucano.

G1 (da TV Globo, Brasília), 17/12/2015, http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/12/tse-arquiva-acao-contra-campanha-de-dilma-por-suposto-uso-dos-correios.html

Comentário:

Pablo Salomão

Há 2 dias [o mesmo dia da matéria]

O Aécio não é lá do PSDB de Minas, cujo um dos membros pegou 20 anos de cana ontem?

Notas sobre o caso 2

1) No dia citado pelo petralha, em que Eduardo Azeredo foi preso pelo que os petralhas chamam de Mensalão Mineiro por autoprojeção deles próprios, "Agência de classificação de risco Fitch tira selo de bom pagador do Brasil" (Folha de São Paulo, 16/12/2015)

2) O mesmo dia foi o de um julgamento no Supremo Tribunal Federal de uma ação feita por aliados do governo para impedir o impeachment da Rainha Louca, ação que é pura avacalhação interpretativa da mesma lei usada para o impeachment de Fernando Collor de Mello.

3) O mesmo dia foi o das manifestações da militância de esquerda contra o impeachment da Rainha Louca. Foram 51 mil em todo o Brasil segundo as polícias militares, contra 71 mil do "Esquenta", contra o PT. Isso porque tentaram suspender páginas no Facebook de organizadores dos protestos.

4) Eu estava voltando às minhas fontes para escrever a nota anterior e dou um flagrante: mudaram os números no dia seguinte. Do nosso lado:

A estimativa do total de manifestantes no Brasil foi de 83 mil pela Polícia Militar e 407 mil pelos organizadores.

Os atos deste domingo tiveram adesão menor do que os de 16 de agosto, data das manifestações anteriores contra Dilma, quando foram estimadas 879 mil pessoas pela polícia e 2 milhões por organizadores.

"Manifestações contra Dilma ocorrem em todos os estados do Brasil", G1, 13/12/2015 às 11:32, atualizado em 13/12/2015 às 22:16, http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/12/manifestacoes-por-impeachment-de-dilma-sao-registradas-pelo-brasil.html

Do lado inimigo:

A estimativa do total de manifestantes no Brasil foi de 98 mil pela Polícia Militar e 292 mil pelos organizadores (os números da PM foram alterados após novos dados de São Paulo; veja abaixo). (...)

Os atos desta quarta-feira tiveram adesões maiores em relação aos de 20 de agosto, data das manifestações anteriores a favor de Dilma, quando foram estimadas 73 mil pessoas pela polícia e 190 mil por organizadores.

(...) No dia do protesto, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) havia informado que 3 mil participaram do protesto.

(...) A Polícia Militar de São Paulo divulgou na quinta-feira (17) novo número de participantes do ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), ocorrido na quarta (16), na Avenida Paulista: 50 mil pessoas.

"Manifestações a favor de Dilma são registradas em 25 estados e no DF", G1, 16/12/2015 às 16:58, atualizado em 17/12/2015 às 18:24, http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/12/manifestacoes-contra-impeachment-de-dilma-sao-registradas-pelo-brasil.html

5) Em julho de 2014: "Ministro determina retirada de propaganda em favor de Aécio e contra Dilma na internet" (http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2014/Julho/ministro-determina-retirada-de-propaganda-em-favor-de-aecio-e-contra-dilma-na-internet). E o que era a propaganda? Um anúncio, com uma análise técnica, de uma empresa de consultoria de investimentos, a Empiricus. Na época, a própria empresa desafiou: "convido a coligação [da Dilma] – e mais quem quiser – a mostrar/provar a existência de relacionamento, em qualquer instância, entre a Empiricus e Aécio Neves" (http://www.empiricus.com.br/posts/nota-de-esclarecimento). Ah, e o Google foi colocado no meio também, só porque o anúncio foi feito no Google.

6) Pra concluir: quando a iniquidade é lei, dizer a verdade é caso de polícia.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Direita cristã, acabou! - parte 9: notas sobre Sara Winter, Olavo de Carvalho e eu

Abigail Pereira Aranha

Introdução

Há três meses e meio eu estou escrevendo especificamente sobre como a direita cristã está morrendo. Até o fim da década de 2000, as grandes conquistas da direita cristã pelo menos no Brasil e nos Estados Unidos foram, a grosso modo, entregar à esquerda quase todas as pessoas que não têm problemas com a sexualidade (a própria e a alheia) e dar aos líderes carismáticos de esquerda como Lula e Barack Obama os votos dos seus próprios subordinados ou empregados.

O caso brasileiro é mais óbvio: a militância esquerdista tirou quase todo o espaço intelectual da direita, especialmente a direita cristã, nas artes, na imprensa e nas universidades. E fez isso tanto envergonhando a direita cristã por abordagens honestas quanto tirando o espaço dela de formas desonestas. A direita cristã quase se resume a nostalgia da vida interiorana do século XIX, paranóia antissexual e ufanismo de burgueses de terceira geração, tudo isso mais uma disputa de egos interna e um certo medo de ler a verdade. Como a quase totalidade do meio direitista-conservador é tanto vítima de neutralização esquerdista quanto limitada intelectualmente pelos seus próprios clichês, a direita é intelectualmente e culturalmente pouco expressiva, e só ficou visível de menos de dez anos para cá porque a militância esquerdista fez sandices demais para não ser criticada publicamente. Mas isso não significa, como já expliquei em "Direita cristã, acabou! - parte 1", que a direita possa entrar onde a esquerda foi desmoralizada. Só para ficar em exemplos recentes:

1) Na década de 2000 depois do 11 de Setembro, vários direitistas defenderam o Islamismo como solução contra o Feminismo. O erro é triplo: ver a frigidez da própria bisavó como grandeza moral, enxergar uma devassa em cada moça que use qualquer roupa que não cubra do ombro ao joelho e associar o Feminismo a uma liberação sexual heterossexual feminina que está longe de existir. Quando o terrorismo no Ocidente e os assassinatos de cristãos nos países muçulmanos ficaram alarmantes, eles começaram a se dar conta.

2) Muitos cristãos aplaudem a censura à pornografia na internet no Reino Unido, sob determinação governamental. Mas não só lesbofeministas têm espaço em grandes jornais ingleses, páginas que criticam o Islamismo são bloqueadas também em redes wi-fi de bibliotecas públicas sob o pretexto de serem pornográficas.

3) Intervenção militar no Brasil: havia mais de um ano que eu mesma dizia que ela não aconteceria, então as Forças Armadas intervêm para desfazer bloqueios feitos na greve de caminhoneiros contra o governo. Antes disso, alguns militares de alta patente aceitaram participar do desfile de Sete de Setembro feito com uma plateia seleta isolada por muros de aço. Até hoje, alguns paspalhos pedem "intervenção militar" em comentários curtos no Facebook.

Estes exemplos ilustram o maior descrédito possível para uma corrente científica ou filosófica e que acontece com a direita cristã: a falha de previsão. A direita cristã prevê a legalização da pedofilia, a oficialização da prostituição ou o fim da família tradicional até hoje do mesmo jeito que fazia há dez ou vinte anos atrás, enquanto a esquerda trabalha de verdade trazendo surpresas. Pra piorar, parece que muita gente na direita tem horror ou pouca consideração a quem acerta.

E por que eu estou dizendo tudo isso antes de comentar sobre Sara Winter? Esta confusão intelectual na direita é o que tornou possível que ela pudesse ter entrada no meio direitista, inclusive recebendo apoio de Olavo de Carvalho e ganhando uma entrevista na página do Instituto Liberal.

Notas

01) Eu escrevi há exatos dois anos:

"Algumas feministas estão se desentendendo com outras feministas. Elas conseguem conviver nos fóruns divergindo timidamente em pontos periféricos, como aborto ou serviço militar. Talvez até isso seja um front de guerra ainda nessa década."

("A hora de fechar a arca - parte 2", http://avezdoshomens.blogspot.com/2013/11/a-hora-de-fechar-arca-parte-2.html)

Foto de Sara Winter

19 de novembro às 18:15 · São Carlos

SOCORRO!

Acabei de receber uma mensagem no inbox de uma pessoa dizendo pra eu fazer uma página reserva por feministas e pessoas do movimento LGBT estão se organizando para derrubar minha página.

Então é isso? Eu não posso expor minha opinião? Não sou livre pra isso?

Eu tenho falado nos meus últimos textos sobre minha experiência pessoal com aborto e porque não desejo isso à ninguém, falei da postura das feministas que acabam sendo agressivas com outras mulheres ao invés de explicar as coisas com respeito e calma, falei também sobre minha opinião com relação á naturalização da palavra "vadia", e sobre dinheiro público gasto com coisas que a maioria da população não aprova.

Agora estou sendo alvo de organização de feministas e gays para me silenciarem.

E digo mais, se isso acontecer, se minha página cair, eu escrevo um livro contanto todas as merdas do movimento feminista, coisas que as pessoas nem imaginam que realmente exista.

Gente, se a page cair, alguém sabe me falar como proceder para recuperá-la?

Muito triste isso com essa perseguição, DEIXEM EU E MEU BEBE EM PAZ.

(https://www.facebook.com/abigail.pereira.aranha.91/posts/717055135092697, 20 de novembro às 20:10, compartilhando a postagem em https://www.facebook.com/sarawinter13/photos/a.148917918651997.1073741827.148916071985515/428040147406438)

02) Essa é pra quem está animado com a conversão da Sara Winter (até parece que vocês caíram). Comentei no original:

Você ainda não entendeu nada? Qual das práticas que você citou não é crime previsto na legislação brasileira desde o tempo do Império? Sim, o Feminismo é uma ideologia lésbica, ególatra, autoritária, misândrica e genocida. Você consegue escrever no estilo feminismo paz e amor NA SUA PÁGINA, ou nas nossas. Cadê as boazinhas do seu círculo antigo?

Por sinal, eu escrevi há exatos dois anos:

"Algumas feministas estão se desentendendo com outras feministas. Elas conseguem conviver nos fóruns divergindo timidamente em pontos periféricos, como aborto ou serviço militar. Talvez até isso seja um front de guerra ainda nessa década."

("A hora de fechar a arca - parte 2", http://avezdoshomens.blogspot.com/2013/11/a-hora-de-fechar-arca-parte-2.html)

Foto de Sara Winter

19 de novembro às 20:15

Galera linda, eu não sou "ex feminista", eu sou feminista de verdade ou pró mulher, como preferir.

Feminismo não é guerra de sexo, não é a supremacia feminina sob os homens e nem ofensa às mulheres que não querer trilhar esse caminho.

Feminismo é sobre lutar por políticas públicas para as mulheres como: o fim da violência obstétrica, abolição de práticas como exploração e turismo sexual, tráfico internacional de mulheres e crianças, violência doméstica, estupros, entre outros males.

(https://www.facebook.com/abigail.pereira.aranha.91/posts/717061405092070, 20 de novembro às 20:54, compartilhando a postagem em https://www.facebook.com/sarawinter13/photos/a.148917918651997.1073741827.148916071985515/428038620739924)

03) 11 de dezembro às 13:38: "Robson Otto Aguiar compartilhou um link" (um vídeo com fala dele): "Sara Winter: A Vadia Oportunista!" (https://www.facebook.com/robson.otto.aguiar/posts/1067239546627646, compartilhando o vídeo em http://www.dailymotion.com/video/x3hrijy)

Sara Winter, 11 de dezembro às 15:43:

@OdeCarvalho Oi, prof. Olavo! Tudo bem? Me ajudar a divulgar minha luta contra o feminismo? Winter is comming... http://www.sarawinter.com.br

https://twitter.com/Sara13Winter/status/675460991300292616

Olavo de Carvalho, 15 de dezembro às 14:46:

.@Sara13Winter Você é corajosa e sincera. Tem toda a minha admiração. Conte comigo para o que der e vier.

https://twitter.com/OdeCarvalho/status/676896256577445889

Olavo de Carvalho, 11 de dezembro às 23:08:

O único discurso aceitável que pode sair da boca de um comunista arrependido é este:

-- Eu sou um filho da puta, um trapaceiro desprezível. Ajudei a enganar todo mundo e me achava lindo fazendo isso. Eu só mereço é chutes no cu, mas, se vocês me pouparem, prometo passar o resto da minha vida lutando para destruir o monstro que ajudei a criar.

No dia em que algum Bicudo, Martha Suplicy ou Luciana Genro fizer um discurso como esse, acreditarei que se arrependeram e não vão fazer merda de novo.

https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10153755208587192

04) Sara Winter:

Gente, tem alguém aí que consegue me colocar em contato com o padre Paulo Ricardo? Vi que ele fala sobre marxismo cultural e queria trocar umas ideias com ele. Tem como? #WinterIsComing‬

Sara Winter, 13 de dezembro às 18:16 em https://twitter.com/Sara13Winter/status/676224187904729088 e 14 de dezembro às 00:16 em https://www.facebook.com/sarawinter13/posts/433982290145557.

05) Comentário de um amigo no meu perfil:

Andre Eusebio Aquilo que eu acho é que realmente uma coisa é dar valor á "conversão" que pode ter muitos beneficios para desmoralizar até as demais feministas, outra coisa é a Sara Winter passar a ser uma espécie de referencia para a direita so porque há um ano atras era uma retardada mental.

06) Olavo de Carvalho, (também) defendendo a moça: "A maior contribuição do moralismo sexual ao mundo é demolir o senso das proporções e, portanto, abolir o Primeiro Mandamento." (16 de dezembro de 2015 às 05:15, https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10153764347662192). Está certo, professor, mas eu mesma já tento mostrar isso desde 2006. Por exemplo, em "A criminalização do sexo", abril de 2007. Por que só tocamos neste assunto agora?

07) Agora, não apenas a srta. Sara Winter ganha espaço em páginas de direita como a do Instituto Liberal ("ENTREVISTA – Sara Winter, feminista e fundadora do Femen", http://www.institutoliberal.org.br/blog/entrevista-sara-winter-feminista-e-fundadora-do-femen). A Folha de São Paulo também trouxe u'a matéria com ela hoje: "Ex-militante do Femen lança livro sobre desilusão com o feminismo", http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/12/1719555-ex-militante-feminista-lanca-livro-sobre-desilusao-com-o-movimento.shtml

08) Tudo isso ainda confirma o que eu disse em "A liberdade sexual, a pornografia e a legalização da prostituição não vão levar a sociedade à ruína, só a direita cristã", ainda um mês antes da conversão dela.

09) Olavo de Carvalho Muita gente fica com nhem-nhem-nhem contra a Sara Winter e o Alexandre Frota por causa disto ou daquilo que fizeram no passado. Pois eu aplaudo os dois pelo que estão fazendo no presente -- e confio que farão muita coisa boa no futuro.

15 de dezembro às 21:35

Paulo Briguet Olavo, entrevistei a Sara Winter para a Gazeta do Povo. A matéria deve sair nos próximos dias. Como foi o contato de vocês?

16 de dezembro de 2015 às 01:32

Sara Winter Professor, muito obrigada! Espero daqui pra frente fazer a diferença, mais uma vez obrigada por abrir meus olhos. Seguimos juntos nessa luta. Emoticon heart

15 de dezembro às 23:10

Salomão Domingos Não tenho nada contra nenhum dos dois, mas não os considero porta vozes, muito menos representantes de nada na direita. No meu entender, a direita brasileira, entendida como o povo que incorpora um conjunto de ideias só recentemente compreendidas, depois de difundidas por Olavo de Carvalho, tem pouquíssimos representantes dignos do nome. E infelizmente, essa mesma direita, continua preferindo dissidentes da esquerda apenas por acharem "mais notórios". Sara Winter e Alexandre Frota merecem no máximo um "valeu cara, nós apreciamos sua mea culpa (se é que fizeram isso de fato), mas nós vamos aqui ouvir o Percival Puggina, A Gracita Salgueiro, um pessoal que a gente já conhece". Então, sentem aí, calem a boca e aprendam. Mas seria esperar maturidade demais.

15 de dezembro às 23:09

(https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10153763849077192)

10) Que coisa chata! Eu vejo o Olavo de Carvalho dando as boas vindas à Sara Winter em nome da fé de que ela fará "muita coisa boa no futuro". Pode até ser verdade, mas eu devo ter dito em 2013 ou 2014 que o antifeminismo poderia receber em breve pessoas que teriam não de contribuir para a luta, mas de desfazer a contribuição que elas deram individualmente à causa inimiga. E ex-vadia e ex-militante feminista não têm passado, têm histórico. Nos comentários da postagem original, o Salomão Domingos comenta que a direita está dando preferência a ex-esquerdistas só porque eles seriam mais notórios. Isso me lembrou o que se diz que as igrejas evangélicas gostam de ex-drogados, ex-bandidos, ex-bruxos, ex-putas, ex-homossexuais.

Três horas depois, eis o ponto, eu compartilhei a postagem do Olavo e com minutos de diferença, e eu nem vi,

1) O amigo Emerson Eduardo Rodrigues me marcou na postagem do Profissão Repórter sobre a matéria com entrevista com a Lola Aronovich, e ele já meteu muita real lá logo antes;

2) O amigo Bradon Kamato comentou o meu compartilhamento lembrando a minha série "A hora de fechar a arca", de dois textos, de novembro de 2013.

O ponto que me chamou a atenção é que eu fui lembrada. Estes amigos conhecem o meu trabalho. Eu nem sou da direita, eu sou anarquista; eu não sou moça de família, eu sou a maior galinha de que eles já tiveram notícia. Mas eu sou antifeminista e antissocialista, e tenho um trabalho neste sentido, um trabalho também pelos homens que prestam. E é por isso que estes e outros amigos se lembram de mim, e por isso também que eu faço novos amigos conservadores. E o engraçado é que nenhum desses meus amigos se lembra de Ana Caroline Campagnolo ou Luana Basto quando pensa em uma mulher antifeminista. Obrigada, amigos!

(https://www.facebook.com/abigail.pereira.aranha.91/posts/725801224218088, 16 de dezembro de 2015 às 03:02)

11) Este texto foi publicado ontem até a nota 08. Um amigo fez um belo comentário e eu publico aqui o comentário e a minha resposta:

Fernando Machado Acompanhando o rastro da conversão da radical, parece que nesse momento ela está no primeiro contato em que tudo é marxismo cultural e que a militância dela era funcional e não operacional. Olavo vem pontuando tanto ceticismo às figuras de Bicudo e todos os dissidentes da esquerda nas manifestações de rejeição ao governo, mas diante de uma dissidente do feminismo não. Talvez esteja separando o jogo político das ratazanas gordas do entusiasmo dos ativistas, considerando aquela máxima que Roberto Campos reproduzia: 'se aos vinte anos vc não é comunista, vc não tem coração, se aos trinta vc continua comunista, vc não tem cérebro' - ou algo assim. Ela já sacou que redutos feministas vão comprometer a nova postura de vida dela com tantos elementos do "patriarcado": Filho, monogamia, marido, família, quintal, maternidade. A direita cristã adora trabalhar com ex-alguma coisa, é o testemunho da transformação em algo "melhor", vão usar clichês assim como estandartes - acho que ninguém aê tá dando ponto sem nó.

Abigail Pereira Aranha Bom, gatinho, obrigada pelo comentário, você disse muito bem e eu tenho até que revisar o meu texto porque algumas coisas não ficaram claras. Entre elas, algumas que você disse:

1) Se o Olavo está mesmo "separando o jogo político das ratazanas gordas do entusiasmo dos ativistas", é mais um erro dele. O primeiro usa o segundo. E o segundo usado pelo primeiro produz resultados para o primeiro. O que a Sara Winter fez no FEMEN? Já disseram pra ela pichar o Cristo Redentor, ela se recusou porque ela mesma achou muito sem noção. Mas e as bagunças que ela fez? Agora que ela saiu, ela vai atuar onde? Vai vender o livro, quem vai comprar somos "nós" e mais o quê? Vai dar palestra em igreja que o pastor ou padre é mais feminista que ela?

2) A maioria da direita cristã gosta de ex-marxista, ex-drogado, ex-bandido, ex-satanista, ex-puta, ex-homossexual. Como, aliás, o meio cristão. Com isso, deixa de notar os que nunca se desviaram. Eu vi a recepção à srta. Sara Winter e pensei em mim. Eu tenho centenas de amigos e leitores de direita, mas eu fui quase ignorada até entrar no Facebook. Será que eu vou ter que me arrepender da minha vida de moça desfrutável pra ter espaço na direita cristã?

Só uma correção: você disse que ninguém aí está dando ponto sem nó. A direita cristã está. A esquerda moderada pode ter um ás na mão para, como diria o próprio Olavo, se limpar na própria sujeira. A direita cristã vai lavar o passado de uma vadia em fim de carreira só pra ganhar um pouco da atenção da "mainstream media", dos manginas e de outras ex-vadias.

E um outro problema, que eu abordei em outubro e, por acaso, o próprio Olavo abordou recentemente no artigo "Intimação": no fim das contas, a esquerda vai assumir o monopólio da moral, além de todo o espectro de pensamento possível. Sara Winter pode até se converter à direita, mas será uma ex-feminista. É como se a luta contra o feminismo esquerdista louco fosse uma facção do próprio feminismo esquerdista.

(https://www.facebook.com/abigail.pereira.aranha.91/posts/726101427521401, 17 de dezembro de 2015 às 00:05)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Os dois feminismos

Abigail Pereira Aranha

Katia Abreu ou José Serra: quem é o machista dessa história?

Só quem vê problemas no termo "namoradeira" se ofenderia em ser chamado assim

Por: Leandro Narloch 11/12/2015 às 13:24

Feministas apoiaram a reação da ministra Katia Abreu, que jogou vinho no senador José Serra depois que ele a chamou de “namoradeira”. A própria ministra disse, para a imprensa, que Serra foi "arrogante e machista".

Discordo. Se houve machismo, foi da parte de Katia Abreu.

Serra usou o termo tentando descontrair, sem achar que ofenderia a colega. Converge, assim, com a opinião das feministas, para quem não há problema nenhum em ser "namoradeira", para usar o termo mais ameno. Uma bandeira das feministas de hoje, como as que participam da Marcha das Vadias, é justamente nos convencer que não deve haver preconceito com mulheres desse tipo.

Se Katia Abreu se ofendeu com um termo tão inocente como “namoradeira” (inocente e até meio carola, que uma avó usaria para falar da neta), é porque vê nele um significado negativo. Isso é machismo, senhora ministra! Para de fato defender as mulheres, Katia Abreu deveria ter respondido "nunca me enxerguei assim, mas obrigado". Ou, ainda melhor, “sou sim, com muito orgulho”.

@lnarloch

http://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/feminismo/katia-abreu-ou-jose-serra-quem-e-o-machista-dessa-historia

Os dois feminismos

Eu já tinha em mente escrever o que eu vou dizer quando eu li este texto, que é mais ilustrativo do que o autor percebeu.

Considerando o Feminismo como a colocação da conveniência feminina como medida do certo e do errado para toda a vida social, nós temos dois feminismos: o Feminismo conservador e o Feminismo lésbico-socialista.

Até a época da Revolução Industrial ou bem depois nas zonas rurais dos países ocidentais, as mulheres em geral eram puritanas porque isso era útil para elas. Nenhuma mulher gostaria de sofrer um acidente de trabalho ou uma doença profissional, e isso não era raridade na vida laboral do mundo desenvolvido ou em desenvolvimento em meados do século XX. Quanto vale para uma mulher ter um homem para correr esses riscos por ela para conseguir no mínimo colocar comida na mesa? Com que poder essa mulher vai receber o marido a gritos e tapas se ele chegar mais tarde em casa, depois de estar com um amigo ou com uma outra mulher com quem ele já tem outro filho? E até poucas décadas atrás, era muito perigoso para uma mulher ser prostituta ou ter uma vida sexual variada porque gosta, mesmo em países desenvolvidos. Perigoso pelo risco de gravidez e doenças venéreas, e perigoso porque as doenças venéreas eram muito mais difíceis de serem curadas (como as doenças em geral eram). Camisinhas parecidas com as de hoje até existiam desde o século XVI, como a criada pelo dr. Gabrielle Fallopio (era homem), mas eram muito menos disponíveis, e eram até proibidas em alguns lugares, como França e Estados Unidos. Além de serem muito menos confortáveis, apesar de que, se eu fosse homem, eu preferiria uma camisinha desconfortável a uma doença. Mesmo que a mulher não quisesse uma vida de libertinagem, quanto era VANTAJOSO para ela mostrar para o futuro marido que ela seria mulher de um homem só?

Este foi o Feminismo conservador. Quem diz, por exemplo, que a mulher era proibida de trabalhar fora de casa, por um pai ou um marido que a sustentava, começa errado comparando a vida doméstica da época com o escritório de uma cidade grande do século XXI. O Feminismo lesbossocialista só apareceu e cresceu onde parecia mais conveniente para a mulher do que uma família tradicional.

O principal ponto em comum dos dois feminismos é a combinação do desprezo à heterossexualidade masculina com o ódio contra as mulheres que a satisfazem mesmo com uma excitação visual. Antes da chamada Revolução Sexual, que já chamei de Revolução Femdom, as mulheres jovens que saíam de casa para diversão costumavam estar acompanhadas de irmãos homens; se uma mulher era abordada por um homem, este homem podia ser tratado com grosseria por ela mesma, pelo marido ou por um homem da família que estivesse perto; se ela respondia com simpatia, era chamada de desfrutável por outras mulheres; um homem que fazia uma serenata para uma mulher podia ser mal recebido pelo pai analfabeto mal resolvido; um rapaz não podia se aproximar da própria namorada até o casamento, às vezes nem mesmo podia conhecê-la; e quando um rapaz conseguia desvirginar uma garota, era ameaçado de morte por irmãos homens e pelo pai da moça para se casar com ela. Mesmo depois dessa época, a prostituição e a pornografia, além de serem procuradas e dificilmente encontradas quase só por homens, além de serem criminalizadas, recebiam um olhar torto tanto das senhoras conservadoras quanto das feministas esquerdistas. Onde estavam as mulheres que queriam ter uma vida sexual e eram reprimidas? Ora, amaldiçoando o machismo e defendendo a criminalização do sexo hétero e o genocídio de homens.

Ah, e uma mulher não espanta um homem porque é casada, ela faz isso porque é grossa e neurótica mesmo. A postura dessa mulher sob a justificativa de ser casada é a mesma de uma jovem feminista sob a justificativa do machismo. A senhora feminista conservadora vê uma mulher simpática aos homens, ou realmente sexualmente disponível, como "desfrutável"; a mulher feminista esquerdista vê essa mulher como objeto.

A Marcha das Vadias, aliás, foi a celebração do ódio à crítica à mulher medíocre. Pouquíssimas mulheres participantes tinham pelo menos uma cara de que deixam um homem se aproximar delas e sair inteiro. Uma postura amigável aos homens poderia compensar a parte de que não eram tantas mulheres participantes que podiam até interessar os homens fisicamente. Para quem ainda não entendeu que a Marcha das Vadias NUNCA FOI apologia à promiscuidade: 1) os homens participantes tinham baixíssimo nível de masculinidade, é mais fácil um deles ter comido um dos outros do que alguma das moças; 2) quase toda a referência a sexo hétero foi a estupro ou assédio sexual.

Não é de graça que os dois feminismos conviveram relativamente bem durante a Primeira Onda e a Segunda Onda do Feminismo. As mulheres podiam escolher a militância esquerdista ou ser donas de casa tradicionais. Os homens em geral admiravam um grupo ou o outro, portanto ou eram feministas anticristãos socialistas, ou eram feministas cristãos conservadores. Apenas quando as mulheres feministas socialistas já tinham poder bastante para atacar as mulheres feministas conservadoras surgiu um antifeminismo que atacou um Feminismo real, não um espantalho feito por provincianas que era culpado por fazer todas as mulheres jovens foder com todos os homens.

O fim dos feminismos só vai começar quando a conveniência da mulher medíocre e sexofóbica deixar de ser o padrão de quem diz ser antifeminista. Uma mulher abandonou os feminismos quando ela ouve uma brincadeira sexual sem se sentir degradada ou ofendida. Uma mulher abandonou os feminismos quando não acha incômodo um homem que olha para uma mulher sexualmente, e também percebe que um homem que pensa em sexo hétero com ela não a transforma em objeto, já que ela não é uma lésbica com nojo de pica. Eu já disse e repito: a diferença entre homem e mulher é sexual, outras qualidades nós temos ou deixamos de ter como indivíduos. Viva a putaria!

Questo testo in italiano senza film di dissolutezza in Men of Worth Newspaper: "I due femminismi", http://avezdoshomens2.over-blog.com/2015/12/i-due-femminismi.html
Questo testo in italiano con film di dissolutezza in Periódico de Los Hombres de Valía: "I due femminismi", http://avezdoshomens2.blogspot.com/2015/12/i-due-femminismi.html
Ce texte en français sans vidéos de libertinage au Men of Worth Newspaper: "Les deux féminismes", http://avezdoshomens2.over-blog.com/2015/12/les-deux-feminismes.html
Ce texte en français avec vidéos de libertinage au Periódico de Los Hombres de Valía: "Les deux féminismes", http://avezdoshomens2.blogspot.com/2015/12/les-deux-feminismes.html
Eso texto en español sin videos de putaría en Men of Worth Newspaper: "Los dos feminismos", http://avezdoshomens2.over-blog.com/2015/12/los-dos-feminismos.html
Eso texto en español con videos de putaría en Periódico de Los Hombres de Valía: "Los dos feminismos", http://avezdoshomens2.blogspot.com/2015/12/los-dos-feminismos.html
This text in English without licentiousness videos at Men of Worth Newspaper: "The two feminisms", http://avezdoshomens2.over-blog.com/2015/12/the-two-feminisms.html
This text in English with licentiousness videos at Periódico de Los Hombres de Valía: "The two feminisms", http://avezdoshomens2.blogspot.com/2015/12/the-two-feminisms.html
Texto original em português sem vídeos de putaria no A Vez das Mulheres de Verdade: "Os dois feminismos", http://avezdasmulheres.over-blog.com/2015/12/os-dois-feminismos.html
Texto original em português com vídeos de putaria no A Vez dos Homens que Prestam: "Os dois feminismos", https://avezdoshomens.blogspot.com/2015/12/os-dois-feminismos.html

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A liberação sexual das mulheres: a pílula anticoncepcional

A liberação sexual das mulheres

Os homens foram os principais responsáveis pela chamada "liberação sexual das mulheres" - não as feministas.

Se você ouvir as feministas sempre zunindo sobre a pílula contraceptiva, e explicando como foi que as mulheres rapidamente "se liberaram" sexualmente quando elas foram capazes de por as suas mãos nela, reduzindo assim a sua dependência final dos homens, você pode ser perdoado por pensar que as feministas haviam realmente inventado a coisa.

Elas não inventaram. As feministas não tiveram nada a ver com isso.

Ela foi fabricada por um homem - um cientista médico. E o trabalho dele foi baseado principalmente no trabalho dos outros cientistas do sexo masculino que foram antes dele.

Você também seria levado por mulás feministas a acreditar que os homens, em seu desejo desesperado de manter as mulheres na coleira, foram totalmente contrários à pílula. E as feministas gostariam ainda de persuadi-lo que elas mesmas lutaram politicamente, e com sucesso, contra o gênero masculino, a fim de forçar os homens a aceitar a pílula como um meio válido de contracepção; um meio que deu às mulheres a "vantagem"

Isto é lixo total e absoluto.

Eu era realmente um homem jovem quando a "pílula" começou a entrar no mercado, e posso garantir a vocês sem reservas que eram os homens (como eu) que não podiam esperar para colocar suas mãos na coisa - ou, mais precisamente, que não podiam esperar para ter suas mulheres engolindo-a.

Mas, como é habitual, as feministas têm mentido e enganado sobre esta questão - e, como é de costume, elas na maioria das vezes distorcem nossa História de tal forma que retrata os homens do passado como os opressores mais perversos das mulheres.

Assim, elas também afirmam, por exemplo, que só quando as próprias feministas chegaram à cena para proteger as mulheres contra o abuso tirânico do poder masculino as mulheres foram verdadeiramente "liberadas" da opressão dos homens.

Bem, como alguém que foi sexualmente ativo na época em que a pílula se tornou disponível no Reino Unido, é aqui como a situação era realmente naqueles dias.

irritada

Eu me lembro muito claramente da chegada de grupos histriônicos de mulheres hostis, irracionais se autodenominando "feministas" no fim da década de 1960 e no início dos anos 1970.

Elas pareciam surgir do nada; como fantasmas na noite.

Feministas "normais" tinham estado em torno por algum tempo, e estávamos acostumados a elas. Elas articularam um ponto de vista feminino. Elas foram fofas, amorosas, muito femininas, e elas dançavam em volta com os pés descalços, beijando os rapazes e levando-os sem rumo na grama.

Faça amor, não faça guerra!

Estas "novas" feministas, no entanto, pareciam mais uma militar lésbica rosnando. Elas latiam. Elas gritavam. Elas rosnavam. E eles pareciam fazer pouca coisa além de escarnecer e ridicularizar os homens da forma depreciativa mais hedionda.

mulher irritada

Mesmo recém-nascidos do sexo masculino foram por vezes excluídos das suas reuniões - tão odiados que eram por essas não-mulheres.

Não. Eu não estou exagerando.

Machos pequenos foram excluídos.

Quase nada a ver com homens foi denunciado como tão insano por estas "caprichosas", e seu único propósito realmente parecia ser nada mais do que injetar ódio ao macho em nossa cultura e fabricar, a partir de ar rarefeito, acusações falsas e injustificadas a fim de, pelo que parecia, desculpar uma atitude abertamente agressiva em relação aos homens.

A nação na maioria das vezes olhou para estas mulheres com desdém, e esperava que eles fossem embora.

Lamentavelmente, elas não foram.

Elas ficaram.

No próprio final dos anos 60 as mulheres estavam de fato a serem "liberadas" da cozinha, em parte graças ao advento da pílula, mas principalmente devido à chegada de muitas outras tecnologias para a casa média (tais como o carro e a máquina de lavar roupa) - exatamente perto de todas as quais foram criadas por homens.

Mas os homens também estavam sendo liberados em virtude do fato de que a pílula lhes permitiu muito maior liberdade com relação às suas próprias atividades sexuais.

Quando a namorada dele estava a tomar a pílula, o homem ficou com muito menos chance de ser responsável por uma gravidez que, naqueles dias, praticamente o forçava a se casar.

grávida

Na verdade, os homens jovens da década de 60, e aqueles que vieram antes deles, pareciam ser permanentemente incomodados por suas namoradas para discutir um casamento precoce sempre que elas abriam as pernas mais do que nove graus.

No entanto, é justo dizer que, para a maioria das meninas, naqueles dias, o casamento era realmente a melhor maneira de escapar de suas casas e se libertarem das restrições de seus pais. O casamento foi considerado por mulheres jovens como sendo o melhor caminho para suas próprias liberdades - não (como feministas diriam a você) para um de opressão ao longo da vida pelos homens com quem eles queriam se casar.

E assim, "eu vou dar-lhe sexo se você me der casamento" resumiu muito da negociação de gênero antes do advento da pílula.

casamento luxúria

(O mesmo tipo de coisa muitas vezes é verdade hoje. Mas, ao passo que, naqueles dias, viver juntos "no pecado" (ou seja, não-casados) não era considerado adequado por quase ninguém, hoje, não só é uma coisa aceitável, é quase obrigatório.)

Se você ouvir as feministas, no entanto, você terá a impressão de que os rapazes jovens mal podiam esperar para prender as fêmeas potenciais no casamento, para seus próprios propósitos dominadores, e de que a obtenção de uma esposa era uma prioridade que estava sempre em suas mentes.

Esta é uma noção absurda. E quem sabe alguma coisa sobre homens jovens sabe muito bem que seus desejos carnais têm muito pouco a ver com estabelecer relações monogâmicas permanentes, de longo prazo.

De fato, foi o gênero feminino que quase sempre igualou sexo e casamento, e não os homens. Esta é a VERDADE da questão.

As mulheres queriam o casamento depois do sexo - e frequentemente antes dele - enquanto os homens, mais comumente, não.

O casamento era uma prioridade elevada para as mulheres. E por isso, se as feministas estão certas sobre o casamento ser um meio pelo qual os homens oprimem as mulheres, então é claramente o caso de que as mulheres estavam realmente implorando para serem oprimidas.

casamento

Além disso, e mais importante para o homem jovem lascivo, a pílula dispensava a necessidade de usar preservativos que dessensibilizam e/ou de ter que retirar o pênis exatamente no momento em que ele realmente o queria lá.

A pílula foi uma absoluta dádiva de Deus para o homem sexualmente ativo.

E dizer que as mulheres rapidamente viram a pílula como uma espécie de tecnologia médica "libertadora" é distorcer a verdade completamente. Quando muito, elas viram a pílula como dar aos seus parceiros masculinos a licença para brincar com outras fêmeas sem ter que correr risco de quaisquer consequências - particularmente a de ser descoberto!

Pergunte a qualquer homem que era sexualmente ativo na época em que o gênero estava mais interessado em usar a pílula, e logo você vai descobrir que eram os homens, em vez das mulheres, que estavam MUITO mais entusiasmados com a pílula ser usada.

Na maioria dos casos, as mulheres tinham de ser pressionadas por seus homens para usar a pílula. Não era algo que as mulheres estavam ansiosas para fazer. De fato, por muitos anos antes, encontrar uma mulher jovem que estava realmente a tomar a pílula era equivalente a ganhar na loteria.

homem sorrindo

"Sim, irmão. Eu encontrei uma."

E "Ela está tomando a pílula? Ela está tomando a pílula?" era exatamente a primeira pergunta que os jovens gostariam de fazer sobre sua nova namorada.

A maioria das mulheres, no entanto, eram simplesmente muito "envergonhadas" para usar a pílula. Eles viram o seu uso como um "sinal de promiscuidade" - e assim fizeram muitos outros. Elas eram susceptíveis de ser chamadas de "putas" por suas próprias mães e suas amigas se fosse descoberto que elas "usavam a pílula", e os homens muitas vezes, por isso, tinha muita dificuldade em convencer as suas parceiras do sexo feminino de que a pílula era, na verdade, uma "boa ideia".

E aquelas mulheres que eventualmente tomavam coragem suficiente para usar a pílula muitas vezes escondiam o fato de que elas o faziam.

Outro motivo por que mulheres comuns permaneceram relutantes em usar a pílula era porque ela estava sendo tão fortemente defendida pelas feministas!

A última coisa que a maioria das mulheres no início dos anos 70 queria fazer era se associarem de alguma forma com um grupo de mulheres pouco atraentes, sem feminilidade e hostis que gritavam e derramavam nada além de veneno em cima de seus homens.

Certamente não foram as mulheres ou as feministas que conseguiram encorajar as mulheres a usar a pílula para se liberarem sexualmente. Foram homens que eventualmente convenceram as suas mulheres a usar a pílula por causa de sua própria liberdade sexual.

Claro que foi.

Tem sido sempre o caso que os homens compõem o gênero que quer muito mais sexo, e que são as mulheres que tendem a restringi-lo.

língua para fora

Com o passar dos anos, a pílula se tornou mais e mais aceitável para as mulheres.

Também era verdade que as mulheres que se sabia que usavam a pílula eram muito mais procuradas pelos homens. Isto não é surpreendente, pois o mesmo é verdade hoje. Mulheres, por isso, começaram a tomar a pílula a fim de se tornarem mais "disponíveis" e, portanto, mais atraentes.

Acho surpreendente que as feministas tenham sido, por tanto tempo, capazes de fugir com a mentira de que, de alguma forma, foram aquelas que conduziram o caminho a seguir quando ele veio para liberar as mulheres sexualmente. Nada poderia estar mais longe da verdade. Quando muito, as feministas, na verdade, retardaram a liberação sexual das mulheres, porque a maioria das mulheres simplesmente não queria ser vista como sendo como elas.

As feministas as repeliam.

E a grande maioria das mulheres, como os homens, viam as "novas" feministas como sem atrativos, frias, hostis e emocionalmente "sem gênero".

As mulheres mais jovens hoje têm sido doutrinadas com as inverdades que elas foram sexualmente liberadas pelas feministas. A verdade é que os homens liberaram sexualmente a eles próprios quando criaram e fabricaram a pílula, e, ao fazê-lo, eles liberaram essas mesmas mulheres com quem eles queriam ter relações sexuais.

E exatamente o mesmo acontece hoje. São homens jovens que "persuadem" e adulam as mulheres jovens a se liberarem sexualmente. São homens jovens que tentam e assediam mulheres jovens em fazer isso.

Na verdade, tão forte são alguns desses homens jovens em seus empreendimentos, que eles acabam em um monte de problemas!

E alguns até mesmo acabam na prisão.

É absurdo acreditar que as feministas misândricas que não podem conviver com homens DE QUALQUER FORMA realmente encorajaram as mulheres a se tornar mais envolvidas sexualmente com eles.

Pense nisso. Se as feministas tivessem realmente conseguido seu caminho, as mulheres jovens teriam se isolado em clãs somente de mulheres gritando "abuso" contra os homens que passassem.

É decididamente muito o que elas fazem hoje.

E é ridículo acreditar que os homens jovens se sentaram, mexendo com seus botões, esperando pacientemente por feministas para conseguir que as mulheres "se abrissem".

Quando a pílula surgiu no mercado, foram os homens que foram lá, literalmente, como um tiro.

homem correndo

Eles estavam desesperadamente incentivando as suas mulheres a tomar a pílula - emocionalmente chantageando-as em fazê-lo, suplicando a elas, pelo menos, "a experimentá-la", prometendo-lhes um possível futuro casamento se elas o fizessem, ou ameaçando deixá-las se eles não o fizessem.

E, entre eles - sussurro, sussurro - a pergunta ubíqua era, "Ela está usando a pílula? Ela está usando a pílula?".

Se não, a atratividade dela despencou, e suas atenções se voltavam para outras garotas na pista de dança que poderiam estar a tomar a pílula.

Foram os homens que verdadeiramente liberaram as mulheres sexualmente porque eles estavam desesperadamente liberando sexualmente a si mesmos.

E, na época, eles tiveram um tempo muito difícil convencendo as mulheres de que o sexo sem casamento era uma coisa positiva para AMBOS os sexos e, além disso, que as mulheres não iriam realmente apodrecer no Inferno se eles usassem o sexo como uma forma de se divertirem.

A pílula permitiu a homens e mulheres se abraçarem, passar a mão, chupar e fazer sexo, sem roupa, e sem a probabilidade elevada anterior de gravidez, que quase invariavelmente levava a ambas as partes a se comprometer uma com a outra - por toda a vida; como o casamento era uma vez não vai ser.

A pílula liberou ambos os sexos a este respeito.

Mas, como é geralmente o caso, foram os homens que fizeram a liberação - e as mulheres na maioria das vezes seguiram a sua liderança.

O movimento feminista na época pouco fez além de retardar esse progresso por demonizar os homens e envenenar as relações ainda mais próximas que estavam então em desenvolvimento entre os gêneros.

faça amor, não faça guerra

E enquanto os movimentos "Flower Power" dos anos 60 com seus slogans e manifestações "faça amor, não faça guerra" estavam impactando sobre o autoritarismo do governo e de quem estava no poder, em geral, as "novas" feministas estavam ocupadas com agitação de um ódio entre os jovens "amantes" porque, eu imagino, elas eram simplesmente muito pouco atraentes pessoalmente para fazer parte de tudo isso.

E a sua vingança crescente em direção ao sexo masculino rapidamente matou um movimento que visava promover a "paz e amor", e o substituiu por um que promulgou uma ideologia que era baseada principalmente em um desejo de agitar um ódio contra os homens.

Feminismo.

Original em inglês: "The Sexual Liberation of Women: Contraceptive Pill", Angry Harry, http://www.angryharry.com/esTheSexualLiberationofWomen.htm

Tradução: Abigail Pereira Aranha

Nota da tradutora

Em uma homenagem às boas relações entre homens e mulheres, no bom e no duplo sentido, obrigada ao amigo Bradon Kamato pela indicação deste texto e dos textos:

"13 Lies Men Tell Themselves to Stay in Bad Relationships", tradução publicada em 15 de setembro.

"Watching porn does not cause negative attitudes to women, study finds", tradução publicada em 25 de setembro.

"Why Governments Love Feminism", tradução publicada em 13 de outubro de 2015.

O meu amigo escolheu a tradutora certa. Além de usar a pílula anticoncepcional, a tradutora não se incomoda em ser chamada de "puta", porque ela não se incomoda com a divulgação da verdade, quiá, quiá, quiá, quiá, quiá!

sábado, 5 de dezembro de 2015

Salon: Falsas acusações de estupro realmente acontecem, mas os cartazes de Edmonton não são o veículo apropriado para falar sobre eles. (OK, então nos diga QUANDO podemos falar de falsas acusações sem sermos vilipendiados)

Os cartazes "Don't Be That Girl" em Edmonton têm suscitado grande controvérsia e merecem a atenção deste blog. Eu faço um prefácio das minhas observações com esta: eu gostaria de ver uma discussão séria sobre estupro, consentimento, assumir a culpa de qualquer um que seja acusado de estupro (homem ou mulher), e arrependimento. Estas são questões que não podem ser reduzidas a slogans de cartazes. O que é necessário é a educação sobre o estupro. Mulheres mentem sobre as cenas de estupro por alguém conhecido frequentemente para defender sua "feminilidade", o seu papel de gênero atribuído - elas estão mentindo para encobrir o ter relações sexuais porque, vai o consenso, não se supõe que as mulheres tenham relações sexuais. (Homens defendem a sua "masculinidade" mentindo que eles fazem mais sexo do que eles realmente fazem - mas esses tipos de mentiras geralmente não machucam pessoas.) As mulheres jovens, e os homens jovens, precisam ser ensinados que as mulheres jovens experimentam pesar depois de ligações casuais a proporções muito mais elevadas do que seus pares do sexo masculino, e que isso pode levar a falsas alegações de estupro. É tudo bastante complicado, e não se presta a slogans tamanho pôster.

Apesar de que eu não criei os posters "Don't Be That Girl", isso injetou acusações falsas de estupro dentro do discurso público, e isso é uma coisa boa.

Uma escritora do Salon não está feliz com os cartazes. Ela banalizou o problema do falso estupro, mas sem constrangimento e com relutância reconheceu que as alegações de estupros falsos acontecem. Suas observações estão dizendo: "Não é que as falsas acusações não acontecem, ou que a destruição que elas causam não seja real. O problema é a suposição defensiva idiota que uma campanha expressamente criou para educar homens e mulheres sobre consentimento merece uma resposta odiosa, de apontar o dedo." A manchete diz que os apoiadores dos cartazes "fumaram maconha".

Na minha experiência, é quase impossível injetar o tópico de "falsa alegação de estupro" dentro do discurso público sem algo como isto ser a resposta padrão: "Bem, sim, as falsas alegações de estupro realmente são um saco para as pessoas a quem elas acontecem, mas não é apropriado falar sobre elas neste caso."

OK, então me diga: quando é que podemos falar sobre elas?

Diga-me o que é uma ocasião apropriada para levantar o assunto sem ser insultado ou caluniado?

Duke lacrosse? Lembro-me de que uma blogueira feminista muito proeminente escreveu o seguinte quando o caso estava desabando sobre o julgamento: "Eu tive que ouvir como os pobres jogadores de lacrosse queridos na Duke estão sendo perseguidos só porque eles seguraram alguém e a fuderam contra sua vontade, não estupro, é claro, porque as acusações foram jogadas fora. Alguns meninos brancos não podem atacar sexualmente uma mulher negra mais sem pessoas recebendo toda a ferida quanto a isso? Muito injusto."

Hofstra? Um escritor de um importante jornal americano escreveu o seguinte sobre os homens acusados falsamente, inocentes após a sua falsa acusador confessar: "Os cinco foram libertados depois de conseguir o bom susto que eles mereceram bem". Um apresentador de televisão proeminente disse aos jovens na sua cara: "talvez se você se tivesse se levantado a um nível mais elevado de conduta", isso não teria acontecido com você.

E quanto à recente atrocidade que visitou Matt Folino em Pittsburgh? A KDKA-TV foi criticada por uma leitora por simplesmente transmitir a história. Ela escreveu o seguinte: "Enquanto eu simpatizo com sofrimento deste homem jovem, acho que é preocupante que a KDKA escolheu estar de acordo com esta história à luz dos recentes acontecimentos na vizinha Steubenville."

Francamente, eu não tenho certeza de que sequer haja um bom momento para falar sobre o nosso assunto sem que alguém banalize a situação dos injustamente acusados, ou pior, que os ridicularize e os insulte. A única vez que é politicamente correto levantar o assunto é depois que um homem passou anos na prisão e exames de DNA o inocentam. Aqueles de nós que querem falar sobre como evitar que os inocentes sofram provações injustas (por exemplo, a erosão dos direitos do devido processo legal para os homens universitários acusados de crimes sexuais) são marcados como "apologistas do estupro" e "misóginos."

Você acha que eu estou brincando? Quando é que um blogue progressista vai falar sobre este site sem assumir que consideramos acusações de estupro improcedentes como falsas acusações de estupro?

As reações aos cartazes "Don't Be That Girl" são ofensivas. Aqui estão alguns que parecem ser típicas:

*Há um "medo que isso possa dissuadir vítimas de agressão sexual de relatar seus incidentes à polícia."

Não há nenhuma evidência para apoiar isso. As vítimas de estupro sabem que não estão mentindo sobre o estupro, e elas sabem esses cartazes não são dirigidos a elas. Mas as vítimas de estupro invariavelmente expressam desdém pelas denunciantes de estupro falsos. A indústria de queixa sexual não favorece a vítimas de estupro quando ela desculpa falsas acusações por fingir que elas são um mito quando todos sabem que elas não são um mito. É fundamental - não apenas para os homens inocentes que possam ter sido injustamente acusados, mas também para as vítimas de estupro, também - que o grito de "estupro" de uma mulher seja reservado para aqueles momentos em que o estupro acontece. Cada mentira de estupro diminui a integridade percebida de cada vítima de estupro. É tristemente irônico que a indústria de queixa sexual não tem interesse em abordar este problema uma vez que, em quase todos os casos falsos de estupro, um juiz adverte a mentirosa sobre o estupro sobre os danos que ela tem feito para vítimas de estupro.

*A Diretora Executiva do Centro de Agressão Sexual de Edmonton, Karen Smith, disse: "estou muito desapontada que essas pessoas decidiram não reconhecer que há um problema significativo de agressão sexual em nossa comunidade."

A suposta preocupação de Smith é o epítome de um non sequitur. Não se segue que dizer que as mulheres não façam acusações falsas de estupro implica uma crença de que o estupro não é um problema. Este é o blog líder nos Estados Unidos dedicado a dar voz às vítimas de falsas acusações de estupro, e qualquer sugestão de que o estupro não é um problema não é tolerada aqui. O estupro é um problema; falsas acusações de estupro também são um problema. Não é um jogo de soma zero, e a sociedade está suficientemente madura para ter preocupação com as vítimas de ambos.

*Dizer que as mulheres não façam falsas alegações de estupro é "apologia ao estupro", de acordo com Lise Gotell, presidente do departamento de mulheres e estudos de gênero da Universidade de Alberta.

Os xingamentos de Gotell são nada menos do que moralmente grotescos e uma afronta à comunidade dos acusados injustamente. Sua tentativa de banalizar a vitimização dos acusados injustamente é projetada para silenciar qualquer defesa para eles, e ela deve ser sancionada por isso. Infelizmente, a lealdade da academia para a política de identidade de grupo e o politicamente correto sugerem que isso não vai acontecer.

* O estupro é um problema mais grave do que falsas acusações de estupro, então os posters são ofensivos.

O câncer é pior é que o enfisema. Isso não justifica silenciar qualquer discussão sobre o último.

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É hora de ter uma discussão madura sobre estas questões sem reduzir os defensores dos acusados injustamente à caricatura.

A indústria de queixa sexual tem fundamento em discordar com qualquer um que insiste que cada alegação de estupro infundada era uma mentira, ou com quem tenta mudar toda discussão sobre o estupro em um discurso sobre alegações falsas de estupro.

Mas a comunidade dos acusados injustamente é justificadamente infeliz por que a simples sugestão de que falsas acusações são um problema provoca indignação e xingamentos extremos.

Original em inglês: "Salon: False rape claims do happen, but the Edmonton posters are not the appropriate vehicle to talk about them. (Okay, so tell us WHEN we can talk about false claims without being vilified)", Community of the Wrongly Accused, 11 de julho de 2013, http://www.cotwa.info/2013/07/salon-false-rape-claims-do-happen-but.html.

Tradução: Abigail Pereira Aranha

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