No Brasil, quanto mais "loser", mais "poser". Talvez mais do que em qualquer outro país do mundo. O problema não é a pessoa ser pobre, é ser pobre de espírito e macaquear uma imponência que é só o negativo da própria irrelevância. O Brasil como coletivo foi um país de cinco séculos de intimidade com o fracasso, a derrota e a infelicidade. Os brancos que vieram contrariados e tiveram escravos negros traficados da África por árabes e outros negros, todos colonizando um país que antes só tinha nações indígenas decadentes, são os pais da senhora imigrante do Norte ou do Nordeste do país que mora no Sudeste em um construção irregular e confunde ser uma mulher forte com uma imitação simiesca do pior do universo masculino. A grande maioria das pessoas deste país precisa do fracasso, da mediocridade e dos inferninhos desnecessários para viver. Por isso que mesmo quem fala qualquer coisa relacionada a sucesso no cotidiano, é como sonho de comercial ou como experiência de terceiros. Se o Feminismo é parte do Socialismo e o Socialismo é o evangelho da inveja e a filosofia do fracasso, como disse Winston Churchill, o Feminismo e o Socialismo não poderiam ter um campo mais fértil que o Brasil, que, por exemplo, nunca teve um Prêmio Nobel, nunca teve uma universidade entre as 100 maiores do mundo e quase não teve inventores.
Quando o comediante Rafinha Bastos disse "toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra caralho" e, depois, perguntou se "você já viu uma mulher gostosa na TV reclamando que foi estuprada", a reação do Brasil foi ao tapa na cara de mulheres e homens que vivem uma farsa de importância. A apologia ao estupro foi uma desconversa histérica que vacas de chapinha tingida e seus capachos tentaram repetir até acreditar nas próprias palavras. Quando o deputado Jair Bolsonaro respondeu à deputada do partido da situação Maria do Rosário que se fosse estuprador, não a estupraria porque ela não merece, foi, como ele disse em uma entrevista, porque ela é sórdida. Eu mesma, se eu fosse homem, não transaria com algumas mulheres que eu conheço nem se elas quisessem me seduzir, mesmo elas sendo muito elogiadas pelos homens. Primeiro, foi um escândalo dizer que algumas mulheres deviam ser estupradas; agora, é outro escândalo nacional dizer que algumas mulheres nem isso merecem. Dessa vez, foi um soco na cara de mulheres de espíritos imundos e dos seus vassalos homens sem dignidade. Para não olhar para a sra. Maria do Rosário, que nem era das piores fisicamente, e pensar em por que um homem machista estuprador conservador gay homofóbico diria isso, tivemos os nossos olhos desviados para o outro lado, para o lado das mulheres que mereceriam ser estupradas. O deputado não disse de qual tipo de mulher um eventual estuprador deveria ser abraçado, como disse o Rafinha Bastos sobre mulheres feias que dizem que já foram estupradas. Ele falou que um indivíduo feminino do Partido dos Trabalhadores não mereceria o estupro.
Foi-se o tempo em que cristãos perseguidos eram pessoas de uma honra reconhecida até pelos piores inimigos. No Brasil de hoje, qualquer subempregada com passado sujo que frequenta uma igreja evangélica é perseguida pelo mundo e pelo Diabo. Este Diabo parece que não tem mais o que fazer do que frustrar sonhos consumistas de pobretões pretensiosos, ou infernizar vadias em fim de carreira usando vacas que tiveram menos orgasmos que elas.
Segundo pelo menos uma fonte esquerdista, o jornal Inverta, o acidente em que morreu o então candidato à presidência Eduardo Campos foi provocado pela CIA para que os Estados Unidos pudessem ter um governo de direita no Brasil. A pessoa escolhida pelos imperialistas era a Marina Silva, do Partido Socialista Brasileiro. Nem no segundo turno ela chegou. Este ano, já depois da eleição, o candidato dos Estados Unidos já era Aécio Neves, que perdeu a eleição. Uma legião de parasitas de dinheiro público, funcionários públicos medíocres no máximo, não consegue explicar como o país mais poderoso do mundo não conseguiu derrotar ou derrubar um partido inconveniente em 12 anos, mesmo podendo financiar regiamente uma oposição e promover assassinatos. É a força do povo da sétima maior economia do mundo que mal saiu do analfabetismo funcional e da falta de poder aquisitivo resistindo à maior economia do mundo.
Temos um Brasil com 50 mil casos de estupro por ano de mais de 100 milhões de mulheres, que tem uma cultura do estupro que ensina cada rapaz a estuprar e onde um website que ensina a estuprar é alvo da Polícia Federal e do Ministério Público. Ah, e onde mais da metade dos universitários são analfabetos funcionais, então não conseguem interpretar um texto ou uma tabela corretamente.
Na semana passada, a parcela da população que aprende política e sociologia por novelas e que lê jornais de R$ 0,25 dos quais metade é sobre futebol ou celebridades ficou escandalizada por uma página na internet que defendia o estupro, a pedofilia e o Nazismo. O estupro de mulheres adultas e o estupro de vulneráveis chamado erradamente de pedofilia são tão abominados pela população e pelo movimento esquerdista que uma página que os defenda só poderia sobreviver com o apoio de funcionários do Judiciário, como eu já mostrei aqui. Tanto é assim que os autores, não tendo conseguido incriminar Robson Otto Aguiar, Emerson Eduardo Rodrigues e Cauê Felchar, ainda tentam outra forja, o Filosofia do Estupro (http://filosofiadoestupro.wordpress.com). Blogue no mesmo Wordpress que apagou, sem dar satisfações, o meu antigo blogue A Vez das Mulheres de Verdade, diga-se de passagem. Mas "ninguém" percebeu que um blogueiro criminoso dá o nome completo e dados pessoais mas só aparece nas fotos mascarado. Nem que ninguém tenha comentado as notícias defendendo aquela obra. Nem que alguém defenda o estupro de mulheres adultas e tenha atração por crianças ao mesmo tempo. Ah, tanto o tal tioastolfo.com quanto o Filosofia do Estupro fazem defesa do Nazismo, regime político derrotado na Segunda Grande Guerra. Ops, eu disse "derrotado"!
Eu passei esse texto falando de derrotados! Ah, e no ano passado, o Brasil lembrou os 50 anos do começo do governo militar que acabou vinte anos depois e teve uma transição de cinco anos para a democracia. O país colocou fuzis nos cadáveres dos presidentes militares que tirou do túmulo. Derrotados só conseguem vencer derrotados. Um "loser" ou um país de "losers", enquanto vocifera contra espantalhos ou procura brigas imbecis e tem vitórias fictícias, se afunda na derrota de verdade. Enquanto alguns enxergam racismo em ser contra o sistema de cotas para negros e alunos de escola pública nas universidades, a nossa educação básica continua entre as piores do mundo e as nossas universidades continuam fora da lista das 100 maiores do mundo. Enquanto nós afastamos as multinacionais do nosso petróleo, como se elas estivessem interessadas no nosso pré-sal, a Petrobras caía de orgulho nacional a uma empresa que vale menos que o aplicativo Uber. Depois que os lulopetistas beneficiários do Bolsa Família, cotistas em universidades ou em um cargo maior que o mérito no serviço público venceram as elites elegendo Dilma Rousseff, alguns perderam a bolsa no FIES ou parte do salário, se não o emprego, no serviço público. Enquanto o Brasil comemora que salvou dos tucanos malvados as conquistas sociais que deram carne e passagem de avião para os pobres, estamos caindo da sexta para a nona economia do mundo. Enquanto o Brasil comemorava a aprovação da lei que criava o feminicídio, punindo um homem que matar uma mulher pior do que se ele matasse um ser humano, apenas uma em cada 10 vítimas de homicídio não era homem. Na mesma semana em que o Brasil caçava um espantalho criado por um criminoso para incriminar alguns desafetos e se indignava com "a terrível história da morte do leão Cecil" (este foi o título da matéria da revista Exame) no Zimbábue, tivemos mais de mil mortes por homicídio que confirmaremos no ano que vem.
Ah, você deve ter notado no título e eu já disse em uma outra postagem: eu sou lesbofóbica, digo há anos que o lesbianismo é patologia mental de egolatria mais horror a pica e, neste sentido, Feminismo é lesbianismo. Portanto, eu tenho participação direta nos menos de 400 assassinatos de homossexuais por ano EM TODO O BRASIL e nos menos de 2% de chance de uma lésbica ser estuprada alguma vez em 40 anos da sua vida (conta rápida: 100% × 50.000 estupros/ano × 40 anos / 100.000.000 mulheres). Isso se eu pregasse o estupro de lésbicas. Eu preferia que as lesbofeministas tivessem aquele castigo da sura 4 verso 15 do Alcorão: "confinai-as em suas casas, até que lhes chegue a morte ou que Allah lhes trace um novo destino". Eu acrescentaria uma visita minha acompanhada de homens pelados que não vão fazer nada com elas, só comigo. Hua, hua, hua, hua, hua!
Só quem cresceu em periferias que são mais morais e mentais que socioeconômicas acha que uma pessoa só consegue ter sucesso ou prazer na própria vida atrapalhando a vida de outra. E só derrotados simulam uma força natural voltando do emprego que não suportam em pé num ônibus lotado.
Texto original em português sem fotos de putaria no A Vez das Mulheres de Verdade: Quem pensaria em te estuprar, lésbica ridícula?, http://avezdasmulheres.blog.com/2015/08/03/quem-pensaria-em-te-estuprar-ridicula Texto original em português com fotos de putaria no A Vez dos Homens que Prestam: Quem pensaria em te estuprar, lésbica ridícula?, http://avezdoshomens.blogspot.com.br/2015/08/quem-pensaria-em-te-estuprar-lesbica.html
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