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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Propaganda de candidato a deputado estadual é a mais esdrúxula de 2014 porque ele não está apaixonado pelo comunismo e ainda usa zoeira contra a esquerda

Abigail Pereira Aranha

Matérias no exterior sobre a campanha de Paulo Batista

"Paulo Batista é candidato a deputado estadual em São Paulo e se este anúncio é qualquer indicação, ele não está muito apaixonado pelo comunismo. (...) Políticos americanos deveriam ter uma página do livro de Batista. Sua incapacidade de realizar qualquer coisa enquanto constantemente brigando um com o outro mostra que eles pensam a política é uma farsa, então o mínimo que poderiam fazer é nos entreter um pouco." ("This Brazilian Political Ad Is The Craziest Video You’ll Watch Today", Joe Cucci, The Roosevelts, 20/08/2014)

"Assim, em um dos spots, um protesto estudantil nas ruas brasileiras se converte rapidamente em jovens universitários recebendo o diploma apenas com o contato com o ‘raio privatizador’ de Batista.

"Da mesma forma, o raio transforma um velho trem de passageiros em um moderno meio de transporte.

"Por último, en seu aviso contra a maconha, dois jovens tinham um diálogo particular com um cigarro de cannabis. O cigarro "convida" aos jovens a falar de Karl Marx e termina con o lema: ‘Magoe um comunista, vote em Batista’." ("Un candidato en Brasil propone un ‘rayo privatizador’ contra la marihuana y los comunistas", Infobae, 22/08/2014)

(Compartilhado na página de Paulo Batista no Facebook)

A versão da imprensa brasileira 1: "Apenas e tão somente o vídeo mais bizarro da eleição de 2014"

paulo-batista_fbs

Paulo Batista, candidato a deputado estadual pelo PRP, é um defensor feroz da livre iniciativa, um inimigo mortal de todos os comunistas e um amante dos super heróis da Marvel e dos filmes japoneses de monstro. Pois ele somou tudo isso e produziu um vídeo de campanha que deve ganhar a medalha de ouro de o mais esdrúxulo de 2014. Ele é, pois sim, o “Raio Privatizador”!

O único problema é que, diante da criatividade e do capricho da produção (que é estranha, mas não tosca), o povo acaba duvidando de sua veracidade. É tão pitoresco, enfim, que parece pegadinha. Pegadinha, desconfio, é a própria realidade.

Para acessar o filme, clique aqui.

raio privatizador

P.S.: E o “Raio Privatizador” aparece em outro vídeo, que tem como protagonista um baseado falante que conclama dois jovens com palavras como “Vâmo grevar, meu irmão! Fica chapado, fumar um bag, falar de Karl Marx…” - 100% Hermes & Renato. O personagem, é claro, acaba fulminado pelo Raio, que ainda deixa o bordão: “Magoe um socialista, vote no Batista”. É a direita, enfim, esgrimindo com o escracho total.

vamo_greva

(Gazeta do Povo, 21/08/2014, http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/interrompemos-nossa-programacao/apenas-e-tao-somente-o-video-mais-bizarro-da-eleicao-de-2014)

A versão da imprensa brasileira 2: carta aberta do candidato à Folha de São Paulo

Carta aberta à Folha de São Paulo.

Foi com grande surpresa que li, hoje, uma lamentável reportagem do jornal “Folha de São Paulo” que me incluía num rol de “Candidatos a Tiririca” no pleito de 2014. Tomando por referência o triste palhaço do PR, o material listava candidatos vazios e sem propostas que se valem de um apelo humorístico para, conforme a reportagem, “ conquistar uma cadeira na Câmara dos Deputados.”

Antes de abordar a intenção do jornal, faz-se necessário pontuar a assustadora preguiça intelectual que impera nas redações de muitos veículos de mídia brasileiros. Pois se por um lado assisto análises rasas e infantis de veículos como a Folha, por outro constato um preparo e capacidade de interpretação dos fatos muito mais apurado em publicações estrangeiras que me entrevistaram nos últimos dias - ainda que distantes da realidade política nacional. Compreendem que utilizo o humor como ferramenta e elo de conexão com meus potenciais eleitores, e não como um fim em si mesmo.

Ao contrário do que a material afirma, podemos encontrar similaridades muito maiores entre o Tiririca e a maior parte dos candidatos ditos “sérios” ao Legislativo. Tal qual o palhaço, se valem da mais absoluta nulidade propositiva, quando muito se utilizando de bordões genéricos como “mais saúde”, “mais educação” ou recorrendo ao modismo de abraçar árvores e cachorros. São mediocridades ambulantes, tanto sob o prisma do marketing quanto sob o prisma politico, tendo como trunfo seus arranjos partidários e muita grana no bolso.

Minha campanha não conta com muitos recursos, mas possui cérebro de sobra. O mais velho da minha equipe conta com 30 anos de idade. Todas as propostas são coerentes com minhas crenças em um país onde a liberdade econômica e individual caminham juntas. Todas, absolutamente todas, são claras e diretas, acompanhadas por dados, numeros, estatísticas e material de consulta. Não me valho de temática genérica, e tampouco estou aqui para agradar a todos. Tenho lado, e sei muito bem conversar com aqueles que comungam de meus ideais.

Ainda que surpreso, não deveria esperar algo diferente de tal jornal. A Folha possui critérios muito particulares na hora de avaliar a “seriedade” de seus colunistas. Poderia destacar aqui o invasor de propriedades Guilherme Boulos, playboy da FFLCH que coordena o MTST e recebe beijinhos na redação do jornal. Mas prefiro ficar com as precisas análises políticas de um Gregório Duvivier. O conteúdo de seu humor, ao que me parece, é levado bastante a sério dentro do “petit comité” diretivo da Folha. A forma parece irrelevante quando a mensagem lhes agrada.

Antigamente, era possível afirmar que a esquerda detinha o monopólio de uma comunicação simples, leve e direta com a populacão. Não mais. A “estética da zoeira”, como defino minha linguagem, chegou para ficar.

Durmam com este barulho, comunas.

#RaioPrivatizador

(Página do candidato, 24/08/2014, https://www.facebook.com/PauloBatista44777/photos/a.735685833157768.1073741828.732741003452251/755018271224524)

terça-feira, 26 de agosto de 2014

A vez das mulheres... de silicone: empresário da Real frustra projeto feminista para cortar os homens e produz bonecas realistas

Abigail Pereira Aranha

Manifesto SCUM, 1967

E quanto mais tola é a mulher, quanto mais profundamente ela é encaixada na "cultura" masculina, em resumo, quanto mais amável, mais sexual ela é.

(...) SCUM irá destruir os casais – irá se intrometer entre casais mistos (macho-fêmea), onde quer que eles estejam, e separá-los.

(...) Os poucos homens remanescentes poderão passar seus dias minguados viajando com drogas, se pavoneando como drag queens ou observando passivamente as poderosas fêmeas em ação, satisfazendo-se como espectadores, vivendo por meio delas (*) [Nota de rodapé: Será eletronicamente possível para ele se sintonizar em alguma fêmea específica que ele queira para seguir em detalhes cada movimento dela. As fêmeas, de modo gentil e prestativo, consentirão com isso, ao passo que isso não as prejudicará de maneira nenhuma e será um modo maravilhosamente bom e humano de tratar seus desafortunados camaradas em desvantagem.], ou procriando no pasto com as bajuladoras; ou podem ainda ir até o acolhedor centro de suicídio mais próximo, onde serão levados tranqüila, indolor e rapidamente à morte por inalação de gás.

(http://www.womynkind.org/scum.htm, em português em http://avezdasmulheres.blog.com/2013/05/13/manifesto-scum-feministas-moderadas-nao-aparecem-nos-comentarios - "bajuladoras" são as mulheres heterossexuais)

Uma mulher feminista comum no perfil Ask.fm de um realista, Brasil, 20 de agosto de 2014

(nota para os não-brasileiros: Real é um grupo brasileiro antifeminista focado também no desenvolvimento pessoal para os homens)

- Eu sou uma mulher bem sucedida. Trabalhei, estudei e hoje não dependo de homem nenhum. Aliás, ainda poderia fazer dobrado. Quem são vcs pra dizer oq a mulher deve ou não fazer?

- Não ditamos oq vcs devem fazer, guria. Mas alertamos que para toda uma ação, existe uma reação. Siga seu caminho, só não se perca nele...

(Crixus do Realismo, http://ask.fm/CrixuSpt/answer/116186658268#_=_)

Juramos que não vamos contar a ninguém se você comprar uma dessas bonecas do amor super-realistas do Japão

12 de agosto de 2014

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Oi, pervertidos! Se você é uma daquelas pessoas que tem estado à procura de uma boneca do sexo hiper-realista para chamar de sua, então não procure mais – a empresa japonesa Oriental Industry, que se especializa bonecas sexuais de silicone em tamanho natural, atendeu você.

As bonecas, que são de forma um pouco racista / sexista chamadas de "Esposas holandesas" no Japão são aparentemente tão realistas que a mídia japonesa está convencido de que, se você comprar uma você nunca vai precisar de uma namorada de verdade novamente.

Obviamente, se você é do tipo de pessoa que compraria uma dessas, em primeiro lugar, você provavelmente não quer uma namorada real de maneira alguma, mas certamente é um tanto surpreendente como são detalhadas essas bonecas assustadoramente humanas. O silicone utilizado na criação das bonecas aparentemente lhes dá uma sensação muito autêntica de pele e os olhos são quase bons o suficiente para fazê-los parecer os de uma pessoa de verdade.

Parece que você pode colocar as bonecas livremente, o que é outra vantagem em fazê-las tão reais quanto possível, já que com certeza você não vai estar interagindo com um ser humano real em breve, se você realmente comprar uma dessas.

Dê uma olhada nesta galeria abaixo em todos os diferentes estilos de boneca sexual que podem ser suas pelo preço muito baixo de algo como US$ 2.000,00, mas por favor, contenha-se de nos enviar quaisquer fotos de você e sua nova "namorada" no momento da compra:

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Bem, espero que tenham gostado da galeria! Se vocês me dão licença, eu vou tomar um banho agora.

Fonte / imagens via: Virates

(Rocket News 24, http://en.rocketnews24.com/2014/08/12/we-swear-we-wont-tell-anyone-if-you-buy-one-of-these-super-life-like-sex-dolls-from-japan. Negrito no original)

Depoimentos de clientes satisfeitos e amigos

Julio César kkkkk sai bem mais barato que uma namorada, com a vantagem do silêncio, não precisar discutir relação, não ter que aguentar a TPM da infeliz e nem ter que ceder as chantagens sentimentais que toda mulher faz, sem complicações, vai ser um sucesso de vendas mundial, adeus mulheres

Roney huehuehuehuehuehuehuehue estou torcendo para que essas mulheres ganhem vida e inteligencia, para que sejam as esposas que os homens sempre sonharam, vcs não viviam nos chamando de estupradores em potencial? logo logo viveremos a verdadeira época da opressão em que o homem poderá ter sexo sempre que bem entender

Luana Reis Um homem geralmente se satisfaz com qualquer coisa. Até 10 minutos trancados no banheiro ou uma conversa mais ousada e uma web cam. Então, se homem se satisfaz com qualquer coisa, porque as mulheres não satisfazem os homens? Porque elas são piores que qualquer coisa? Alguns dirão que homens que se satisfazem com bonecas e etc assinam seu atestado de incompetência em arranjar uma mulher. Competência para ser maltratado? Competência para entrar na friendzone? Competência para greve de sexo e chantagem psicológica? Pronto falei.

Cris Lima Coitados daqueles que precisam disso? Não, coitadas das mulheres que não sentem vergonha! Deveria ser muito triste e humilhante para nós, mulheres, os homens sequer pensar em comprar uma boneca para fazer sexo! Que humilhação, garotas! Nós fodemos com traficantes, playboys idiotas e canalhas em geral, enquanto nós desvalorizamos os homens bons.

Denilson Leite O mundo está cheio de mulheres. Cheio de mulheres presunçosas e fúteis para nos negar sexo e respeito. Vão encontrar uma mulher e construir uma família de verdade, seus otários. Vão passar a sua juventude tentando conversar com garotas desagradáveis ​​em empregos ruins e mulheres bonitas que não respondem um "bom dia" mas fazem loucura com velhos ricos que usam Viagra. Vão ganhar uma mulher que é feia, tem uma barriga feia e ganha metade do que você ganha, mas só lhe traz contas e aborrecimentos. Depois de tudo isso, a vadia ou o lambe-saltos diz que é você, cara, que não se garante.

Marcello de Lara Qual é a graça esta boneca? Eu amo as mulheres de qualquer forma ou maneira ou seja: andando com cara de merda, falando com uma voz rude, falando com voz infantil sobre assuntos bobos, lutando, ameaçando homens e assim por diante! Eu consigo ver a minha vida sem sexo bom ou respeito do sexo feminino, mas não sem as mulheres e JAMAIS eu teria coragem de ao menos pensar em comparar uma porcaria de uma boneca com uma mulher...Mulheres, amo vocês!!!!!!! ♡♡♡♡♡

Wesley Fernandes É interessante observar esse tipo de fenômeno. O sujeito compra uma boneca dessas porque ele percebe que não tem que arriscar ser rejeitado tentando agradar uma mulher arrogante e estúpida (ou seu pai e irmãos idiotas) É uma forma de escapar de relações chatas, monótonas e complexas. Esta boneca custa 2.000 dólares, é menos do que um homem pagando pensão alimentícia no Brasil gasta em um ano. É um fenômeno do nosso tempo, pessoas rejeitam confortos como esta boneca porque eles querem viver em uma fantasia em que o mundo real tem que ser um esboço do Inferno.

Laynne Mendes Quanto mais homens adquirirem essas bonecas, melhor. Vinte, trinta anos atrás, os homens imaturos, eram os que tinha pôsteres com mulheres de corpo bonito nuas e revistas com bom sexo. Ou aqueles que procuravam prostitutas que lhes dariam sexo melhor, em muito menos tempo e com menos aborrecimentos. Apoio firmemente a ideia, uma forma de seleção natural dos homens. Porque os homens imaturos estarão solitários brincando de casinha, estudando, tendo tempo com seus amigos e tendo dinheiro; mas os maduros estarão em casa cuidando de uma casa, ou sustentando uma mulher que o maltrata e adolescentes que não o veem como digno de respeito, ou pagando pensão alimentícia para sua ex-mulher enquanto tem que ser o provedor para sua nova família. O homem maduro vai dizer que o homem maduro é infantil, incapaz de encarar um relacionamento, talvez porque homens imaturos são menos envelhecidos por maus empregos, problemas domésticos e álcool.

Faltou coração e personalidade? Onde há uma mulher com um beijo apaixonado, um abraço apertado, um carinho no queixo, um cafuné gostoso, um sorriso verdadeiro, um olhar cativante, palavras amorosas, companhia nos momentos bons e ruins? Sem mencionar sexo! Parabéns aos criadores, esta boneca é um espetáculo!

Questo testo in italiano senza foti di libertinaggio, in Men of Worth Newspaper / Concrete Paradise: L’occasione delle donne... di silicone: imprenditore de la Real frustra progetto femminista per tagliare uomini e produce bambole realistiche, http://avezdoshomens2.blog.com/2014/08/28/loccasione-di-donne-di-silicone-bambole-realistiche
Questo testo in italiano con foti di libertinaggio, in Periódico de Los Hombres de Valía / Paraíso Tangible: L’occasione delle donne... di silicone: imprenditore de la Real frustra progetto femminista per tagliare uomini e produce bambole realistiche, http://avezdoshomens2.blogspot.com/2014/08/loccasione-di-donne-di-silicone.html
Eso texto en español sin fotos de putaría, en lo Men of Worth Newspaper / Concrete Paradise: La vez de las mujeres... de silicona: empresario de la Real frustra proyecto feminista para cortar los hombres y produce muñecas realistas, http://avezdoshomens2.blog.com/2014/08/28/la-vez-de-las-mujeres-de-silicona-munecas-realistas
Eso texto en español con fotos de putaría, en lo Periódico de Los Hombres de Valía / Paraíso Tangible: La vez de las mujeres... de silicona: empresario de la Real frustra proyecto feminista para cortar los hombres y produce muñecas realistas, http://avezdoshomens2.blogspot.com/2014/08/la-vez-de-las-mujeres-de-silicona.html
This text in English without debauchery photos, at Men of Worth Newspaper / Concrete Paradise: It’s time of women... of silicone: Real entrepreneur frustrates feminist project to cut up men and produces realistic dolls, http://avezdoshomens2.blog.com/2014/08/28/its-time-of-women-of-silicone-realistic-dolls
This text in English with debauchery photos, at Periódico de Los Hombres de Valía / Paraíso Tangible: It’s time of women... of silicone: Real entrepreneur frustrates feminist project to cut up men and produces realistic dolls, http://avezdoshomens2.blogspot.com/2014/08/its-time-of-women-of-silicone-real.html
Texto original em português sem fotos de putaria, no A Vez das Mulheres de Verdade: A vez das mulheres... de silicone: empresário da Real frustra projeto feminista para cortar os homens e produz bonecas realistas, http://avezdasmulheres.blog.com/2014/08/25/a-vez-das-mulheres-de-silicone-bonecas-realistas
Texto original em português com fotos de putaria, no A Vez dos Homens que Prestam: A vez das mulheres... de silicone: empresário da Real frustra projeto feminista para cortar os homens e produz bonecas realistas, http://avezdoshomens.blogspot.com/2014/08/a-vez-das-mulheres-de-silicone.html

sábado, 16 de agosto de 2014

Se informe para não dizer que dois mais dois são quatro - episódio 3: Lola Aronovich se contradiz sobre automóveis

Lola Aronovich, "doutora em Literatura em Língua Inglesa pela UFSC", pode escrever no blogue dela sobre transporte público (na verdade as postagens são de um leitor, Thiago, vulgo Nefelibata). Claro, a senha é "CARRO, UMA OPRESSÃO SOCIAL". A porca lesbonazista desmentiu a si própria sem ver, publicando um guest post de outro leitor ("GUEST POST: DESEJAR CARRO É FATO SOCIAL NO BRASIL").

Se informe para não dizer que dois mais dois são quatro - episódio 2: professora de Filosofia que devia estar presa dá uma prova contra si mesma na sala de aula e outra no blogue do Reinaldo Azevedo

Abigail Pereira Aranha

Prova da professora "black bloc" Camila Jourdan, da UERJ, faz proselitismo sob o pretexto de ensinar filosofia

Um aluno de filosofia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) me manda um troço que é mesmo do balacobaco! Trata-se de uma espécie do símbolo do desastre intelectual que acomete os cursos da chamada área de “humanidades” das universidades brasileiras, especialmente das públicas. É claro que há pessoas pensando com seriedade nos corpos docente e discente instituições afora. É claro que há ilhas de excelência. Mas é evidente que essa não é a regra.

Lembram-se de Camila Jourdan, a tal professora de filosofia da UERJ que é, digamos, uma espécie de farol dos black blocs do Rio? É uma das que tiveram prisão preventiva decretada e depois revogada. Em sua casa, foram encontrados artefatos explosivos. Pelo visto, a doutora não acredita que a arma de uma intelectual seja uma... caneta, ou um livro, ou um teclado. Estão preparados? Vejam a prova que a “doutora” Camila aplicou a seus alunos. Volto em seguida.

Retomo

Seria apenas folclórico não fosse um procedimento extremamente autoritário. Obviamente, a prova da doutora induz os alunos a desfazer supostas falácias lógicas que, na prática, endossam os preconceitos da professora. Ou seja: ela quer contestar as falácias com as quais não concorda empregando como instrumento aquelas com as quais concorda. Camila não está preparada para ensinar, mas para doutrinar. É ridículo! É patético!

Esse desastre não é de agora. De forma larvar, começou com as Marilenas Chauis lá da década de 80, quando a filosofia era mero pretexto para a pregação política. Nesta terça-feira, por exemplo, milhares de alunos, professores e funcionários da USP são reféns de uma suposta greve decretada por uma minoria de extremistas que só se criam no ambiente universitário. Com dinheiro público.

Eu olho cheio de vergonha para a “prova” que vai acima. O pressuposto do pensamento é ele ser livre. Nada impede a doutora Camila de pensar o que lhe der na telha, mas que renuncie, então, ao emprego público no Estado que ela não respeita, diz ser autoritário e expressão da violência de uma classe.

Hoje, meus caros, quase tudo está ao alcance das mãos. Pesquisem. Não se pratica esse tipo de proselitismo vagabundo em lugar nenhum do mundo. A universidade brasileira não é um dos reinos da ineficiência por acaso.

A propósito: quem não concorda com a pregação da “doutora” deve fazer o quê? Pedir uma prova alternativa? O mais nefasto nessa história não é Camila ser adepta de uma prática doidivanas, mas, na condição de “mestra”, conspurcar a própria teoria.

É um desastre intelectual, sim, mas também é um desastre moral e ético!

(Reinaldo Azevedo, 05/08/2014, 19:33, http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/prova-da-professora-black-bloc-camila-jourdan-da-uerj-faz-proselitismo-sob-o-pretexto-de-ensinar-filosofia)

Comentários de Universidade Plebeia Revolucionária

Olá, meus amigos e minh@s inimig@s. A sujeitinha até respondeu. Quem acompanha o Tio Rei já viu. Viu inclusive que a afetação olímpica de desprezo, como diz o mestre Olavo de Carvalho, foi pior do que se ela tivesse ficado calada. Mas eu fiquei animada e vou entrar no pau também (o que vocês estão pensando vai ser mais tarde, hehehehe). Vou fazer essa questão 2, puxando a minha memória. Para o leitor entender a resposta, algumas notações de Lógica:

p Ù q: p e qp Ú q: p ou q~p: não p
p Þ q: se p, então q (ou p implica em q)
Px: x é P("x)(Px Þ Qx): todo x que é P é Q
($x)(Px Ù Qx): algum x é P e Q
Se no seu navegador estiverem uns símbolos esquisitos, Ù é tipo um acento circunflexo (^) maior, tipo um v pequeno de cabeça pra baixo; Ú é um v tipo o minúsculo fonte Tahoma ou DejaVu Sans (a que aparecer na sua tela); Þ é uma seta; " é aquele sinal de "para todo", o A maiúsculo de cabeça pra baixo; $ é aquele sinal de existe (o E ao contrário)

2. Estabeleça formalizações adequadas na linguagem do Cálculo de Predicados de primeira ordem utilizando a interpretação estabelecida (4,0 [pontos])

Domínio = O conjunto dos manifestantes

C: é coxinha

P: é professor em greve

B: é black bloc

P2: é policial infiltrado

P3: é do PSTU

P4: é do PSOL

G: é jornalista da Globo

S: (i) é liderança de (ii)

E: (i) entrega (ii)

L: (i) é contrário ao (ii)

I: (i) interpreta (ii) a partir de (iii)

T: (i) é crítico de (ii) a partir de (iii)

a: Ana

b: Bruno

c: Carlos

d: Daniel

e: Eduarda

f: Fábio

a) Bruno é Black bloc e professor em greve.

Bb Ù Pb

b) Nenhum professor que aderiu à greve é coxinha.

~("x) (Px Ù Cx), ou ("x) (Px Þ ~Cx) (todo professor que aderiu à greve não é coxinha)

c) Todo professor em greve, se não é do PSOL nem do PSTU, não é contrário à tática Black bloc.

~("x) L((Px Ù P4x Ù P3x), Bx)

d) Todo manifestante, do PSOL ou do PSTU, é coxinha, mas nem todo coxinha é do PSOL ou do PSTU.

("x)((P4x Ú P3x) Þ Cx) Ù ($x)(Cx Ù ~P4x Ù ~P3x)

e) Daniel, Eduarda e Fábio são a favor do uso da tática Black Bloc por quem quer que seja, eles, entretanto, não usam a tática.

(~L(d, B) Ù ~Bd) Ù (~L(e, B) Ù ~Be) Ù (~L(f, B) Ù ~Bf) (se eles não usam a tática, eles não são)

f) Carlos é seguidor de um membro do PSTU e contrário a todo usuário da tática Black Bloc.

P3m Ù S(m, c) Ù ("x)L(c, Bx), se "um membro do PSTU" for mesmo ALGUM MEMBRO, que eu chamei de m.

g) Alguns coxinhas criticam todos os Black Blocs a partir de uma jornalista da globo.

($x, "y, $z)((Cx Ù By Ù Gz) Þ T(x, y, z)), se "uma jornalista da globo" (minúscula no original) for ALGUMA JORNALISTA. Se "uma jornalista da globo" for a Rede Globo como um todo, fica ($x, "y, "z)((Cx Ù By Ù Gz) Þ T(x, y, z))

h) Se Carlos fosse do PSTU, ele também seria um policial infiltrado, pois todos que entregam alguém são policiais infiltrados.

("x, "y)(E(x, y) Þ P2x) Þ (P3c Þ P2c) (Viram a conexão? Nem eu)

i) Nenhum manifestante, professor ou Black bloc, que interpreta algum outro a partir do PSTU é liderança.

~("x, "y, "z)((Px Ú Bx) Ù (Py Ú By) Ù P3z Ù I(x, y, z) Ù S(x, y)) - vamos assumir que "a partir do PSTU" é "a partir de um membro do PSTU".

Camila Jourdan, a Salomé dos black blocs, fica bravinha comigo e decide posar de grande especialista… Estou tão assustado!!!

Camila Joudan, a Salomé dos black blocs, quer brincar comigo...

Camila Jourdan, a Salomé dos black blocs, quer brincar comigo…

Oba! Hoje tem festa! A professora e doutora Camila Jourdan — a Salomé dos black blocs — resolveu responder a um post que escrevi aqui no blog, em que demonstro que ela usa prova de filosofia para fazer proselitismo político de baixa extração. Doeu. Tanto doeu que ela respondeu. E resolveu, arrogante como é — o que eu já tinha percebido —, brincar de senhora do “discurso competente”, como diria Marilena Chaui, a decana da ideóloga disfarçada de filósofa.

Por que ela está tão bravinha? Porque caiu nas graças da imprensa — que seus amiguinhos chamam “mídia” —, onde se podia ler que, apesar de ela se misturar a extremistas, seria uma intelectual preparada. Sua “prova” denuncia o contrário. Não passa de uma prosélita vulgar. Mas vamos à resposta em que a black bloc decide posar de grande pensadora.

*

“Vou repetir aqui os comentários que fiz na postagem de um amigo, pois isso precisa ser divulgado. Eu normalmente não leio a mídia falando de mim para evitar a fadiga e o estresse, mas depois do comentário deste amigo não pude deixar de ler o link abaixo e responder. Reinaldo Azevedo, desastre intelectual é você não sabe sequer o que é uma falácia (meus alunos do primeiro período poderiam talvez ajudá-lo), a avaliação demanda uma simples formalização, não demanda qualquer avaliação de validade até porque, em sua maioria, as proposições que devem ser formalizadas não são sequer argumentos. Não que você saiba o que é validade ou o que é um argumento, já que não sabe sequer o que é uma falácia. Você tem mesmo, Reinaldo, que olhar cheio de vergonha para a prova, já que não é sequer capaz de entendê-la, muito menos de resolvê-la. Falar bobagens sobre a prova é mole, quero ver me enviar ela resolvida. Mas já que você não sabe o que é formalização, acredita que estou defendendo posições com a questão e, assim, doutrinando alguém. Por outro lado, você sim está doutrinando quando fala de algo que poucos conhecem como se conhecesse e, portanto, leva as pessoas a acreditarem que se trata do que você falou (ah, isso sim é mesmo uma falácia!). Outra coisa: as formalizações excluem o conteúdo (claro que você não sabe a diferença entre forma e conteúdo), por isso o professor ou autor pode usar o conteúdo que quiser. Os conteúdos atuais são atrativos aos estudantes e este é o caso do conteúdo na prova em questão. Se isso passa mensagens independentes da matéria, isto é, independente do que está sendo avaliado (de tal modo que qualquer um pode discordar de mim e tirar 10, desde que saiba formalizar, o que não é o seu caso) é outra questão, e é, de qualquer modo, inevitável qualquer que seja o conteúdo escolhido. Natural que eu passe as mensagens que eu acredito, não que o aluno precise concordar com isso para acertar a formalização. Ninguém nunca reclamou das mensagens reacionárias que um dos manuais mais famosos de lógica, do Copi, utiliza em seus exemplos, defendendo explicitamente o EUA durante a Guerra Fria. Bom lembrar que este foi, e ainda é hoje, o livro de Lógica mais adotado nas escolas e universidades. Mas é claro que Reinaldo Azevedo não sabe disso porque ele jamais estudou lógica. Só mais uma coisa, tenho que agradecer por terem divulgado minha prova, tenho muito orgulho dela. ” (Camila Jourdan. 06.08.14)

*

Respondo

Isso é professora de filosofia sem SEQUER saber empregar a palavra “sequer”, tropeçando de modo vergonhoso na regência verbal. Então tire a máscara, mocinha, e vamos falar como gente grande, sem explosivos na mão. De todo modo, interessante o estilo: imaginem o efeito que ela provoca em jovenzinhos assanhados, com a testosterona à flor da pele e sem nenhum livro na cabeça. Como não sou candidato a seu namorado…

Embora ela apele a um trololó mal digerido sobre a distinção entre forma e conteúdo — acha que me assusta com essas distinções de meados do século passado… — para negar que sua prova seja proselitismo intelectualmente vigarista, admite, sim, que está, como é mesmo?, “passando mensagens”, não é? Como ignorar esta maravilha de terceira categoria intelectual, redigida num português de quinta: “Natural que eu passe as mensagens que eu acredito (…)”. Não! O natural é que a senhora dote seus alunos de instrumentais para pensar por conta própria. A sua militância pessoal não tem de ser levada para a sala de aula. Ou, então, monte uma seita religiosa.

Segundo Camila, qualquer um pode discordar dela e tirar 10 — quanta generosidade! Embora toda a sua prova — submetam a qualquer especialista — induza os alunos a concordar com ela. A brincadeira desta livre-pensadora é a seguinte: “Discorde de mim se for capaz”. Com todo o respeito, não passa de vigarice intelectual — e meio analfabeta, o que é pior.

Um trecho de sua cascata me intrigou: durante a Guerra Fria, o bom era defender o outro lado, doutora? Pelo visto, segundo as suas considerações, sim. Desde que se estivesse do lado de cá da Cortina de Ferro, não é mesmo?, já que os que estavam do lado de lá não tinham a chance de fazer o contrário. Eu não sei se a senhora entendeu. Acho que não.

Que pena! Até eu cheguei a achar que estávamos diante de uma pessoa mais interessante. Camila Jourdan é só mais uma que usa o posto privilegiado de professora — funcionária do estado que ela renega — para se comportar como “a bufona séria que não mais toma a história universal por uma comédia, mas a sua própria comédia pela história universal”.

Camila, tire a máscara de professora e vá definitivamente para a rua ou tire a máscara de black bloc e assuma o seu posto com mais responsabilidade. Os pobres que pagam o seu salário merecem que esse dinheiro tenha uma boa destinação.

(Reinaldo Azevedo, 06/08/2014, 15:47, http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/camila-jourdan-a-salome-dos-black-blocs-fica-bravinha-comigo-e-decide-posar-de-grande-especialista-estou-tao-assustado)

Fechando

Olha, a parte do Copi (Irving Copi, "Introdução à Lógica") defender os Estados Unidos eu não me lembro, pode até ser um lapso da minha memória. Mas o que é achar americanismo em livro de Lógica para quem acha que baderneiro assassino é preso político?

"Tio Rei, pra rir um pouquinho…vc já percebeu como as 'militantes' esquerdopatas em sua grande maioria são mequetrefes e nenhuma beldade…a Sininho até que é bonitinha (mas ordinária),mas veja só..Graça Foster, Ideli Salvati,Marilena Chaui, Dilma, Marta Suplicy, Erenice, essa 'filósofa' citada acima, e tantas outras… … eu detesto esquerdopata! essa moça teve o que mereceu..sua resposta foi uma obra prima!". Comentário do Susca, 7/8/2014 às 15:49. Pensei nisso também.

Pra você ver como esquerdopata (royalties para o Tio Rei) ensinando Lógica em curso de Filosofia é como homeopata dando aula em curso de Farmácia: aquela parte dos predicados está melhor no "Iniciação à Lógica Matemática", do Edgar de Alencar Filho (me baseei nele, de memória). Até na dica de livro ela podia ter sido melhor. Normal! Qualquer universitário decente já viu ou tem colega que teve um professor que errou gabarito, que teve que anular questão por erro de digitação, que deu questão de prova com matéria que não ensinou, que só deu metade da ementa a três semanas de acabar o semestre, que já deu gafe na própria matéria em sala. Fora os professores que dão mais da metade dos pontos do semestre em "trabalho prático" que é procurar material na internet para montar apresentação do PowerPoint.

Ah, e já que o Tio Rei disse que "a universidade brasileira não é um dos reinos da ineficiência por acaso", a Universidade Federal do Rio de Janeiro é a melhor do Rio e posição 284 no ranking 2013, atrás da Universidade de Mahidol, Tailândia (283); da Universidade dos Andes, Colômbia (274); Universidade Nacional Chiao Tung, Taiwan (230); da Universidade do Chile (223); da Universidade de Buenos Aires, Argentina (209 - só a USP está na frente, imagine a Argentina ganhando a Copa aqui); da Universidade da Malásia (167); da Pontifícia Universidade Católica do Chile (166); da Universidade da Cidade do Cabo, África do Sul (145); da Universidade Técnica da Dinamarca (134, menos de 6 milhões de habitantes, uns 700 mil a menos que a cidade do Rio de Janeiro) e de três universidades de Israel (é, se Israel entendesse só de guerra, seria uma Coreia do Norte mal sucedida). A srta. Camila ensina na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que não está nem entre as 500. Só pra lembrar na hora que uma greve de professores com participação de PSOL e black blocs pedir 10% do PIB na educação. Não pague os 10%!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Feliz Dia dos Pais para os homens que prestam

Abigail Pereira Aranha

Boa tarde, meus amigos e minh@s inimig@s. Eu estava ausente na internet (apenas uma visão rápida no Facebook e parabéns a 4 amigos pelos seus aniversários no Dia do Pais) para mais uma aventura de diversão, diversão sexual e não-sexual, no Dia do Pais (segundo domingo de agosto no Brasil), como no Dia do Homem no Brasil com o meu pai. Um ano atrás, eu escrevi um pequeno texto intitulado "Dia dos Pais infeliz?", mas, como eu fiz no Dia do Homem no Brasil (15 de julho), eu vou tentar colocar um pouco de alegria nisso.

O Dia das Mães é o segundo Dia Internacional da Mulher, em ambos os dias uma mulher, afinal, é santificada só porque ela é uma mulher. Nós antifeministas não temos que espelhar isso. Eu tenho amigos homens com pais horríveis, alguns deles deixaram suas mães abandonadas para viver com alguma vadia (eu recomendo a postagem "Toxic Fathers" - pais tóxicos -, no The Spearhead, traduzida para o português no Canal do Búfalo). Mas os pais não se comportam assim porque eles são homens, da mesma forma que as mães não são dedicadas a seus filhos apenas porque são mulheres e mães. Assim, os bons pais têm que ser lembrados. Além disso, normalmente são os pais que sustentam o grupo familiar, incluindo a maior parte das famílias em que as mães e até mesmo filhos / filhas também trabalham, o que é um pouco de crédito inclusive para alguns canalhas. Bem, você pode conhecer casos de homens de 40, 60 anos atrás, que eram casados e tiveram sexo fora do casamento, incluindo filhos com uma ou duas mulheres além de seus cônjuges, e suas mulheres sabiam disso e toleravam, porque elas não tinham emprego e eram economicamente dependentes. Mas enquanto esse homem é condenado por pelo menos metade da nossa sociedade, inclusive eu e os MRA (ativistas de direitos dos homens), quem repudia as mulheres que exploram homens usando a pensão alimentícia? Mesmo os homens que olham para aqueles mulherengos com admiração ou inveja ou são homens como eles, mas ainda principiantes, ou bons homens ainda virgens quando tinham 25 anos de idade. Como uma defensora da safadeza, eu acho que é menos do que o mínimo que uma mulher vazia estúpida frígida merece por contribuir para a construção de uma sociedade onde o sexo ou tentar ver os seios de uma mulher são os piores crimes, enquanto tenta usar a quase única oportunidade sexual de um homem para explorá-lo; e menos do que o mínimo que o pai dela merece por atrapalhar a vida sexual de outros homens como ele mesmo foi um dia.

Mas bons pais têm de ser parabenizados. Especialmente aquele bom pai que a esposa é uma vadia lésbica, que o filho é um socialista que defende bandido e que a filha é uma estudante universitária lesbo-nazista ingrata, todos abusando do fruto de seu trabalho duro, enquanto ele não tem quietude mesmo para ficar em um bar com amigos após o trabalho do dia-a-dia. E aqui vai este relato.

Eu planejei uma festa para um homem que conheci por um amigo comum cerca de duas semanas atrás, que, descobri, é o pai de um outro amigo em outra cidade. Então, eu juntei este amigo, meu pai, meus irmãos, minhas irmãs, seus cônjuges, minha mãe e alguns amigos. E quem tem filhos ou seus pais, os trouxe. Ah, eu pude trazer também dois tios amados (sem suas esposas). Eu aluguei um ônibus, saindo da cidade do meu pai às 7:00. Antes de eu sair da minha cidade, eu deixei a equipe de cozinha (quatro amigos) preparando bolos, suco, café e cachorros-quentes. E para começar o dia de hoje, eu dei... beijos de bom dia (nós não podíamos fazer sexo, era umas 04:00, estávamos todos quase caindo no sono). Eu aluguei um sítio e fui para o ponto de partida para orientar os motoristas. Na viagem, tivemos dois motoristas, um amigo da minha família e meu pai, que receberam as boas-vindas com nosso café da manhã. Obrigada aos meus homens na cozinha!

Eu gostaria de destacar os pais em si. Eles foram especialmente selecionados: apenas bons pais. Um deles era aquele pai que eu mencionei antes, que foi uma boa surpresa para seu filho encontrá-lo novamente, porque ele se divorciou da mãe do meu amigo e ela impediu o contato. Outro mal pôde nos ver brevemente, porque ele é um mineiro (de Minas Gerais, mas também trabalha em minas de ferro) e tinha que ir trabalhar naquele dia à tarde (por pouco, eu nem vi ele). Outro tem depressão e foi trazido para o nosso encontro por seu filho, ele disse para mim e seu filho que ele estava melhor porque ele esteve conosco. Outro, meu amigo, não pôde ver sua filha por causa de sua mãe (vou chamá-la Concebida*) mantendo-os longe, inclusive morando em outra cidade. Em má sorte para a vadia, convidei seu primo que é meu amigo (vou chamá-lo de Alex*) e ele teve que ir exatamente para a reunião familiar onde ela estava com a garotinha, então ele deu o seu celular para ela e ela pôde falar com seu pai ocultamente. Esta cidade (vou chamá-la de Paracatu*) estava em nossa rota (eu vou voltar nisso mais tarde). Mas havia pais felizes também. Um deles é um violonista profissional, com uma graduação recente em Direito, ele tocou para nós. Outro é um contador em uma empresa modesta com um ambiente muito agradável. Havia até mesmo pais casados ​​com suas esposas, aparentemente em boas vidas de casados ​​(pais de alguns amigos).

Eu ficaria muito satisfeita se pudesse saltar de dentro de um bolo nua para ser fodida por todos aqueles homens, mas as minhas irmãs não iriam se juntar a mim nisso. Bem, havia uma barraca de camping que um amigo (vou chamá-lo de Heitor*) trouxe para seus filhos, e eu brinquei que seria feita lá a Barraca do Sexo, de modo que quem não sabia que eu sou sem vergonha descobriu, hehehehe. Mas nós fizemos o nosso Bang Bus. Nós realmente precisávamos ir a uma cidade perto para comprar algumas coisas. Chamei o nosso segundo motorista (o amigo da minha família) para ir comigo e quatro amigos. Visto que os meus amigos estavam no ônibus dez minutos antes, eles puderam foder minha buceta. Fiquei espantada com como conseguimos interromper! Em nossa viagem, meus amigos ficaram reclinados no banco à minha frente e eu chupei seus paus e eles gozaram no meu rosto e meus seios. Meninos, não desejem transar em um ônibus intermunicipal, o espaço é apertado e o balanço pode ser desconfortável e, provavelmente, levá-los a baterem o joelho na menina. Mas isso não aconteceu aqui. Quando o nosso ônibus estacionou, o motorista e os meus amigos foram para comprar os alimentos. Como havíamos planejado. O motorista entrou no ônibus primeiro, eu o chamei e ele me encontrou nua e com o rosto cheio de esperma. Ele estava um pouco chocado, mas eu disse fique calmo, meu pai até me pegou nua na casa de alguns amigos. Então, ele fodeu minha buceta (eu sabia que ele estava preocupado com o meu pai). E ele teve orgasmo muito rapidamente, eu estava usando um preservativo feminino prevendo isso. Ele disse que pensou que eu estava brincando quando falava de putaria e aventuras sexuais quando eu estava com ele e meu pai ou irmãos (inclusive porque estes casos eram engraçados).

Um pouco mais de três da tarde, chegamos em Paracatu*, perto da casa do Alex*. Eu liguei para Alex* se encontrar conosco. No ônibus, levamos um pouco de comida da festa. Ele me fodeu no ônibus e comeu nossa comida. Depois disso, fiz uma travessura com Concebida*. Bem, eu prefiro não contar aqui, mas a cadela não foi ferida. Hua, hua, hua, hua, hua!

Voltamos para a festa (aquela para a qual fomos trazer comida). Foi muita comida, muita bebida, muita diversão, muito bate-papo, muita música, só faltou safadeza. No sítio. No "Bang Bus", eu dei assistência aos meus 4 amigos da "equipe de cozinha" e os 7 rapazes que não estavam na nossa primeira viagem. Uma dessas viagens (foram quatro) foi com Heitor* e eu "conheci" seus dois filhos, de 14 e 16 anos (eu tinha estado com esses adolescentes e seu pai antes e eu sabia que era seguro), e um amigo (eu e os "velhos" ensinamos aos "jovens"). Ah, as "crianças" e nosso motorista não foram incluídos nesse 11, na última viagem o motorista estava tímido em me compartilhar com dois rapazes, mas nós o animamos e ele veio. Todas as viagens tiveram menos de 2 km, até um pedaço de terreno plano ao lado de uma estrada (cortinas fechadas, para evitar acidentes), e foram feitas escondidas (o ônibus não pode ser estacionado no sítio, mas em uma área de grama a 300 m da entrada).

Parando de fornicação (sete fodas, mas estou indo para outro assunto, hehehehe), eu estava maravilhada de que alguns homens lá (que não me conheciam antes) me disseram que nuncam tinha estado tão felizes antes. Eles falaram sobre experiências ruins, experiências boas, maus filhos, bons filhos, mulheres ruins, mulheres boas, ética. Eu adicionei falando de universidade, saúde, política e até mesmo putaria (até mesmo algumas coroas ouviram e riram, mas o que eu faço, eu duvido que eles iriam aguentar, hehehehe). E eu fiz algumas piadas como: "depois de tudo isso, pelo menos ninguém disse que trabalhou na mineração para sustentar uma filha em uma universidade para ela dizer que um homem não suportaria ser uma mulher". Ah, eu tive um tempo no sítio para conversar com eles também, hehehehe.

Às 20:00, voltamos para casa. Eu dei um abraço em cada pessoa que estava conosco. Eu mal ouvi uma senhora dizer para outra senhora que os filhos do Heitor* foram muito sem vergonha quando me abraçando (elas não poderiam imaginar...). Por último, mas não menos importante, eu dei um abraço no meu pai, com a minha cabeça em seu peito. Fomos para o ônibus e eu fui a primeira passageira a me despedir. A minha casa foi a primeira parada. Fui para minha cama e me senti muito bem. Na parte da manhã, quando abri os olhos e estava na hora de acordar para ir para o meu trabalho (em uma oficina mecânica).

sábado, 9 de agosto de 2014

Revista Época publica matéria CRIMINOSA sobre o masculinismo

Abigail Pereira Aranha

Em defesa do macho oprimido

Um movimento internacional promete lutar pelos direitos dos homens contra a opressão do feminismo

Felipe Germano e Júlia Korte

A cidade americana de Detroit recebeu, no fim de junho, uma conferência apropriada para a vocação viril da cidade, considerada por décadas o centro da indústria automobilística mundial. Um grupo de 200 pessoas, em sua maioria homens, reuniu-se na periferia, num centro para veteranos de guerra, com o objetivo de discutir as ameaças encontradas por eles na sociedade moderna. Na pauta da Primeira Conferência Internacional sobre as Questões dos Homens não estavam temas como crises econômicas ou violência nas ruas, assuntos que costumam preocupar adultos em idade produtiva. O debate era de outro gênero: como as conquistas femininas das últimas décadas tornaram o mundo um lugar mais hostil para os homens - e o que eles podem fazer para se proteger do crescente poder feminino.

"Temos o direito de não sofrer violência doméstica nem de ser acusados injustamente de violentar mulheres", diz o americano Dean Esmay, um dos responsáveis por A Voice for Men (Uma Voz para os Homens, em português), organização que planejou o evento. Por mais que as estatísticas desmintam, esses homens sentem que vivem num mundo dominado por mulheres.

A convenção, marcada para acontecer num grande hotel no centro de Detroit, foi transferida para a periferia depois que a organização, conhecida pela sigla AVfM, afirmou ter sofrido ameaças de atentados de grupos feministas. Mesmo sem exibir provas, a AVfM conseguiu arrecadar pela internet, em 24 horas, US$ 25 mil para reforçar a segurança do evento. A eficácia da mobilização virtual é um indício da popularização desse tipo de grupo, mesmo no Brasil. "Temos crescido num ritmo rápido", diz o paulistano Aldir Gracindo, de 42 anos, editor da página brasileira da AVfM.

Não é difícil encontrar outros núcleos parecidos no país. Eles não têm a organização formal da AVfM e limitam-se a grupos de discussão na internet, em que os usuários resistem em revelar a identidade. Numa busca rápida pelo Facebook, é possível encontrar pelo menos dez páginas brasileiras dedicadas ao que é chamado de masculinismo: a defesa dos interesses dos homens num mundo que, segundo eles, favorece crescentemente as mulheres. Esses grupos de debate contam com cerca de 80 mil participantes. Fora do Facebook, o Fórum do Búfalo tem 1.000 integrantes.

Os participantes desses grupos querem ser chamados de defensores dos direitos dos homens. Os estudiosos das ciências sociais consideram "masculinistas" um termo mais adequado. A palavra marca a oposição às feministas, mulheres que lutam desde o começo do século passado pela ampliação dos direitos femininos. "Esses homens acham que precisam proteger seus privilégios porque as mulheres, finalmente, conquistaram a igualdade", diz a socióloga americana Lisa Wade, especialista em questões de gênero. "Elas têm um nível igual ou maior de educação formal e ocupam os mesmos cargos que eles nas empresas. Eles querem impedir esse progresso".

Entre as bandeiras masculinistas há causas que contam com a simpatia das feministas, como o aumento da licença-paternidade ou o fim da cultura que atribui à mãe a tutela dos filhos após o divórcio. A gênese do movimento masculinista, em meados da década de 1970, explica parte dos ideais em comum. "No princípio, grupos de homens se reuniram para ajudar as mulheres na luta contra o sexismo e a desigualdade entre os gêneros", afirma o sociólogo canadense Francois Dupuis-Déri, responsável pela pesquisa de antifeminismo da Universidade de Quebec, no Canadá. Com o tempo, eles começaram a discutir mais sobre os problemas dos homens que das mulheres, e houve uma divisão. Alguns continuaram a lutar contra a cultura patriarcal, outros passaram a defender os direitos dos homossexuais, e um terceiro grupo se convenceu de que a fonte dos problemas eram, na verdade, as conquistas das mulheres. "Eles passaram de aliados a opositores das feministas", diz Dupuis-Déri.

Uma das causas mais caras aos masculinistas é garantir que os homens sejam tratados "com justiça" nos casos de violência sexual. Eles alegam que, na prática, os homens são considerados automaticamente culpados, sem usufruir o benefício da dúvida. Talvez seja assim na Suécia ou nos Estados Unidos. No Brasil, muitos estupradores escapam impunes.

Tanto aqui como lá, masculinistas gostam de dizer que certas mulheres "merecem ser estupradas" pela forma como se vestem. Ou afirmam que elas "exageram" sobre ter sofrido violência, com o objetivo de prejudicar os homens. O objetivo geral dessas afirmações é transferir a responsabilidade da violência para as mulheres. Uma campanha promovida por um grupo masculinista no Canadá trazia os seguintes dizeres: "Só porque você se arrependeu de seu caso de uma noite, não significa que não tenha sido consensual". O americano Paul Elam, criador do AVfM, fez a seguinte declaração: "Eu deveria ser chamado para julgar um caso de estupro. Comprometo-me publicamente a votar que o réu é inocente, mesmo que as evidências apontem que ele é culpado". Em 2011, Elam criou o Register-her, uma espécie de lista negra virtual de mulheres que, segundo ele, "ferem os direitos dos homens". A lista continha fotos, nome completo e até endereço, acompanhado de legendas como "falsa acusadora (de estupro)". O site permanece no ar, agora com informações sobre quatro feministas que se opõem aos masculinistas.

Ao fazer esse tipo de incitação, muitos masculinistas transitam numa linha tênue entre a legalidade e a ilegalidade. No Brasil, qualquer mensagem ofensiva, se dirigida especificamente ao perfil ou identidade de alguém, pode ser denunciada à Justiça. Quando as ofensas ou ameaças são dirigidas a grupos, como as mulheres, a condenação depende de cada juiz. "Muitos pensam que o direito à liberdade de expressão permite que se fale ou escreva qualquer coisa", diz a advogada Isabela Guimarães, sócia do escritório Patrícia Peck Pinheiro Advogados. "Não é assim. O direito das outras pessoas precisa ser respeitado".

Existe entre as feministas o temor de que a disseminação do preconceito, promovida por simpatizantes do movimento masculinista, passe da esfera virtual para a vida real e se transforme num número ainda maior de casos de violência contra a mulher. No Brasil, o governo estima que 2 mil mulheres sejam mortas todos os anos por parceiros ou ex-parceiros. As feministas temem que o discurso agressivo dos masculinistas possa influenciar pessoas mentalmente instáveis e acabar em tragédia. É o que parece ter acontecido no caso do americano Elliot Rodger, de 22 anos. Em maio passado, ele matou duas universitárias e quatro rapazes na Califórnia. O teor do vídeo que gravou antes do crime ecoa a conversa de fóruns masculinistas. Rodger disse que foi forçado "a enfrentar uma existência de solidão, rejeição e desejos negados", porque as meninas não se sentiram atraídas por ele. Por isso, afirmou, mataria "cada vagabunda loira mimada". Disse e fez. "Na prática, os masculinistas não lutam pelos direitos dos homens. O discurso deles é de ódio às mulheres", afirma a feminista Lola Aronovich, professora da Universidade Federal do Ceará. Nem todos os masculinistas cabem nessa definição. Que alguns caibam, é um problema.

O dicionário do preconceito

Algumas das expressões cunhadas ou popularizadas por grupos masculinistas

Confrades. Como os membros de grupos chamam uns aos outros. O termo é usado originalmente em organizações religiosas.

Matrix. Numa referência ao filme de 1999, a matrix é a sociedade que privilegia as mulheres, sem que os homens notem.

M$ol. Apelido de mães solteiras. O cifrão insinua que as mulheres querem só tirar dinheiro dos homens pela pensão.

Alfa. Os masculinistas dizem que o homem alfa é o objeto do desejo das mulheres por ser rico e poderoso.

Mangina. Vem da junção man (homem) e vagina. Descreve os homens que defendem o feminismo ou idolatram a mulher.

Feminazi. A aglutinação de feminismo e nazismo sugere que o movimento das mulheres seja uma doutrina totalitária.

Revista Época, nº 844, 01 de agosto de 2014, pág. 92-4.

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / A Vez dos Homens que Prestam

Eu não falei em crime no título só pra chocar. Mas antes vamos rir um pouquinho.

1) "A AVfM conseguiu arrecadar pela internet, em 24 horas, US$ 25 mil para reforçar a segurança do evento. A eficácia da mobilização virtual é um indício da popularização desse tipo de grupo, mesmo no Brasil". Se juntando leitores diretos do blogue e amigos que compartilharam no Facebook foram 500 pessoas no Brasil e nos Estados Unidos, cada uma doou em média 50 dólares. Cento e poucos reais, ou quase 40 euros pra cada um. E isso é preocupante.

2) No mesmo parágrafo (o 4º), uma lesbonazista diz que os homens precisam proteger seus privilégios e que as mulheres têm nível maior de educação formal e os mesmos cargos que eles nas empresas. E por que os MRA se incomodam com a igualdade? Todo homem tinha escravas sexuais antes?

3) "'No princípio, grupos de homens se reuniram para ajudar as mulheres na luta contra o sexismo e a desigualdade entre os gêneros' (...). Com o tempo, eles começaram a discutir mais sobre os problemas dos homens que das mulheres, e houve uma divisão". Quando eu estava com as mulheres feministas, diziam que eu lutava por direitos iguais. Quando eu comecei a discutir problemas dos homens, me chamaram de mascu. Ah, e o sociólogo canadense também disse que "força da polícia não se compara à dos black blocs" numa entrevista ao Último Segundo.

4) "Eles alegam que, na prática, os homens são considerados automaticamente culpados". "Muitos estupradores escapam impunes". Nós falamos de inocentes presos, eles falam de culpados soltos. Ou um acusado inocentado é estuprador impune, jornalistas?

5) "Masculinistas gostam de dizer que certas mulheres 'merecem ser estupradas' pela forma como se vestem". A gafe do IPEA já foi reconhecida, meus bens.

6) "Quando as ofensas ou ameaças são dirigidas a grupos, como as mulheres, a condenação depende de cada juiz. 'Muitos pensam que o direito à liberdade de expressão permite que se fale ou escreva qualquer coisa', diz a advogada Isabela Guimarães, sócia do escritório Patrícia Peck Pinheiro Advogados. 'Não é assim. O direito das outras pessoas precisa ser respeitado'". OK, doutora, e contra homem é legal?

7) "Existe entre as feministas o temor de (...) [um] número ainda maior de casos de violência contra a mulher. No Brasil, o governo estima que 2 mil mulheres sejam mortas todos os anos por parceiros ou ex-parceiros." O total geral no ano passado foi mais de 56 mil homicídios, cerca de 5 mil mulheres. Como as mulheres são 52% da população, ainda faltam uns 50 mil feminicídios para chegarmos à igualdade. Hua, hua, hua, hua, hua!

8) A leitoa lesbonazista foi chamada para dar a opinião dela. Agora podemos exigir espaço para nós machistas homofóbicos racistas falarmos sobre a Marcha das Vadias, o Parada LGBT e o Movimento Negro.

Agora vamos aos crimes (falar dos crimes, porque o único crime que eu aceito é a prostituição, hehehehe):

1) Calúnia (art. 138 do Código Penal): acusação de incitar a violência e provavelmente de defender estupradores.

2) Injúria (art. 140): o masculinismo não é um dos "assuntos que costumam preocupar adultos em idade produtiva".

3) Denunciação caluniosa (art. 339 - "dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente"): a matéria tenta ligar o A Voice For Men ao caso Elliot Rodger, mesmo a página tendo escrito sobre o caso um artigo de 29 de maio ("You want to blame the MHRM for Elliot Rodger? Blame gynocentrism instead" - Você quer culpar o MHRM para Elliot Rodger? Culpe o ginocentrismo em vez disso) e outro de 25 de maio ("Murderer kills six: 4 men and 2 women. Cause: Misogyny!" - Assassino mata seis: 4 homens e 2 mulheres. Causa: misoginia!).

4) Favorecimento real (art. 349): a Lola Aronovich tem duas denúncias ao Ministério Público justamente por tentar criminalizar o masculinismo.

E prova de que isso não é matéria sobre masculinismo, mas um bullying lésbico-mangina, o Aldir Gracindo deu entrevista e mal foi citado de passagem. A matéria diz que é sobre a polícia e quem mais fala é o narcotráfico.

Mas uma coisa boa dessa matéria é que eles não puderam distorcer tudo. Se alguém bem alfabetizado ainda não nos conhecia, vai ficar conhecendo. Podemos crescer como movimento ou pelo menos ajudar mais gente. Mas pelo menos, essa revista e a imprensa brasileira afundam ainda mais na esquerdopatia panfletária e na insignificância de público. Daqui a pouco, o Brasil de Fato ou o Causa Operária passa à frente de uma revista dessas.

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