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terça-feira, 20 de julho de 2010

O caso Eliza Samudio / Fernanda Faria, a lei Vadia da Penha e o nazismo lésbico

Abigail Pereira Aranha

A Vez das Mulheres - Sistema Paraíso Concreto

Eu vou repetir uma coisa que eu falei no outro texto: tem gente querendo fazer o Bruno pagar caro por ser o homem errado pra piranha que se faz de santa esconder o passado e ainda conseguir uma boa bolada. A Milene Domingues engravidou do Ronaldo Fenômeno e ganhou pensão de 10 mil euros. A Suzana Werner foi namorada do mesmo Ronaldo e já conseguiu até fazer novela na Globo. A Sthefany Brito ficou casada com o Alexandre Pato um ano, nem filhos eles tiveram e ela faturou uma pensão de R$ 130 mil. A Eliza Samudio tentou tirar a aposentadoria de atriz pornô engravidando de um jogador de futebol (se bobear, lá pelos 40 ia virar pastora de igreja picareta igual à Barbie Bridges) e se lascou. O Bruno merece a morte por não querer ser escada de piranha, mas a prisão e o desprezo popular já servem.

De novo, gente, nada contra pornografia. O que me talha o sangue é frígida hipócrita que se faz de safada quando precisa e depois quer esconder o passado. Mesmo que todas as atrizes pornôs fossem mesmo safadas, ser safada não é vergonha, vergonha é ser reprimida, moralista e falsa.

E lá vêm as feministas falar em violência contra a mulher. Aqui vão umas pérolas feminazistas e anti-homem:

"O que falta é vontade de colocar em prática essas leis, uma polícia mais rápida e empenhada em proteger a mulher e uma Justiça que consiga limpar de seus escaninhos o machismo que ainda impera em determinados lugares." (procuradora de justiça Luiza Nagib Eluf, do Ministério Público do Estado de São Paulo)

Tinha que ser mulher. Ela falou de justiça machista, mas engraçado que a Viúva da Mega-Sena ainda estava solta em novembro de 2009, sendo que o assassinato do Renné Senna foi em janeiro de 2007. O assassinato da Eliza foi no mês passado e o Bruno já está preso. Outra:

Como em outras histórias de crimes passionais, o final trágico de Eliza estava anunciado como uma profecia autorrealizadora. Em um vídeo disponível na internet, Eliza descreve os comportamentos violentos de Bruno, anuncia seus temores, repete a frase que centenas de mulheres em relacionamentos violentos já pronunciaram: “Eu não sei do que ele é capaz”. Elas temem seus companheiros, mas não conseguem escapar desse enredo perverso de sedução. A pergunta óbvia é: por que elas se mantêm nos relacionamentos se temem a violência? Por que, jovem e bonita, Eliza não foi capaz de escapar de suas investidas amorosas? Por que centenas de mulheres anônimas vítimas de violência, antes da Lei Maria da Penha, procuravam as delegacias para retirar a queixa contra seus companheiros? Que compaixão feminina é essa que toleraria viver sob a ameaça de agressão e violência? Haveria mulheres que teriam prazer nesse jogo violento?

Não se trata de compaixão nem de masoquismo das mulheres. A resposta é muito mais complexa do que qualquer estudo de sociologia de gênero ou de psicologia das práticas afetivas poderia demonstrar. Bruno e outros homens violentos são indivíduos comuns, trabalhadores, esportistas, pais de família, bons filhos e cidadãos cumpridores de seus deveres. Esporadicamente, eles agridem suas mulheres. Como Eliza, outras mulheres vítimas de violência lidam com essa complexidade de seus companheiros: homens que ora são amantes, cuidadores e provedores, ora são violentos e aterrorizantes. O difícil para todas elas é discernir que a violência não é parte necessária da complexidade humana, e muito menos dos pactos afetivos e sexuais. É possível haver relacionamentos amorosos sem passionalidade e violência. É possível viver com homens amantes, cuidadores e provedores, porém pacíficos. A violência não é constitutiva da natureza masculina, mas sim um dispositivo cultural de uma sociedade patriarcal que reduz os corpos das mulheres a objetos de prazer e consumo dos homens. ("Patriarcado da violência", do blog da Mayara Melo.)

Viu bem? "Bruno e outros homens violentos são indivíduos comuns". Quer dizer, homem não presta naturalmente, o cromossomo Y é lixo. É o puro lesbianismo mal disfarçado e mal assumido. A resposta a esta é o que eu aqui no A Vez das Mulheres e vários outros já estamos dizendo há anos: as mulheres desprezam os homens bons, gostam dos canalhas, adoram os possessivos e tratam como capachos assexuados os homens que poderiam tratá-las com carinho e respeito se elas os deixassem se aproximar delas e os tratassem com respeito e educação.

A Eliza procurou a Delegacia da Mulher e foi mandada pra delegacia comum. A lei Maria da Penha não era contra violência doméstica? Será que depois dessa vão querer a lei pra proteger amante também? Veja o texto "A Lei Maria da Penha é Hipócrita e Excludente" do nosso amigo Raymundo Araújo.

A violência contra a mulher não está sendo tratada como violência de um homem mais forte contra a uma mulher mais fraca, mas como violência de um homem inferior contra uma mulher superior. Se você acha estranho eu falar que a sociedade trata a mulher como superior, veja os poemas do Dia Internacional da Mulher e veja se ouviu alguém comentar sobre o Dia Internacional do Homem.

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