O pessoal da direita já começa errado pensando que o comunismo é o contrário do capitalismo. Se fosse, as ideias de Marx só circulariam entre muito poucos simpatizantes e no máximo produziriam comunidades isoladas que seriam destruídas pela truculência do Estado no médio prazo, como acontece com o anarquismo. A Margareth Thatcher disse que "o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros", frase que circula entre os conservadores. Mas a turma parece que não se deu conta de um detalhe: se isto é verdade, quer dizer que entra dinheiro dos outros nesta coisa, e dinheiro grande. A resposta da pergunta "de quem?" está mais clara: de alguns que têm muito dinheiro. A Revolução Russa, que criou a União Soviética e tirou o marxismo do papel, foi financiada por bancos. Veja, não é só dinheiro levado por revolucionário em assalto, é principalmente dinheiro que o banco deu pra causa socialista. Mas aí chegamos em um outro problema: em que as ideias de Marx seriam lucrativas, ainda mais para um banco? Não que um multimilionário não pense em nada além de ficar mais rico do que já é, ou até mesmo que não possa pensar no bem de uma coletividade. Mas o que o Manifesto Comunista podia ter de interessante em termos de filantropia, para pensar no mínimo?
Os esquerdistas dizem que as elites querem um povo com pouca escolaridade pra ele ser burro e fácil de dominar. Saber o suficiente pro trabalho e não conseguir pensar como gente grande. Conversa de maconheiro estudando na faculdade paga pelo pai. Primeiro, ter mais que segundo grau completo deixou de ser incomum no Brasil, como era até uns 15 anos atrás (e o pivete ainda tinha que estudar pra passar), e eles nem mudam a conversa. Segundo, quem fala em oprimido fazer faculdade geralmente está defendendo cotas para pobres ou não-brancos. Então, eles não estão falando de libertação da ignorância e da opressão, nunca estiveram. Aliás, saíram as cotas de 50% das vagas nas universidades federais para os mal alfabetizados da escola pública e eles comemoram como se a educação brasileira tivesse sido salva. Mais do que isso: para um esquerdista, a função da universidade é distribuição de renda, não de conhecimento; não é formar um médico que não vai se formar até entender o suficiente de Medicina, é tirar um favelado filho de um pedreiro e uma empregada doméstica ou uma bonequinha da insignificância social e financeira dando um diploma de Medicina para ele ou ela conseguir um "empregão", mesmo que a pessoa seja intelectualmente, profissionalmente e moralmente de classe baixa. E esse formado ordinário deve entrar no serviço público, a moda agora é essa, onde pode conseguir um belo cargo com subordinados competentes ou estagiários esforçados para fazerem o serviço tão bom quanto ele devia ter feito, provavelmente sabendo mais do que ele, tendo um padrão de vida acima da média, trabalhando 6 horas por dia, às vezes faltando pra caramba e ainda reclamando do salário. Ainda vamos voltar nessa parte do funcionalismo público.
E ainda por cima, os países socialistas ou as democracias socialistóides são marcadas pela ineficiência, pela incompetência, pela baixa produção e pelo clientelismo. Nem tanto da iniciativa privada (onde ela ainda existe), mas principalmente do setor público. Vamos ver o caso do Brasil. O Brasil investe um percentual do PIB na educação dos mais altos do mundo, e ainda temos programas educacionais da iniciativa privada como o Todos Pela Educação, mas só entre os que estão dentro da universidade ou já se formaram temos 38% de analfabetos funcionais. Ou seja, neguinho com diploma de nutricionista, engenheiro civil ou pedagogo (a turma das Ciências Humanas principalmente) que não sabe consultar uma tabela ou interpretar um parágrafo de texto, e com as cotas para alunos da escola pública isso vai piorar. Campanhas contra a violência contra a mulher feitas com dinheiro público e as denúncias só aumentam, e com lei Vadia da Penha em vigor. Ah, também temos delegacias só para atender mulheres machorras mau caráter querendo fazer denúncia falsa, também mantidas com dinheiro público. Campanhas para diminuir o número de acidentes de trânsito feitas pelos três níveis de governo, dinheiro público gasto, e o número de acidentes aumentou. Fóruns de debates sobre mobilidade urbana discutindo sobre prioridade para o transporte público, dinheiro público gasto inclusive em campanhas incentivando o uso do ônibus, e o ônibus continua horrível e o trânsito cada vez pior. Um caso da China: um apresentador de jornal fala de comida contaminada e em vez de o governo colocar dinheiro e pessoas para resolver ou prevenir o problema, usa para sumir com o cara (o Pesadelo Chinês conta esta). Ué, mas a gente não estava falando de esquerdismo dar lucro? Em qualquer empresa privada decente, ou até mesmo numa repartição pública com uma chefia que se dá ao respeito, o que acontece quando uma equipe recebe dinheiro (ainda mais se for dinheiro grosso) para resolver um problema, torra o dinheiro e o tal problema só piora? É todo mundo numa reunião na salinha da diretoria, começando com um que p@**a é essa que quem estava a 10 metros da porta fechada ouviu e acabando com cabeças rolando. Mas o que a gente vê no serviço público brasileiro é exatamente o contrário. A avaliação de desempenho até existe (artigo 41 da Constituição), mas só tira funcionário que não se dá com chefe cretino e professor que não passa bandidinhos que não estudam. O que explica isso?
O que os financiadores do socialismo ganham com isso? Uma fazenda de proporções nacionais.
Se você já leu o Manifesto Comunista, viu que a proposta do comunismo é uma oligarquia capitalista mundial exercida pelo Estado, mesmo porque para os donos do mundo nem faria sentido fingir que o poder político e o econômico são separados. O que aparece no Manifesto Comunista não é, claro, uma monstruosidade tipo "1984", diga-se de passagem que George Orwell era anarquista e algo parecido já foi previsto por anarquistas antes da Revolução Russa. Está tudo misturado no meio de uma ideia de justiça social anarquista, como se o comunismo fosse uma anarquia protegida pelo Estado até ganhar o mundo e este Estado dissolver a si próprio. Ou, no mínimo, seria um totalitarismo benevolente. Mas vigiar todos os cidadãos, mesmo que não ao mesmo tempo, seria impraticável, a não ser que o governo conquiste a quase todos e eles acabem com a minoria que discorda.
E vamos dar uma olhadinha rápida em onde o socialismo foi implantado? Entre outros, Cuba, segunda economia da América logo antes, China e Rússia, que já eram impérios por séculos. Por que a União Soviética não começou com meia dúzia de países falidos que não tinham nada a perder? E não é curioso que a China meio comunista é a fornecedora de componentes para grandes empresas do Ocidente? E o leitor brasileiro já percebeu que até um guarda-chuva que não seja fabricado na China nem se vê mais? E por que os esquerdopatas que falam mal do salário do professor da escola pública onde o governo não é do PT louvam o socialismo de Cuba onde ninguém ganha o nosso salário mínimo? Ou, mudando a pergunta para os lulistas, quem ganha em Cuba ou na China hoje mais do que um motorista de transporte público no governo Fernando Henrique Cardoso?
Engraçado, os esquerdistas falam que o capitalismo quer controle de natalidade nos pobres, promove o genocídio da população pobre, mata multidões de fome, mata multidões de acidente de trabalho, extermina excedente de mão-de-obra, mas não comentam sobre os mortos do socialismo, 100 milhões por baixo entre o próprio povo. E quantos esquerdistas são contra o aborto? A semelhança do socialismo com o capitalismo, quando não diferença para pior, não é só hipocrisia dos socialistas, parece informação confidencial.
Ah, e comunista comia mesmo criancinhas? Os macabros fatos que levaram a essa frase! (Obrigada ao blogue Contra o Coro dos Contentes)
Pra completar, indico o texto do tio Olavo de Carvalho, de 2004, "História de quinze séculos".
E o que o povo ganha com isso? O socialismo conquistou o povo de classe baixa por criar países inteiros para invejosos, pilantras, incompetentes, idiotas e, é até pleonasmo, gente da mediocridade pra baixo.
Eu disse que o marxismo conquistou o povo, mas nós não vemos pobres idealistas ou politizados em número significativo, a maioria dos pobres nem sabe pronunciar "marxismo". Mas na hora que chega a cota na universidade para quem só estudou em escola pública eles gostam, né? O povo pode até ser reacionário, um socialista de verdade de hoje podia ser entregue à polícia por um desdentado qualquer na década de 60, mas isso quando parece conveniente ficar quieto, porque a pessoa típica do povo além de covarde é pobre de imaginação de coisa boa. Mas depois do mel, eles não querem trocar pelo melado. Eles já têm como fazer a comparação, mesmo que eles errem sobre a mercearia que vende o melado e o supermercado que vende o mel. Ficou melhor explicado? A turma vermelha diz que trouxe a igualdade racial (nazismo ao contrário), a igualdade de gênero (supremacia lésbica), a liberdade de orientação sexual (claro, desde que você não seja heterossexual, ainda mais não-monogâmico). Os créditos pela estabilidade econômica do Plano Real não deu pra eles roubarem. Mas, com certeza, os esquerdistas nos deram os pelo menos 10 milhões de cargos no serviço público nos três níveis (e imagine se não tivesse empregados terceirizados), as cotas para os marginaizinhos mal alfabetizados da periferia entrarem nas universidades públicas com nota mais baixa, as leis contra o homem que presta em nome de combate à violência do homem contra a mulher (as mulheres raramente deixam os homens realmente violentos irem ou ficarem presos) e coisas do tipo. Foram conquistas do povo? Talvez, da classe baixa (em termos morais). Agora vamos tirar a carne da pensão alimentícia ou da sinecura do serviço público da boca do cachorrão.
E para conquistar a classe baixa de espírito, o Estado patrocina a baixeza.
Os antifeministas já viram que as lesbofeministas podem ter curso universitário pago pelo pai, cargo no serviço público ganho com curso preparatório pago pelo namoradinho ou maridinho corno e carreira facilitada por manginas e escravos de buceta, esconder todo o passado podre e de vida fácil de quase todos e ainda assim sapateiam por causa de qualquer postagem de Facebook de um frustrado pega-ninguém misógino. Alguns afrodescendentes podem ter graduação via cotas e pós-graduação com indicação de professores de quem puxaram o saco na faculdade, e até mesmo alguma projeção social, mas ainda não conseguem ser criticados ou ler críticas a afrodescendentes sem vomitar chavões e ataques pessoais. Até uma piada não elogiosa, que pode até ser sem graça, com negros, mulheres ou homossexuais pode ser caso de processo. Só pra dar um exemplo, o Alex Castro do Papo de Homossexual Enrustido escreveu uma "Carta aberta aos humoristas do Brasil", com os subtítulos "O machismo mata", "O racismo mata", "A homofobia mata" e "Não reclame da 'patrulha'" ("'patrulha' são soldados armados que podem te matar se você os desobedecer"). Ou seja, desagradar lésbicas ou negros virou caso de polícia. Falei com mais profundidade sobre isto em "Por que políticos são levados na brincadeira e humoristas são levados a sério". O Alex está certo quando diz que "para o humor existir, são necessários uma série de pressupostos culturais coletivos". Por isso que ridicularização, apologia ao ódio e à violência contra HOMENS é até piada de Facebook.
Vencer imbecis com argumentos válidos e com postura honrosa já quase não adianta mais nada. E nem falo só de agressões físicas, textos absurdos à solta como se fossem nossos, calúnias, demissões, ameaças de morte. A própria demonstração de inteligência pode sumir ou simplesmente ser ignorada pelas massas. Eu estava preparando esse texto e vimos a participação de um psicólogo em uma audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados para discutir o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, do deputado João Campos do PSDB de Goiás, revogando artigos da Resolução nº 1/99 do Conselho Federal de Psicologia que proíbem a cura de homossexuais. Ele argumentou dentro do assunto, denunciou a publicação de publicidade do movimento LGBT em revista do conselho, apresentou alguns dados científicos e estatísticos desmentindo algumas mentiras do gayzismo. O psicólogo é o pastor Silas Malafaia. Veja o vídeo de 33 minutos no Youtube.
Cortando tudo que ele falou, as interrupções dos gayzistas da plateia (só quando ele falou "método científico" foram três vezes), o cartaz mostrando o doutor Silas Malafaia com símbolo nazista apreendido com boletim de ocorrência, o deboche do presidente do Conselho de Psicologia e o presidente da seção mandando o gayputado Jean Wyllys sair do auditório depois de chamar a atenção dele três vezes, fica um vídeo de 6 minutos onde a bicha do Big Brother dá uma surra no psicólogo, e não o contrário.
Dadinho é o baralho, eu sou Roberto Marinho. E a "surra" foi perguntar qual o critério da comissão de chamar um psicólogo, mas pastor, que não tem currículo Lattes e qual o interesse de um deputado policial militar de apresentar o tal projeto de lei. Ou seja, a bicha louca ativista era um deputado, mas o psicólogo falando como psicólogo virou pastor e o colega deputado autor do projeto de lei virou policial. Ataques pessoais de quinta categoria de gente que não sabe encarar ideias contrárias no que devia ser um debate na Câmara dos Deputados!
Hoje em dia, quando alguém diz que se veste como quiser, publica o que quiser no Facebook, faz o que quiser, geralmente não é um cidadão reivincando um direito fundamental, é um néscio invocando um privilégio reservado à idiotice. Eles podem fazer o que querem. Nós não temos o direito de nos opor à estultice reinante.
Os defensores do esquerdismo ou de um governo esquerdista não são apenas capatazes de interesses privados de dinheiro e poder. Estão também lutando por si mesmos. Se acabarmos com as leis anti-homem e os cabides de emprego ou de promoção acadêmica do nazismo lésbico, a maioria das mulheres será uma nação de lésbicas intratáveis semiprimatas (no físico e nos modos), muitas das quais nunca fizeram algo produtivo ou nem trabalharam com mais de 30 anos de idade, e outra nação de ninfetas que não enganam ninguém com o curriculum vitae. Se acabarmos com as leis anti-branco, a maioria dos afrodescendentes será de diplomados com um analfabetismo funcional e uma falta de ética notórios, fora puros perdedores. Se acabarmos com a "inclusão" dos deficientes, a maioria deles será dependente de outros derrotados, sem cotas no concurso público. Eles não têm lugar onde a ética, a sabedoria e a competência técnica são valorizadas. Mas não se faz uma nação com parasitas e trapaceiros. Falarei disso na parte 3.
A série "Quem está LUCRANDO com a idiotadura e o socialismo?"
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