01) "Feminista pode pegar 25 anos de prisão por dizer que Erika Hilton é homem" (GP1, 29 de julho de 2025, trechos)[01]
A influenciadora feminista Isabella Cêpa, de 29 anos, pode ser condenada a até 25 anos de prisão por declarações feitas nas redes sociais durante as eleições municipais de 2020. A denúncia criminal foi apresentada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), com base na Lei do Racismo, após uma série de postagens feitas por Isabella no Instagram e no X (antigo Twitter), consideradas transfóbicas.
No dia do primeiro turno das eleições, a influenciadora publicou que estava chateada com o fato de “a mulher mais votada” ser, segundo ela, um homem, em referência à deputada federal Erika Hilton (Psol).
De acordo com o promotor Bruno Orsini Simonetti, responsável pela denúncia, as declarações de Isabella “reforçam o estigma social” contra pessoas trans e promovem “a ideia de hierarquização e supressão de direitos fundamentais”, incitando à discriminação. Uma das postagens destacadas pelo MP afirmava: “candidatas verdadeiramente feministas não foram eleitas. A mulher mais votada é homem. Quem votou nessas p*?”.
A denúncia foi formalizada em junho de 2022 e tem como base a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2019, que equiparou homofobia e transfobia ao crime de racismo. A pena prevista pode chegar a cinco anos por ocorrência. Como Isabella é acusada por cinco publicações, incluindo a postagem original e quatro retuítes, a pena combinada pode alcançar até 25 anos de prisão.
O caso chegou ao MP por meio de uma representação feita pela própria Erika Hilton. A deputada também acionou o Supremo Tribunal Federal, após o processo ser transferido da Justiça estadual para a federal. “Agora, o STF terá de decidir entre me prender ou admitir que está aplicando uma lei que não existe”, afirmou Isabella em entrevista ao jornalista Michael Shellenberger, concedida neste mês.
(...) Ela também nega que tenha atacado Erika Hilton pessoalmente. “Me referi à disputa eleitoral e ao impacto da ideologia de gênero sobre o feminismo baseado em critérios biológicos”, disse.
02) "Jornalista do SBT expõe ataque de telespectador: 'Mulher morre por merecer'" (Splash, 19 de julho de 2025, trecho)[02]
A jornalista Dani Brandi leu ao vivo no Tá Na Hora (SBT) uma mensagem de ódio que recebeu de um telespectador após noticiar agressão contra mulher.
O que aconteceu
Homem criou perfil falso para enviar ataque machista à apresentadora. No texto, ele diz que não existe feminicídio: "Desde quando mulher morre só por ser mulher? Se isso fosse verdade, não faria nem sentido a pessoa que matou ter se relacionado com elas antes. Mulher morre porque faz por merecer, porque querem se aproveitar das leis para pintar e bordar em cima do homem pensando que não terá consequências".
No texto, o telespectador justifica a violência contra a mulher. "Mulheres fazem chantagem, ameaçam, atiçam e testam a paciência, aí depois que tomam o delas, viram coitadinhas indefesas e já começa o mimimi. É por isso que vocês são assassinadas, espancadas, queimadas, desfiguradas e etc, vocês sofrem tudo isso não pelo fato de serem mulheres, mas por serem umas V4GAB4S que acham que podem tudo. Só tenho uma coisa a falar: BEM FEITO PRA VOCÊS!!!", diz a mensagem enviada à jornalista.
Essa foi uma mensagem que eu recebi de uma pessoa, um homem, através da minha rede social. Infelizmente, esta mensagem não é a única.
Dani Brandi
Dani também divulgou a mensagem no Instagram. Ela descreveu o ataque como "as coisas mais absurdas que alguém pode pensar". Dani divulgou o nome de usuário do telespectador, mas a conta foi desativada.
Delegado Palumbo, que apresenta o programa com Dani, também se pronunciou ao vivo. Ele se dirigiu ao autor da mensagem: "Você é um covarde. Quem está falando isso é o delegado Palumbo, não é a emissora, não. Você deveria repensar o que você escreve para uma mulher. Por que você não mandou a mesma mensagem para mim? A gente consegue achar você, não é difícil".
03) Uma introdução sobre o mistério das pessoas desqualificadas nos cargos públicos
Era começo do mês de julho quando me veio um pensamento um tanto aleatório: um país como o Brasil que tem duas "mulheres trans" como Erika Hilton e Duda Salabert na Câmara dos Deputados é um país onde nada sério pode ser discutido decentemente. Erika Hilton veio de um estado com 70 vagas para deputados federais, São Paulo; Duda Salabert veio de um estado com 53 vagas, Minas Gerais[03]; estes são o primeiro e o segundo estados em população, em PIB e em número de cadeiras na Câmara dos Deputados. Mas eu fui elaborar outros dois textos e depois, enquanto eu organizava as ideias, aconteceu aquela pérola da Erika Hilton contra uma lesbofeminista. Eu ia fazer uma exposição um tanto abstrata, mas a notícia veio como uma ilustração do que eu ia dizer, inclusive em que um acontecimento deste grau de gravidade (a aceitação da denúncia, não o suposto crime) só foi percebido ou até conhecido por alguns poucos do que chamam de bolsonaristas. Eu já disse em algum texto de outro ano que o transexualismo devia ser catalogado como doença psiquiátrica, não como disforia sexual, porque a pessoa transexual não reconhece o mundo real observável nem para a própria autoidentificação. Aí, se eu deixasse informações suficientes sobre a minha pessoa neste blogue ou no Facebook, eu acordaria amanhã com policiais femininas na minha porta por ter dito isso. Porque a diretoria pensaria no risco de policiais homens serem recebidos por uma garota curvilínea seminua oferecendo algo para os rapazes comerem. Mas esta parte das deputadas transexuais é só uma imagem caricata de um problema grande que eu vou explicar.
Eu já critiquei, chamando inclusive de coisas como retardatários, muitos influenciadores liberais e conservadores e muitos empresários antiesquerdistas que só apareceram falando sobre política, cultura ou educação uns 10 anos depois de mim, uma proletária do interior de Minas Gerais. Mas eu fiz isso sem deixar de reconhecer que quase todos na posição deles nem percebem aquelas mesmas coisas. Eu nem abordo aqui os idosos, que em geral são farsantes semianalfabetos, porque quase todos estão fora dos postos de decisão ou nunca chegaram a algum. O ponto aqui é quem chegou a qualquer cargo político, de chefia ou de especialista. Você que é uma pessoa mais consciente e decente deve ter tido duas observações. A primeira é que para qualquer cargo de decisão ou de visibilidade, parece quase opcional ou quase proibido ser capacitado para o cargo. A segunda é que o nível de coragem de fazer o que deve ser feito parece que diminui com o poder do cargo.
Mas uma outra observação aleatória junto com aquela primeira é que, durante a segunda metade do mandato legislativo daquelas "mulheres trans", Donald Trump é presidente dos Estados Unidos e nós podemos ter aqui no Brasil e talvez nos próprios Estados Unidos uma estranha sensação de um político que faz sentido. Donald Trump tem a sua fama e o seu brilho próprio como administrador e como megaempresário. É alguém que talvez os estadunidenses podiam imaginar como presidente em 2015, o ano anterior à sua eleição para o primeiro mandato[04]. Jair Bolsonaro, apesar da popularidade, não é o nosso Donald Trump. Jair Bolsonaro foi eleito como presidente do Brasil porque uma parcela considerável da população se identificava com a visão de mundo e do país que ele apresentava. E também porque outra parcela também grande da população preferia levá-lo à presidência para que esse ou aquele outro candidato não chegasse lá. Ficando só nos presidentes eleitos legitimamente e empossados, foi assim que vários outros presidentes do Brasil chegaram lá, também foi assim que vários presidentes dos Estados Unidos chegaram lá antes de Donald Trump. Tanto os chefes do Executivo quanto os legisladores (os eleitos legitimamente e empossados) geralmente chegaram lá porque foram lançados como candidatos e conseguiram os votos de que precisavam. Eu disse "foram lançados", mas por quem? Cada um teve uma história, mas o mais comum é que o Presidente da República eleito era conhecido por ter sido deputado, governador ou prefeito (até aí, outro cargo político eletivo), ministro ou secretário (um alto cargo no governo) ou militar de alta patente. E antes disso, o que a pessoa era e como chegou até lá? Nem sempre é uma história que a pessoa quer esconder (às vezes é, ou às vezes a pessoa tem uma competência notoriamente menor do que devia), mas muitas vezes a pessoa começou com o suporte de uma família abastada ou de um padrinho, e cresceu no anonimato do serviço público ou militar (o que nem sempre quer dizer que a pessoa não seja ética ou habilidosa à altura do cargo). Até aqui, eu imaginei um político de direita, conservador ou de Centro; e sim, um político homem, porque sabemos que muitas mulheres na política se tornaram o que são através do pai, do ex-marido ou de um amante (você leitor pode ter pensado em alguns nomes, como eu pensei, mas não coloco aqui pra não alongar muito esta parte e não desviar o assunto), e ainda estou na parte dos políticos que não são assumidamente da esquerda recente. E se você pode ver um daqueles como alguém que seria mais um anônimo se não fosse de certa família, você vê um político da esquerda atual com aquele olhar "de onde saiu esta...?", como é o caso das personalidades citadas Erika Hilton e Duda Salabert. Os próprios candidatos da esquerda em campanha costumam usar algum slogan como "a força da mulher", "a voz do negro" ou "visibilidade LGBT+", se colocando eles mesmos na mediocridade, como iguais a literalmente milhões de brasileiros sem brilho. E quando você sabe de onde saiu a personalidade, sabe que foi da militância, de sindicato, de ONG ou da guerrilha pró-socialismo dos anos 1960.
04) Uma introdução sobre o mistério das pessoas desqualificadas nos postos de decisão ou visibilidade das empresas privadas
Aquele caso com a jornalista Dani Brandi me veio por acaso numa recomendação do meu navegador Opera Mini quando eu fazia aquela reflexão e me demorei a escrever, e nem é um exemplo especial, nem de uma mulher jornalista das mais famosas. Ah, e por falar em mulher jornalista, uma das maiores mulheres colunistas do maior jornal impresso do Brasil, a Folha de São Paulo, foi demitida do canal de notícias do maior grupo de comunicação de massa do Brasil, a Globonews: Eliane Cantanhêde[05]. Já estamos vendo ela cair no esquecimento sem sair da insignificância, porque vários jornalistas menos alinhados com a imprensa tradicional e até alguns anônimos do YouTube e do Twitter são ou foram mais ouvidos que ela como autoridade ou no mínimo como alguém com algo a dizer, gente que perdeu perfil no Instagram, perfil no Twitter ou canal no YouTube e já tinha dezenas ou centenas de milhares de seguidores ou inscritos na nova conta em 24 horas. Agora volto à Dani Brandi. Não só ela era uma bonequinha com discurso formatado, ela também estava cercada de colegas (mulheres e homens) com falas prontas, e estes têm uma audiência preparada para o palavrório pronto.
Me lembrei agora de que eu já tive leitores que me disseram que eu deveria ter espaço em um jornal. Obrigada pelo elogio, mas se eu conseguir ser uma colunista ou uma repórter de rua em um grande jornal escrito ou da televisão, o país inteiro vai desconfiar de que eu fui testada pelos diretores homens e que eu tenho boas relações com os colegas homens.
Na iniciativa privada, nós temos um mistério se nós tivermos as ideias liberais como premissas: se a empresa privada valoriza a competência e o mérito, se a persistência no erro e na mediocridade são fatais para uma empresa no Capitalismo, por que muitas empresas privadas, incluindo a maioria das maiores, aderem à militância esquerdista mais louca como se fossem no mínimo um partido de esquerda moderada? Se considerarmos que o capitalista típico não tem capacidade para empreender a meritocracia porque ele próprio é um herdeiro inculto sem luz própria, podemos achar parte da explicação. Se considerarmos que os promotores da agenda "woke" convenceram os burgueses de que eles terão uma posição melhor no futuro socialista ou que estes burgueses viram a propaganda desta agenda e tentaram eles mesmos se encaixar, pensando que isto é o futuro ou no mínimo um bom negócio, podemos achar a outra parte da explicação. E tudo isso prova o contrário da doutrina liberal e da doutrina ultraliberal (dos que se denominam anarcocapitalistas) de que a iniciativa privada é conduzida por gente culta e sábia o suficiente para conduzir a sociedade como um todo. Ora, se ainda estivéssemos no tempo dos jornais impressos, veríamos muitas pessoas ricas e muitos microempresários que não leem nem os jornais para o público geral (e aqui admito que ler um daqueles grandes jornais que consideramos venais e alienantes significa informação básica).
A aversão dos "libertarians" e de muitos cristãos à política não os deixa ver com estranheza o discurso de que a classe política que deveria representar e conduzir a nação possa ser de pessoas incompetentes ou corruptas, enquanto o povo, especialmente a classe burguesa, tem uma parte expressiva, se não a maioria, de gente talentosa e honesta que poderia fazer o que a classe política faz e melhor. Quem faz uma análise lógica aplicada à prática já pergunta onde está o justo capacitado que pode vencer o vigarista incompetente numa disputa eleitoral. Isto sinaliza para o problema de que, ainda mais enquanto existem eleições diretas, a classe política não é muito pior, e pode até ser um pouco melhor, que o povo do país que governa; e isto sinaliza um problema do nível intelectual, técnico e moral da classe capitalista, um problema que refuta os princípios do Liberalismo.
E quando eu procurava aquela matéria sobre o processo da Erika Hilton contra a feminista, eu achei uma outra matéria que é mais um exemplo da loucura e da burrice que eu estou abordando aqui: "Erika Hilton: a força e a representatividade da mulher trans e negra", do portal (En)Cena, "A Saúde Mental em Movimento"[06]. "O portal (En)Cena foi lançado em 2011, idealizado e mantido pelos cursos de Psicologia, Ciência da Computação, Sistemas de Informação e Engenharia de Software da Ulbra Palmas"[07]. A equipe se anuncia como graduandos, doutores e mestres em Educação, Psicologia, Comunicação, Sistemas de Informação e outras especialidades[08]. E movida pela curiosidade, eu descubro que "Ulbra" é Universidade Luterana do Brasil, e a página da universidade tem mesmo um atalho para o portal (En)Cena[09]. Então, vemos aqui especialistas em Psicologia e Educação (ou que como tal se apresentam) que são professores universitários em uma universidade privada que não apenas falham em reconhecer o transexualismo como doença mental, eles descrevem um indivíduo transexual de esquerda como representativo das mulheres e da parcela afrodescendente da população. Aliás, a personalidade citada, antes de ser Erika Hilton, era um gay pardo mais escuro que não tinha o cabelo alisado. E ainda no assunto da iniciativa privada, nenhum liberal que condena a universidade pública brasileira citou uma universidade privada brasileira que tenha qualidade e status comparáveis.
05) Um pouco sobre ideologia capitalista, ou melhor, burrice capitalista
Às vezes, a esquerda coloca como ideologia capitalista o que é burrice de herdeiros. É um truque de esperteza, comparar a ideologia que você defende com uma série de idiotices desastradas do adversário, e é uma certa bondade da esquerda chamar isto de ideologia, porque não há ideias sustentáveis ali. Ops! Alguns capitalistas entraram na onda da sustentabilidade, que é rascunho do socialismo global da esquerda. Eu vou dar alguns exemplos rápidos de burrices de capitalistas que você pode ter visto em artigos de jornais esquerdistas.
- Produtos ou serviços de pior qualidade para aumentar o lucro. As empresas privadas do Primeiro Mundo não pensam menos em lucro que as do Terceiro Mundo só porque têm produtos e serviços melhores. O Capitalismo não é incompatível com a qualidade. O que é incompatível com a qualidade é gente burra nos postos de comando. Uma das burrices mais comuns é saber que lucro é igual a receita menos custo e confundir minimização dos custos com maximização do lucro. Não há caso documentado em que isso aconteceu, mas o que explica qualquer caso contrário é a ignorância do dado de que uma medida que diminui custos geralmente diminui a qualidade do produto ou serviço, o que leva à diminuição da receita, ou leva a aumento de custos ou diminuição da produção com interrupções, retrabalhos, multas, etc.
- Remuneração rebaixada para aumentar o lucro. Novamente, o que é incompatível com bons salários é gente burra nos postos de comando. Novamente, é aquela burrice de confundir minimização dos custos com maximização do lucro a partir do entendimento superficial de que lucro é igual a receita menos custo. Remunerações baixas no contexto da empresa produzem, na prática, uma visão dos empregados de que o que é bom para a empresa prejudica a eles mesmos, porque esta é a visão que a empresa mostra no sentido contrário. Mas o efeito mais visível é na Macroeconomia ou na economia local: trabalhadores com pouco dinheiro consomem pouco e levam pouco dinheiro para o comércio de produtos e serviços; logo, empresas com baixos salários e poucos benefícios para os seus empregados (como vale-transporte ou plano de saúde) levam uma pobreza semelhante às receitas umas das outras.
- Expansão urbana desorganizada. Talvez esta seja uma particularidade do Brasil, mas vou me arriscar neste exemplo. Uma fazenda (ou um terreno enorme que leva este nome) é loteada como bairro numa época em que a população mundial era 2 ou 3 bilhões, hoje somos 8, e a população do Brasil ou daquele município também era um terço ou um quarto da atual. O traçado é um labirinto de ruas retorcidas de 6 metros de largura ou, com sorte, u'a malha retangular de ruas locais; em ambos os casos, como se o bairro fosse o fim da cidade naquela direção. E logo depois, já não era. Ou o bairro não foi todo implantado e a maior parte é de mato ou erosão onde deviam ser ruas, lotes e às vezes praças. A burrice de herdeiro que eu aponto aqui é que quando alguém da Administração Pública tem alguma consideração de expansão da cidade e requer colocar este loteamento neste contexto, o herdeiro se incomoda e, se puder, tenta trapacear para não vender menos lotes, por exemplo. E o caso de alguém da Administração Pública, tanto político quanto funcionário público, olhando para uma planta de loteamento pensando em dali a 20 anos é uma elaboração minha no abstrato, talvez houve um ou outro caso no Brasil que eu desconheço.
06) E os idosos vindos de um passado glorioso?
O discurso de que houve um tempo em que as escolas públicas eram excelentes, as igrejas exalavam espiritualidade e as mulheres eram amáveis e virtuosas é ele mesmo obra e ao mesmo tempo sinal de uma elite inculta e um povo semianalfabeto com cultura mítica. Pessoas que no mínimo amam a sanidade mental se afligem quando circundadas pela estupidez, pela mentira e pelo analfabetismo formal e moral. Portanto, se o Brasil, por exemplo, fosse a Terra Prometida das pessoas inteligentes e de caráter reto nos anos 1960, não teria se transformado numa terra amaldiçoada em 40 ou 50 anos até que os netos desta geração gloriosa percebessem o que aconteceu e começassem a reagir, para reconstruir o país de quando os pais nasceram. Aquela geração era tipicamente semianalfabeta, com não poucos espertalhões, com não poucos farsantes, com mulheres que convenientemente abominavam o sexo e depreciavam as suas semelhantes bonitas, porque elas eram feias, mente estreita, semianalfabetas, ignorantes, provincianas e semianimalescas.
E nisso, eu posso pegar a minha própria pessoa como ilustração: quantas coisas eu percebi e compartilhei na internet entre os meus 15 e os meus 18 anos (março de 2006 a março de 2010) que muitos anciões só perceberiam 5, 10 ou até 15 anos depois? Até há uns 30 anos, você era induzido ou pressionado a reverenciar qualquer hiena ou palhaço porque era homem mais velho, mulher mais velha, mãe, avó, tia, clérigo, professor universitário, professor da educação básica, político, policial, etc. Hoje, mesmo que às vezes tenha alguns riscos, você pode chamar palhaço de palhaço com dedo na cara, porque você não sofre mais a intimidação social, política ou religiosa dos anos 1950. De um lado, porque a esquerda anticristã quebrou alguns totens, mesmo que seja para ao final levantar os dela mesma. Do outro lado, porque aquelas autoridades nunca foram autoridades, por mais que rosnassem, e só conseguiam ser alguém entre um povo ainda mais ignorante e miserável. O louvor ao passado é aquilo que eu chamei de Revolução Feudal e abordei com mais detalhes em outro texto[10]. Mas o valor das coisas antigas é o que vemos agora: 16 séculos de domínio da Igreja Católica Apostólica Romana e de veneração a outras coisas velhas caíram em parte com a União Soviética e a escola pública, e a queda não para (nem que seja para levantar outros erros piores ou os mesmos erros com outros autores).
E quantas anciãs me chamariam de desfrutável se elas pelo menos tivessem a capacidade de ler o que eu escrevo!
07) A verdade está lá fora… do país
A burrice é a dificuldade para entender um aspecto da realidade ou as consequências lógicas de um argumento ou de uma série de informações (dificuldade sobre conhecimentos, a falta de conhecimentos é só ignorância). A loucura, por definição, é, em última análise, a visão de um aspecto observável da realidade como se fosse outra coisa. A esquerda desde cerca de 2010 nos dá exemplos espetaculares de loucura e burrice dela mesma que os seus adversários não imaginariam no século XX, mas o que hoje tem o nome de direita teve suas demonstrações de burrice (talvez um pouco de loucura) antes de a esquerda ganhar força e visibilidade.
Se os postos mais altos do país estão lotados de gente burra e desqualificada para o cargo que exerce, a inteligência do mal vem de fora. Isso faz do país uma colônia ou uma província, pelo menos na prática; porque o que faz um país ser uma colônia ou uma província é a falta de capacidade para ter vida própria seguindo um projeto nacional (ou a submissão a um projeto nacional estrangeiro em troca de algumas vantagens). E não existe autonomia nacional com pouca inteligência. Quem diz que o Brasil precisa investir em educação, cultura, ciência e tecnologia pra ser um país desenvolvido não entendeu nada do que aconteceu nos últimos 100 anos. Quem diz que o Brasil precisa facilitar a iniciativa privada ou fazer a distribuição de renda entendeu menos ainda. E aqui, você pode ter notado, não me refiro a conversa de bar de pessoas do povo, mas àqueles que são considerados especialistas em Política, Economia, Ciências Humanas, etc.
E o leitor deve ter notado que eu sinalizei para algo como um movimento socialista internacional. A mesma pessoa pode afirmar que o Nazismo e o Fascismo, dois regimes derrotados na Segunda Grande Guerra, existem hoje no Brasil ao mesmo tempo em que o Socialismo marxista ou o Comunismo são regimes extintos no fim da União Soviética, começo dos anos 1990, ou nunca foram implantados; ou que esquerda e direita são iguais ou são conceitos superados, enquanto até as empresas privadas tendem a ser guiadas pelos movimentos de esquerda, que se dizem sociais, e estes mesmos movimentos atacam ou até criminalizam porciúnculas da vida cotidiana do cidadão comum, como certas postagens sem intenção de fundo político em redes sociais ou ter filhos pequenos que não acham que negro é bonito[11].
Tá bom, enquanto a Igreja Católica Romana tinha poder político ou no mínimo status social, era esta a força política internacional que devorava culturas locais e uniformizava as ideias, os comportamentos e principalmente a loucura e a burrice; e templos católicos são tão uniformizados internacionalmente quanto uma lanchonete McDonald's e no caso do Brasil, vários deles foram a primeira coisa construída e a única coisa bonita até o fim do século XX da cidade insignificante com ruas tortas estreitas e gente inculta. Mas a mesma pessoa pode dizer que Socialismo é paranoia da Guerra Fria e que qualquer deputado federal que professe a fé cristã representa a ameaça de um califado cristão ou da volta à Idade Média.
Daqueles que pensam que Comunismo é teoria da conspiração da extrema direita cristã, a maioria não vê estranheza em abordagens semelhantes ao redor do mundo sobre assuntos que afetam o planeta. A Ecologia é um dos mais óbvios, mas estes também incluem, por exemplo, o combate à violência contra a mulher, os direitos dos LGBT, o combate à desinformação e, recentemente, a vacinação contra a CoViD-19. Os impérios e os colonizadores do passado tinham seus decretos das capitais que saíam para as administrações regionais, de lá para as províncias e de lá para as cidades. Mas hoje, se eu disser que os carros elétricos são na verdade carros eletrônicos, que serão controláveis por um administrador central como qualquer computador ligado em rede (e eu já disse isso), haverá quem diga que quem está a serviço de um império sou eu, que eu defendo a indústria dos combustíveis fósseis e que por minha causa, o dióxido de carbono emitido pelos carros nos Estados Unidos vai provocar uma tsunami que vai exterminar a população da Polinésia Francesa.
Parece óbvio a quem tem um senso da realidade que, no geral, os que têm poder de decisão, bom acesso ao conhecimento ou pelo menos boa influência entre a população estão escondendo coisas essenciais para o país, ou, pior ainda, foram colocados naquelas posições exatamente porque não estão à altura mental do que elas deviam significar; e estas pessoas conduzem ou governam um povo com ainda menos informações e amor à verdade. Mas o socialismo internacional que molda de algum lugar no exterior a vida e os pensamentos da população de qualquer povoado minúsculo é o contrário do que eu sempre chamo os leitores a cultivarem (e alguns já cultivavam antes), que é o senso humano de ver algo de grande e universal, ou no mínimo abrangente, no que é ou parece ser pequeno, pessoal ou local. Ser provinciano, mesquinho, egoísta, impulsivo ou semianalfabeto é também ser sub-humano. E, ironicamente, esta sub-humanidade faz a pessoa se achar inteligente, pragmática e centro do Universo, enquanto a coloca como mais uma formiga operária a serviço de coisas que não tem capacidade para entender. A inteligência humana pode estar razoavelmente preservada entre cidadãos comuns esparsos ao redor do mundo que se sentem impotentes e entendem parcialmente o que está acontecendo. Estes podem ter muito mais inferências lógicas e suspeitas plausíveis a partir do que chega ao conhecimento público do que boas informações. Você pode ser um trabalhador com muitas preocupações e um dinheiro limitado que se acaba em gastos básicos (ou pouco mais que isso), que ainda observa com preocupação alguns acontecimentos nacionais e internacionais dos quais ninguém à sua volta entende a importância dentro ou acima da vida deles. Mas a verdade vence e vai além dos impérios de mentiras, loucuras e burrices, e você prefere a comunhão com a sabedoria e com a grandeza.
NOTAS E REFERÊNCIAS:
[01] "Feminista pode pegar 25 anos de prisão por dizer que Erika Hilton é homem". GP1, 29 de julho de 2025. https://www.gp1.com.br/brasil/noticia/2025/7/29/feminista-pode-pegar-25-anos-de-prisao-por-dizer-que-erika-hilton-e-homem-600239.html
[02] "Jornalista do SBT expõe ataque de telespectador: 'Mulher morre por merecer'". Splash, UOL, 19 de julho de 2025. https://www.uol.com.br/splash/noticias/2025/07/19/dani-brandi-mensagem.htm
[03] "Número de deputados por estado". Câmara dos Deputados. https://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/numero-de-deputados-por-estado
[04] O desenho "Os Simpsons" tem um episódio de 2000 intitulado "Bart to the Future" (algo como "Bart de volta para o futuro"), em que Bart Simpson viaja 30 anos para o futuro, 2030, e Donald Trump foi o presidente antecessor da então presidente, a Lisa. Eu me baseei no artigo "Which Simpsons Episode Predicted President Donald Trump", ScreenRant, 23 de janeiro de 2020. https://screenrant.com/simpsons-donald-trump-president-prediction-episode-bart-future
[05] "O que está por trás da demissão de Daniela Lima e Eliane Cantanhêde". Metrópoles, 04 de agosto de 2025. https://www.metropoles.com/celebridades/o-que-esta-por-tras-da-demissao-de-daniela-lima-e-eliane-cantanhede
[06] "Erika Hilton: a força e a representatividade da mulher trans e negra". (En)Cena, 25 de agosto de 2023. https://encenasaudemental.com/personagens/erika-hilton-a-forca-e-a-representatividade-da-mulher-trans-e-negra
[07] "Sobre". (En)Cena, https://encenasaudemental.com/sobre
[08] "Quem Somos". (En)Cena, https://encenasaudemental.com/quem-somos
[10] "A Revolução Feudal", 23 de fevereiro de 2024, A Vez das Mulheres de Verdade, https://avezdasmulheres.blogspot.com/2024/02/a-revolucao-feudal.html; e A Vez dos Homens que Prestam, https://avezdoshomens.blogspot.com/2024/02/a-revolucao-feudal.html
[11] Você não vai acreditar... bom, você leitor até vai:
A atriz e apresentadora Luana Xavier, de 37 anos de idade, publicou um vídeo no Instagram, nesta quarta-feira (11), relatando que sofreu racismo por parte de uma criança. (...)
Luana contou que não imaginou que pudesse também ser vítima de racismo no local, especialmente por parte de uma criança. "Sofri racismo de uma criança de aproximadamente 4, 5 anos. Estava indo assistir à exposição do 'Chaves', estava muito feliz, e para poder subir para o andar da exposição é preciso pegar uma esteira rolante. Peguei essa esteira e, quando entrei nela, tinha um pai, provavelmente, segurando sua filha -- um pai branco com uma filha branca, de aproximadamente 4, 5 anos -- e a menina estava com o rosto para trás e eu estava logo atrás deles", relatou.
Segundo a atriz, a menina estava com o rosto virado para ela. "Peguei a esteira e até poderia ter feito alguma brincadeirinha com a criança, coisas que, às vezes, a gente faz, mas não fiz nada. Eu estava apenas na ansiedade de chegar no andar da exposição, até porque já estava em cima do horário do meu ingresso. E, de repente, a menina olhou para a minha cara e começou a falar assim: 'você é feia, você é feia, você é feia'. Ela falou isso três vezes. De primeira, pensei em como reagir àquilo e, por alguns segundos, pensei: 'talvez fosse bom fazer uma careta para ela'. E aí tive uma reação mais adulta, talvez, que foi a de fechar a cara para ela. Fiz uma cara muito séria, que era para ela saber que não deveria fazer aquilo, e a reação dela foi baixar um pouco o volume e parar", contou.
"Luana Xavier diz que sofreu racismo vindo de uma criança". Revista Quem, 11 de junho de 2025. https://revistaquem.globo.com/noticias/noticia/2025/06/luana-xavier-diz-que-sofreu-racismo-vindo-de-uma-crianca.ghtml
Apêndice
"O império mundial da burla". Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 14 de dezembro de 2009. Disponível em https://olavodecarvalho.org/o-imperio-mundial-da-burla |
O império mundial da burla
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 14 de dezembro de 2009
“Tutto è burla nel mondo”
(Falstaff, na ópera de Verdi)
Até umas décadas atrás, o jornalismo refletia a convivência, ora pacífica, ora conflitiva, das três forças que determinavam a sua orientação: o orgulho profissional dos jornalistas, que concorriam entre si na tarefa de informar mais e melhor; os objetivos econômicos dos empresários de mídia; e os diferentes interesses políticos que, através desses dois grupos, disputavam a hegemonia sobre as redações. A variedade das combinações possíveis, num ambiente de concorrência capitalista e liberdade democrática (mesmo em situações políticas não totalmente democráticas), demarcava os perfis dos diferentes órgãos de mídia, desde os grandes jornais e redes de TV até os tablóides de propaganda ideológica e os programas radiofônicos das mais modestas estações do interior.
Nos anos recentes, tudo mudou.
1) Por toda parte, a propriedade dos órgãos de mídia concentrou-se nas mãos de empresas multinacionais bilionárias, associadas ao projeto de governo mundial e dispostas a sofrer por ele até mesmo vultosos prejuízos financeiros, que por outro lado não as prejudicam de maneira alguma, de vez que são amplamente compensados por lucros obtidos em outros negócios. A tremenda queda de prestígio e a quase falência de jornais como o New York Times ou o Los Angeles Times não os induziu a mudar no mais mínimo que fosse as respectivas orientações políticas que puseram seus leitores em fuga: ao interesse financeiro imediato de uma empresa em particular sobrepõem-se os interesses estratégicos maiores dos grupos empresariais que a controlam de longe.
2) Desde que as maiores universidades, em quase todos os países do Ocidente, caíram sob o domínio de intelectuais ativistas imbuídos da mentalidade “pós-moderna” e “desconstrucionista”, isso teve um efeito letal sobre a formação profissional dos jornalistas: a simples noção de objetividade jornalística não pode sobreviver num ambiente cultural onde a crença em verdades objetivas é tratada como um resíduo supersticioso de épocas bárbaras e um odioso instrumento de opressão capitalista. Se a obrigação dos intelectuais já não é mais buscar a verdade, mas apenas dar apoio a causas feministas, gayzistas, abortistas, globalistas e socialistas, mesmo aquele que não tenha grande entusiasmo pessoal por essas causas fica desprovido de um critério de veracidade pelo qual possa julgá-las, e acaba colaborando com elas, no mínimo, por omissão.
3) A convergência desses dois fatores gerou, como era de se esperar, a uniformização ideológica da mídia em escala mundial, transformando jornais, estações de rádio e redes de TV num maciço e coerente aparato de propaganda que cada vez menos admite divergências e cada vez mais se empenha em selecionar as notícias segundo sua conveniência política, desprezando cinicamente os critérios tradicionais de objetividade. O noticiário fraudulento, que num ambiente de concorrência capitalista normal acabava sempre sendo dissolvido pela variedade das abordagens jornalísticas mutuamente contraditórias, tornou-se a norma imperante, só contestada em publicações menores e em alguns sites de jornalismo eletrônico, facilmente neutralizados como “loucos”, “teóricos da conspiração”, “fofoqueiros da internet” etc.
Em resultado, os acontecimentos mais decisivos são freqüentemente mantidos fora do horizonte de visão do público, enquanto lendas, mentiras e imbecilidades úteis à causa comum do globalismo e da militância jornalística são alardeadas nos quatro quadrantes da Terra como verdades definitivas, sem que se ouça uma única voz de protesto contra a fraude geral. Trabalhando em uníssono com o show business, com as fundações culturais bilionárias e com os organismos administrativos internacionais, o jornalismo tornou-se pura propaganda, amparada num eficiente sistema de exclusão e boicote que só os mais valentes, cada vez mais raros, ousam enfrentar.
As grandes empresas jornalísticas já não têm nem mesmo a preocupação de camuflar a uniformidade mundial das campanhas que promovem: outro dia, 44 dos 56 maiores jornais do mundo publicaram o mesmo editorial, repetido em toda parte ipsis litteris, em favor da centralização do poder em escala mundial, para salvar o planeta de riscos aliás perfeitamente inexistentes.
Quase ao mesmo tempo, a Rede Globo, dominadora absoluta da audiência e portanto da formação da mentalidade pública neste país, exibiu novamente, como dado científico comprovado, o famoso gráfico de Al Gore, em que duas curvas, uma assinalando os aumentos das emissões de CO2, outra as elevações da temperatura terrestre, se superpõem harmoniosamente, “provando” a origem humana do aquecimento global.
Nos meios científicos, não há um só profissional idôneo que engula essa fraude grotesca. Todo mundo sabe que as curvas são similares, sim, mas que as elevações de temperatura antecedem e não se sucedem ao aumento das emissões de CO2 , isto é, que Al Gore inverteu propositadamente causa e efeito para fomentar a campanha do imposto mundial.
Já o escândalo do “Climagate”, em que prestigiosos cientistas foram surpreendidos tramando falsificação de dados, vem sendo abafado por todos os meios possíveis: se você depender do New York Times ou da CNN para informar-se a respeito, não ficará jamais sabendo de nada, ou pelo menos terá a impressão de que a vigarice de alguns pesquisadores isolados não afeta em nada a confiabilidade das teses dominantes quanto ao aquecimento global. Impressão falsa. Philip Jones, Keith Briffa e Michael Mann, os pesquisadores de East Anglia pegos de calças na mão, são os principais autores dos dois relatórios da ONU que servem de base à campanha do imposto global, isto é, da extorsão global de três bilhões de dólares para salvar o mundo de uma ameaça forjada (v. http://www.telegraph.co.uk/comment/columnists/christopherbooker/6738111/Climategate-reveals-the-most-influential-tree-in-the-world.html).
Do mesmo modo, os órgãos da “grande mídia” não publicam uma só linha quanto aos processos que a jornalista austríaca Jane Burgermeister está movendo contra a Organização Mundial da Saúde, o governo Obama e algumas poderosas indústrias farmacêuticas. As vacinas contra gripe suína, já obrigatórias em alguns Estados americanos, e que a presidência Obama pretende impor a todo o país, estão contaminadas com o vírus da gripe aviária, muito mais perigosa: é o que afirma Burgermeister, sustentando suas palavras com ações que não são de ordem a tornar a sua existência nem um pouco mais confortável (v. www.theflucase.com). Para impor a obrigatoriedade da vacinação, o governo americano e a OMS promoveram uma campanha alarmista, com forte apoio de jornais, TVs, universidades, instituições científicas e artistas de Hollywood, exagerando brutalmente os riscos da gripe suína. Agora, que as vacinas estão matando muito mais gente do que a própria gripe, a mídia e as autoridades se calam ominosamente, mostrando que não estão interessadas na saúde do público mas em proteger os autores de uma fraude genocida. E notem: os envolvidos nessa fraude são os mesmos apóstolos do imposto global, assim como os meios usados para ludibriar o público são os mesmos em ambos os casos: a propaganda maciça em escala mundial, travestida de “jornalismo”, e a supressão sistemática dos fatos indesejáveis.
Cada vez mais, entramos num novo mundo onde não se poderá confiar em nenhuma instituição, em nenhuma autoridade, em nenhum prestígio, e onde cada um terá de buscar a verdade por seus próprios meios, se os tiver. Como a maioria não os tem, será cada vez mais difícil encontrar alguma diferença entre esse novo mundo e o império global da burla anunciado pelos profetas e pelo Falstaff de Verdi.
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Texto original em português sem vídeos de putaria no A Vez das Mulheres de Verdade: "O provincianismo da burrice louca (e um pouco sobre Erika Hilton e Dani Brandi)", https://avezdasmulheres.blogspot.com/2025/10/o-provincianismo-da-burrice-louca.html Texto original em português com vídeos de putaria no A Vez dos Homens que Prestam: "O provincianismo da burrice louca (e um pouco sobre Erika Hilton e Dani Brandi)", https://avezdoshomens.blogspot.com/2025/10/o-provincianismo-da-burrice-louca.html