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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

A Sociedade dos Garotos - parte 11-B: A proteção do corpo da mulher, parte 2 - pelos frutos conhecereis a árvore

Abigail Pereira Aranha

08) Introdução desta parte

"Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons", disse Jesus Cristo em Mt 7: 18. E em Lc 6: 44, "porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos". Mas quais foram os frutos do combate ao estupro e à importunação sexual (de mulher por homem)?

Nós vemos combates a crimes reais que geram bons frutos à coletividade. Um combate a furtos e roubos que funcionou gerou crescimento econômico e aumento da expectativa de vida. Um combate ao tráfico de drogas que funcionou também gerou crescimento econômico e aumento da expectativa de vida, mas também diminuiu outros crimes, como assaltos. E um combate ao estupro e à importação sexual que funcionou, você já ouviu falar de um caso e de qual foi o resultado?

Os crimes sexuais de homens contra mulheres e menores de idade são o único tipo de crime (são dois, mas colocados em um bloco só) cujo combate parece um fim em si mesmo. Na verdade, o fim deste combate é a segurança e o conforto das mulheres, que parecem um fim em si mesmos. Então, esta é uma árvore de exaltação da mediocridade feminina, cujo fruto alimenta a ela mesma.

09) O que nós ganhamos combatendo os crimes sexuais (de homem contra mulher)?

Nós temos hoje algumas centenas de pessoas no Brasil e algumas milhares no mundo que nos mostraram maus frutos reais do combate ao estupro, ao assédio sexual e à importunação sexual, frutos documentados em matérias jornalísticas da "mainstream media" e pesquisas de fontes sérias (ou consideradas como sérias). Mas visto que uma coisa não acontece na prática se não é possível acontecer na teoria, e que o fruto aparece depois de a árvore crescer, eu vou ficar um pouco na teoria para montar uma lista de quais foram os ganhos reais.

  1. Você nunca ouviu falar que "o estupro" ou "o assédio" ou "a importunação sexual" (sempre por homem com vítima mulher) diminuiu em algum lugar, mesmo onde cada vez mais homens evitam contato com as mulheres ou onde um homem foi linchado acusado de um destes crimes.
  2. Você pode ouvir uma mulher falar que têm medo de sair à noite ou um homem falar que se preocupa com uma filha ou uma irmã que estuda ou trabalha à noite, pelo medo do estupro, mesmo onde é mais provável um homem ser assassinado.
  3. O estupro (de mulher por homem) pode ser usado como gatilho mental coletivo contra alguma coisa com que não tem relação, mas se relaciona com a heterossexualidade masculina: pornografia, prostituição, softcore (como a revista Playboy) e até propaganda de camisinha. Isso foi feito recentemente aqui e ali pela militância lesbofeminista ou por insistência desta em atos do Poder Executivo e do Poder Legislativo, mas também foi campanha de clérigos católicos, protestantes e evangélicos, e também de vacas devotas chatas, onde e quando as igrejas tinham uma influência política.
  4. Quando os homens evitam as mulheres nas interações mais comuns (não só quando têm intenções sexuais) e eles fazem isso por medo de conversar com uma mulher e ser acusado de "assédio", ou porque já estão aborrecidos, ou porque as mulheres são desestimulantes, seria inverossímil mostrar que os crimes sexuais (de homem com vítima mulher) aumentaram, mas aí começa uma campanha contra uma suposta onda de crimes sexuais de homens contra adolescentes e crianças. E os mesmos supostos provocadores de estupros de mulher por homem são associados aos supostos estupros de crianças.
  5. Nos poucos casos verdadeiros de estupro (de mulher por homem) com autoria identificada, os autores de grande parte deles são criminosos profissionais.

Assim, uma mulher vai procurar sexo sem relacionamento estável e não vai conseguir. Se ela sair pra rua com roupa de prostituta, ela pode passar como mais uma frígida cretina que acha que os homens não têm o direito de olhar pra ela. Se ela dispara rajadas de obscenidades numa conversa comum, ela pode ser vista apenas como uma mulher mediana um pouco mais alegre. Se ela puxar conversa com um homem desconhecido, ou mesmo alguns conhecidos, o homem pode pensar que há algo errado. E se ela disser "vamos fuder", aí sim o homem pode pensar em uma série de possibilidades além de sexo. Nisso, eu estou pensando em homens solteiros que poderiam aproveitar todas as oportunidades que aparecem. Eu tenho uma experiência pessoal nisso (eu só tenho uma roupa e uma fala mais comportadas). Ah, e um homem também pode ter medo de uma aventura sexual com uma mulher pela possível reação de terceiros da família dela ou dele. Isso é mais um pouco da minha experiência pessoal. Eu consegui sexo com amigos da minha família, colegas de escola, colegas de trabalho, vizinhos e homens que eu conheci num ônibus, por exemplo, desde os meus 14 anos, mas eu sei como é difícil.

Os homens ainda são heterossexuais (quase todos), mas alguns estão com medo de uma mulher não estar tão aberta ao sexo quanto eles imaginam, alguns homens estão com medo de conversar com uma mulher e serem presos ou agredidos por ela mesma ou por terceiros, e alguns homens não veem as mulheres que encontram como dignas do risco de se aproximar delas. Não temos apenas cada vez menos sexo, temos cada vez menos proximidade de homens com mulheres, cada vez mais resumida a "queers", homens casados emasculados e um ou outro homem viril incauto que interagem com mulheres que são frígidas ou desagradáveis.

10) Pelo fim dos crimes sexuais, mas só de homem contra mulher

Você deve ter notado que quando eu disse "crimes sexuais", eu especifiquei "de homem contra mulher". Mas seria diferente se o caso fosse diferente? Sim, é. E antes de explicar (ou recapitular, para os leitores que já perceberam), eu repito que os supostos crimes sexuais de homem contra adolescentes e crianças (também chamados de pedofilia) são espantalhos para serem associados à heterossexualidade masculina e aos crimes sexuais contra mulheres.

  1. Os crimes sexuais de homem contra homem são muito pouco mencionados. Quando se fala, ainda se tenta colocar como crime de homem heterossexual contra gay. Na verdade, é o contrário, quando não de gay contra gay. Logo, ou é desprezo porque a vítima é homem hétero, ou é cumplicidade porque o autor é gay e isso compromete a narrativa LGBT+.
  2. Os atos libidinosos de mulher contra criança podem ser mostrados esporadicamente para depreciar as mulheres sem relacionamento estável. Mas quem deprecia a mulher solteira? Principalmente as mulheres casadas. Quando um caso destes se torna escândalo, haverá uma mulher do povo que diga que a criminosa "precisava de um homem" por falta de condição de dizer o contrário. Mas nunca veremos uma mulher do povo falar dos benefícios do sexo (hétero), nem uma lesbofeminista falar de que isso e produto da repressão sexual da sociedade contra a sexualidade feminina.
  3. Os crimes sexuais de mulher contra adolescente homem são castigados, aí incluído o crime de a mulher mandar fotos ou vídeos nua para o rapaz. E neste castigo, o Feminismo some e as mulheres que aparecem são pra ajudar no castigo. Aliás, muitos casos se tornam escândalos porque a mãe do rapaz descobre. Eu estava dizendo que o combate aos chamados crimes sexuais é para reprimir ou castigar a heterossexualidade masculina. Está fazendo sentido?
  4. Os crimes sexuais de mulher contra mulher, incluindo garota adolescente, não são muito comentados, mas são levados um pouco mais a sério. Eles são um embaraço para o feminismo de esquerda e para uma comunidade apoiadora do feminismo de esquerda, porque há uma mulher nos dois lados. No máximo, há um constrangimento para os conservadores guardiões das mulheres e para as mulheres conservadoras porque há uma mulher "sem-vergonha" importunando outra mulher.
  5. Os crimes sexuais de mulher contra homem são quase aceitos socialmente. Quando uma mulher assedia um rapaz adolescente, sempre há um homem que diz que o rapaz é sortudo, a não ser que a mulher seja feia; mas isso é quase geral quando o homem vítima de assédio, importunação sexual ou até estupro de mulher é um homem adulto. Até o registro policial é penoso. E aí podemos ver com mais clareza que a questão sexual na sociedade é o contrário do que nos dizem: em vez de os crimes sexuais serem abusos do homem contra a mulher que são socialmente permitidos, é a mulher quem tem a retaguarda social e juridica para tratar a sexualidade como uma concessão escassa ao universo masculino.
A proteção do corpo da mulher
No A Vez das Mulheres de Verdade No A Vez dos Homens que Prestam

parte 1 SEM PUTARIA: "A cultura da violência antissexual"

https://avezdasmulheres.blogspot.com/2024/09/a-sociedade-dos-garotos-parte-11-a.html

parte 1 COM PUTARIA: "A cultura da violência antissexual"

https://avezdoshomens.blogspot.com/2024/09/a-sociedade-dos-garotos-parte-11-a.html

parte 2 SEM PUTARIA: "Pelos frutos conhecereis a árvore"

https://avezdasmulheres.blogspot.com/2024/09/a-sociedade-dos-garotos-parte-11-b.html

parte 2 COM PUTARIA: "Pelos frutos conhecereis a árvore"

https://avezdoshomens.blogspot.com/2024/09/a-sociedade-dos-garotos-parte-11-b.html

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