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domingo, 20 de julho de 2014

O Feminismo é de dar revolta em um homem bonzinho, mas como seguir a vida com mais qualidade?

Isso é o que me vem em mente, quando alguns Grupos e Páginas (sejam Realistas ou "agregadas"), vivem de ficar fazendo denúncias sobre como a mulher moderna é, e não se importam com mais nada.

Nós já cansamos de informar vocês a esse respeito. É algo que você aprende, e depois esquece - segue para melhorar seu valor como homem, e para aprender a identificar "modernismos" no comportamento delas, para não virar um decorador imbecil de fórmulas.

Ficar só de denúncia, vídeo, fotinhos, frases de efeito, só mostram que vocês ainda estão magoadinhos por terem sido feitos de otários sua vida toda, e só querem espalhar a p8rra da sua revolta no mundo - ao invés de se livrar dela.

Larguem logo as fraldas e as chupetas, cambada de filhos da p2ta.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=256646247861439&set=a.114606972065368.1073741831.100005481964540

Um ótimo esclarecimento, resposta dele ao meu comentário

Abigail: Você está confundindo indignação com revolta. A perfídia e a maldade TEM que nos incomodar, mas a indignação não nos impede de saber hora e momento de agir - ela tem endereço certo, por isso ela será sempre mais eficiente.

É inclusive a indignação que me permite escrever textos como esse, sabendo que o que eu fiz nele, é um ato de piedade e até amor, e não de crueldade.

Quando aprender a diferença - e acho que já está no caminho dela - você será ainda mais eficiente no seu trabalho do que imagina.

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / A Vez dos Homens que Prestam (introdução)

O tigrinho está certíssimo! Até sobre mim, aqui no blogue ou no Facebook eu me perco um pouco enquanto na indignação. E o que me traz muita indignação, eu disse isso no comentário que ele respondeu e não copiei aqui, é justamente porque eu sou mulher e vejo a canalhice e a psicose das mulheres em geral, o Feminismo é só isso organizado e refinado. Mas talvez por causa do espaço e do assunto que ele focou, ele não abordou toda a questão. Bom, a própria Real também tem o lado do desenvolvimento pessoal, vários grupos e vários fóruns têm (ou alguns extintos tiveram) áreas sobre musculação, concursos públicos e notícias diversas. A parte das notícias diversas eu mesma estou tentando trabalhar no Jornal dos Homens que Prestam.

Acredito que o pior misógino revoltado DENTRO DE UM GRUPO da Real (porque NA Real não há esse tipo) ainda está à frente de qualquer homem que diz que falar em Direitos Humanos dos Homens é besteira, porque já tem algum senso de dignidade. Mas como o mestre Diomedes nos mostra rapidamente, os misóginos e revoltados em geral pararam em algum lugar no desenvolvimento pessoal. Ah, e ele é casado, aí alguns membros de grupos da Real acham que ele está fraquejando. Talvez por ele ser casado, ele tem uma visão melhor das mulheres (não que ser realista signifique ser misógino), e daí ele me dá um tratamento especial mesmo conhecendo o meu trabalho ateu e pornográfico, hehehehe.

Às vezes até eu estou escrevendo alguma coisa pro blogue ou vendo alguma coisa em Facebook de amigo e me dá vontade de chorar pelo futuro próximo. Mas a minha preocupação não é com o país, se isso aqui for pro buraco já foi tarde. Os homens desonrados colhendo a miséria e a insignificância social que eles mesmos construíram idolatrando lésbicas ingratas, as mulheres não-militantes feministas que fizeram vista grossa para o Feminismo para desfrutar dele o quanto pudessem colhendo no mínimo o cansaço dos homens, as militantes feministas colhendo o sucesso de governar em um reino onde subiram ao poder demostrando ódio aos homens sempre que puderam. A minha preocupação é com os homens que prestam e as mulheres com alguma decência. E como nós podemos viver relativamente bem nessa patifaria toda? Eu vou tentar responder depois.

Se a misoginia e a violência contra a mulher fossem por culpa da Real e dos ativistas de Direitos dos Homens, as feministas poderiam ir pro motel no meio do expediente

Conta rápida, para o caso do Brasil. Por ano, 5.000 "feminicídios" e 50.000 estupros. O total de homicídios no Brasil passou de 56.000 no ano passado. Vamos contar que as mulheres vítimas de assassinato ou estupro tinham de 13 a 48 anos, 35 anos de risco. Vamos contar também que uma mulher estuprada é estuprada só uma vez na vida (o que sabemos que é longe de ser verdade). Então, em 35 anos serão 175.000 "feminicídios" e 1.750.000 estupros. Em 2012, foram "1,1 milhão de mortes - 56,3% das quais entre homens" ("IBGE: mortalidade de homens jovens é 4 vezes maior do que entre mulheres", Terra Notícias, 20 de dezembro de 2013). Vamos considerar 500.000 mortes de mulheres em 2013. As mulheres do Brasil são 100 milhões.

Isso tudo significa que: 1) uma mulher tem menos de 2% de chance de ser estuprada em plena cultura do estupro (e 50 e poucos mil estupros em um ano foi um AUMENTO que horrorizou as próprias lesbofeministas); 2) uma mulher que morreu em 2013 tem 1% de chance de ter morrido por feminicídio; 3) uma mulher tem cerca de 10 vezes menos chance de ser assassinada do que um homem em uma sociedade machista e misógina. Ah, e quantos estupros cometidos por namorados ou maridos estão naqueles 50.000? Se os estupros cometidos por namorados ou maridos que não foram denunciados o fossem, o total conhecido seria 100.000?

E qual a única ameaça do patriarcado opressor estuprador lesbofóbico para tentar deixar tudo ainda pior? Um bando de anônimos pega-ninguém pedófilos capitalistas fascistas conservadores gays homofóbicos, em grupos em rede social que vira e mexe são apagados e blogues gratuitos que são menos acessados em três anos do que uma única reportagem sobre jogador de futebol em um dia, dizendo que as mulheres gostam de cafajestes e homens desajustados (e as próprias lesbonazistas sabem que as mulheres vítimas de homicídio são geralmente mortas pelos companheiros estáveis), que algumas daquelas denúncias de assédio e estupro são falsas, que os homens machistas tarados precisam parar de fazer favor pra vadia a troco de nada, que os rapazes precisam se concentrar na carreira e na saúde em vez de correr atrás de vadia que se faz de santa em festinha universitária, etc. E estes, além de tentar espalhar a revolta nas redes sociais, ainda vão comentar nos artigos que mulheres feministóides publicaram em jornais e revistas que vivem de verba estatal grossa, isso se os comentários não forem bloqueados por terem atalhos / hiperligações ou por serem do machismo opressor. Ô dó desse patriarcado, né?

Tentando responder: como juntar a indignação com qualidade de vida?

E como nós mulheres com vergonha na cara e homens que prestam podemos viver relativamente bem nessa patifaria toda? Claro, sem fingir que está tudo bem ou que o lesbossocialismo não nos afeta. O começo de qualquer futuro, inclusive a sobrevivência da Real, é a nossa sobrevivência com qualidade de vida. Cuidar da saúde, praticar exercícios físicos, ter boas leituras, exercitar bem o cérebro, só namorar e se casar com uma mulher decente, morar sozinho se não estiver casado com uma mulher decente e ser ponderado nas finanças parece que é tudo que os homens antifeministas podem fazer, mas isso já ajuda muito. Ah, ter boas companhias também. E na falta de prostitutas razoáveis ou amigas antifeministas defensoras da putaria, punheta não faz pagar pensão, hehehehe.

Ah, e não confundir desenvolvimento pessoal com faculdade ou emprego com alto salário. Já vi atendente de loja sair de lugar ruim para estar em coisa muito melhor três meses depois com mais facilidade do que muito executivo. E nós já vimos funcionários exemplares com belo currículo com mais de 20 anos de experiência ser mandado embora como cachorro por picuinha de lésbica imbecil ou por falsa acusação de mulherzinha. Isto é só o fim para dar ideia do geral. E hoje em dia, o universitário brasileiro que levar os estudos a sério vai fazer Engenharia Mecânica numa sala com mais mulher que homem, com ninfetinha e afeminado conversando com risada de hiena no meio da aula e o professor morrendo de medo de dar uma prova de verdade e a turma reclamar no departamento porque levou nota baixa. Então, a capacidade e a coragem de estudar sozinho nunca foram tão importantes.

Outra coisa que vai ajudar muito: ter um ambiente de trabalho com sossego e / ou um trabalho sem patrão. No Brasil temos 44 horas de trabalho por semana. Se você puder não passar muita raiva nesse tempo, já é muito ganho. Trocar um emprego infernal por outro agradável com salário menor é uma coisa que muitos homens não fazem e adoecem por isso. Mas nós somos solteiros (quase todos), não fumamos (quase todos), não bebemos (quase todos), não consumimos drogas, não temos doenças graves (talvez um ou outro) e, dizem os inimigos, não pegamos mulher (pra eles, só uma pessoa tem o problema de falar mais em dar do que a Igreja aos pobres); então, para nós é menos difícil, talvez você conheça algum homem casado que é mais duro do que você ganhando o dobro do seu salário.

Ah, e você também sabe um trabalho braçal? Capinar, catar lenha, trocar pneu de carro, plantar mandioca (no sentido rural). Daqui a pouco a gente pode ter de pensar em fazer colônia na selva. Mas mesmo no meio urbano, eu não sei se algum estudo já provou, fazer alguma coisa usando o corpo aumenta a autoestima. Ah, eu vi um artigo há poucas semanas sobre um estudo que dizia que sexo casual aumenta a autoestima, eu bem que percebo isso faz tempo mas achei que fosse impressão. Tô brincando, eu não faço sexo casual, no máximo com novos amigos. Mas além do exercício físico, de usar habilidades, parece que tem aquela coisa do envolvimento direto, de se ver fazendo a coisa. E isso faz bem e treina o corpo também.

Tem mais, mas ficamos por aqui. Deus dê vida longa para os nossos inimigos para que eles vejam caídos a própria decadência e a gente de pé. E já ia me esquecendo: temos que desenvolver o humor. Hua, hua, hua, hua, hua!

Abigail Pereira Aranha

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