Olhem esse texto: "As Mulheres Podem Fazer a Diferença", do Palavra de Sá (http://palavradesa.blogspot.com/2010/04/as-mulheres-podem-fazer-diferenca.html). Aquela velha conversa de que os homens dominaram o mundo e só fizeram porcaria e agora é a vez das mulheres (e não tem nada a ver com o meu blog). Feminazismo puro, e tem homem que engole.
Gente, só falo uma coisa: infelizmente dar espaço pras mulheres nunca prestou. Mulher na chefia é o cão (existem mulheres chefes ótimas, mas algumas são horríveis). Por que mulher na presidência vai trazer o Céu pra Terra?
O autor, Francklin Sá, foi convidado por mim pra ver esse blog e os comentários.
No mais, veja o meu texto "Precisamos de mais mulheres na política?" e o texto do Sílvio "Eu quero elas no poder JÁ!". Ah, e pra quem não põe fé na gente, veja essa reportagem da Veja, "Os pitboys de Cristina", falando do que o governo da presidente Cristina Kirchner faz com funcionários públicos da Argentina por não manipular estatísticas a favor dela.
Beijos
Abigail Pereira Aranha
AS MULHERES PODEM FAZER A DIFERENÇA
Apesar de desacreditado, o Ibope afirma que as mulheres terão peso fundamental nas próximas eleições. Não é a toa que todos candidatos estão investindo neste segmento da população, personalizando discursos, fazendo articulações visando agradar às mulheres, formando grupos de amigas para transformá-los em futuros comitês de campanha, e por aí vai.
Diversos Países, inclusive vizinhos nossos, já experimentaram este modelo de administração, e pelo que se tem conhecimento, nenhuma Nação que teve o sexo feminino como Chefe do Poder, se arrependeu, muito pelo contrário, elas saíram com altos índices de aprovação, não só em relação ao modelo administrativo, mas, também, se ficou comprovado, que a mulher no Poder, a roubalheira diminui e o zelo pela coisa pública é bem maior.
As mulheres transmitem uma imagem, de serem políticas preocupadas com os mais pobres e carentes. Tem um olhar mais piedoso para aqueles excluídos pela sociedade. A credibilidade transmitida pelas mulheres faz com que as pessoas busquem nelas os valores nobres da política, jogado na lata do lixo pela maioria dos políticos do sexo masculino.
Diante disto, as mulheres apresentam a perspectiva de melhora das nossas instituições garantindo a transparência e continuidade daquilo considerado útil. Enfim, as pessoas buscam no sexo feminino a credibilidade e a honestidade jogada fora pelo homem.
É claro que, em um País com um perfil machista como o nosso ,as mulheres tem enfrentado enormes dificuldades e desafios no campo politico. Enfrenta o desafio do eleitor em identificá-la com a capacidade suficiente para assumir o comando do Poder, aliada a dificuldade por ser mulher, diante de uma cultura que ainda só admite a mulher administrando o lar. Está na hora desta visão mudar.
Esta visão arcaica tem sido talvez, um dos motivos da baixa participação das mulheres na política, diante da persistente cultura patriarcal. Esta é uma cultura que associa homens ao espaço público, onde o peso e a influencia do poder econômico no processo eleitoral busca sempre favorecer o lado masculino.
Outro problema observado está relacionado com a grande sobrecarga e responsabilidades colocados sobre os ombros das mulheres, os quais muitas vezes impedem a trajetória e ascensão delas no campo político, aliado ao alto custo de uma campanha eleitoral, fazem com que poucas mulheres possam se dedicar a ação política partidária.
Mas, em pleno século XXI, tenho a certeza o povo brasileiro já se encontra maduro suficiente e preparado para aceitar uma mulher como presidente. Da mesma forma que, acredito que as nossas mulheres também já se encontram suficientemente preparadas para os desafios de comandar esta nação continental.
Se observarmos, as mulheres são maioria da população e do eleitorado, porém, quando olhamos a sua participação na política, notamos que elas apenas representam 9% da Câmara Federal e aproximadamente 15% nas Assembléias Legislativas, 12% das Câmaras municipais e 9% dos Executivos municipais.
Portanto, diante desta omissão, vemos se perpetuar o controle masculino de nossos Poderes e das direções partidárias e com eles os desmandos e as falcatruas.
Todavia, devemos reconhecer que as mulheres não têm ocupado um espaço merecido na política. A elas são permitidas voltarem em amigos, irmão, tios, parentes e em outros homens, porém, apenas um reduzido número delas tem conseguido um mandato eletivo. Poucas podem legislar e executar. Está na hora desta visão ser mudada.
Tal qual os descendentes dos escravos que conseguiram a alforria, mas não a sua inclusão na sociedade, de onde foram excluídos, as mulheres também conquistaram a sua liberdade, a liberdade de votar, mas infelizmente ainda não conseguiram a liberdade de serem efetivamente votadas. A realidade infelizmente é esta.
Isto até parece um paradoxo. Enquanto todos acreditam e aprovam o desempenho das mulheres nas atividades públicas, o eleitorado se mantém cético e não se mostra disposto a referendá-las, no voto, devidamente apoiados pelos partidos políticos que pouco tem feito para se adaptar a essa nova realidade.
Portanto, neste ano eleitoral, pela primeira vez está posta de forma competitiva, duas candidaturas feminina à Presidência da República, ambas com história e trajetória política que orgulham o povo brasileiro e dignificam o sexo feminino. Independente das posições políticas partidárias devemos reconhecer que a novidade é salutar e remete ao eleitor para novas opções e apresenta novos caminhos a serem trilhados.
Resta saber como reagirá o eleitor, e se estas candidaturas serão fatos isolados e pontuais ou tenderá a se espraiar para os demais cargos eletivos, de forma que venhamos tirar o Brasil da lanterna do ranking mundial da participação feminina na política.
Francklin Sá, http://palavradesa.blogspot.com/2010/04/as-mulheres-podem-fazer-diferenca.html
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