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sábado, 29 de março de 2014

Metade das mulheres brasileiras acha que mulher de roupa curta merece ser atacada

Maioria acha que mulher com roupas curtas merece estupro, aponta Ipea

Edgard Matsuki - Portal EBC* 27.03.2014 - 19h19 | Atualizado em 27.03.2014 - 23h12

Nesta quinta-feira (27), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou uma pesquisa realizada em junho de 2013 sobre a tolerância social da população à violência contra as mulheres no Brasil. O estudo apontou que, apesar da diminuição da tolerância à violência doméstica, os entrevistados ainda acreditam que as mulheres podem ter parcela de culpa em casos de violência sexual.

Na pesquisa, 65,1% das pessoas acreditam que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas". Ao todo, 68,5% dos entrevistados também acreditam que "se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros".

O estudo aponta que, por trás dessas respostas, a responsabilidade do estupro também é jogada para a mulher. "[Existe a] noção de que os homens não conseguem controlar seus apetites sexuais; então, as mulheres, que os provocam, é que deveriam saber se comportar, e não os estupradores".

Os autores ainda apontam que os entrevistados acreditam que o estupro parece surgir também como uma correção. "[As respostas dão a ideia de que] a mulher merece e deve ser estuprada para aprender a se comportar", diz outro trecho do estudo.

Outras respostas também surpreenderam os pesquisadores. No total, 82% dos entrevistados acreditam que "em briga de marido e mulher, não se mete a colher" e 89% concorda que "a roupa suja deve ser lavada em casa".

A pesquisa abrange 25 perguntas sobre violência física e psicológica contra a mulher, relações homoafetivas e reflexões sobre o papel do homem e mulher na sociedade. Ao todo, foram entrevistadas 3.810 pessoas e 66,5% dos pesquisados são mulheres.

Os resultados apontam que a Lei Maria da Penha, que endurece as punições para o agressor, contribuiu para minimizar a tolerância à violência contra a mulher. Para a secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Aparecida Gonçalves, as tendências machistas vêm mudando. "Apesar de não ter mudado ainda da forma como gostaríamos, elas vêm se alterando aos poucos, principalmente no que tange à violência doméstica e familiar".

O estudo pode ser acessado na íntegra no site do Ipea

*Com informações do Ipea

Portal EBC, 27/03/2014, http://www.ebc.com.br/cidadania/2014/03/maioria-acha-que-mulher-com-roupas-curtas-merece-ser-atacada-diz-pesquisa-do-ipea.

Comentários de Universidade Plebeia Revolucionária

O IPEA é a fachada estatística do PT, assim como a universidade brasileira, com honrosas exceções, virou o Ministério da Verdade e os universitários se destacam mais em produção de engarrafamento que em "produção de conhecimento". Mas algum@ inimig@ já deve estar dizendo: "cadê a atrocidade que você disse no título, sua piranha masculinista?". Pois sim: 66,5% dos entrevistados eram mulheres (amostra viciada, já que as mulheres são 52%, mas vá lá), então, supondo que todos os homens responderam o mesmo,

1 - 47,5% das mulheres acham que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas. As outras 52% das mulheres já sofreram assédio sexual no trabalho. Acha que isso é piada? Pois é piada, hehehehe, mas veja a matéria que eu achei enquanto procurava essa: "Roupas ousadas são motivo para agressão entre mulheres".

2 - 52,6% das mulheres acham que se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros.

3 - Se as outras são 47,4% são 52% das que trabalham, 8,8% das mulheres entrevistadas são vagabundas (no sentido não prazeiroso do termo).

4 - 72,9% das mulheres acham que em briga de marido e mulher, não se mete a colher.

Se você faz curso universitário com Estatística I na grade curricular mas tem dificuldade em Matemática e está perguntando "como foi que você achou esses números, sua puta?", eu explico. Por exemplo, dos que acreditam que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas" são 65,1% das pessoas, sendo 33,5% de homens. Logo, são pelo menos 31,6% mulheres. As mulheres são 66,5%. Então, aqueles 31,6% são 100% × 31,6 / 66,5 = 47,5% das mulheres entrevistadas. Os poderosos não querem os cidadãos inteligentes, por isso preferem dar cotas e empregos públicos.

As lesbofeministas e os descansos de salto agulha meteram o pau no que viram e levaram onde não tomaram cuidado. Quiá, quiá, quiá, quiá, quiá!

Abigail Pereira Aranha

Apêndice

Roupas ousadas são motivo para agressão entre mulheres

Diferente dos homens, que brigam de forma direta, elas o fazem com comentários ácidos

01

Pressão. Estudo aponta que não é a magreza de modelos ou atrizes que leva uma mulher a se sentir inadequada, mas comentários do grupo

Publicado em 28/11/13 - 03h00

John Tierney

The New York Times

Nova York, EUA. A competição entre mulheres pode parecer óbvia para qualquer pessoa que tenha estado na cantina de uma escola de ensino médio ou em um em bar de paquera, mas analisá-la tem sido difícil, já que ela tende a ser mais sutil e indireta (e muito menos violenta) do que a competição entre homens.

Agora, pesquisadores puderam examinar mais de perto essa competição e dizem que ela é o fator mais importante para explicar as pressões que as mulheres jovens sentem para seguir padrões de conduta sexual e aparência física.

A fim de verificar como as estudantes reagem a uma rival, as pesquisadoras levaram pares delas a um laboratório na Universidade de McMaster, para o que seria aparentemente uma discussão sobre a amizade entre mulheres. Porém, a experiência de verdade começou quando outra jovem entrou na sala perguntando onde encontrar uma das pesquisadoras.

A mulher tinha sido escolhida pelas pesquisadoras, Tracy Vaillancourt e Aanchal Sharma, porque tinha "qualidades consideradas atraentes do ponto de vista evolutivo", o que significa "uma baixa razão cintura-quadril, pele clara e seios grandes". Às vezes, ela usava uma camiseta e jeans; outras vezes, uma blusa decotada justa e uma saia curta.

O EXPERIMENTO. Quando usava jeans, ela chamou pouca atenção e motivou poucos comentários negativos por parte das alunas, cujas reações estavam sendo secretamente gravadas durante o encontro e depois que a mulher saía da sala. No entanto, quando ela vestia uma saia e blusa decotada e justa, praticamente todas as alunas reagiram com hostilidade.

Elas olhavam a moça fixamente, dos pés à cabeça, reviravam os olhos e às vezes, demonstravam irritação imediatamente.

A maior parte das agressões, entretanto, acontecia depois que a moça saía da sala. Era quando as alunas riam dela, falando mal das suas roupas. Uma aluna chegou a sugerir que ela se vestia dessa maneira a fim de ter relações sexuais com um professor. Outra disse que os seus seios "estavam prestes a saltar de dentro da blusa".

Os resultados do experimento corroboram evidências de que essa forma de agressão indireta de "meninas malvadas" é mais usada por adolescentes e jovens do que por mulheres mais velhas, que têm menor propensão a criticar rivais a partir do momento em que se casam.

Outros estudos têm mostrado que quanto mais atraente uma menina ou mulher adolescente é, mais provável é que ela se torne alvo de agressões indiretas de suas colegas. A responsabilidade pela estigmatização da promiscuidade feminina muitas vezes foi atribuída aos homens, que têm motivações darwinianas para desencorajar seus cônjuges a se afastarem.

Todavia, eles também têm motivações darwinianas para incentivar outras mulheres a serem promíscuas. Vaillancourt disse que seu estudo e outras pesquisas sugerem que as mulheres são as principais responsáveis pela estigmatização.

"O sexo é cobiçado pelos homens", disse ela. "Assim, as mulheres limitam o acesso a si próprias como uma forma de manter vantagem na negociação desse recurso. As mulheres dispostas a ter relações sexuais muito rapidamente comprometem a posição de poder do grupo, razão pela qual muitas mulheres são particularmente intolerantes com aquelas que são ou parecem ser promíscuas."

Publicado no jornal O Tempo, Belo Horizonte, http://www.otempo.com.br/interessa/comportamento/roupas-ousadas-s%C3%A3o-motivo-para-agress%C3%A3o-entre-mulheres-1.752379

domingo, 23 de março de 2014

Câmara Municipal de Belo Horizonte e imprensa mineira manginam sobre "vagão rosa", e olha só quem fala contra

Projeto cria vagão só para mulheres no metrô de Belo Horizonte

O espaço destinado ao público feminino é uma tentativa do parlamentar de evitar o assédio, especialmente em horários de pico

Juliana Ferreira

Publicação: 14/03/2014 06:00 Atualização: 14/03/2014 11:17

O “vagão rosa”, que circula há oito anos no metrô do Rio de Janeiro e recentemente foi implantando em Brasília, pode ter sua próxima parada em Belo Horizonte. Um projeto de lei pretende obrigar os responsáveis pelo trem metropolitao a destinar um vagão exclusivo para mulheres. A proposta foi apresentada pelo presidente da Câmara da capital, o vereador Léo Burguês (PTdoB), no fim do ano passado. Polêmica, a ideia será debatida hoje em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor, na Praça da Estação. O espaço destinado ao público feminino é uma tentativa do parlamentar de evitar o assédio, especialmente em horários de pico. Segundo ele, 10 mil mulheres pediram uma solução para os constrangimentos que sofrem diariamente, por meio de um abaixo-assinado.

Segundo o vereador, as vítimas de assédio nos vagões superlotados têm medo de denunciar os crimes. “No horário de pico, os passageiros viajam muito apertados, momento em que acontece a ação contra as mulheres. Não há uma estatística real a respeito. É dever do poder público zelar pela integridade dos cidadãos”, defende.

O autor da proposta cita também o bom desempenho do “vagão rosa” no Rio de Janeiro e na capital federal. A medida é objeto de projetos de lei nas câmaras municipais de São Paulo e Salvador. Em Belo Horizonte, o PL 893/13 determina que a empresa responsável pela operação do sistema, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), seja multada em R$ 1.500 caso permita que homens entrem no vagão exclusivo. Os outros poderão ser usados por ambos os sexos.

Apesar dos argumentos, o Conselho Estadual da Mulher de Minas Gerais, vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese), é contra a ideia. Segundo a presidente da entidade, Neusa Cardoso Melo, o projeto é “excludente” e cria uma situação de discriminação. “Aqui em Minas, com exceção de determinados momentos de pico, o metrô não tem um acúmulo tão grande de passageiros que leve a uma coisa dessas”, criticou.

Estado de Minas, Belo Horizonte, 14/03/14, http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2014/03/14/interna_gerais,507775/projeto-cria-vagao-so-para-mulheres-no-metro-de-belo-horizonte.shtml.

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / A Vez dos Homens que Prestam

Gente, depois dessa eu vou montar uma campanha pelos ônibus e trens exclusivos para brancos. Afinal, a gente não pode deixar que os negros continuem roubando nossas carteiras no transporte coletivo.

Mas sabe que essa matéria mostra como o lesbonazismo está decadente? O Leo Burguês já foi do PSDB e dá uma dessas de que as mulheres são assediadas pelos homens (ele não é um deles?) e têm medo de procurar a delegacia exclusiva para mulheres onde o homem é culpado até provar a inocência?

E quem dá uma nota de lucidez na matéria? A "presidenta" do Conselho Estadual da Mulher de Minas Gerais! E o que ela diz?

Segundo a presidente da entidade, Neusa Cardoso Melo, o projeto é "excludente" e cria uma situação de discriminação.

Quiá, quiá, quiá, quiá, quiá!

Abigail Pereira Aranha

sábado, 22 de março de 2014

Por que votar em Aécio Neves para presidente em 2014

  1. Se Aécio é o neto do Tancredo Neves, Dilma Rousseff saiu de onde?
  2. Se ele mexe com cocaína, é só pra ele e os amigos. Ele não tem nada com as FARC.
  3. Ele vai censurar só a imprensa escrita e falada. Você pode falar mal do presidente sem Militância dos Ambientes Virtuais vindo no seu Facebook encher o saco.
  4. Quando Aécio Neves foi eleito governador de Minas Gerais (2002), ninguém tinha ouvido falar de Dilma Rousseff.
  5. Nos dois mandatos dele como governador de Minas Gerais, nenhum manifestante tomou tiro no olho.
  6. Se os jornais de Minas Gerais só falavam bem dele quando ele era governador, ele só tinha que cortar as notícias negativas. E ainda sobrava matéria pra publicar.
  7. O mensalão do PSDB foi só para campanha eleitoral, não para o partido já no governo subornar a oposição.
  8. Se o governo fizer outro mensalão, nenhum envolvido vai ficar no governo ou no partido. E não vai sair campanha para pagar a multa dos condenados.
  9. Se o PSDB tiver escândalos de corrupção, os simpatizantes do governo e a oposição vão dizer que esperam um julgamento justo e que os condenados paguem pelo que devem, em vez de chamar tudo de golpe da imprensa e atacar o Judiciário.
  10. Se o PSDB voltar ao governo, o Brasil vai ter oposição fora da internet, dos esquerdistas querendo voltar e a dos descontentes com o governo em si.
  11. O Brasil vai deixar de ser o país que mais pede bloqueio ao Google. Porque quando ele pede bloqueio na Justiça, ele perde.

Abigail Pereira Aranha

domingo, 16 de março de 2014

O Puritano-Feminismo episódio 10: brincadeira "inadequada" em universidade, linguagem "inadequada" em prova do Ensino Fundamental e mães contra vacina contra HPV para meninas de 13 anos (três em um com os idiotas ex-úteis)

Calouras simulam sexo no ginásio da UFSCar e dividem opiniões

"Brincadeira" foi filmada e caiu nas redes sociais; universidade cria comissão para avaliar o caso

publicado em 14/03/2014 13:33 - Atualizado em 15/03/2014 08:14 | Erica Roveder

Veja o vídeo:

Um vídeo postado nas redes sociais está gerando polêmica e dividindo opiniões na UFSCar. Ele foi gravado no último dia da Calourada 2014, realizada para recepcionar os novos estudantes, e mostra quatro garotas se beijando, simulando cantadas e posições sexuais. Em determinado momento, uma das jovens tira a blusa e leva ao delírio a plateia de maioria masculina que, aos gritos, pede que ela tire o sutiã.

Questionados sobre o vídeo, muitos estudantes se mostram contrários a esse tipo de comportamento, que, para eles, denigre a imagem da universidade e dos próprios alunos. Outros, por sua vez, dizem que encaram o ato como uma brincadeira. "Elas não foram obrigadas a nada e o pessoal também levou tudo na brincadeira, como tem que ser. Não entendo o porquê de tanto falatório", comenta Fernando Chicovit, de 22 anos.

Gregório Alberto Fernandes, de 19 anos, e Luiza Alves da Cruz, de 20 anos, que assim como Fernando estavam no ginásio, também dizem que a situação é normal, já que não passa de uma brincadeira, uma sátira das cantadas que normalmente são feitas por homens e que nunca funcionam. "Todos estavam se divertindo", dizem.

NÃO GOSTARAM - Uma estudante que preferiu não se identificar diz que esse tipo de exposição é "grotesca", pois as garotas do vídeo "não têm nenhum respeito, gostam de fazer apologia ao sexo e à banalidade, e querem aparecer". "Eu repudio esse tipo de comportamento que denigre a imagem dos estudantes de bem, que só querem se formar", comenta.

Para Melissa Maranhão, esse tipo de atitude serve apenas para expor a universidade. "Eu estava lá, mas saí antes do acontecido e acho que esse tipo de situação não leva a lugar algum, apenas à desmoralização feminina". Na sua visão, as meninas que participaram do ato queriam ganhar popularidade entre os estudantes, já que entraram agora na universidade.

Já o estudante Henrique Gabriel Morais afirma que "não acha nem certo e nem errado" o que ocorreu. Ele acredita que não há "nada de mais" no vídeo e que toda essa polêmica será em vão, pois a sociedade vai se esquecer das imagens em breve.

UFSCAR - Procurada para comentar a "brincadeira"- que se assemelha ao Miss Bixete, desfile das calouras realizado na USP até o ano passado - a Administração Superior da UFSCar informa que, tendo tomado conhecimento na manhã desta sexta-feira (14) de fatos ocorridos durante a gincana realizada no Ginásio de Esportes do Campus São Carlos na última quarta-feira, criou comissão presidida pela Pró-Reitoria de Graduação da Universidade para averiguação e encaminhamento das providências cabíveis.

Portal K3, São Carlos, 14/03/14, http://www.portalk3.com.br/Artigo/universidades/calouras-simulam-sexo-no-ginasio-da-ufscar-e-dividem-opinioes. Grifos meus.

Comentário no original: "Futuros profissionais de Ensino Superior, parabéns Brasil!"

Escola se desculpa por ‘erro’ que pôs palavrão em prova

Questão reproduz diálogo da turma da Mônica e foi copiada da internet

G-G

Constrangimento. Pais ficaram chocados com a prova de língua portuguesa dos filhos do 4º ano

Publicado em 30/10/13 - 04h00

RIO BRANCO. A Escola Luiza Batista de Souza, em Rio Branco, reconheceu, na tarde de ontem, o erro na aplicação de uma prova aos alunos da 4ª série do Ensino Fundamental contendo uma questão com uma palavra obscena em uma tirinha da Turma da Mônica. A instituição se desculpou, em nota, pelo ocorrido, e esclareceu que houve um equívoco no momento em que o quadrinho foi copiado da internet.

“O erro, que a equipe escolar reconhece e assume com humildade, resultou de uma operação de ‘copiar e colar’ na internet. O original da referida prova, anexo, traz a tirinha original da Turma da Monica do escritor Mauricio de Souza. Ao acessar a internet, não se teve o cuidado devido de observar a versão que estava sendo copiada, cujo conteúdo é impróprio e não recomendado para uma instituição escolar”, diz.

A nota ressalta ainda que a Secretaria Estadual de Educação (SEE) orienta as escolas da rede pública “para que tenham o máximo cuidado com a elaboração e revisão dos materiais destinados aos alunos para que não tenham erros conceituais, de interpretação dúbia ou conteúdos inadequados”.

Sobre o erro, ela diz não ter sido intencional, “uma vez que o trabalho da equipe escolar é pautado por princípios éticos e morais, essenciais à formação ao desenvolvimento pleno de cada um de nossos alunos”, garante.

Os pais de alunos do 4º ano ficaram chocados com a questão de prova aplicada pela professora de língua portuguesa da instituição. A avaliação continha uma tirinha da Turma Mônica com um palavrão. O quadrinho mostra uma conversa entre Cebolinha, Magali e um pipoqueiro.

O CASO.

A assessoria de Mauricio de Sousa classificou como “um descuido tanto com os alunos como com os direitos do autor”.

Diálogo polêmico

Na tirinha retirada, segundo a escola, da internet, está o seguinte diálogo:

- Eu quelo um saco de pipoca — pede Cebolinha.

- E a garotinha? — pergunta o pipoqueiro.

- Uma pica! — responde Magali.

No diálogo original, a resposta da Magali é: “Todo o resto”.

Jornal O Tempo, Belo Horizonte, 30/10/13, http://www.otempo.com.br/escola-se-desculpa-por-erro-que-p%C3%B4s-palavr%C3%A3o-em-prova-1.738640. Grifos meus.

Comentário no original: "Bem... ta na cara que foi proposital. Tem que pegar o responsável e dar a devida tratativa."

Mães evangélicas não concordam com vacina contra HPV

Campanha é criada por capixabas que acredita que a vacinação pode desenvolver a curiosidade sexual das meninas

DIA D DE VACINACAO

Gratuita, vacinação também acontece em postos de saúde

Publicado em 11/03/14 - 20h31

DA REDAÇÃO

A imagem de um recorte de jornal impresso vem sendo compartilhada pelas redes sociais. A reportagem noticia uma campanha de mãe capixabas contra a vacina contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) para garotas entre 11 e 13 anos.

Meninas de todo país começam a ser imunizadas na segunda-feira (10) contra o HPV, principal causador do câncer de colo de útero. Porém, um grupo de mães evangélicas acreditam que a vacinação em meninas tão jovens pode desenvolver a curiosidade em relação a prática sexual, já que elas estariam imunes a doença.

A matéria escutou uma pastora e mãe de duas meninas de 10 e 3 anos. Ela afirmou que quando as filhas tiverem idade para serem imunizadas ela não deixará as crianças serem vacinadas.

A mulher informou não ter nada contra o cuidado do Ministério da Saúde com o povo brasileiro, mas acha que essa vacina é desnecessária. Ela afirma que a melhor forma de prevenir Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) é facilitando o casamento.

No Facebook

Um grupo foi criado na rede social para deixar claro seu descontentamento com a vacinação. Na página, 78 pessoas publicam a razão para serem contra a vacina. Alguns integrantes do grupo "Sou contra a vacina HPV" publicam matérias que falam os efeitos colaterais que possam aparecer.

De forma democrática, o grupo ainda aceita a opinião de pessoas que se posicionam a favor da vacinação.

Jornal O Tempo, Belo Horizonte, 11/03/14, http://www.otempo.com.br/capa/brasil/m%C3%A3es-evang%C3%A9licas-n%C3%A3o-concordam-com-vacina-contra-hpv-1.806116

Comentários no original:

Marcelo

Se não quer que a Filha tenha curiosidade, que dê educação e ensinamento bíblico já que é evangélica, mas mesmo assim a curiosidade virá, mas com a educação ela pode se prevenir melhor, e a vacina é exatamente para prevenção, então tem que deixar vacinar.

Marcelo

Já que não querem os filhos curiosos, deviam se preocupar em educar seus filhos e passar os ensinamentos bíblicos para eles, assim não se preocupariam tanto, mas a curiosidade virá independente da educação e da vacina. Por isso tem que se vacinar.

LuciaP

Santa ignorância. Já não basta ver esses falsos pastores roubando o dinheiro dos pobres fiéis, agora as mães não percebem o mal que estão fazendo a seus filhos. Deus é proteção, é amor, é tudo de bom.

Alfredo

BH

Campanha extremamente válida e de utilidade pública. Acho mesmo que a curiosidade sexual não deve ser despertada entre as meninas evangélicas e elas nem precisam de vacina, porque jesus não tem HPV certo e não vai transmitir isso para elas, certo?! De mais a mais, menos curiosidade sexual, menos filhos, menos evangélicos ignorantes, traduzindo, um mundo melhor.

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / A Vez dos Homens que Prestam

Eu já tinha visto aquela matéria da prova e estava mesmo devendo um comentário. Aí um amigo compartilha aquela matéria da universidade, depois de que eu vi a matéria das mães contra a vacina HPV. E já ia mesmo dar uma dura nos amigos antifeministas tradicionalistas quanto a esta figura do Resistência Anti-Feminismo Marxista:

Eu já disse várias vezes que se dependesse do Feminismo, em vez de putaria geral teríamos um apartheid lésbico. Já mostrei que isso está no Manifesto SCUM. As lesbonazistas só defendem as mulheres vadias, as adúlteras, as que engravidam de um homem e apresentam o filhote pra outro como se fosse dele porque o Feminismo é um totalitarismo lésbico para justificar, defender e patrocinar tudo que as piores mulheres fizerem.

Isso a gente pode ver nos comentários das duas mocinhas lá. Se as duas estudantes da Universidade Federal de São Carlos que fizeram aqueles comentários fossem feministas, elas pensariam que a homossexualidade é liberdade mas a heterossexualidade é degradante para as mulheres. Talvez elas sejam conservadoras. Isso leva ao caso da terceira matéria.

Na segunda matéria, o caso foi em Rio Branco, Acre, o estado que o Brasil desenvolvido faz piada de que nem existe. Uma pesquisa feita no ano passado pela Universidade Católica de Brasília levantou que 50% dos estudantes do ensino superior são analfabetos funcionais, ou seja, não entendem o que leem. Nas escolas, se você é professor e não ensinar maoísmo-castrismo-leninismo na sala, você é um agente de extrema-direita; se você der nota baixa para a sua turma que não sabe a matéria, é você que está errado e tem que sair. Isso é caráter, pressionar os professores a ensinar marxismo e aprovar analfabetos que conversam alto em sala. O que não é caráter, moral, é deixar escapar que garotas gostam de garotos e vice-versa. Meninos de 8, 9 anos, já que as crianças entram na escola no ano em que fazem 6, não podem ver menina falar de pica, mas meninos de 6 anos podem aprender gayzismo. Pais de alunos do 4º ano ficaram chocados? Será que não foram mães evangélicas? Isso nos leva à terceira matéria.

E na terceira matéria, é a oposição que os esquerdistas pediram a Deus. É, amigos, tem esquerdista que diz que é cristão. Uma turma de mães carolas semianalfabetas da Liga Cristã Juvenil Anti-Sexo fazendo campanha contra uma vacina para que adolescentes não tenham curiosidade sexual. Onde estava essa turma quando o deputado e pastor Marco Feliciano estava sendo atacado pela patrulha gayzista-socialista na Comissão de Direitos Humanos? Ele teve que pedir pra sair. E falando em esquerdista cristão, é mais fácil você achar mulher esquerdista no meio evangélico, mãe solteira no meio evangélico, mulher bissexual no meio evangélico, do que uma mulher que sabe entre quais livros da Bíblia fica a Carta aos Gálatas.

E por falar nisso, mulher pastora é antibíblico.

Eu já escrevi sobre os "idiotas ex-úteis" ("Os inocentes e idiotas ex-úteis (ou: 17 séculos de socialismo)" e "Os inocentes e idiotas ex-úteis 2: falta de sexo, mentiras e Comunismo") pra ver se esse pessoal da direita conservadora acorda. Eu já disse e nunca escondi deles que eu sou ateia, anarquista, contra a religião, contra a família e contra a castidade. A direita liberal tem alguma notoriedade hoje e o companheirismo até de ateus porque a esquerda consegue ser pior. Mas se a esquerda tiver o pior do Cristianismo para mostrar pro público, ela vence.

Abigail Pereira Aranha

sexta-feira, 14 de março de 2014

Brasil, de piada pronta a laudo psiquiátrico pronto: dois tuítes lado a lado, punição para a crimideia, soltura para o corrupto

Um flagrante da seção Twittando, do jornal O Tempo de hoje, 14.03.14:

@Greenhalgh_

PCdoB vai à Justiça contra repasses de verba pública para TV onde Sheherazade faz apologia do terrorismo e da barbárie.

Luiz E. Greenhalgh

deputado federal (PT-SP)

@CamilaPitangaTv

Gosto do Zé Dirceu como gente! É uma pessoa culta, inteligente e admirável. Ministro e preso injustamente!

Camila Pitanga

atriz

Será que o povo brasileiro chegou a tal nível de duplipensar que dois tuítes com tanto contraste um ao lado do outro não chocam (quase) ninguém? Eu explico.

O caso a que o deputado do PT se refere é aquele em que a jornalista Rachel Sheherazade comenta o caso do "de menor" com ficha na polícia amarrado por populares em um poste dizendo que é compreensível a ação deles. E disse foi pouco, porque quando baderneiros travam o trânsito e emporcalham muros, a Polícia só olha e os palhaços de esquerda ainda dizem que a Polícia é violenta e assassina. Querem tirar dinheiro público de emissora que faz apologia ao crime? Então mostre serviço naquela piadinha do Paulo Henrique Amorim caracterizado como black bloc, palhaços.

Mas não para por aí. Só esse tuíte, de um deputado, já é caso para ELE E O PCdoB irem parar na Justiça. Vamos fazer a lista:

  1. Calúnia (art. 138 do Código Penal), pra começar

  2. Constrangimento ilegal ("constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda") contra a emissora (art. 146)

  3. Denunciação caluniosa (art. 339)

  4. Comunicação falsa de crime (art. 340)

  5. Extorsão (art. 158)

E isso é pura intolerância a qualquer meia frase com verdades duras e necessárias, porque no mesmo dia daquele jornal, a moça publica um texto lesbonazista no blogue dela. E no meio tempo, 26 de fevereiro, ela defende a vigilância estatal em nome do combate à pedofilia.

Mas se tudo der certo, para "eles", quem defender black blocs e Marcha das Vadias vai cair pelo precedente. Hua, hua, hua, hua, hua!

E temos o segundo tuíte, da atriz Camila Pitanga, que também é garota-propaganda da Caixa Econômica Federal. Ela diz que o José Dirceu foi preso injustamente. Bom, é até verdade. Então, vamos dar um desconto. Ela elogia o distinto como pessoa. Vá lá, ele talvez mereça a parte do culto e inteligente. Mas o que aconteceu quando o Olavo de Carvalho disse que o presidente Franco, ditador da Espanha, era um homem de conduta pessoal exemplar? Ou quando o Reinaldo Azevedo disse que Oscar Niemeyer era um arquiteto genial, mas como pessoa era cúmplice das atrocidades do Socialismo?

Hello, lulopetistas, a moça é da Globo!

Uma pessoa psiquiatricamente normal que conheça o fundo desses dois tuítes, de preferência que não tenha sido criada no Brasil, percebe: temos criminosos comuns no Congresso e no lulopetismo e cidadãos comuns transformados em alvo do Judiciário só por tentar conduzir a vida se dando ao respeito. E esses criminosos não são só chefes ou patrocinadores de bajuladores com rabo preso ou apenas com inteligência medíocre, mas são eleitos por uma gente não menos imoral e intelectualmente medíocre. Não que isso seja coisa nova, mas nunca foi com tanto atrevimento.

Abigail Pereira Aranha

quinta-feira, 13 de março de 2014

Desfrute do prazer do bom combate

Sabe como você que defende alguma ideia ou algum valor pode ver que está lutando pela causa certa e pelas pessoas certas? Eu daria 4 sinais. O primeiro é quando a prática da ideia melhora o mundo na vida de pessoas que merecem essa melhora. O segundo é quando a sua vida melhora sem prejudicar ninguém. Não um prazer intelectualizado de cumprir uma grande missão, mas ver a sua própria vida ou a da paspalhada e se ver com mais saúde, mais tempo, mais sorrisos. O terceiro é quando os seus companheiros e as pessoas que você quer bem dão tanto valor ao que você acredita quanto você. O quarto é quando alguém já agradeceu você por ter se tornado melhor, por ter se tornado mais forte, por ter feito o que esse alguém gostaria de fazer ou por ter mais ânimo de viver.

Amigos, nada pode melhorar o mundo sem melhorar a vida dos indivíduos. Pelo menos a dos indivíduos que merecem um mundo decente. É por isso que o Socialismo começou anunciando a revolução violenta para trazer o mundo melhor e acabou com ainda mais sangue depois de chegar ao poder do que para chegar a ele e só trouxe vida boa para meia dúzia de psicopatas e funcionários públicos. É por isso também que todos os militantes de esquerda dedicados acabam virando parasitas, corruptos, bois de piranha ou opositores (nota para os não-brasileiros: "boi de piranha" é alguém que é atacado ou deixado para ser atacado para proteger alguém ou alguma coisa. A expressão vem de uma prática dos fazendeiros do Pantanal Matogrossense quando precisam atravessar o rebanho em um rio com piranhas de deixar um boi para ser comido pelo cardume enquanto passam os outros).

Aliás, falando em coisa boa, quem é do meio militante esquerdista ou conhece o meio já sabe: sem oba-oba, muita gente nem estaria lá, mesmo nominalmente. Eles têm a carteirinha de estudante que dá meia entrada em cinema, têm os clubes de servidores públicos, as próprias bagunças que eles inventam são diversão pra eles. E a ideia do pessoal da Real no Brasil ou a minha mãe desde quando eu criei o blogue A Vez das Mulheres (meados de 2006) é a de lutar contra o Socialismo e aumentar a qualidade de vida. Qualidade de vida pode ter um custo alto, como treino em academia, mas tem sempre um ganho maior, ou pelo menos maior do que sem esse custo.

Eu aproveito a oportunidade e junto com o agradecimento eu vou contar uma coisa pra vocês: muitas postagens que vocês leem desde meados de 2011 foram escritas ou publicadas em computadores de amigos meus. De lá para cá, dificilmente passa uma semana em que eu não vou dormir com um amigo na casa dele, aí ele me cede o computador também. É como eu já contei uma vez, eu também cozinho na casa de alguns amigos que eu visito, aí ele come o meu bolo salgado, o meu risoto, a minha rosquinha, hehehehe.

Eu escrevi esse texto, que eu já estava pensando há algum tempo, em 13 de março, dia do meu aniversário. Eu recebi dezenas de parabéns pelo Facebook, tive uma pequena festinha no trabalho, recebi telefonemas de parabéns dos meus pais e dos meus irmãos, recebi também de alguns parentes mais queridos, tive amigos da vida real me mandando mensagens, fui para uma festinha de amigos de onde eu escrevi esse texto. Eu estou escrevendo para agradecer a todos vocês pelo carinho, os que eu conheço da vida real, os que eu conheço da internet, os que leem o que eu escrevo mas nunca se apresentaram.

Força, hombridade, alegria e putaria.

Abigail Pereira Aranha

Questo testo in italiano senza fotos e filmati di sesso, in Concrete Paradise: Buon vivere rivoluzionario 6: godetevi il piacere della buona battaglia, http://avezdoshomens2.blog.com/2014/03/15/buon-vivere-rivoluzionario-6
Questo testo in italiano con fotos e filmati di sesso, in Paraíso Tangible: Buon vivere rivoluzionario 6: godetevi il piacere della buona battaglia, http://avezdoshomens2.blogspot.com/2014/03/buon-vivere-rivoluzionario-6-godetevi.html
Eso texto en español sin fotos e peliculas de putaría, en lo Concrete Paradise: Vivir bien revolucionario 6: disfruta del placer de la buena batalla, http://avezdoshomens2.blog.com/2014/03/15/vivir-bien-revolucionario-6
Eso texto en español con fotos e peliculas de putaría, en lo Paraíso Tangible: Vivir bien revolucionario 6: disfruta del placer de la buena batalla, http://avezdoshomens2.blogspot.com/2014/03/vivir-bien-revolucionario-6-disfruta.html
Original text in English without sex pics and movies, at Concrete Paradise: Revolutionary well-living 6: enjoy the pleasure of the good fight, http://avezdoshomens2.blog.com/2014/03/15/revolutionary-well-living-6
Original text in English with sex pics and movies, at Paraíso Tangible: Revolutionary well-living 6: enjoy the pleasure of the good fight, http://avezdoshomens2.blogspot.com/2014/03/revolutionary-well-living-6-enjoy.html
Este texto em português sem fotos e vídeos de putaria: Bem-viver revolucionário 6: desfrute do prazer do bom combate, no A Vez das Mulheres de Verdade, http://avezdasmulheres.blog.com/2014/03/13/bem-viver-revolucionario-6 e no Paraíso Concreto, http://paraisoconcreto.blogspot.com/2014/03/bem-viver-revolucionario-6-desfrute-do.html
Este texto em português com fotos e vídeos de putaria, no A Vez dos Homens que Prestam: Bem-viver revolucionário 6: desfrute do prazer do bom combate, http://avezdoshomens.blogspot.com/2014/03/bem-viver-revolucionario-6-desfrute-do.html

quarta-feira, 12 de março de 2014

Solteiro e feliz depois dos 30

Cada vez mais, homens mostram que o sonho de se casar e ter filhos não é regra obrigatória

Em vez de ir ao casamento da último amigo solteiro em 10 de dezembro do ano passado, o cineasta argentino Paulo Schargorodsky, 35, adormeceu no sofá de casa. Descabelado e descalço, ele pegou uma câmera, filmou as roupas e os sapatos jogados no chão e disparou: "Eu não sou um desses meninos que sonham com esposas e bebês. (...) Obviamente, há algo que não quero enfrentar".

A história do cineasta, que leva uma vida cigana de viagens e aventuras justamente na idade em que se esperaria que ele estivesse casado e com filhos, chegou a 600 mil acessos no YouTube em pouco mais de um mês. Longe das câmeras, outros homens que chegaram ou passaram dos 30 também não vislumbram o casamento no horizonte. E, não, isso não tem nada a ver com a falta de mulheres disponíveis na praça.

"(Quando) você chegar a tal idade, tem que estar formado, trabalhando de tal jeito, casado com amor, morando numa casa (desse jeito)... Mas a felicidade não é a pautada pelo modo como alguém vive nessa faixa etária. Eu sinto que quero me conhecer ainda mais e fazer outras escolhas". É assim que o designer Paulo Costa, 29, define a etapa de vida em que os 30 batem à sua porta. Depois de emendar vários namoros desde os 15 anos, ele decidiu fazer análise para se conhecer melhor e descobriu que a falta de respostas também dá graça à vida.

"Hoje eu prefiro viver sem a certeza do que vai ser e investir em mim e em minha carreira. Namorei sério desde muito novo. Não tenho essa vontade, e sem vontade não dá. De repente com 80 anos, quem sabe? Morando numa casa diferente da minha esposa, olha que legal (risos). Mas posso chegar aos 45, ter um filho, e não casar", diz o designer.

Solteiro há poucos meses, o corretor de seguros Cristiano de Paula Oliveira, 29, terminou o único relacionamento sério que manteve durante longos 13 anos. Ele até pensa em ter filhos em cinco ou seis anos, mas, mesmo assim, não se imagina casado tão cedo. "Isso tomaria muito tempo para minha profissão agora. E não acho que preciso casar para ter filhos, mas se acontecer um amor, é claro que vai ser bem-vindo e posso casar, sim", diz.

Amor bem-vindo é a expressão que faz nascer um sorriso instantâneo no rosto do coordenador de projetos integrados Breder de Paula. Aos 37 anos, com um filho de 15, fruto de um relacionamento passageiro, ele condiciona o ato de casar à nostálgica crítica de Nelson Rodrigues aos relacionamentos, dizendo que "em 1911 ninguém bebia nem um copo d'água sem paixão". "Quando quis casar, minha namorada não queria. Quando me pediram em casamento, eu não queria. Acontece. Eu sou antigo e acredito no amor, tem que fazer as coisas com paixão, como tudo na vida", conta.

Para o psicólogo Cláudio Maryorga, do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a ruptura com o tradicional padrão de constituir família na faixa dos 30 anos vai além de uma espécie de contestação, mas faz parte da busca por uma forma pessoal de ser feliz. "O homem tem uma necessidade cada vez maior de ir à luta. Ir à luta por um salário e carreira melhores, ir à luta para se conhecer mais, ir à luta por si mesmo, para ser feliz", diz.

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / A Vez dos Homens que Prestam

A matéria foi publicada no jornal O Tempo, de Belo Horizonte, de 09/03/14. Só que o título é "Solteira e feliz depois dos 30", eu troquei os gêneros e os nomes das mulheres. Quanto à imagem, obrigada ao Clube dos Homens e ao amigo Alexandre por ter compartilhado. Quiá, quiá, quiá, quiá, quiá!

Abigail Pereira Aranha

Apêndice

Solteira e feliz depois dos 30

Cada vez mais, mulheres mostram que o sonho de se casar e ter filhos não é regra obrigatória

Publicado em 09/03/14 - 03h00

Lucas Simões

Em vez de ir ao casamento da última amiga solteira em 10 de dezembro do ano passado, a cineasta argentina Paula Schargorodsky, 35, adormeceu no sofá de casa. Descabelada e descalça, ela pegou uma câmera, filmou as roupas e os sapatos jogados no chão e disparou: "Eu não sou uma dessas meninas que sonham com vestidos brancos e bebês. (...) Obviamente, há algo que não quero enfrentar".

A história da cineasta, que leva uma vida cigana de viagens e aventuras justamente na idade em que se esperaria que ela estivesse casada e com filhos, chegou a 600 mil acessos no YouTube em pouco mais de um mês. Longe das câmeras, outras mulheres que chegaram ou passaram dos 30 também não vislumbram o casamento no horizonte. E, não, isso não tem nada a ver com a falta de homens disponíveis na praça.

"(Quando) você chegar a tal idade, tem que estar formada, trabalhando de tal jeito, casada com amor, morando numa casa (desse jeito)... Mas a felicidade não é a pautada pelo modo como alguém vive nessa faixa etária. Eu sinto que quero me conhecer ainda mais e fazer outras escolhas". É assim que a designer Paula Costa, 29, define a etapa de vida em que os 30 batem à sua porta. Depois de emendar vários namoros desde os 15 anos, ela decidiu fazer análise para se conhecer melhor e descobriu que a falta de respostas também dá graça à vida.

"Hoje eu prefiro viver sem a certeza do que vai ser e investir em mim e em minha carreira. Namorei sério desde muito nova. Não tenho essa vontade, e sem vontade não dá. De repente com 80 anos, quem sabe? Morando numa casa diferente do meu marido, olha que legal (risos). Mas posso chegar aos 45, ter um filho, e não casar", diz a designer.

Solteira há poucos meses, a corretora de seguros Kelly Cristina de Paula Oliveira, 29, terminou o único relacionamento sério que manteve durante longos 13 anos. Ela até pensa em ter filhos em cinco ou seis anos, mas, mesmo assim, não se imagina casada tão cedo. "Isso tomaria muito tempo para minha profissão agora. E não acho que preciso casar para ter filhos, mas se acontecer um amor, é claro que vai ser bem-vindo e posso casar, sim", diz.

Amor bem-vindo é a expressão que faz nascer um sorriso instantâneo no rosto da coordenadora de projetos integrados Viviane Breder de Paula. Aos 37 anos, com um filho de 15, fruto de um relacionamento passageiro, ela condiciona o ato de casar à nostálgica crítica de Nelson Rodrigues aos relacionamentos, dizendo que "em 1911 ninguém bebia nem um copo d'água sem paixão". "Quando quis casar, meu namorado não queria. Quando me pediram a mão, eu não queria. Acontece. Eu sou antiga e acredito no amor, tem que fazer as coisas com paixão, como tudo na vida", conta.

Para a psicóloga Cláudia Maryorga, do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a ruptura com o tradicional padrão de constituir família na faixa dos 30 anos vai além de uma espécie de contestação, mas faz parte da busca por uma forma pessoal de ser feliz. "A mulher tem uma necessidade cada vez maior de ir à luta. Ir à luta por um salário e carreira melhores, ir à luta para se conhecer mais, ir à luta por si mesma, para ser feliz", diz.

http://www.otempo.com.br/interessa/comportamento/solteira-e-feliz-depois-dos-30-1.801813

segunda-feira, 10 de março de 2014

A progressiva dissolução do conceito de filosofia (Olavo de Carvalho)

O historiador Wolfgang Stegmüller, numa página admirável, descreve a progressiva dissolução do conceito de filosofia. Numa primeira fase, diz ele, há uma diversidade de opiniões, na qual se conserva entre os filósofos apenas uma relação de discussão. “A situação já se torna pior quando a base que se tomou como ponto de partida ou os métodos de pensamento forem totalmente divergentes. Então pode-se chegar a um ponto em que já não é mais possível nenhuma discussão... Os argumentos e contra-argumentos parecem cair no vazio.” No entanto, ainda resta aí alguma comunicação. Em seguida, porém, a possibilidade mesma da comunicação desaparece, porque “um não consegue mais atribuir nenhum sentido ao que o outro afirma”. Ainda subsiste, nessa fase, uma vaga identidade de intenções: cada um não entende o que o outro diz, mas acredita que de algum modo ele está também em busca do conhecimento e da verdade. Por fim, atinge-se aquele ponto em que nem essa vaga identidade existe mais: não apenas as afirmações e argumentos de cada um se tornam incompreensíveis aos outros, mas até o tipo de ocupação em que ele está envolvido torna-se um enigma para os outros.

Isso foi escrito em 1976. Na época, já era impossível que um neopositivista devotado a aprimorar logicamente a linguagem das ciências reconhecesse como companheiro de atividade um marxista empenhado em achincalhar a lógica formal como “instrumento do poder burguês”, e ambos não teriam nada a discutir com um existencialista que tentasse expressar o mundo da subjetividade humana.

Desde então, a coisa se complicou formidavelmente. Vieram o estruturalismo e o desconstrucionismo, os cultural studies, o feminismo, o gayzismo e o relativismo, que invadiram os departamentos de filosofia e ciências humanas, reduzindo tudo a disputas de poder. Vieram as neurociências, que pretendem resolver problemas tradicionais da filosofia mediante a fisiologia e a química do cérebro. E sobretudo vieram os computadores, que multiplicaram o número de opinadores em progressão geométrica e ainda tornaram a técnica da argumentação um problema de software.

Tudo isso pode receber, hoje em dia, o nome de filosofia.

A conclusão que se impõe é incontornável: Se aceitamos chamar de “filosofia” tudo aquilo a que hoje se dá esse nome em livros, cursos universitários, revistas acadêmicas, jornais, programas de TV e conversações gerais, é preciso desistir de chegar a qualquer definição razoável de filosofia. Isso não significa que essa noção, em si, seja nebulosa e inalcançável; confusão idêntica se observa na definição de muitas outras atividades humanas, como a política, a religião e até a arte. Na verdade, quanto maior o número de pessoas que falam sobre alguma coisa, mais a imagem dessa coisa tende a se dissolver numa poeira de ambigüidades e de equívocos; e desde o século XIX a quantidade de vozes que espalham opiniões soi disant filosóficas veio crescendo parasitariamente até alcançar as dimensões do inabarcável e do inconcebível. Colocar ordem nesse caos está acima das possibilidades humanas.

(Referência da citação: Wolfgang Stegmüller, A Filosofia Contemporânea. Introdução Crítica, São Paulo, E.P.U.-Edusp, 1977, Vol. I, pp. 12-13.)

(Olavo de Carvalho, 8 de março às 21:18, no Facebook)

terça-feira, 4 de março de 2014

Estuprando a Justiça

Por

O Estuprismo, a doutrina de que vivemos numa Cultura de Estupro é provavelmente a fraude mais hedionda da história do feminismo, pois corrompe totalmente a noção da realidade e inverte o fato bruto de que a forma mais fácil de colocar um inocente na prisão ou mesmo fazê-lo ser linchado é acusa-lo de estupro.

Abaixo apenas alguns casos onde inocentes sem antecedentes criminais são presos, às vezes por anos, com base numa única acusação sem qualquer evidência além do depoimento das “vítimas”.

Supostas vítimas de estupro afirmam que acusaram professor injustamente

Inocente Violentado na Cadeia Contrai AIDS

Menina de 12 anos faz sexo com namorado e acusa amigo de estupro

Homem preso injustamente por estupro há mais de um ano

Deficiente Acusado de Estupro de Adolescente é Declarado Inocente

Condenado por Falso Estupro é Absolvido depois de 16 anos

Acusado de estupro é absolvido 19 anos após denúncia

E mesmo ocorrendo de fato um estupro, a evidência física inicial não impede a acusação de um inocente, visto que o mero depoimento da vítima, mesmo quando errôneo, é automaticamente tomado como suficiente! Levando o acusado à prisão para só ser liberado depois que a perícia final prova sua inocência.

Exame confirma que irmãs não foram estupradas por cantor de brega

DNA salva homem preso injustamente durante 127 dias acusado de estupro.

Quem tiver estômago forte digite “estuprador” na busca de imagens do Google, sem filtros, e veja as imagens chocantes do que costuma acontecer quando a população pega um estuprador ou por vezes um inocente acusado injustamente, visto que a maioria das pessoas se revolta facilmente com a mera possibilidade de tal crime.

É muito mais difícil convencer as pessoas de que alguém sem antecedentes criminais ou sem fortes motivos para roubar ou matar seja um ladrão, assaltante ou assassino, mas é facílimo causar desconfiança imediata contra qualquer homem com uma simples insinuação irresponsável dele ser um abusador sexual, mesmo um de reputação ilibada. Mesmo uma instituição séria e competente pode ser irreversivelmente lesada por paranoias infundadas.

Por isso é criminosamente mentiroso quando a Ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, escreve: “Há sempre um descrédito sobre a fala da mulher, expressa na pergunta: “O que ela fez para provocar tal violência?”. O sentimento de impunidade acompanha a mulher ou a menina em cada lugar que ela procura para acessar os seus direitos, seja na denúncia ou para socorro e ajuda.” Texto que está na instituição que recebe dezenas de milhões de reais por ano do dinheiro de nossos impostos, e cuja principal função é fraudar estatísticas e vender uma imagem deturpada e delirante da realidade.

Para evidenciar o grau imperdoável de incompetência dessa ministra, compare sua visão delirante de realidade com uma sentença judicial transitada em julgado onde se justifica a prisão de um inocente:“…elemento primeiro, e por vezes o único, a servir de fundamento ao juízo de condenação é a palavra da vítima, (…) indício suficiente para embasar a prisão temporária e, em seguida, a preventiva (..) Embora L. se tenha desvencilhado do ofensor, a outra vítima D. sofreu severa agressão sexual, o que, por si só, justificava a segregação cautelar da pessoa indicada como autor dos delitos. Não era exigível que a palavra das duas vítimas fosse uníssona no sentido de apontar a autoria do crime. (…) É natural que o estresse pós-traumático atinja a vítima e impeça a racionalização do fato logo após ocorrido.” Ou seja, os depoimentos sequer têm que ser consistentes! São aceitos como suficientes mesmo quando larga e assumidamente passíveis de erro!

O que a ministra estuprista parece pensar ser “descrédito”, é apenas uma instituição jurídica chamada Presunção de Inocência, que leva alguns policiais e agentes do direito a ser no mínimo cautelosos diante de acusações de um crime cuja prova pericial, o exame de corpo delito, quase sempre é inútil. E que tem a péssima tendência a ser manchada por fatos como 50% das denúncias de estupro cometido por desconhecidos serem falsas, segundo Delegacia de Defesa da Mulher ou que Nas Varas de Família da capital, falsas denúncias de abuso sexual podem chegar a 80% dos registros

E é exatamente com base em amostragens sabidamente viciadas que iniciativas feministas montam suas estatísticas! A exemplo do Dossiê Mulher que diz, logo no primeiro parágrafo que o faz “com base nas ocorrências registradas nas delegacias policiais”.

Isso só já mostra que não se trata de um discurso isolado e sustentado por intelectuais obscuras ou “vadias” estúpidas, mas sim de doutrina já oficialmente admitida por governos, financiada não só por dinheiro público, mas por instituições privadas bilionárias. A única cultura de estupro real que existe é o endosso social maciço a que estupradores sejam violentados nas prisões ou mesmo na rua, o que vitima muitos inocentes como Heberson Oliveira, pois pela verdadeira cultura de estupro “ Qualquer acusado de estupro passa a correr risco de morte dentro de um presídio.”, visto que o estuprador é considerado um “verme” na cadeia.

Diante de todos esse fatos incontestes, o que as feministas estupristas apresentam para sustentar sua grotesca fraude de que a sociedade é conivente com o estupro e até ensina homens e meninos a estuprar? Diretores de teatro malucos que passam a mão em panicats, humoristas sem graça que fazem piadas com estupro de mulheres feias e propagandas de cerveja onde homens se imaginam invisíveis!

A doutrina da Cultura de Estupro é na verdade um verdadeiro Estupro da Cultura.

Uma ideologia corrupta e absolutamente fraudulenta que não merece respeito.

Marcus Valerio XR

xr.pro.br

Publicado no A Voice For Men Brasil em 28 de fevereiro de 2014

Mônica Iozzi e a psicopatia esquerdista

Por Deus todo poderoso, quem é essa IMBECIL REACIONÁRIA que apresenta o Jornal do SBT??!!!! #Medo

RT "@TerraNoticiasBR Após tentativa de estupro, homem tem testículo cortado no Piauí." - JUSTO.

(Obrigada ao amigo Vinícius Bastos)

Eu só não coloco esta na série Violência Contra o Homem porque o homem cometeu tentativa de estupro. Ou será que foi falsa denúncia? Mas pressupondo que ela não defenda o banimento da Rachel Sheherazade do jornalismo só por ela ser de direita, ela não se deu conta de que provou que não existe a cultura do estupro e ninguém chama uma feminista de imbecil esquerdista por dizer que ela existe (bom, ninguém tirando a nossa turma).

E o legal também é uma mulher lesboesquerdista se esquecendo de que a tal reacionária também é mulher. E ainda admitindo que ela não quer que a outra seja demitida, cassada como jornalista e caçada como direitista.

Ah, e pra quem não se lembra, a Mônica Iozzi foi uma das estrelas da série "Mulheres Evoluídas", da Bom Bril. Parece que ela foi escolhida a dedo pro papel.

Abigail Pereira Aranha

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