1) "Policial que conduziu dentista milionário a prisão faz sucesso nas redes sociais: 'Preciso ser preso'" (Page Not Found, Extra, 13 de setembro de 2022)[01]
Por: Fernando Moreira em 13/09/22 17:10
Uma policial francesa que conduziu um dentista à prisão onde cumprirá 8 anos de encarceramento deixou os usuários de redes sociais empolgados e implorando para serem presos também.
O dentista milionário Lionel Guedj foi levado à penitenciária na semana passada em Marselha (França) por mutilar centenas de pacientes e milhares de dentes depois de prometer a suas vítimas "sorrisos de celebridades". Guedj realizou cerca de 3.900 procedimentos de canal em dentes perfeitamente saudáveis de 327 pacientes, exigindo que fossem retirados e substituídos por pontes. O caso vinha se arrastando na Justiça desde 2012.
Affaires #dentistes père et fils #Marseille Lionel #Guedj est condamné à 8 ans de prison et Jean-Claude condamné à 5 ans Le parquet avait requis respectivement 10 ans et 5 ans dont 1 avec sursis pic.twitter.com/vDNg2MPXDZ
— jfgiorgetti (@JFGiorgetti) September 8, 2022
No entanto, imagens do homem de 42 anos sendo escoltado para um carro da polícia viram a atenção rapidamente se concentrar na silhueta da policial que o acompanhava.
"Eu achava que aquilo fosse photoshop. Mas NÃO!", postou um internauta.
"Isso (o caso da prisão) não é mais sobre o dentista", disse outro.
"Alguém mais sentindo vontade de infringir a lei?", escreveu um terceiro.
"Alguém, por favor, me dê o nome desse distrito, preciso ser preso", completou mais um.
Mas também houve críticas à popularidade da policial, que chegou a ser comparada à celebridade americana Kim Kardashian:
"Ninguém está falando do dentista milionário e dos pacientes que ele mutilou?"
A policial não foi identificada.
2) Meu comentário sobre a morte de Norah Vincent (VK, 11 de setembro de 2022)[02]
Pessoal, eu vi a notícia do suicídio da Norah Vincent[03] e logo depois me veio um pensamento que pode parecer maluco: cadê o dimorfismo da espécie humana? Qual o máximo de peito e bunda que uma mulher pode ter para ser confundível com um homem, desde que use roupas que não são especificamente femininas? E quantas mulheres estão acima de algum desses máximos? E nem conto outras características como voz ou forma do rosto. Eu já contei sobre o trabalho que eu tenho pra disfarçar as minhas formas? Porque quando eu vou pegar um ônibus, eu sei que vou encontrar homens que não merecem gostar de ver o meu corpo. Mas eu tenho um estilo que às vezes chama a atenção de um rapaz trabalhador legal, e às vezes até dá pra mostrar um aperitivo dentro do disfarce. Alguns dos meus 325 rapazes entraram na minha lista assim. Mas, novamente, quantas mulheres têm um corpo mais feminino que o menos masculino dos homens?
E eu escrevi o texto "8 de março é dia internacional do quê?!"[04] 4 meses antes (ela morreu em julho). Perceberam o que eu dizia?
(*) Norah Vincent foi uma feminista que fez um experimento de fingir que era um homem pra provar como a vida do homem era mais fácil. Ela escreveu o livro "Self-Made Man" contando o caso, que, como vocês imaginam, aponta para o contrário. Inclusive ela parou o experimento antes do que esperava (um ano e meio em vez de dois) para fazer tratamento psicológico.[05]
3) Lugar de mulher
A minha postagem no VK, que eu até demorei um pouco pra fazer, combinou com aquela notícia que eu vi 2 dias depois na página inicial do Opera no meu celular. Não entendeu? Vou explicar.
Quando as mulheres conquistam espaços ou querem conquistar espaços, as regras quase universais são que elas não tentam ser distinguíveis dos homens ou não se incomodam de espalhar toxicidade. A mulher que é louvada há séculos pelos conservadores não pertence à experiência prática como regra. Uma mulher atendente de comércio com um mínimo de simpatia é esperável em de varejista médio pra cima. Eu nem conto a beleza ou traços femininos. Na juventude das suas bisavós já era assim. E os homens e as mulheres lesbofeministas dizem que o lugar da mulher é onde ela quiser. Pra quê? Pra produzir retrabalho dos colegas? Ou pra mostrar falta de sexo, de beleza e de simpatia como profissionalismo e vitória contra o machismo? Bom, há mulheres simpáticas nos locais de trabalho tanto como colegas (inclusive chefes) quanto como atendentes do público. Mas também podemos encontrar igualmente homens amáveis, não raro no mesmo local de trabalho. Onde está a diferença? Aí eu entro em um outro ponto.
4) A mulher no lugar
A reação de um homem a uma mulher simpática é diferente da reação a um homem simpático. No atendimento ao público, no local de trabalho ou na viagem de ônibus urbano. É uma combinação da heterossexualidade masculina com alguma coisa de figura materna (a que este homem teve ou aquela de que ele sente falta). Pra você, homem, existe no cotidiano uma diferença entre homem e mulher. E nem me refiro àquela em que você está pensando. Agora eu vou entrar nela. Bom, vou ficar só nas diferenças secundárias.
Qual a diferença, em um local de trabalho, entre o uniforme masculino e o uniforme feminino, se a mulher também usar calça? Na prática, pouca. Você já viu um homem barrigudo usando um uniforme tamanho extra grande, mas dificilmente você viu uma mulher usando um tamanho maior por causa dos seios ou da bunda. A entrada de mais mulheres em quase qualquer profissão predominantemente masculina não trouxe mais corpos tipicamente femininos para o mercado de trabalho. Melhor: ESSES são os corpos tipicamente femininos, o da hipopótamo engenheira mecânica, ou o da vaca quadrada do setor administrativo, ou o da lagartixa da faxina.
Como eu contei, aqui e em outras ocasiões, as minhas roupas são disfarce de gorda pra esconder os tamanhos das minhas tetas e da minha bunda. Me lembrar disso me fez observar a bunda daquela policial com atenção no sentido social e filosófico (porque eu sou hétero). Agora eu vou imaginar se eu não disfarçasse o meu corpo. Eu chego no meu local de trabalho e dou um "bom dia" para os colegas de trabalho do sexo masculino. O que o uniforme extra grande me apertaria atrás em baixo e na frente em cima, o deles está apertando na frente em baixo. Eu convido os colegas pra me acompanharem quando eu vou ao banheiro (o deles). 15 minutos depois, eu saio com o meu uniforme personalizado, camisa e saia de tamanho médio no comprimento e extra grande alargado na largura. Eles me ajudam a vestir o meu uniforme depois de eu ajudá-los a vestirem os deles. Logo depois, começamos o atendimento ao público. O cliente chega na minha mesa e a segunda coisa que ele pensa é que se ele disser a primeira, ele pode ser preso ou expulso. Se ele estiver sozinho ou acompanhado de outro homem, eu vou dizer que ele pode olhar pras minhas tetas sem medo e que ele até pode fazer um "test drive" mais tarde. Se ele estiver com alguma mulher, vou encaminhá-lo para o meu colega homem pra ele fazer o atendimento e deixar o meu contato pra ele agendar o pós-venda.
Eu me coloco nessa questão pra abordar um outro problema: quando nós finalmente conseguimos ter uma mulher colega de trabalho de corpo mais claramente feminino (isso pode acontecer até no seu local de trabalho), isso é, em primeiro lugar, atípico; e em segundo lugar, motivo de constrangimento para o homem. E eu nem entro na questão de falsa denúncia de assédio sexual, nem da importunação sexual verdadeira. Aliás, as duas coisas no aspecto jurídico e social caem num terceiro problema: a dessexualização da mulher.
5) Dois casos antes da conclusão, caso 1: "Homens chamam sargento da PM de 'gostosa' e acabam presos" (Estado de Minas, 04 de fevereiro de 2022)[06]
Meu comentário no VK[07]:
"O que há algumas décadas poderia ser considerada apenas uma 'abordagem inadequada', desde 2018 (ano em que a importunação sexual se tornou lei) a famigerada 'cantada' vira caso de polícia." E o que há algumas décadas era normal, que era homem hétero paquerando e se casando, se torna coisa de maluco. Aí você vê umas moças que não entendem por que os homens não se aproximam delas e gravam vídeos pra dizer que os homens é que pioraram.
6) Dois casos antes da conclusão, caso 2: juíza Ludmila Lins Grilo na pornografia (a proposta pra ela entrar)
Ludmila Lins Grilo[08] Fui informada pelo meu advogado, Dr. @emergrigollette, de que o Sr. @EduardoKulaif, homem que ontem invocou minha condição de juíza (mesmo sem eu me identificar como tal) para sugerir que eu oferecesse meus serviços em um site de pornografia (Onlyfans), é advogado. |
Meu comentário no VK[09]:
Eu disse uma vez, não consegui achar, que o trabalho sexual é a única profissão em que é orgulho e dignidade para uma pessoa qualificada passar longe. Você não pode dizer pra uma mulher "você é bonita e tem um corpo bom, já pensou em ser prostituta?" ou "você é gostosa, podia ser atriz pornô". Está aí um exemplo.
7) Precisamos mesmo pensar menos em sexo?
Para quem já leu o que eu escrevo e é do lado inimigo, eu sou uma personagem hipersexualizada até num texto sobre política internacional. E tanto leitores inimigos quanto amigos perceberam que realmente eu tenho um estilo diferente. Eu tento mesmo trazer algo como uma garota, não como imitação de homem ou concorrente dos homens. Ops! O meu diferencial como garota é ser... garota? Ah, e eu também mando aqui o meu agradecimento pelo carinho dos leitores admiradores. Algumas vezes, eu conversei com as pessoas mais queridas da minha família (entre elas, o meu pai, os meus irmãos e as minhas irmãs) e comentei com elas sobre os leitores que gostam do que eu escrevo e me dizem que querem ver minha foto nua, me dizem que querem comer o meu cu, me mandam pornografia ou foto do pau em mensagem privada, etc. Mas o mais chocante pra eles é que, como disse uma das minhas cunhadas, eu conto isso tudo como se eu recebesse uma caixa de bombons de presente.
Precisamos realmente pensar menos em sexo? Ou melhor: os homens realmente precisam olhar menos sexualmente para as mulheres? Na verdade, as perguntas são se as mulheres têm direito de tratar a heterossexualidade masculina como algo adolescente, desagradável ou até quase criminoso; e se a vida sexual escassa e pobre do homem típico (geralmente dentro do casamento e, se tanto, de um caso extraconjugal fixo e do serviço de prostituição) é aquela que está no direito dele ou mesmo isso está acima desse direito. Porque as mulheres sim, essas precisam perder o preconceito contra o "autoprazer"[10] e podem pensar em sexo depois da idade fértil[11].
A dessexualização da mulher é um aspecto da destruição da normalidade tanto na época tradicional quanto na época do LGBT-Feminismo.[12] Por quanto tempo foi normal um homem não ter contato físico ou proximidade com uma mulher a não ser que eles fossem casados? Por quanto tempo foi normal um homem não ver o corpo de uma mulher com um olhar sexual (desde que esse corpo fosse mesmo mais feminino) a não ser que eles fossem casados? Isso foi COMUM por séculos, isso não é parte da NORMALIDADE. Quando uma pessoa confunde o que pensa que foi comum por séculos com a normalidade em si, ela se torna conservadora por definição. E no caso deste assunto, essa pessoa considera a demonstração de heterossexualidade como anormal. Aí, por eu repudiar a sexofobia forçada (ou real) dos ambientes de trabalho, essa pessoa entende que eu defendo a fornicação geral e os olhares voluptuosos dos homens para as colegas mulheres e vice-versa, e acha que o anormal é isso. Aí, eu digo que isso é menos desviante do que aquilo (estou dizendo agora) e essa pessoa acha que anormal sou eu.
Não por acaso, os conservadores denunciam uma suposta sexualização das mulheres em geral. O que devia ser normal, não só nessa questão, virou fantasia na melhor das hipóteses e degeneração na pior. Não por acaso, a fala dos conservadores é semelhante à das feministas histéricas a partir da Segunda Onda. E por falar em histeria, que vem da palavra grega para útero, aqui temos a diferença permitida entre homem e mulher: desequilíbrio mental mais horror a sexo nas mulheres. Isso além de "perda de privilégios" dos homens em relação às mulheres. Ou, por falar em histeria e LGBT-Feminismo, a quem se declare mulher. Por sinal, isso diz um bocado sobre a diferença física visível entre mulheres e homens.
NOTAS E REFERÊNCIAS:
[01] "Policial que conduziu dentista milionário a prisão faz sucesso nas redes sociais: 'Preciso ser preso'", Page Not Found, Extra, 13 de setembro de 2022. https://extra.globo.com/noticias/page-not-found/policial-que-conduziu-dentista-milionario-prisao-faz-sucesso-nas-redes-sociais-preciso-ser-preso-25572283.html
[02] Abigail Pereira Aranha, 11 de setembro de 2022 às 10:33. https://vk.com/wall546824903_2879
[03] Em um comentário de um leitor e amigo das redes sociais no seu perfil no VK, o Diogo Aires do canal do YouTube Visão Nerd. A imagem no subtítulo desta nota é dessa postagem.
[04] "8 de março é dia internacional do quê?!", 08 de março de 2022, A Vez das Mulheres de Verdade, https://avezdasmulheres.blogspot.com/2022/03/8-de-marco-dia-internacional-do-que.html; e A Vez dos Homens que Prestam, https://avezdoshomens.blogspot.com/2022/03/8-de-marco-dia-internacional-do-que.html
[05] "Norah Vincent, Who Chronicled Passing as a Man, Is Dead at 53", The New York Times, 18 de agosto de 2022. https://www.nytimes.com/2022/08/18/obituaries/norah-vincent-dead.html
[06] "Homens chamam sargento da PM de 'gostosa' e acabam presos", Estado de Minas, 04 de fevereiro de 2022. https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2022/02/04/interna_gerais,1342551/homens-chamam-sargento-da-pm-de-gostosa-e-acabam-presos.shtml
[07] Abigail Pereira Aranha, 06 de fevereiro de 2022 às 17:04. https://vk.com/wall546824903_2031
[08] Ludmila Lins Grilo, 12 de março de 2022 às 08:36. https://twitter.com/ludmilagrilo/status/1502609369111969792
[09] Abigail Pereira Aranha, 17 de abril de 2022 às 11:03. https://vk.com/wall546824903_2524
[10] Por exemplo: "Fernanda Paes Leme fala sobre masturbação: 'Temos que normalizar o auto prazer'", Observatório dos Famosos, 25 de setembro de 2020. https://observatoriodosfamosos.uol.com.br/noticias/fernanda-paes-leme-fala-sobre-masturbacao-temos-que-normalizar-o-auto-prazer
[11] Por exemplo: "Vida sexual após a menopausa | Podcast Saúde sem Tabu", com Fátima Duarte, Drauzio Varella, 18 de dezembro de 2020. https://www.youtube.com/watch?v=dZR6JAhU8uA
[12] Sempre que os conservadores tentam mostrar a hipersexualização da mulher (ou da sociedade), eles provam o meu argumento, não o deles: eles dão exemplos reais (quando dão) de mulheres de ideias atípicas, de peças publicitárias ou talvez da pornografia. No caso das peças publicitárias, um chamariz, por definição, não é um elemento corriqueiro para o público-alvo e, preferencialmente, dentro do próprio mercado publicitário. É como se a mãe do homem conservador que fala ou a mulher conservadora que fala e a mãe dela fossem as únicas mulheres do país que acreditam que falta de sexo é atestado de dignidade.
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